Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Atividade avaliativa II – Trabalho e Sociabilidade - 3º período do Serviço Social -2021 Alunos (as): Letícia Ferreira de Almeida e Maria Melissa Merante Profa.: Denise Gisele Silva Costa Resenha crítica do texto: “Pobreza, questão social e seu enfrentamento” - Carlos Montano No início do texto, o autor discorreu sobre o conceito de problemas sociais do capitalismo competitivo, em que domina a lógica do conservadorismo e do positivismo, distinguindo conceitos econômicos de conceitos sociais, como se não houvesse relação. O positivismo acredita que a "sociedade" é uma coisa natural, sem história e ligada apenas aos "fatos", portanto, os problemas sociais nada têm a ver com o sistema econômico existente e são difíceis de compreender e enfrentar. O texto fala sobre o momento em que a burguesia perdeu seu caráter crítico e revolucionário diante da luta proletária. O que se segue é uma espécie de racionalidade, que se mistura com a realidade e é chamada de "decadência da ideologia burguesa". Essa distinção se deve à consideração da luta de classes com a economia marxista e ao nascimento da sociologia como uma ciência independente, que ajuda a analisar questões sociais e econômicas. Nessa concepção de problemas sociais, as razões do sofrimento e da pobreza estão baseadas no indivíduo, e o indivíduo é responsável pela situação sofrida. O tratamento da refração das questões sociais ocorreu na Europa do século XV ao século XIX, quando se consolidaram as ações caritativas, e que, do ponto de vista pedagógico, possui características morais evidentes na regulação do comportamento. O enfrentamento dos problemas sociais está relacionado à moralização dos indivíduos sociais, havendo uma diferença entre os “integradores” como testadores de empregos e os “desintegradores” como alvos das ações assistenciais. Portanto, após a segunda guerra, as classes se uniram e exigiram que seus direitos e bem-estar social fossem aplicados, e o tratamento da pobreza melhorado. Os "pobres" não são mais vistos como "marginais", mas como indivíduos sem chance, de fato, ainda o são hoje. Os problemas sociais do capitalismo monopolista do "estado de bem-estar" têm outra configuração: o modo de produção fordista do pós-guerra se aprofundou e se expandiu no contexto do período, e nesta fase começou a compreender os problemas sociais de ordem social. De políticas sociais que transcendem seu confronto (métodos da polícia) a questões políticas. Esta visão das questões sociais provém do pensamento keynesiano e é atribuída ao problema da distribuição do mercado. Esta visão sustenta que o Estado pode intervir em duas situações: atendendo às condições de pobreza da população e proporcionando meios de produção e consumo, aliviando assim o desemprego. Com essas sugestões, o estado passou a entender e organizar os excessos e a redistribuí-los por meio de políticas públicas. O autor, por fim, discorreu sobre as questões sociais sob o pano de fundo do pensamento neoliberal, em que o Estado deixou de implementar políticas públicas para atender às necessidades sociais, e as políticas públicas se caracterizam pelo foco e pela fragmentação. Nessas circunstâncias, o Estado investe na sociedade civil sob o discurso da parceria, tratando- a como um terceiro setor, privando as pessoas dos direitos sociais e ao mesmo tempo promovendo a solidariedade e o voluntariado. Um dos grandes problemas da pobreza ainda é a desigualdade, a distribuição do mercado e o "abismo profundo" entre a oferta e a demanda. A "indústria terciária" tornou-se uma nova oportunidade para o alívio da pobreza e o bem-estar público corporativo. Pensamos no hoje, mas como no futuro próximo, se não houver uma política pública séria, se os governantes não colocarem em prática todas as ações que prometeram, se não houver igualdade de oportunidades, a pobreza continuará existindo.
Compartilhar