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Resumo da aula + Livro Tratado de Pediatria Otite Média Aguda · Introdução: A OMA é uma infecção com desenvolvimento rápido de sinais e sintnomas de inflamação aguda na cavidade da orelha média. É uma das razões mais frequentes de visitas aos médicos em crianças menores de 15 anos de idade. Sendo autolimitada e com baixa incidência de complicações e mortalidade. · Definição: A OMA é definida como a presença de liquido (efusão) preenchendo a cavidade da orelha media sob pressão, com inicio abrupto dos sinais e sintomas causados pela inflamação local. · Anatomia: Relembrando a anatomia da orelha externa, media e interna. As crianças são mais predispostas a ter otite devido a anatomia do ouvido médio e interno. Onde se tem uma horizontalização do ouvido médio favorecendo quadros infecciosos. · Epidemiologia: · 80% das crianças terão um episodio de OMA ate os 3 anos. · 40% terão seis ou mais recorrências ate os 7 anos. · Principal causa de consulta medica e de prescrição de antibióticos em lactante e pré-escolates. · < 1 ano: 10 % das crianças tem mais de 3 episódios de OMA · < 3 anos: 3 em cada 4 crianças com pelo menos 1 episodio de OMA · Maior frequência de OMA: 6 – 18 meses de vida. · Características: · Apresentação da M.T com OMA: Membrana timpânica com edema, hiperemia, vasodilatação onde a criança apresenta-se com choro da criança. A: membrana timpânica normal: integra, lucida, transparente. B: fase inicial com abaulamento da MT e uma hiperemia C –D: fase mais avançada da OMA. · Evidencia de efusão da orelha media (secreção saindo da orelha media), demonstrado por moderado a severo abaulamento da membrana timpânica, ou inicio de otorreia não causada por otite externa. · Inicio abrupto do quadro clinico · Efusão na orelha media ou otorreia: geralmente quando a criança libera a otorreia melhora do choro pois parou a compressão. · Hiperemia e abaulamento do tímpano. · Fatores que predispõe a OMA: Os fatores de risco para OMA podem depender do hospedeiro (da própria criança) ou decorrer de fatores ambientais. · Fatores relacionados ao hospedeiro: Com relação à idade, a ocorrência do primeiro episodio de OMA antes dos 6 meses é um fator de risco importante para a recorrência das OMA. Crianças com fenda palatina, sindrome de Down, malformações craniofaciais, imunodeficiência e discinesia ciliar primaria apresentam risco aumentado para OMA. · Fatores ambientais: Evidências epidemiológicas mostram que a OMA costuma decorrer de IVAS e que tanto IVAS quanto OMA tem maior prevalência no inverno. Além de ambientes como creches, escolas e berçários predispor a criança. · História natural: Cerca de 80% das crianças apresenta evolução favorável durante um episodio de OMA, com resolução espontânea. · Patogênese: A OMA é mais prevalente no lactante e na criança pequena. Essa predisposição decorre de fatores anatômicos e imunológicos, característicos dessa faixa etária. A tuba auditiva tem uma importância pois ela ventila a orelha media na criança apresenta algumas alterações tornando-se mais curta e horizontalizada, o que facilita a progressão de microrganismos (vírus e bactérias) da rinofaringe para a orelha média. - A OMA geralmente é desencadeada por um processo infeccioso (IVAS em geral), associado a um determinado grau de disfunção da tuba auditiva e do sistema imunológico. · Microbiologia: A OMA é causada por vírus respiratórios e/ou infecção bacteriana no espaço da orelha média. Mas o padrão-ouro para determinar a etiologia bacteriana da OMA onde as bactérias Streptococcus pneumoniae e Haemophilus influenzae. · Suscetibilidade bacteriana aos antibióticos: Atualmente, no Brasil, cerca de 96% das cepas de pneumococo são sensíveis a penicilina e 4% tem sensibilidade intermediaria. · Sinais e Sintomas: · Otalgia (criança que manipula muita a orelha) · Choro excessivo · Febre · Alterações do comportamento e do padrão do sono · Irritabilidade · Diminuição do apetite · Diarreia · Na otoscopia podemos achar: hiperemia ou opacidade, abaulamento, diminuição da mobilidade e otorreia aguda. · Diagnóstico: O diagnostico preciso e acurado no inicio do quadro é fundamental. Um bom otoscópio com lâmpada e espéculos adequado são fundamentais. Vale lembrar que a otalgia de crianças expostas a aguda de piscinas por exemplo, não desencadeara febre, sem historia pregressa de IVAS. · O diagnostico com o otoscopio precisa ter condições adequadas: · Otoscopio com boa iluminação · Especulo auricular que realmente penetre no meato acústico externo. · Posição da criança: recomenda-se que ela esteja sentada no colo da mãe para possível contenção da cabeça. · Visualização: é necessário que a MAE esteja livre de cerume, descamações etc. · Tratamento: Geralmente esperamos para iniciar a antimicrobiano por 48 a 72 horas. · Analgésicos para controle da dor: dipirona ou acetominofero. OBS: Gotas analgésicas tópicas poucos benefícios. · Antibióticos: Seja OMA bilateral ou unilateral, indicado em crianças com 6 meses de idade ou mais apresentando sinais e sintomas graves ou em casos que já persistem mais de 48 horas. - Indicação de Antibiótico conforme a faixa etária: Vacina de Pneumococo e a Influenza (anual) estão recomendadas para crianças como forma de prevenção. Resumo da aula + Livro Tratado de Pediatria Otite Média Aguda Introdução : A OMA é uma infecção com desenvolvimento rápido de sinais e sintnomas de inflamação aguda na cavidade da orelha média. É uma das razões mais frequentes de visitas aos médicos em crianças menores de 15 anos de idade. S endo autolim itada e com baixa incidência de complicações e mortalidade. Definição : A OMA é definida como a presença de liquido (efusão) preenchendo a cavidade da orelha media sob pressão, com inicio abrupto dos sinais e sintomas causados pela inflamação local. Anatomia: Relembrando a anatomia da orelha externa, media e interna. As crianças são mais predispostas a ter otite devido a anatomia do ouvido médio e interno. Onde se tem uma h orizontalização do ouvido médio favorecendo quadros infecciosos. Epidemiologia: o 80% das crianças terão um episodio de OMA ate os 3 anos . o 40% terão seis ou mais recorrências ate os 7 anos . o Principal causa de consult a medica e de prescrição de antibióticos em lactante e pré - escolates. o < 1 ano: 10 % das crianças tem mais de 3 epi sódios de OMA o < 3 anos: 3 em cada 4 crianças com pelo menos 1 episodio de OMA o Maior frequência de OMA: 6 – 18 meses de vida. Características: o Apresentação da M.T com OMA: Membrana timpânica com edema, hiperemia, vasodilatação onde a criança apresenta - se com choro da criança. A: membrana timpânica normal: integra, lucida, transparente. B : fase inicial com abaulamento da MT e uma hiperemia C – D: fase mais avançada da OMA. Resumo da aula + Livro Tratado de Pediatria Otite Média Aguda Introdução: A OMA é uma infecção com desenvolvimento rápido de sinais e sintnomas de inflamação aguda na cavidade da orelha média. É uma das razões mais frequentes de visitas aos médicos em crianças menores de 15 anos de idade. Sendo autolimitada e com baixa incidência de complicações e mortalidade. Definição: A OMA é definida como a presença de liquido (efusão) preenchendo a cavidade da orelha media sob pressão, com inicio abrupto dos sinais e sintomas causados pela inflamação local. Anatomia: Relembrando a anatomia da orelha externa, media e interna. As crianças são mais predispostas a ter otite devido a anatomia do ouvido médio e interno. Onde se tem uma horizontalização do ouvido médio favorecendo quadros infecciosos. Epidemiologia: o 80% das crianças terão um episodio de OMA ate os 3 anos. o 40% terão seis ou mais recorrências ate os 7 anos. o Principal causa de consulta medica e de prescrição de antibióticos em lactantee pré-escolates. o < 1 ano: 10 % das crianças tem mais de 3 episódios de OMA o < 3 anos: 3 em cada 4 crianças com pelo menos 1 episodio de OMA o Maior frequência de OMA: 6 – 18 meses de vida. Características: o Apresentação da M.T com OMA: Membrana timpânica com edema, hiperemia, vasodilatação onde a criança apresenta-se com choro da criança. A: membrana timpânica normal: integra, lucida, transparente. B: fase inicial com abaulamento da MT e uma hiperemia C –D: fase mais avançada da OMA.