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Etiologia das más-oclusões maloclusões - ORTODONTIA

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ETIO = causa 
LOGOS = estudo 
 O estudo das causas das más-oclusões 
Para que estudar? 
• Prevenir certas irregularidades 
• Definir prognóstico de tratamento 
• Viabilizar a estabilidade dos casos 
 1ª CLASSIFICAÇÃO: fatores intrínsecos (de 
responsabilidade do CD) e extrínsecos (fatores ge-
rais que dificilmente poderão ser tratados pelo CD. 
• Anomalias dentárias 
• Freios 
• Perda prematura e retenção prolongada de 
dentes decíduos 
• Erupção tardia dos permanentes 
• Dentes ectópicos 
• Anquilose dentária (ausência de LPO) 
• Cárie e restaurações inadequadas 
 
• Hereditariedade 
• Doenças congênitas 
• Meio ambiente 
• Doenças metabólicas da criança 
• Problemas dietéticos (alimentação) 
• Hábitos 
• Postura 
• Acidentes 
• Traumatismos 
 Classificação mais aceita atualmente, estuda a 
etiologia para definir o prognóstico e tratamento da 
má oclusão. 
 
FATORES GENÉTICOS 
 O código genético contém a informação 
necessária para o desenvolvimento físico e 
psíquico do ser humano, é passado pela família de 
pai para filho. 
Constituição genética = genótipo 
Características manifestas = fenótipo 
 Tipo facial: pouca chance de ser modificada 
- Dolicofaciais 
- Mesiofaciais 
- Braquifaciais 
 Padrão esquelético sagital da face (A-P) 
 Discrepâncias entre dente e osso 
 Anomalias de dentes: agenesia, microdontia, 
dentes conoides, etc 
 Infraoclusão de molares decíduos (8,9%) 
 Anomalias craniofaciais: 
- MONOGÊNICAS: agenesia ou hipoplasia da 
clavícula, fechamento tardio das fontanelas, múlti-
plos dentes supranumerários, atraso na esfoliação 
dos dentes decíduos, hipo-hidratação, hipotricose e 
hipodontia 
- POLIGÊNICAS: fissuras lábio/palato 
 
FATORES AMBIENTAIS 
 Toda causa surte um efeito: movimenta um 
dente, impede crescimento, altera a erupção e de-
senvolvimento dos dentes, etc 
88,53% má oclusão x 11,47% oclusão normal 
FATORES GERAIS 
 Traumáticos: qualquer injúria térmica, física ou 
química nos dentes, devemos acompanhar um 
trauma no decíduo para ver se afetará o desen-
volvimento dos permanentes 
 Endocrinopatias 
 Enfermidades sistêmicas 
 Nutricionais 
 
Ortodontia 
Odontologia – UNESP 
Etiologia das más oclusões 
 
 
FATORES LOCAIS 
 Perda precoce de decíduos e permanentes, 
geralmente ocasionada por cárie. Devemos agir 
para manter o espaço do dente perdido com 
mantenedores de espaço, principalmente em 
caso de perda dos molares. 
- 2° molar → mesial 
- 2° PM → distal 
- Extrusão dos molares superiores = - DVO 
- Retroinclinação dos incisivos inferiores 
= colapso oclusal 
FATORES PROXIMAIS 
 Hábitos bucais deletérios (chupeta, dedo, etc) 
 Respiração bucal 
 
FUNÇÃO NORMAL DE OCLUSÃO 
 Os dentes estão em sua posição devido ao 
equilíbrio muscular de forças antagonistas: dos 
lábios (m. orbicular do lábio) e m. bucinador do 
lado externo e da língua do lado interno, formando 
o chamado mecanismo do bucinador. 
 
 
 Função anormal = é o desequilíbrio do 
mecanismo do bucinador x elementos denários 
HÁBITOS DELETÉRIOS 
 HÁBITO: costume ou prática adquirida pela 
repetição frequente do mesmo ato 
 Os hábitos podem ser: 
- FUNCIONAIS: produtos de funções normais, 
como posição correta da língua, respiração, 
deglutição e mastigação 
- DINSFUNCIONAIS: que não respondem a 
qualquer necessidade biológica e podem se tornar 
prejudiciais para o sistema estomatognático, como 
sucção digital ou de chupeta, interposição lingual, 
respiração bucal, sucção e mordida de lábio. 
 Situação comportamental, carência afetiva, 
libera tensões emocionais. Além da sua função de 
alimentação para o bebê, é também a forma como 
a criança interage com o mundo. 
 Conforto 
 Segurança 
 Satisfação emocional 
 4-5 anos é a época em que param 
 
• Obstáculo mecânico 
• Restringe o desenvolvimento vertical normal 
dos incisivos superiores e inferiores 
• Retira a língua da sua posição normal 
• Modifica o desenvolvimento do palato (atresia 
da maxila) 
• Protrusão dos dentes superiores 
• Inclinação para lingual dos inferiores 
→ Mudanças esqueléticas e dos dentes 
Os benefícios psicológicos são maiores do que seu 
potencial deletério nos primeiros anos de vida. O 
prognóstico do tratamento é favorável quando 
abordadas no final da dentição decídua/final da 
mista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
M. constritor 
superior da 
faringe 
M. orbicular 
do lábio 
M. bucinador 
DURAÇÃO: o tempo total que a criança fica 
com chupeta na boca 
 
FREQUÊNCIA: número de vezes que o realiza 
durante as 24 horas do dia 
 
INTENSIDADE: força da sucçção 
 
 
 Respiração NORMAL: via nasal, o ar chega 
aos pulmões umedecido, aquecido e filtrado 
 Respiração MISTA: nasal + bucal, comum 
durante a prática de exercícios físicos, onde temos 
que também respirar pela boca para suprir a 
necessidade de oxigênio 
 Respiração BUCAL: obstáculos presentes 
ao longo das vias aéreas, obstruem a passagem de 
ar ou oferecem resistência a esta, a criança passa a 
respirar pela cavidade bucal, a língua desce e sai da 
região do palato, que se torna mais estreito e alto. 
 Obstáculos respiratórios: 
SUPERIORES 
• Hipertrofia adenoideana 
• Rinite alérgica frequente 
• Hipertrofia dos cornetos 
• Desvio do septo nasal 
INFERIORES 
• Hipertrofia das tonsilas palatinas ou amídalas 
• Amidalites frequentes 
- RESPIRAÇÃO BUCAL: 
 Lábios entreabertos 
 Mandíbula para baixo e atrás 
 Língua repousando mais inferior e anterior-
mente, sem contato com o palato 
 EFEITOS IMEDIATOS: 
• Ar entra seco e impuro 
• Causa ressecamento e irritação da mucosa bu-
cal e da farínge, levando a frequente inflamação 
e infecção das tonsilas e farínge 
 EFEITOS TARDIOS: 
• Complicações das vias aéreas 
• Perda do equilíbrio muscular 
• Desenvolvimento vertical maior 
• Alteração postular no complexo crânio facial 
 ALTERAÇÕES BUCAIS: 
• Estreitamento da arcada dentária superior (em 
forma de V) 
• Palato alto e estreito 
• Deficiência do crescimento lateral e protrusão 
da maxila 
• Mordida cruzada e aberta 
• Apinhamento dentário 
• Retrusão da mandíbula 
 
 ALTERAÇÕES FACIAIS: 
• Face alongada 
• Aspecto cansado 
• Olhos caídos

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