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ETIOLOGIA DAS MÁS OCLUSÕES

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Termo etiologia origina se do 
grego AITIA = causa e do latim 
logos – estudo. 
 Portanto é estudo e a 
investigação e o diagnóstico das 
causas de um fenômeno. 
Ortodontia refere-se as causas 
das anomalias da oclusão dental. 
 Conhecimento e fundamental 
para o trabalho ortodôntico pois a 
maioria das vezes há 
necessidade de se eliminar as 
causas para se corrigir as más 
oclusões. 
 Quando uma criança por exemplo 
se apresenta com dentes 
anteriores superiores em 
protrusão e respira pela boca, 
possui amígdalas grandes e 
adenoides desenvolvidas, lábio 
curto, hipotônico e carente de 
função pode ser lhe atribuído 
apenas um fator como o casual da 
má oclusão, quando na verdade, 
estes estão associados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Segundo KORKHAUS (1939) 
ENDÓGENA e EXÓGENA. 
 SALZMANN em 1966 divide 
fatores me PRÉ-NATAIS E POS 
NATAIS. Ambos podem estar 
direta ou indiretamente ligados ao 
desenvolvimento causado as más 
oclusões. 
 BEGG em 1965 
HEREDITARIEDADE, a 
PERSISTÊNCIA DE OVERBITE 
(SOBREMORDIDA) dos incisivos 
permanentes e outras CAUSAS E 
EFEITOS DAS MÁS OCLUSÕES. 
 GRABER em 1986 dividiu a 
INTRÍNSECOS e EXTRÍNSECOS. 
 MOYERS em 1979 interpreta a 
etiologia da má oclusão a partir da 
EQUAÇÃO ORTODÔNTICA ou 
equação de dockrell. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Classificou em uma divisão de 
fatores etiológicos em 
intrínsecos e extrínsecos. 
 
Fatores agindo a distância muitas 
vezes durante a formação do 
indivíduo e que, portanto, são 
dificilmente controláveis pelo 
ortodontista com exceção dos 
hábitos bucais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Determinante genético afeta a 
morfologia dentofacial 
 O padrão de crescimento e 
desenvolvimento possui um forte 
 Influencia racial 
 Influencia hereditária no padrão de 
crescimento e desenvolvimento 
 Influencia racial hereditária 
 Populações puras – quase não 
encontradas más oclusões 
 População com miscigenação racial 
– discrepância no tamanho dos 
maxilares e transtornos oclusais. 
 Maxilares estão menores, 
aumentando a frequência de 3 
molares inclusos e agenesias. 
TIPO FACIAL 
 Braquiocefálico 
 
 
 
 
 
 
 Cabeças largas e redondas 
 
 
 
 
 Dolicocefálifico 
 
 
 
 
 
 
 Cabeças longas 
 
 Mesiocefálifico 
 
 
 
 
 
 
 Forma intermediaria entre os dois 
anteriores 
Influência no padrão do crescimento e 
desenvolvimento 
Uma criança que tem erupção 
dentaria tardia seus irmãos também 
terão. 
 
 
Assim como os fatores hereditários, as 
deformidades congênitas têm forte 
relação genética. 
 
 Causa distúrbios esqueléticos 
funcionais e psicológicos 
 Origem congênita 
Consequências 
 Deficiência do terço médio 
 Atresia maxilar 
 Mordida cruzada 
 Anegesias 
 Rotações dentárias 
 Supranumerários 
 Atrasos na erupção 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Paralisia cerebral 
Causa distúrbios na função muscular 
mastigar, deglutir, respirar e falar 
Consequências 
 Mordida aberta 
 Mordida profunda 
 Protrusão dentes superiores 
anteriores 
 Mordida cruzada 
 
Torcicolo 
 Causa assimetrias faciais por 
alterações no desenvolvimento 
mandibular 
 
Consequências 
 Desvio da linha media dental 
Disostose cleido craniana 
 Defeito congênito e hereditário 
Consequências 
 Retrusão maxilar e protrusão 
mandibular 
 Erupção tardia dos dentes 
permanentes 
 Supranumerários 
Sífilis congênita 
Consequências 
 Dentes de hutchinson 
 Molares de amora 
 
 
Febres exantematosas 
 
 Rubéola, catapora, sarampo 
 
Consequências 
 Afetar o desenvolvimento dos 
dentes 
 Alteram os tecidos de origem 
ectodérmica 
 Sulcos no esmalte 
 Posição intra –uterina do feto 
 Fibromas uterinos – causam 
assimetrias do crânio e da face 
 Rubéola e uso de drogas – causam 
anomalias congênitas, incluindo a 
má oclusão 
 Dieta e metabolismo materno – Ca 
 
Influência pós-natal 
 Ingestão de antibiótico – tetraciclina 
 Lesões traumáticas ao nascer 
 Fratura do côndilo 
 Tecido cicatricial por queimadura 
 Acidentes que provocam pressão 
indevida sobre a dentição em 
formação 
 Lesões ao nascimento com 
anquilose condilar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doença que podem causar má 
oclusão 
 Poliomielite 
 Distrofia muscular 
 Disfunções endócrinas 
(hipófise, tireóide e 
paratireoide). 
 
 
 
Disfunções endócrinas podem 
causar: 
 Retardamento ou aceleração do 
crescimento 
 Distúrbios no fechamento de 
suturas 
 Distúrbios na erupção e na 
reabsorção dos dentes decíduos. 
Hipotireoidismo – cretinismo 
 Arco dentário diminuído 
 Macroglossia 
 Retardo na erupção e no 
desenvolvimento 
 Hipoplasia de esmalte 
Hipoparatireodismo 
 Excreção de cálcio diminuída 
 Interferência na mineralização 
das raízes 
 Fechamento precoce dos ápices 
radiculares 
 Alteração na mineralização do 
esmalte 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Problemas dietéticos (deficiência 
nutricionais) 
 Proteínas 
 Ácidos graxos 
 Vitaminas e sais minerais 
 Germes dentais em formação 
– sensíveis as restrições 
nutritivas severas, que 
acarretam alterações 
morfológicas e celulares 
 Distúrbios na amelogênese 
 
Carência de vitamina A 
Consequências 
 Afeta o metabolismo dos 
ameloblastos e não ocorre 
elaboração normal da dentina. 
 Erupção retardada 
 
Carência de vitamina C 
(escorbuto) 
 Interfere no odontoblastos 
 Altera a formação do colágeno 
e a formação da dentina. 
Carência de vitamina D 
(raquitismo) 
Consequências 
 Altera a mineralização da 
dentina 
 Hipoplasia do esmalte 
 Camaras pulpares amplas 
 
Hábitos de pressões anormais: 
 Dedo na boca, roer as unhas, bico, 
mamadeira, dormir de boca 
aberta. 
 Repetição de um ato 
 Inicio – consciente, 
gradativamente – inconsciente 
 Hábitos deletérios nem sempre 
levam a deformações 
 Depende da predisposição, idade, 
saúde 
 Deglutição atípica (com pressão 
atípica do lábio e ou língua) 
 Hábitos de postura 
 Onicofagia 
 Habito de respiração bucal 
 Habito de sucção 
Postura corporal (inadequada) 
Consequências 
 Posição anormal da cabeça 
 Crescimento anormal das bases 
ósseas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acidentes e traumatismo 
 
Consequências 
 Descoloração do esmalte 
 Hipoplasia do esmalte 
 Odontoma 
 Duplicação da raiz 
 Dilaceração radicular 
 Má formações 
 Interrupção da formação radicular 
 Má formações 
 Interrupção do dente permanente 
Desaparecimento do germe 
dentário 
Impacção do dente permanente 
Erupção ectópica 
O tipo de má formação depende 
da intensidade do traumatismo e 
da fase de formação do germe 
dentário 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relacionados a cavidade bucal 
controláveis. Devem ser detectados e 
eliminados para que a correção seja 
mantida e não ocorram recidivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anomalias de número 
 Origem de hereditária 
 Associadas as anomalias 
congênitas. 
 
Dentes supranumerários 
 Podem se desenvolver da lâmina 
dental como uma entidade 
completamente distinta ou 
resultar de uma dicotomia do 
germe dental. 
 
 
 Ocorre frequentemente na 
maxila, sendo mais comum é 
mesiodens, localiza na linha 
média entre os incisivos centrais 
superiores. 
 Os dentes supranumerários 
podem estar inclusos ou 
erupcionados tem formato 
diferente do dente normal. Em 
geral são cônicos e causam: 
alterações nos arcos dentais, 
como diastemas, desvios de 
erupção, impacções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ausência dentais 
 Falta congênita de alguns 
elementos dentais (oligodontia). 
 Ocorre namaior frequência na 
presença de supranumerários e 
normalmente bilaterais. 
 Incidência é terceiros molares 
superiores e inferiores, incisivos 
laterais superiores, segundo pré-
molar inferior e incisivos inferiores. 
 Anadontia pode ser total ou parcial 
tanta na permanente como na 
decídua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anomalia de tamanho 
 Macrodente (pelo nanismo) 
São dentes maiores que o normal 
e os mais atingidos são os 
incisivos centrais superiores e os 
molares. 
Existem 3 tipos de macrodontias: 
Macrodontia: generalizada 
verdadeira: extremamente rara, 
associada ao gigantismo pituitário. 
Macrodontia localizada: aquela que 
envolve um único dente. 
Microdentes: dentes menores, 
atingidos são os incisivos laterais 
superiores e os terceiros molares. Da 
mesma forma que as macrodontias, 
as microdontias se apresentam de 
três tipos: 
 Microdontia generalizada 
verdadeira 
 Microdontia generalizada relativa 
 Microdontia localizada 
 
 
 
 
 
Anamolia de forma 
 Relacionadas ao tamanho 
 Encontrada em forma conoide 
 Acomete incisivos laterais 
superiores e os terceiros molares. 
 Além de formas conóides, também 
podemos citar: cúspides extras, 
geminação, fusão, molares em 
forma em framboesa e dentes de 
hutchinson (sífilis). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Freios labiais e bridas 
mucosas 
 
 Freios labiais com inserção baixa 
normalmente causam diastemas 
entre os incisivos centrais. 
 Diante de diastemas entre 
incisivos centrais pesquisar causa 
etiológica: pode ser freio labial, 
mesiodens, habito, fator 
hereditário, ou ausência de 
incisivos laterais. 
 
 Quando o freio labial é patológico 
ao levantarmos o lábio superior 
vamos verificar uma isquemia na 
região da papila incisiva. 
 Indicação de desinserção do freio 
labial e não á uma simples 
frenectomia que pode ter como 
consequência a instalação de um 
sorriso gengival. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Perda prematura de dentes 
decíduos 
 
 Diminuição do perímetro do arco e 
consequentemente falta de 
espaço para erupção do 
permanente. 
 A perda prematura do segundo 
molar decíduo, além de causar 
mesialização do primeiro molar 
permanente, provoca extrusão do 
antagonista e como 
consequência, falta de espaço 
para erupção do permanente. 
 
A perda prematura dos dentes 
anteriores: 
 Habito de deglutição com 
interposição lingual anterior 
 Queratinização do tecido 
gengival 
 Retardamento a erupção do 
permanente 
 Problemas psicológicos inibindo 
o sorriso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Retenção prolongada de dentes 
decíduos 
 
Causada: 
 Falta de sincronia entre processo 
de rizólise e rizogênese 
 Rigidez do periodonto 
 Anquilose do dente decíduo 
 Ausência do dente permanente 
correspondente 
Consequência: 
 Desvios de erupção do dente 
permanente ou sua erupção 
retardada 
 Modificações no perímetro do 
arco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Erupção tardia dos dentes 
permanentes 
Causada: presença de um dente 
ou supranumerário, raiz de um 
dente decíduo 
Barreira de tecido fibroso ou óssea. 
 
Consequência 
 Ocorre a dilaceração radicular e 
perda do elemento dental, 
principalmente nos superiores 
anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Via de erupção anormal 
 Via de erupção anormal por falta de 
espaço no arco dental. 
 Caninos superiores encontram 
dificuldade para erupção, ou ficam 
retidos ou erupcionam na vestibular, 
segundos pre molares inferiores que 
ficam impactados ou erupcionam por 
lingual. 
 
 
Anquilose 
 Lesão que pelo rompimento da 
membrana periodontal determina 
a formação de uma ponte óssea 
unido o cemento a lamina dura 
alveolar retardando o rompimento 
ou impedido que o dente faça sua 
erupção. 
 Permanentes vizinhos acabam 
adquirindo posições incorretas no 
arco, o antagonista extrui e o 
dente subsequente não erupciona 
ou desvia sua erupção. 
 
 
 
 
 
Carie dental 
 Perda do decíduo ou perda do 
ponto de contato 
 Encurtamento do arco 
 Falta de espaço erupção dos 
permanentes 
 Impacções dentais 
 
 
 
 
 
 
Restaurações dentais inadequadas 
 
 Diminuição no perímetro do arco 
 Discrepâncias ósseas – entre maxila 
e mandíbula 
 Discrepâncias dentais – entre o 
tamanho dos dentes e dos maxilares 
 Desequilíbrio muscular – entre os 
músculos da língua, lábio e 
bochecha. 
Este resumo tem como objetivo para 
estudo e um melhor desempenho 
acadêmico. 
As imagens usadas são de referências 
do livro ortodontia diagnostico e 
planejamento clinico autor: Flavio 
Vellini Ferreira. 
Para melhor desempenho acadêmico e 
necessário revisar outras bibliografias 
para complemento. 
Capitulo 12 - Etiologia das más 
oclusões dentais 
Todos créditos do texto são referentes 
ao autor: Flavio Vellini Ferreira.

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