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Resumo sobre Psicometria

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São construções teóricas que objetivam
organizar e atribuir significados ao nosso
ambiente. Eles não podem ser diretamente
observados, mas podem ser mensurados pelos
atributos ou indicadores derivados da
clarificação e definição dos construtos. Um
conceito teórico não observável diretamente. É
a teoria que embasa o teste, tem que ta no
manual. Esta relacionada ao embasamento
teórico, a função que se pretende mensurar. É o
que esta por trás do teste. Todo levantamento
bibliográfico feito para construir os itens
daquele teste. Um conhecimento 
prévio que embasa o que pretendo mensurar. 
Significa atribuir valores a características 
ou atributos de um objeto, segundo regras que 
asseguram a validade e a confiabilidade dos 
resultados da medida. 
De acordo com o que pretendem medir 
(avaliar) os testes dividem-se em: testes de 
inteligência (destinados a medir o nível de 
inteligência das crianças ou dos adultos); de 
personalidade (pretendem caracterizar a 
personalidade de uma pessoa, ou seja, dizer-
nos os seus traços principais); de aptidão 
(destinados a medir a aptidão que 
determinados indivíduos têm para executar 
determinadas tarefas como, por exemplo, 
tarefas de mecânica); e em questionários de 
interesses (sobretudo usados na orientação 
escolar e profissional). 
Para interpretar os escores, é necessário 
que sejam desenvolvidos normas. É por meio 
delas que será possível atribuir significados aos
escores obtidos pelo sujeito. As normas são o 
referencial utilizado como comparação. 
Amostra normativa é o grupo cujo 
desempenho é utilizado como referencial. 
Ao administrar o teste para a amostra 
normativa, será possível obter a distribuição de 
escores. Para que a interpretação dos escores 
seja uniforme, o padrão utilizado para 
comparação também deve ser uniforme, e isso 
é feito por meio de normas. 
O tamanho da amostra deve ser 
suficiente para garantir a estabilidade do 
desempenho dos participantes e varia de 
Psicometria 
O que é? 
Construtos 
Medir 
Normas e Escores 
É um ramo da psicologia que se utiliza 
dos conhecimentos da estatística para a 
mensuração dos fenômenos psicológicos 
(construtos) de um individuo ou grupo, as suas 
habilidades, aptidões, atitudes, conhecimento, 
inteligência ou traços da personalidade. 
Conjunto de técnicas que permite a 
quantificação dos fenômenos psicológicos. 
Dedica-se ao estudo e elaboração dos testes de 
avaliação psicológica. 
Tem como objetivos, aplicar métodos 
científicos no estudo do comportamento 
humano e para tanto, é preciso que se 
descrevam as circunstancias que ele ocorre, e 
essa descrição deve ser precisa, comunicável 
objetivamente e deve utilizar-se de um 
instrumento padronizado para que outro 
também possa medir e classificar o 
comportamento com a menor ambiguidade. 
acordo com o teste e com as características da 
amostra alvo. Pode ser composto por centenas 
ou milhares de pessoas. As características da 
população podem sofrer alterações com o 
passar dos anos, tornando obsoletos os dados 
obtidos com a amostra normativa. 
Os escores individuais e da amostra 
normativa em geral serão referenciados em 
termos de escores percentílico ou escore 
padrão (Z ou T). Quando os escores são 
expressos em percentis, o escore bruto (Escore 
que resulta da correção do teste, quando se 
finaliza o levantamento conforme instruções do 
manual do teste) deve ser transformada em 
escore percentilico, o mesmo indica a posição 
que o desempenho no teste coloca o sujeito 
quando comparado ao desempenho da 
amostra da normatização. 
O percentil 50% é aquele que divide ao 
meio a distribuição. O escore bruto associado a 
esse escore percentilico é a mediana. A 
mediana divide a distribuição em duas 
metades. 
Os escores padrão são uma maneira de 
expressar o sentido do escore do sujeito em 
relação aos escores da amostra normativa, mas 
evitando o problema da desigualdade das 
unidades do escore percentilico. 
Os escores brutos são transformados em 
escalas que expressam a posição em relação a 
uma média em termos de desvio padrão. O 
escore padrão do sujeito é a posição que o 
escore bruto ocupa em relação a uma media 
medida em unidades de desvio padrão. 
Escore padrão (escore Z), expressa a 
posição do escore bruto de um individuo em 
relação a media da amostra normativa em 
termos de desvio padrão. A media e o desvio 
padrão do escore Z são respectivamente 0 e 1. 
Tem a distribuição bilateral e simétrica. 
Representa o quanto o escore desviou-se da 
media em unidades de desvio padrão. Em 
geral, é o primeiro a ser calculado quando o 
pesquisador faz transformações de escores, por
isso é considerado o escore padrão mais 
básico. A partir dos escores brutos é possível 
calcular escores Z. E a partir desses escores Z,
o pesquisador ou desenvolvedor do teste pode
montar uma tabela de escores padronizados 
com a média e o desvio padrão que desejar. 
Escore Z- escore padrão 
Escore T- escore total 
Escore percentilico- percentual da 
população 
Amostra Normativa- na qual a 
interpretação do escore bruto obtido na 
aplicação do instrumento demanda a sua 
transformação em percentis ou escore padrão, 
como os escores Z e T, localizados nas tabelas 
normativas que compõe o manual do teste. 
Precisa de mini grupos para fazer o 
estudo normativo 
Teste projetivo vai projetar aspectos do 
mundo interno 
Teste objetivo é com perguntas e 
respostas objetivas 
Normatização, estudos com grande 
numero de participantes. Ou seja, primeiro 
todo teste deve ter sido normatizado. Isto é, 
eles devem ser aplicados em um grande 
numero de pessoas para determinar quais 
resultados são médios, quais estão acima da 
media e quais estão abaixo da média. É uma 
administração do teste na população com perfil 
da população a qual será utilizado, permitindo 
assim parâmetros de comparação. 
Tipos de normas, variáveis que podem 
separar por idade, escolaridade, origem 
escolar, região geográfica, condição 
socioeconômica e outros. 
 
Padronização 
Validade 
Os procedimentos de testagem devem 
ser padronizados. As condições sob as quais 
um teste é administrado devem ser claras e 
completamente especificadas em um manual 
de teste. Qualquer pessoa que se submeta ao 
teste deve receber as mesmas instruções e 
questões sob condições idênticas. Por 
exemplo: material de testagem, ambiente 
adequado, amassado, mesa, mudança de cor, 
silencio, luz, faltando alguns itens, condições 
do aplicador, condição do examinando, 
dormiu, se alimentou, passou por conflitos 
graves recentemente, com treino para 
administração, estar preparado com o 
conhecimento utilizado e sobre 
comportamento humano. 
Se refere às evidências que o instrumento de
avaliação psicológica é capaz de apresentar
correlacionando os indicadores do desempenho
no teste com o construto que diz pretender
medir. A validade de um instrumento evidencia
se o que esta sendo medido é o que se pretende
medir, ou seja, afirma-se que o instrumento é
valido se de fato mede o que supostamente deve
medir. A utilização do conceito de validade
acompanha a historia do desenvolvimento do
teste. A qualidade que um teste tem de medir
aquilo a que se destina (por exemplo, bons
resultados num teste numérico deverá permitir a
previsão 
de bons resultados no estudo da matemática) 
Validação, é o processo em que se 
busca dar evidencias de validade que apoiem a 
adequação, o significado e a utilidade das 
decisões tomadas com base nas inferências 
feitas a partir dos escores obtidos do teste. 
Validade de conteúdo, devem cobrir 
um determinado conteúdo. Trata-se do exame 
sistemático do conteúdo do teste, para 
determinar se os itens cobrem uma amostra 
representativa do universo de comportamento 
a ser medido e para determinar se a escolha 
dos itens é apropriada e relevante. Esse tipo de 
validade somente é aplicável quando se pode 
definir a priori uma amostra de 
comportamentos que são capazes de 
representar o universo por meio do qual o 
traço latente se expressa. O que garante a 
validade deconteúdo é a cobertura adequada 
de todos os tópicos. É determinada pelo olhar 
de peritos no assunto. Não é determinada 
estatisticamente. Analisa-se a 
representatividade de itens. Examina-se a 
relevância dos itens escolhidos. Verificam-se 
encontra em acordo com o construto teórico 
escolhido pelos autores do teste. 
Validade de face, refere-se ao que o 
teste mede aparentemente. É também 
denominada de validade aparente e diz 
respeito à linguagem, a forma com que o 
conteúdo esta sendo apresentado. Julgamento 
subjetivo que as pessoas fazem sobre o teste. 
Quando o teste é aplicado, o respondente 
forma uma opinião sobre ele. Pode achar, com 
base em sua percepção sobre os itens ou sobre 
as tarefas, que se trata de um teste interessante, 
que mede algo importante ou que não mede 
nada relevante. Essa percepção pode afetar as 
respostas que o respondente dará ao completar 
os itens, sua motivação para responder ao 
instrumento e consequentemente pode 
prejudicar seu desempenho. 
Validade de critério, relacionam-se de 
maneira definida com um critério. Esta 
relacionada ao quanto o teste pode predizer o 
desempenho do sujeito em tarefas 
especificadas. O desempenho nessa tarefa 
especificada torna-se critério por meio do qual 
a validade do teste será avaliada. Estabelece 
relações entre os escores do instrumento em 
questão com algum critério externo. Se duas 
variáveis estão relacionadas. Subdividem-se em 
dois tipos. 
Fidedignidade 
Validade de critério preditiva, fara previsões do
futuro. Quando o estudo realizado demostra que
o indicador encontrado é capaz de predizer a
evolução do paciente, prever o prognóstico.
Exemplo: a medida da relação entre as provas de
vestibular e as medias das notas dos alunos
ingressantes fornece evidencia de validade
preditiva para as provas de vestibular. É
extremamente importante que se possa obter
medidas que predizem resultados. Um teste que
possa predizer o desempenho do sujeito seria de
interesse para seleção de pessoas. Na área
clinica, testes que tem validade preditiva
relacionada ao desenvolvimento de
determinados transtornos podem ser utilizados 
para tomar medidas preventivas. 
Validade de critério concorrente, 
qualidade com que a escala pode descrever um 
critério presente, com base em medidas 
existentes na época do teste. Quando duas 
medidas, o teste e o critério, são obtidos quase 
simultaneamente (uma logo após a outra). Por 
exemplo, aplicar dois testes na mesma sessão. 
Validade de construto, partem de uma 
hipótese e os itens podem ou não confirmar. 
Mede um construto teórico ou um traço. 
Ocorre pela acumulação gradual de 
informações que provêm de diversas fontes. 
Verifica se instrumentos diferentes, que dizem 
mensurar o mesmo fenômeno, correlacionam-
se entre si. Ele mensura a homogeneidade do 
teste, se todos referem-se a mesma variável. 
Examinam se os escores no teste variam 
conforme o esperado. Mensura a correlação 
do construto com outras variáveis. 
Refere-se à estabilidade com que os 
escores dos testandos conservam-se em 
aplicações alternativas de um mesmo teste ou 
em formas equivalentes de testes distintos. 
Conceito de estabilidade dos resultados do 
teste ao longo do tempo e a consistência 
interna. A consistência interna relaciona-se ao 
grau em que questões ou itens separados em 
um teste estão medindo a mesma coisa. 
Quanto maior for similaridade dos escores 
maior será a fidedignidade. É uma propriedade 
psicométrica fundamental para a validade de 
um teste, de modo que o teste com baixa 
fidedignidade não será valido, pois não mede 
apropriadamente o construto de interesse. 
Qualidade que faz com que um mesmo teste 
aplicado duas vezes ao mesmo indivíduo dê 
resultados idênticos. Deve ser o mais preciso 
possível, para garantir as condições necessárias 
para a adequada replicação de resultados. 
Erros de medida, é o escore observado 
menos o escore real. Ou seja, o escore 
observado é aquele obtido pelo participante 
durante a testagem. O escore verdadeiro seria 
aquele que o participante deveria receber mas 
é desconhecido. E o erro se refere a fatores 
específicos que podem fazer o testando 
apresentar desempenho superior ou inferior ao 
seu real nivelo de habilidade em um teste. O 
erro de medida pode aumentar ou diminuir o 
desempenho do participante. Dois tipos de 
erros podem influenciar os escores de um teste 
erros aleatórios e erros sistemáticos. Fatores 
específicos como a fome, sono, ruídos, 
conversas, podem reduzir o desempenho. 
Sorte e conhecimento prévio nas questões 
podem aumentar o desempenho do 
participante. 
Teste- Reteste, quando se administra 
um teste inteiro a uma pessoa, retestando a 
mesma pessoa algum tempo depois, utilizando 
o mesmo teste, bom para medir estabilidade 
no tempo e manter a boa correlação entre os 
resultados. Eventos de vida positivo ou 
negativo podem influenciar consideravelmente 
os escores de uma reaplicação. 
Formas paralelas, compara um teste 
com o outro. A aplicação ocorre com 
conjuntos de itens distintos. É necessário a 
existência de duas formas equivalentes do 
mesmo teste. Ou seja, mesmo numero de 
itens, o mesmo formato, a mesma dificuldade, 
as mesmas instruções e cobrir os mesmo 
domínios. Reduz as chances de treinamento ou 
fraude. 
Duas metades, O instrumento é 
dividido pela metade (algumas vezes método 
de itens ímpares e pares) para correlacionar os 
itens do próprio teste, a fim de verificar a 
consistência interna. Compara a metade dos 
itens com a outra metade. Vendo a correlação 
delas. Se os valores de correlação forem altos, 
há evidencias de fidedignidade para o teste 
todo. 
Coeficiente alfa ou consistência interna 
do item, psicometrista coloca os resultados do 
teste aplicado em uma determinada população 
a fim de correlacionar cada item do teste com 
o restante dos itens (verificar o grau da 
covariância). Se a média das correlações dos 
itens for alta, o alfa também será alto. A média 
de todos os coeficientes possíveis de duas 
metades de um teste indica o valor esperado de 
uma divisão aleatória do conjunto de itens de 
um teste. 
Fidedignidade do avaliador, O teste será 
corrigido por pelo menos dois juízes 
independentes (com treinos separados), e às 
cegas (sem ver como o outro corrigiu) para ver 
se o nível de concordância atingido é viável. 
A teoria de resposta ao item (TRI) 
constitui um conjunto de modelos estatísticos 
que suprem essa lacuna dos coeficientes 
tradicionais de fidedignidade. A aplicação do 
TRI nos testes permite avaliar especificamente 
em que parte do traço latente o teste esta 
mensurando mais adequadamente os 
participantes e onde há mais erros de medida. 
A TRI constitui um poderoso recurso para 
avaliação de fidedignidade e contribui para o 
aprimoramento e o desenvolvimento de testes.

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