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Psicometria_VERSAO_FINAL


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Psicometria e medida em Psicologia.
Créditos: Profª Teresa Raquel Conte
Élina Rocha 
Testes
Instrumentos que produzem resultados confiáveis, portanto:
Os testes precisam ter embasamento cientifico;
Os testes precisam ser apropriadamente utilizados.
Questionamento Inicial
Por que há preocupação em “medir” na psicologia?
É necessário construir dados objetivos, científicos, sobre os fenômenos observados e a observação em Psicologia sempre está sujeita ao viés do observador = Problemas de imprecisão e dificuldades de consenso
Faz-se então necessária a descrição precisa desses fenômenos
Como descrever dados de modo preciso em Psicologia se:
NÃO É POSSÍVEL ACESSAR DE MODO DIRETO OS OBJETOS DE ESTUDO EM PSICOLOGIA: Inteligência, Personalidade, Depressão, Estresse, Cognição, Padrões de relacionamento, Modos de funcionamento afetivo, etc.
A DESCRIÇÃO EM PSICOLOGIA NÃO É EXATAMENTE CORRELATO DA REALIDADE – viés do avaliador / visão instrumentalista
4
A UNIFORMIDADE EXIGIDA NA PRECISÃO DA MEDIDA NÃO É NATURALMENTE ENCONTRADA NOS FENÔMENOS HUMANOS – Cada situação humana é multideterminada por múltiplas variáveis.
CHANCES DE ERRO - Devem ser identificadas e controladas na medida do possível.
A psicometria como recurso:
A PSICOMETRIA FUNDAMENTA-SE NA TEORIA DA MEDIDA EM CIÊNCIAS PARA EXPLICAR O SENTIDO QUE TÊM AS RESPOSTAS DADAS PELOS SUJEITOS A UMA SÉRIE DE TAREFAS E PROPOR TÉCNICAS DE MEDIDA DOS PROCESSOS MENTAIS (Pasquali, 2009)
PSICOMETRIA (Erthal)
Conjunto de técnicas que permite a quantificação dos fenômenos psicológicos;
GRANDE 
DESAFIO
PSICOMETRIA
ENTENDE-SE POR PSICOMETRIA O PROCESSO DE QUANTIFICAÇÃO EM PSICOLOGIA
A PSICOMETRIA DESENVOLVE UMA SÉRIE DE TÉCNICAS QUE PERMITEM A QUANTIFICAÇÃO DOS FENÔMENOS
A PSICOMETRIA TENTA OPERACIONALIZAR NO CAMPO DA CIÊNCIA OS CONSTRUTOS (em ciência um conceito teórico não observável) QUE A PSICOLOGIA TENTA ESTUDAR 
É OBJETIVO DA PSICOMETRIA APLICAR MÉTODOS CIENTÍFICOS NO ESTUDO DO COMPORTAMENTO HUMANO
Mensuração e Medida
Medir: atribuir magnitudes a certa propriedade de um objeto ou classe de objetos, de acordo com regras preestabelecidas e com a ajuda do sistema numérico;
Resultado: sempre numérico e não frases descritivas;
 QUANTITATIVO
Apresenta-se em unidades relativamente constantes (Ex: quando não existia o metro se usava: Jarda, palmo, pé...)
A medida é relativa (por não dispor de um ponto 0 como a física) – não existe um ponto 0 para inteligência embora exista um ponto 0 para a variável distância;
Definições Importantes!
	Símbolo	Representa o atributo medido (número, letra, palavra...) 
	Objeto	Elemento para o qual a mensuração se dirige (Psicologia: pessoas, animais)
	Atributo	Característica do objeto aferida pela mensuração (inteligência, atitude, atenção...)
	Instrumento	Meio utilizado para medir o atributo do objeto (teste, entrevista...)
	Regras	Formulações que indicam os procedimentos para a atribuição de símbolos aos atributos dos objetos (atribuição de percentil em um teste de inteligência de acordo com o número de pontos atingidos)
	Situação-Padrão	Controle de variáveis que podem interferir no resultado da mensuração (instrução padronizadas de aplicação de um teste)
Mensuração
Diferença da mensuração nas ciências Exatas e nas Ciências Sociais;
Nas ciências exatas há uma grande exatidão;
Na Psicologia: o que se mede é uma variável psicológica definida como uma característica que cada individuo possui em diferentes níveis, geralmente não se trata de algo sempre observável;
No processo de mensuração pode haver:
Contaminação de variáveis do próprio sujeito (fadiga) –
Fatores situacionais (variáveis na aplicação).
Mensuração
O objetivo da Psicometria é aplicar métodos científicos no estudo do comportamento humano. 
Para isso, devemos descrever precisamente (utilizando instrumentos confiáveis) as circunstâncias em que ocorre determinado comportamento;
Os testes fornecem apenas uma situação padronizada que permite elucidar alguns comportamentos manifestos;
Mensuração
Manifestações do comportamento são variáveis – problema (pois são reações passíveis de mudanças)
“Cabe ao psicólogo , ao utilizar técnicas de medida, conhecer suas limitações, sabendo ser impossível abranger a totalidade de cada um dos fenômenos psicológicos. Deve entender que, sendo esses fenômenos demasiadamente complexos, esse objetivo dificilmente será alcançado. Portanto, é seu dever usar instrumentos adequados e interpretá-los com prudência, de modo a minimizar o erro da medida e, paralelamente, obter o grau de discriminação desejado (ERTHAL, p. 23) 
Funções da medida continua
1- Quantificação: a medida permite uma descrição precisa do fenômeno. Considerando que tudo o que existe , existe em certa quantidade, uma descrição que inclua uma referência à extensão com que o fenômeno se mostra é uma descrição mais completa e precisa, pois permite também, compará-lo com outros.
2- Comunicação: a medida permite uma melhor comunicação porque condensa informações é mais precisa e objetiva; (Ex: ao dizer que a medida de uma mesa é de três metros, não precisa dizer que ela é grande, pois isto já está implícito, pois foge do padrão existente).
Funções da medida
3- Padronização: assegura a equivalência entre objetos com características diversas; (Ex: o uso do percentil permite a formalização na expressão dos resultados de um teste - ocorre uma unificação da linguagem, facilitando a comunicação).
4- Objetividade: permite classificações com menor ambiguidade. (Ex. ao se empregar em uma pesquisa a expressão “idoso” no lugar de seu corresponde numérico relacionado a idade, a descrição torna-se cientificamente mais ambígua).
Percentil 
Um percentil indica a posição relativa do individuo na amostra de padronização. Indica o quanto por cento de pessoas da amostra apresenta resultados inferiores ao considerado.
Quando dizemos que uma pessoa alcançou em um teste de aptidão o percentil de 85, estamos indicando que ela ocupa uma posição no grupo que deixa abaixo de si 85% dos componentes da amostra que serviu de norma para o teste (o que significa que 15% dos componentes da mesma amostra alcançaram resultados superiores ao do individuo).
Tipos de Medida
Dois tipos de Medida: fundamental e derivada.
Fundamental:
O que é característico nessa medida é que o objeto utilizado para medir (instrumento/mensurante) possui a mesma propriedade que se quer medir no objeto a medir (mensurado).
Ex: o Comprimento: é medido pelo metro, que se constitui por um composto de unidades-base de comprimento e vai medir nada mais nada menos que comprimento do mensurado, isto é, o mensurante possui a mesma propriedade que vai medir no mensurado: O COMPRIMENTO!!
As características dos objetos mensurados através deste padrão são chamadas de extensivas.
Tipos de Medida
Derivada: produto de uma operação de mensuração baseada em indícios que se supõe estarem ligados com o atributo do objeto medido;
As características dos objetos mensurados através deste padrão são chamadas de intensivas.
Exemplo: tem-se a temperatura de um objeto: o que nos diz se a temperatura é alta ou baixa é o movimento do mercúrio; (suponho que o movimento do mercúrio está ligado com a temperatura).
Qual a medida do fenômeno psicológico?
É em geral do tipo derivada, e é por isso necessário estabelecer os indícios associados a essas medidas;
Por exemplo: Como medir o grau de satisfação de um grupo?
A frequência e a rapidez com que o êxito é alcançado no desempenho de uma tarefa pelo grupo, podem ser um índice adequado para uma medida derivada relativa ao grau de satisfação do grupo.
Matemática X Mensuração
Mensuração é ligada ao mundo real, a legitimidade de um sistema de medida se fundamenta empiricamente. Quantificamos atributos ou variáveis de objetos reais e utilizamos a linguagem do sistema matemático;
A matemática possui vocabulário ilimitado, seus sistemas são dedutivos (regras usadas para manipulação de símbolos);
Propriedades dos números empregados na medida:3 Propriedades: Identidade/ Ordem / Aditividade
1) Identidade: esta propriedade define o conceito de igualdade, isto é um número é idêntico a si mesmo e somente a si mesmo.
3 axiomas que expressam a relação igual a:
 são verdades inquestionáveis universalmente válidas;
Reflexibilidade: se a= a; a ≠ b (1 = 1; 1≠ 2). Os números ou são idênticos ou são diferentes;
Simetria: se a=b logo b=a (1a=1b; 1b=1a);
Transitividade: a=b e b=c então a=c. Duas coisas iguais a uma terceira são iguais entre si.
Propriedades dos números empregados na medida:
2) Ordem: Refere-se a desigualdade dos números. Todo número é diferente do outro, não somente em qualidade, mas em magnitude, assim um número é maior que o outro exceto no caso de igualdade. 
3 axiomas:
Assimetria: se a > b, então b ≠ a. A ordem dos termos não pode ser invertida. O a é maior que b (diferença de grandeza);
Transitividade: se a > b, e b > c, então a > c;
Conectividade: ou a > b ou b > a. Somente uma das duas pode ser verdadeira, ou a é maior que b ou o contrário;
Propriedades dos números empregados na medida:
3) Aditividade 
Números podem ser somados de modo que a soma de dois números, exceto o 0, produz um outro número diferente deles próprios. (4+3=7)
Dois axiomas: 
1) Comutatividade: a + b é idêntico a b+a. A ordem dos termos não altera o resultado da soma;
2) Associatividade: (a+b)+ c é igual a a+(b+c). A ordem de associação ou combinação dos termos não altera o resultado;
Escalas de Medidas
Vimos que a mensuração em Psicologia nem sempre é precisa: observa-se o comportamento/conduta e mede-se indiretamente o traço desejado.
Mensurar é atribuir símbolos (numéricos, nominais) aos objetos e suas características seguindo determinadas regras.
As escalas de medida estabelecem regras de correlação entre os objetos medidos e os números a eles atribuídos.
Cada tipo de escala contém restrições/normas/métodos estatísticos próprios – por isso se propõem a diferentes níveis de medida. 
Escalas de Medidas
S. S Stevens (1946) elaborou um esquema para classificar diferentes níveis de medida: Ordenadas de acordo com seu nível de refinamento, temos as escalas: NOMINAL, ORDINAL, INTERVALAR E DE RAZÃO. 
De acordo com a definição de mensuração, as regras pelas quais os números são atribuídos a objetos constituem o critério básico que define cada escala.
O mais alto nível da escala requer maior especificidade de regras.
Escalas de Medidas
Se as categorias de objetos assumem algum tipo de ordenação, elas são denominadas de ORDINAIS, por exemplo, classe social (baixa, média, alta), nível de instrução (analfabeto, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Ensino Superior), gosto pela Matemática (não gosto, gosto pouco, gosto mais ou menos, gosto muito) e assim por diante. 
Se as categorias não tem ordenações são denominadas de NOMINAIS, como, por exemplo, gênero (masculino, feminino), disciplina preferida (Português, Matemática, Educação Física, etc), tipos de medo (imaginário, real), entre outros.
ESCALAS DE MEDIDA DAS VARIÁVEIS
Os valores associados a cada variável podem ser classificados em escalas de medida, expressando a qualidade ou quantidade dos dados. 
A ESCALA NOMINAL atribui números às categorias apenas para identificá-las e esses números não têm significado quantitativo, como, por exemplo: 1 para “Feminino” e 2 para “Masculino”; Estado Civil: 1 “Solteiro” 2 “Casado” 3 “Viúvo”
ESCALAS DE MEDIDA DAS VARIÁVEIS
A ESCALA ORDINAL atribui números às categorias indicando apenas a ordem, com o sentido de “mais que, maior que”; ou “menos que, menor que”, por exemplo: 1 para “Criança”; 2 para “Adolescente”, e 3 para “Adulto”.
As escalas ordinais fornecem o lugar em que cada objeto se encontra com referência a alguma característica – Busca estabelecer gradações entre os fenômenos. Exemplo: Ao primeiro colocado atribui-se 1, ao segundo 2, ao terceiro 3. Embora a diferença aritmética entre eles seja 1, não se pode dizer que a diferença entre a velocidade dos corredores seja igual.
ESCALAS DE MEDIDA DAS VARIÁVEIS
Os testes de inteligência, personalidade, atitudes e aptidão são basicamente ordinais, pois fornecem a posição numa ordenação de resultados.
ESCALAS DE MEDIDA DAS VARIÁVEIS
Escala intervalar: processo de atribuição de símbolos numéricos que expressam não somente a ordem, como tamanho e diferença relativa entre as categorias na característica da medida.
A ESCALA INTERVALAR tem as características de uma escala ordinal, e as distâncias ou diferenças entre quaisquer dois números na escala têm significado. Podemos afirmar que uma medida é igual, maior ou menor e quantificar o valor dessa diferença. 
ESCALAS DE MEDIDA DAS VARIÁVEIS
Ex: Pode-se afirmar que um Escore T 70 é duas vezes superior ao rendimento de outro que no teste alcançou Escore 35, mas não podemos dizer que o escore de um é o dobro ou metade do outro, porque os intervalos entre cada número e o seguinte são iguais mas não sabemos em que ponto eles estão distantes do zero.
Na psicologia não temos zero absoluto como nas ciências exatas.
As relações são entre os intervalos e não entre a quantidade do atributo. 
ESCALAS DE MEDIDA DAS VARIÁVEIS
A ESCALA DE RAZÃO tem todas as características da escala intervalar e tem ponto zero verdadeiro. 
Peso, altura, área, distância, quantidade de dinheiro. No caso da altura, por exemplo, se ela for medida em centímetros (cm), 0 cm é a origem e 1 cm é a unidade de medida. Um indivíduo com 90cm é duas vezes mais alto do que um indivíduo com 45 cm, e esta relação contínua vale se usarmos 1m como unidade
Não é utilizada em psicologia, pois o zero absoluto não é passível de demonstração quando se toma em conta os fenômenos psicológicos.
MENSURAR / AVALIAR FENÔMENOS PSICOLÓGICO
Como medir o estresse em trabalhadores? Ex. Frequência e tempo que levam para apresentar sinais relativos a condição de estresse.
Como mensurar a existência de uma prática parental positiva dos pais no cuidado dos filhos? Avaliar magnitude/frequência com que desempenham práticas reconhecidas pela ciência como positivas e negativas. 
As escalas de medida possibilitam regras para estabelecer relações entre os números e os atributos medidos.
DE VOLTA À PSICOMETRIA
Vimos que a Psicometria é o ramo da Psicologia que se preocupa com a quantificação dos fenômenos psicológicos.
A Psicometria é um dos modelos do uso dos números para descrever os fenômenos que a psicologia estuda.
Para isso assume todos os modelos da mensuração explicitados anteriormente.
PSICOMETRIA
TEORIA CLÁSSICA DOS TESTES: Preocupa-se em explicar as respostas dadas pelos sujeitos a uma série de tarefas (chamada itens). Ex: O escore total de um teste de aptidão com 30 itens seria o total dos itens respondidos corretamente, o sujeito responde corretamente à 20 itens aos quais se atribui 1 ponto, então o escore total é 20. A TCT busca explicar o que significa 20 para aquele sujeito. 
TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM: Procura explicar o significado do valor alcançado pelo sujeito em cada um dos itens que compõe o teste. Quer saber qual a probabilidade do sujeito responder corretamente ao item e quais os fatores que afetam essa probabilidade.
A questão do Erro na medida
As fontes de erro na medida são múltiplas, mas podem ser reduzidas a duas fontes principais:
Erros devidos ao próprio método da ciência (observação);
Erros devido a amostragem (a partir dos resultados obtidos na amostra, generaliza-se para toda a população da qual a amostra foi tirada).
CONSIDERAÇÕES ÉTICAS SOBRE A MEDIDA EM PSICOLOGIA
DESTACA-SE A NECESSIDADE DE OLHAR TAMBÉM PARA AS CONDIÇÕES DE USO DE UM INSTRUMENTO E SUA INTERFERÊNCIA NOS RESULTADOS DO TESTE – 
Por mais estudos em torno de um instrumento, o mal uso do instrumento pode implicar em medidas pouco confiáveis e inválidas.
CONSIDERAÇÕES ÉTICAS SOBRE A MEDIDA EM PSICOLOGIA
Segundo os princípios gerais, o psicólogo deve: procurar manter os mais altos padrões de excelência no seu trabalho; reconhecer os limites de sua competência; estar a par do desenvolvimentoda literatura científica; apresentar comportamentos honestos, justos e respeitosos na sua atuação; evitar que valores pessoais possam vir a afetar o relacionamento com o sujeito a ser atendido; procurar sempre atender, com técnicas especificas, as necessidades de diferentes clientelas; respeitar o direito de privacidade, confidencialidade, autodeterminação, autonomia dos indivíduos atendidos, guarda sigilosa da informação e recusa de continuar o tratamento; estar sensível as diferenças individuais e à relação de poder no atendimento ao outro; e, deve ainda, divulgar os conhecimentos psicológicos (RODRIGUES, 2011).
Bibliografia:
ERTHAL, T. C. Manual de Psicometria. 7 ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003. Cap. 1.
PASQUALI, L. Psicometria. Ver.Esc. Enferm. USP.
Atividade em relação ao conteúdo
Em trios façam um mapa mental que contenha as informações principais em relação a Psicometria. 
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