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Pratica Colaborativa Resolução de caso N1

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Prática Colaborativa – Resolução de caso – N1
Quais alternativas proporia para satisfazer o objetivo do seu cliente? 
A. Via Contenciosa jurisdicional
B. Via arbitral
C. Pela mediação
Logo no começo do vídeo, já temos a informação que o Senhor Marcos tentou de forma amigável resolver o problema, mas que não foi possível, por isso ele veio em busca de auxilio jurídico e ao final do case podemos ver que foi deito a reclamação ao Procon e que após marcada audiência de conciliação, o acordo restou infrutífero, vez que a clínica não se considera responsável pela atuação do dentista Dr. Paulo, que inclusive já não faz mais parte do quadro de funcionários da clínica.
Somente, com essas informações, já excluímos a possibilidade de atuação arbitraria ou mediação, pois já houve tentativas de resolução amigáveis e de conciliação negadas pois a clínica não quer se responsabilizar pelas decisões tomadas por seu ex- funcionário o Dr. Paulo.
Sendo assim, só nos resta ir pela alternativa A. contencioso, pois os esforços para não irmos pela via judicial já foram esgotados e fica claro o litigio quando temos a informação de que o consultório não acha que tem responsabilidade.
Podemos ingressar, com uma ação de indenização por danos morais e materiais, fundamentado pelos artigos 927 e seguintes do Código Civil e artigo 186 também do Código Civil. 
A Professora Maria Helena Diniz complementa essa questão, se posicionando da seguinte forma: 
"O dano moral, no sentido jurídico não é a dor, a angústia, ou qualquer outro sentimento negativo experimentado por uma pessoa, mas sim uma lesão que legitima a vítima e os interessados reclamarem uma indenização pecuniária, no sentido de atenuar, em parte, as consequências da lesão jurídica por eles sofridos" (obra citada, p. 82).
Ainda levando em consideração a responsabilidade civil do consultório, importante deixar claro que quem responde pelo serviço prestado é o consultório juntamente com seu dentista a época, o Dr. Paulo, pois foi ele quem negligenciou o serviço, causando os danos físicos ao senhor Marcos, aqui a neta do senhor Marcos figura apenas como parte que fez os pagamentos, pois senhor Marcos é hipossuficiente e deve ter o ressarcimento justo já que o serviço prestado foi de má qualidade.
Bibliografia:
Diniz, Maria Helena. Curso de Direito Civil, Editora Saraiva, SP, 1998.

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