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PROJETO LEI SECA 2° Dia Modulo I (1)

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​Quando desistir não for opção, a sua aprovação será inevitável! 
 @formula_concursos_preparatorio Tel: 037 99663 1127 
 
 
PROJETO LEI SECA TODOS OS DIAS 
DZAPP 
Do ZERO à Policial Penal! 
 
Motivação! Fé! Coragem! Foco! 
 
 Módulo I 
 
 NORMAS DIA 01 DIA 02 DIA 03 DIA 04 DIA 05 
Constituição 
Feder​AL 
1-4 5 6-11 12-16 17-21 
Código Penal 21-28 29-32 33-40 312-320 321-327 
Declaração 
Universal dos 
Direitos Humanos 
1-5 6-10 11-17 18-23 24-30 
Lei de Execução 
Penal n° 7210 
1-6 7-12 13-19 20-25 26-31 
Convenção 
Interamericana de 
Direitos Humanos 
 1-9 10-21 22-30 31-42 43-49 
Lei 10.826 
( Estatuto do 
Desarmamento) 
01-09 10-17 18-23 24-30 31-37 
Lei de Abuso de 
Autoridade 
01-10 11-21 22-32 33-4 Repetir 
 1 ao 10 
Lei Organização 
Criminosa 
01-02 03-05 
 
06-8 9-16 17-27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ​Quando desistir não for opção, a sua aprovação será inevitável! 
 @formula_concursos_preparatorio Tel: 037 99663 1127 
 
 
Módulo I Dia 02(Leitura de Lei Seca) 
 
CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988 
 
TÍTULO II 
Dos Direitos e Garantias Fundamentais 
CAPÍTULO I 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS 
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, 
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do 
direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos 
seguintes: 
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta 
Constituição; 
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em 
virtude de lei; 
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante; 
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato; 
V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da 
indenização por dano material, moral ou à imagem; 
VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre 
exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de 
culto e a suas liturgias; 
VII - é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas 
entidades civis e militares de internação coletiva; 
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de 
convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a 
todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei; 
IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de 
comunicação, independentemente de censura ou licença; 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, 
assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua 
violação; 
XI - a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem 
consentimento do morador, salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para 
https://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/viwTodos/509f2321d97cd2d203256b280052245a?OpenDocument&Highlight=1,constitui%C3%A7%C3%A3o&AutoFramed
 ​Quando desistir não for opção, a sua aprovação será inevitável! 
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prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial; 
XII - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de 
dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas 
hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou 
instrução processual penal; 
XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as 
qualificações profissionais que a lei estabelecer; 
XIV - é assegurado a todos o acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte, 
quando necessário ao exercício profissional; 
XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo qualquer 
pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com seus bens; 
XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao 
público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra reunião 
anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido prévio aviso à 
autoridade competente; 
XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter 
paramilitar; 
XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas independem 
de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu funcionamento; 
XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter suas 
atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso, o trânsito em 
julgado; 
XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer associado; 
XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm 
legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente; 
XXII - é garantido o direito de propriedade; 
 XXIII - a propriedade atenderá a sua função social; 
XXIV - a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou 
utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em 
dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição; 
XXV - no caso de iminente perigo público, a autoridade competente poderá usar de 
propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano; 
XXVI - a pequena propriedade rural, assim definida em lei, desde que trabalhada 
pela família, não será objeto de penhora para pagamento de débitos decorrentes de sua 
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atividade produtiva, dispondo a lei sobre os meios de financiar o seu desenvolvimento; 
XXVII - aos autores pertence o direito exclusivo de utilização, publicação ou 
reprodução de suas obras, transmissível aos herdeiros pelo tempo que a lei fixar; 
XXVIII - são assegurados, nos termos da lei: 
a) a proteção às participações individuais em obras coletivas e à reprodução da 
imagem e voz humanas, inclusive nas atividades desportivas; 
b) o direito de fiscalização do aproveitamento econômico das obras que criarem ou 
de que participarem aos criadores, aos intérpretes e às respectivas representações 
sindicais e associativas; 
XXIX - a lei assegurará aos autores de inventos industriais privilégio temporário 
para sua utilização, bem como proteção às criações industriais, à propriedade das 
marcas, aos nomes de empresas e a outros signos distintivos, tendo em vista o 
interesse social e o desenvolvimento tecnológico e econômico do País; 
XXX - é garantido o direito de herança; 
XXXI - a sucessão de bens de estrangeiros situados no País será regulada pela lei 
brasileira em benefício do cônjuge ou dos filhos brasileiros, sempre que não lhes seja 
mais favorável a lei pessoal do "de cujus"; 
XXXII - o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor; 
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu 
interesse particular, ou deinteresse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da 
lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à 
segurança da sociedade e do Estado; 
XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas: 
a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra 
ilegalidade ou abuso de poder; 
b) a obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e 
esclarecimento de situações de interesse pessoal; 
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a 
direito; 
XXXVI - a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa 
julgada; 
XXXVII - não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
XXXVIII - é reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11111.htm
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assegurados: 
a) a plenitude de defesa; 
b) o sigilo das votações; 
c) a soberania dos veredictos; 
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; 
XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia 
cominação legal; 
XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu; 
XLI - a lei punirá qualquer discriminação atentatória dos direitos e liberdades 
fundamentais; 
XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à 
pena de reclusão, nos termos da lei; 
XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a 
prática da tortura , o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os 
definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores e 
os que, podendo evitá-los, se omitirem; 
XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis 
ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado Democrático; 
XLV - nenhuma pena passará da pessoa do condenado, podendo a obrigação de 
reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser, nos termos da lei, estendidas 
aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do patrimônio transferido; 
XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as 
seguintes: 
a) privação ou restrição da liberdade; 
b) perda de bens; 
c) multa; 
d) prestação social alternativa; 
e) suspensão ou interdição de direitos; 
XLVII - não haverá penas: 
a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX; 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13260.htm
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b) de caráter perpétuo; 
c) de trabalhos forçados; 
d) de banimento; 
e) cruéis; 
XLVIII - a pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a 
natureza do delito, a idade e o sexo do apenado; 
XLIX - é assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral; 
L - às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com 
seus filhos durante o período de amamentação; 
LI - nenhum brasileiro será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime 
comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico 
ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei; 
LII - não será concedida extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião; 
LIII - ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade 
competente; 
LIV - ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo 
legal; 
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral 
são assegurados o contraditório e ampla defesa, com os meios e recursos a ela 
inerentes; 
LVI - são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; 
LVII - ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença 
penal condenatória; 
LVIII - o civilmente identificado não será submetido a identificação criminal, salvo 
nas hipóteses previstas em lei; 
LIX - será admitida ação privada nos crimes de ação pública, se esta não for 
intentada no prazo legal; 
LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa 
da intimidade ou o interesse social o exigirem; 
LXI - ninguém será preso senão em flagrante delito ou por ordem escrita e 
fundamentada de autoridade judiciária competente, salvo nos casos de transgressão 
militar ou crime propriamente militar, definidos em lei; 
LXII - a prisão de qualquer pessoa e o local onde se encontre serão comunicados 
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imediatamente ao juiz competente e à família do preso ou à pessoa por ele indicada; 
LXIII - o preso será informado de seus direitos, entre os quais o de permanecer 
calado, sendo-lhe assegurada a assistência da família e de advogado; 
LXIV - o preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão ou por 
seu interrogatório policial; 
LXV - a prisão ilegal será imediatamente relaxada pela autoridade judiciária; 
LXVI - ninguém será levado à prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a 
liberdade provisória, com ou sem fiança; 
LXVII - não haverá prisão civil por dívida, salvo a do responsável pelo 
inadimplemento voluntário e inescusável de obrigação alimentícia e a do depositário 
infiel; 
LXVIII - conceder-se-á habeas corpus ​sempre que alguém sofrer ou se achar 
ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade 
ou abuso de poder; 
LXIX - conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, 
não amparado por ​habeas corpus ou ​habeas data​, quando o responsável pela 
ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no 
exercício de atribuições do Poder Público; 
LXX - o mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por: 
a) partido político com representação no Congresso Nacional; 
b) organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e 
em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros 
ou associados; 
LXXI - conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma 
regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e 
das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania; 
LXXII - conceder-se-á ​habeas data: 
a) para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do 
impetrante, constantes de registros ou bancos de dados de entidades governamentais 
ou de caráter público; 
b) para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, 
judicial ou administrativo; 
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a 
anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à 
moralidade administrativa, ao meio ambiente eao patrimônio histórico e cultural, ficando 
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o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência; 
LXXIV - o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que 
comprovarem insuficiência de recursos; 
LXXV - o Estado indenizará o condenado por erro judiciário, assim como o que ficar 
preso além do tempo fixado na sentença; 
LXXVI - são gratuitos para os reconhecidamente pobres, na forma da lei: 
a) o registro civil de nascimento; 
b) a certidão de óbito; 
LXXVII - são gratuitas as ações de ​habeas corpus ​e ​habeas data​, e, na forma da 
lei, os atos necessários ao exercício da cidadania. 
LXXVIII - a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável 
duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação. 
§ 1º As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação 
imediata. 
§ 2º Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros 
decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais 
em que a República Federativa do Brasil seja parte. 
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos 
votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 
§ 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação 
tenha manifestado adesão. 
 
CÓDIGO PENAL​ ​DECRETO-LEI N​o​ 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940. 
TÍTULO IV 
DO CONCURSO DE PESSOAS 
 Art. 29 - Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este 
cominadas, na medida de sua culpabilidade. 
§ 1​º ​- Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um 
sexto a um terço. 
§ 2​º - Se algum dos concorrentes quis participar de crime menos grave, ser-lhe-á 
aplicada a pena deste; essa pena será aumentada até metade, na hipótese de ter sido 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/DEL%202.848-1940?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art29
 ​Quando desistir não for opção, a sua aprovação será inevitável! 
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previsível o resultado mais grave. 
 Circunstâncias incomunicáveis 
 Art. 30 - Não se comunicam as circunstâncias e as condições de caráter pessoal, 
salvo quando elementares do crime. 
 Casos de impunibilidade 
 Art. 31 - O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição 
expressa em contrário, não são puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser 
tentado. 
TÍTULO V 
DAS PENAS 
CAPÍTULO I 
DAS ESPÉCIES DE PENA 
 Art. 32 - As penas são: 
 I - privativas de liberdade; 
 II - restritivas de direitos; 
 III - de multa. 
 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS 
Artigo VI Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como 
pessoa perante a lei. 
Artigo VII Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual 
proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que 
viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. 
Artigo VIII Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes 
remédio efetivo para os atos que violem os direitos fundamentais que lhe sejam 
reconhecidos pela constituição ou pela lei. 
Artigo IX Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. 
Artigo X Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública 
audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art29
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1980-1988/L7209.htm#art32
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direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele. 
 
LEI Nº 7.210, DE 11 DE JULHO DE 1984​(LEI DE EXECUÇÃO PENAL FEDERAL) 
Art. 7º A Comissão Técnica de Classificação, existente em cada estabelecimento, 
será presidida pelo diretor e composta, no mínimo, por 2 (dois) chefes de serviço, 1 (um) 
psiquiatra, 1 (um) psicólogo e 1 (um) assistente social, quando se tratar de condenado à 
pena privativa de liberdade. 
Parágrafo único. Nos demais casos a Comissão atuará junto ao Juízo da Execução 
e será integrada por fiscais do serviço social. 
Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime 
fechado, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos 
necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução. 
Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser submetido o 
condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade em regime semi-aberto. 
Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da 
personalidade, observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou 
informações do processo, poderá: 
I - entrevistar pessoas; 
II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a 
respeito do condenado; 
III - realizar outras diligências e exames necessários. 
Art. 9​o​-A. Os condenados por crime praticado, dolosamente, com violência de 
natureza grave contra pessoa, ou por qualquer dos crimes previstos no ​art. 1​o da Lei 
n​o 8.072, de 25 de julho de 1990​, serão submetidos, obrigatoriamente, à 
identificação do perfil genético, mediante extração de DNA - ácido desoxirribonucleico, 
por técnica adequada e indolor. 
§ 1º-A. A regulamentação deverá fazer constar garantias mínimas de proteção de 
dados genéticos, observando as melhores práticas da genética forense. 
§ 2​o​ A autoridade policial, federal ou estadual, poderá requerer ao juiz 
competente, no caso de inquérito instaurado, o acesso ao banco de dados de 
identificação de perfil genético. 
§ 3º Deve ser viabilizado ao titular de dados genéticos o acesso aos seus dados 
constantes nos bancos de perfis genéticos, bem como a todos os documentos da cadeia 
de custódia que gerou esse dado, de maneira que possa ser contraditado pela defesa. 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%207.210-1984?OpenDocument
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8072.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8072.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8072.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8072.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8072.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8072.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8072.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8072.htm#art1​Quando desistir não for opção, a sua aprovação será inevitável! 
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§ 4º O condenado pelos crimes previstos no ​caput deste artigo que não tiver sido 
submetido à identificação do perfil genético por ocasião do ingresso no estabelecimento 
prisional deverá ser submetido ao procedimento durante o cumprimento da pena. 
§ 8º Constitui falta grave a recusa do condenado em submeter-se ao procedimento 
de identificação do perfil genético. 
CAPÍTULO II 
Da Assistência 
SEÇÃO I 
Disposições Gerais 
Art. 10. A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando 
prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade. 
Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso. 
Art. 11. A assistência será: 
I - material; 
II - à saúde; 
III -jurídica; 
IV - educacional; 
V - social; 
VI - religiosa. 
SEÇÃO II 
Da Assistência Material 
Art. 12. A assistência material ao preso e ao internado consistirá no fornecimento 
de alimentação, vestuário e instalações higiênicas. 
Art. 13. O estabelecimento disporá de instalações e serviços que atendam aos 
presos nas suas necessidades pessoais, além de locais destinados à venda de produtos 
e objetos permitidos e não fornecidos pela Administração. 
 
CONVENÇÃO INTERAMERICANA DE DIREITOS HUMANOS 
Artigo 10. Direito a indenização 
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 Toda pessoa tem direito de ser indenizada conforme a lei, no caso de haver sido 
condenada em sentença passada em julgado, por erro judiciário. 
 
Artigo 11. Proteção da honra e da dignidade 
 
 1. Toda pessoa tem direito ao respeito de sua honra e ao reconhecimento de 
sua dignidade. 
 
 2. Ninguém pode ser objeto de ingerências arbitrárias ou abusivas em sua vida 
privada, na de sua família, em seu domicílio ou em sua correspondência, nem de 
ofensas ilegais à sua honra ou reputação. 
 
 3. Toda pessoa tem direito à proteção da lei contra tais ingerências ou tais 
ofensas. 
 
Artigo 12. Liberdade de consciência e de religião 
 
 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de consciência e de religião. Esse 
direito implica a liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de 
religião ou de crenças, bem como a liberdade de professar e divulgar sua religião ou 
suas crenças, individual ou coletivamente, tanto em público como em privado. 
 
 2. Ninguém pode ser objeto de medidas restritivas que possam limitar sua 
liberdade de conservar sua religião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de 
crenças. 
 
 3. A liberdade de manifestar a própria religião e as próprias crenças está 
sujeita unicamente às limitações prescritas pela lei e que sejam necessárias para 
proteger a segurança, a ordem, a saúde ou a moral públicas ou os direitos ou liberdades 
das demais pessoas. 
 
 4. Os pais, e quando for o caso os tutores, têm direito a que seus filhos ou 
pupilos recebam a educação religiosa e moral que esteja acorde com suas próprias 
convicções. 
 
Artigo 13. Liberdade de pensamento e de expressão 
 
 1. Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento e de expressão. Esse 
direito compreende a liberdade de buscar, receber e difundir informações e idéias de 
toda natureza, sem consideração de fronteiras, verbalmente ou por escrito, ou em forma 
impressa ou artística, ou por qualquer outro processo de sua escolha. 
 
 2. O exercício do direito previsto no inciso precedente não pode estar sujeito a 
censura prévia, mas a responsabilidades ulteriores, que devem ser expressamente 
fixadas pela lei e ser necessárias para assegurar: 
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 a. o respeito aos direitos ou à reputação das demais pessoas; ou 
 
b. a proteção da segurança nacional, da ordem pública, ou da saúde 
ou da moral 
 públicas. 
 
 3. Não se pode restringir o direito de expressão por vias ou meios indiretos, 
tais como o abuso de controles oficiais ou particulares de papel de imprensa, de 
freqüências radioelétricas ou de equipamentos e aparelhos usados na difusão de 
informação, nem por quaisquer outros meios destinados a obstar a comunicação e a 
circulação de idéias e opiniões. 
 
 4. A lei pode submeter os espetáculos públicos a censura prévia, com o 
objetivo exclusivo de regular o acesso a eles, para proteção moral da infância e da 
adolescência, sem prejuízo do disposto no inciso 2. 
 
 5. A lei deve proibir toda propaganda a favor da guerra, bem como toda 
apologia ao ódio nacional, racial ou religioso que constitua incitação à discriminação, à 
hostilidade, ao crime ou à violência. 
 
Artigo 14. Direito de retificação ou resposta 
 
 1. Toda pessoa atingida por informações inexatas ou ofensivas emitidas em 
seu prejuízo por meios de difusão legalmente regulamentados e que se dirijam ao 
público em geral, tem direito a fazer, pelo mesmo órgão de difusão, sua retificação ou 
resposta, nas condições que estabeleça a lei. 
 
 2. Em nenhum caso a retificação ou a resposta eximirão das outras 
responsabilidades legais em que se houver incorrido. 
 
 3. Para a efetiva proteção da honra e da reputação, toda publicação ou 
empresa jornalística, cinematográfica, de rádio ou televisão, deve ter uma pessoa 
responsável que não seja protegida por imunidades nem goze de foro especial. 
 
Artigo 15. Direito de reunião 
 
 É reconhecido o direito de reunião pacífica e sem armas. O exercício de tal 
direito só pode estar sujeito às restrições previstas pela lei e que sejam necessárias, 
numa sociedade democrática, no interesse da segurança nacional, da segurança ou da 
ordem públicas, ou para proteger a saúde ou a moral públicas ou os direitos e liberdades 
das demais pessoas. 
 
Artigo 16. Liberdade de associação 
 
 1. Todas as pessoas têm o direito de associar-se livremente com fins 
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ideológicos, religiosos, políticos, econômicos, trabalhistas, sociais, culturais, desportivos 
ou de qualquer outra natureza. 
 
 2. O exercício de tal direito só pode estar sujeito às restrições previstas pela 
lei que sejam necessárias, numa sociedade democrática, no interesse da segurança 
nacional, da segurança ou da ordem públicas, ou para proteger a saúde ou a moral 
públicas ou os direitos e liberdades das demais pessoas. 
 
 3. O disposto neste artigo não impede a imposição de restrições legais, e 
mesmo a privação do exercício do direito de associação, aos membros das forças 
armadas e da polícia. 
 
Artigo 17. Proteção da família 
 
 1. A família é o elemento natural e fundamental da sociedade e deve ser 
protegida pela sociedade e pelo Estado. 
 
 2. É reconhecido o direito do homem e da mulher de contraírem casamento e 
de fundarem uma família, se tiverem a idade e as condiçõespara isso exigidas pelas leis 
internas, na medida em que não afetem estas o princípio da não-discriminação 
estabelecido nesta Convenção. 
 
 3. O casamento não pode ser celebrado sem o livre e pleno consentimento 
dos contraentes. 
 
 4. Os Estados Partes devem tomar medidas apropriadas no sentido de 
assegurar a igualdade de direitos e a adequada equivalência de responsabilidades dos 
cônjuges quanto ao casamento, durante o casamento e em caso de dissolução do 
mesmo. Em caso de dissolução, serão adotadas disposições que assegurem a 
proteção necessária aos filhos, com base unicamente no interesse e conveniência dos 
mesmos. 
 
 5. A lei deve reconhecer iguais direitos tanto aos filhos nascidos fora do 
casamento como aos nascidos dentro do casamento. 
 
Artigo 18. Direito ao nome 
 
 Toda pessoa tem direito a um prenome e aos nomes de seus pais ou ao de um 
destes. A lei deve regular a forma de assegurar a todos esse direito, mediante nomes 
fictícios, se for necessário. 
 
Artigo 19. Direitos da criança 
 
 Toda criança tem direito às medidas de proteção que a sua condição de menor 
requer por parte da sua família, da sociedade e do Estado. 
 
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Artigo 20. Direito à nacionalidade 
 
 1. Toda pessoa tem direito a uma nacionalidade. 
 
 2. Toda pessoa tem direito à nacionalidade do Estado em cujo território 
houver nascido, se não tiver direito a outra. 
 
 3. A ninguém se deve privar arbitrariamente de sua nacionalidade nem do 
direito de mudá-la. 
 
Artigo 21. Direito à propriedade privada 
 
 1. Toda pessoa tem direito ao uso e gozo dos seus bens. A lei pode 
subordinar esse uso e gozo ao interesse social. 
 
 2. Nenhuma pessoa pode ser privada de seus bens, salvo mediante o 
pagamento de indenização justa, por motivo de utilidade pública ou de interesse social e 
nos casos e na forma estabelecidos pela lei. 
 
 3. Tanto a usura como qualquer outra forma de exploração do homem pelo 
homem devem ser reprimidas pela lei. 
 
LEI N​o​ 10.826, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2003​( ESTATUTO DO DESARMAMENTO) 
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o 
território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será concedida após 
autorização do Sinarm. 
§ 1​o A autorização prevista neste artigo poderá ser concedida com eficácia 
temporária e territorial limitada, nos termos de atos regulamentares, e dependerá de o 
requerente: 
I – demonstrar a sua efetiva necessidade por exercício de atividade profissional de 
risco ou de ameaça à sua integridade física; 
 II – atender às exigências previstas no art. 4​o​ desta Lei; 
III – apresentar documentação de propriedade de arma de fogo, bem como o seu 
devido registro no órgão competente. 
§ 2​o A autorização de porte de arma de fogo, prevista neste artigo, perderá 
automaticamente sua eficácia caso o portador dela seja detido ou abordado em estado 
de embriaguez ou sob efeito de substâncias químicas ou alucinógenas. 
Art. 11. Fica instituída a cobrança de taxas, nos valores constantes do Anexo desta 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.826-2003?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.826-2003?OpenDocument
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2010.826-2003?OpenDocument
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Lei, pela prestação de serviços relativos: 
 I – ao registro de arma de fogo; 
 II – à renovação de registro de arma de fogo; 
 III – à expedição de segunda via de registro de arma de fogo; 
 IV – à expedição de porte federal de arma de fogo; 
 V – à renovação de porte de arma de fogo; 
 VI – à expedição de segunda via de porte federal de arma de fogo. 
§ 1​o Os valores arrecadados destinam-se ao custeio e à manutenção das 
atividades do Sinarm, da Polícia Federal e do Comando do Exército, no âmbito de suas 
respectivas responsabilidades. 
 § 2​o São isentas do pagamento das taxas previstas neste artigo as pessoas e as 
instituições a que se referem os incisos I a VII e X e o § 5​o do art. 6​o​ desta Lei. 
 Art. 11-A. O Ministério da Justiça disciplinará a forma e as condições do 
credenciamento de profissionais pela Polícia Federal para comprovação da aptidão 
psicológica e da capacidade técnica para o manuseio de arma de fogo. 
 § 1​o Na comprovação da aptidão psicológica, o valor cobrado pelo psicólogo não 
poderá exceder ao valor médio dos honorários profissionais para realização de 
avaliação psicológica constante do item 1.16 da tabela do Conselho Federal de 
Psicologia. 
 § 2​o Na comprovação da capacidade técnica, o valor cobrado pelo instrutor de 
armamento e tiro não poderá exceder R$ 80,00 (oitenta reais), acrescido do custo da 
munição. 
 § 3​o A cobrança de valores superiores aos previstos nos §§ 1​o e 2​o deste artigo 
implicará o descredenciamento do profissional pela Polícia Federal. 
CAPÍTULO IV 
DOS CRIMES E DAS PENAS 
 Posse irregular de arma de fogo de uso permitido 
Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de 
uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de 
sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja 
o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11706.htm#art1
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 Pena – detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 
 Omissão de cautela 
Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 
(dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo 
que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: 
 Pena – detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. 
Parágrafo único. Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável 
de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência 
policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio 
de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 
(vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato. 
 Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido 
Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, 
ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou 
ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em 
desacordo com determinação legal ou regulamentar: 
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma 
de fogo estiver registradaem nome do agente. 
 Disparo de arma de fogo 
Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas 
adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha 
como finalidade a prática de outro crime: 
 Pena – reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável. 
 Posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito 
 Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, 
transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, 
empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou 
munição de uso restrito, sem autorização e em desacordo com determinação 
legal ou regulamentar: 
 Pena – reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. 
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 § 1º Nas mesmas penas incorre quem: 
I – suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma 
de fogo ou artefato; 
II – modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a 
arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo 
induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz; 
III – possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem 
autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar; 
IV – portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo com numeração, 
marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado; 
V – vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, 
munição ou explosivo a criança ou adolescente; e 
VI – produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de 
qualquer forma, munição ou explosivo. 
§ 2º Se as condutas descritas no ​caput e no § 1º deste artigo envolverem arma 
de fogo de uso proibido, a pena é de reclusão, de 4 (quatro) a 12 (doze) anos. 
 Comércio ilegal de arma de fogo 
Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, 
desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma 
utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, 
arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com 
determinação legal ou regulamentar: 
 Pena - reclusão, de 6 (seis) a 12 (doze) anos, e multa. 
 
LEI Nº 13.869, DE 5 DE SETEMBRO DE 2019​ (LEI DE ABUSO DE AUTORIDADE) 
Art. 12. Deixar injustificadamente de comunicar prisão em flagrante à autoridade 
judiciária no prazo legal: 
 Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem: 
 I - deixa de comunicar, imediatamente, a execução de prisão temporária ou 
preventiva à autoridade judiciária que a decretou; 
 II - deixa de comunicar, imediatamente, a prisão de qualquer pessoa e o 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2019-2022/2019/Lei/L13964.htm#art9
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2013.869-2019?OpenDocument
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local onde se encontra à sua família ou à pessoa por ela indicada; 
 III - deixa de entregar ao preso, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, a 
nota de culpa, assinada pela autoridade, com o motivo da prisão e os nomes do 
condutor e das testemunhas; 
 IV - prolonga a execução de pena privativa de liberdade, de prisão 
temporária, de prisão preventiva, de medida de segurança ou de internação, 
deixando, sem motivo justo e excepcionalíssimo, de executar o alvará de soltura 
imediatamente após recebido ou de promover a soltura do preso quando esgotado o 
prazo judicial ou legal. 
 
 Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave 
ameaça ou redução de sua capacidade de resistência, a: 
 I - exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública; 
 II - submeter-se a situação vexatória ou a constrangimento não autorizado 
em lei; 
III - produzir prova contra si mesmo ou contra terceiro: 
 Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa, sem prejuízo da 
pena cominada à violência. 
 Art. 14. (VETADO). 
 Art. 15. Constranger a depor, sob ameaça de prisão, pessoa que, em 
razão de função, ministério, ofício ou profissão, deva guardar segredo ou resguardar 
sigilo: 
 Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem prossegue com o 
interrogatório: 
I - de pessoa que tenha decidido exercer o direito ao silêncio; ou 
II - de pessoa que tenha optado por ser assistida por advogado ou defensor 
público, sem a presença de seu patrono. 
Art. 16. Deixar de identificar-se ou identificar-se falsamente ao preso por 
ocasião de sua captura ou quando deva fazê-lo durante sua detenção ou prisão: 
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Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem, como responsável por 
interrogatório em sede de procedimento investigatório de infração penal, deixa de 
identificar-se ao preso ou atribui a si mesmo falsa identidade, cargo ou função. 
 Art. 17. (VETADO). 
 Art. 18. Submeter o preso a interrogatório policial durante o período de 
repouso noturno, salvo se capturado em flagrante delito ou se ele, devidamente 
assistido, consentir em prestar declarações: 
 Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 Art. 19. Impedir ou retardar, injustificadamente, o envio de pleito de preso 
à autoridade judiciária competente para a apreciação da legalidade de sua prisão 
ou das circunstâncias de sua custódia: 
 
 Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 Parágrafo único. Incorre na mesma pena o magistrado que, ciente do 
impedimento ou da demora, deixa de tomar as providências tendentes a saná-lo ou, não 
sendo competente para decidir sobre a prisão, deixa de enviar o pedido à autoridade 
judiciária que o seja. 
Art. 20. Impedir, sem justa causa, a entrevista pessoal e reservada do preso 
com seu advogado: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem impede o preso, o réu solto ou o 
investigado de entrevistar-se pessoal e reservadamente com seu advogado ou 
defensor, por prazo razoável, antes de audiência judicial, e de sentar-se ao seu lado e 
com ele comunicar-se durante a audiência, salvo no curso de interrogatório ou no caso 
de audiência realizada por videoconferência. 
 Art. 21. Manter presos de ambos os sexos na mesma cela ou espaço de 
confinamento: 
 Pena - detenção, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
 Parágrafo único. Incorre na mesma pena quem mantém, na mesma cela, 
criança ou adolescente na companhia de maior de idade ou em ambiente 
inadequado, observado o disposto na​ ​Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 
(Estatuto da Criança e do Adolescente). 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htmhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm
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LEI Nº 12.850, DE 2 DE AGOSTO DE 2013​ (LEI ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA) 
 Seção I Da Colaboração Premiada 
Art. 3º-A. O acordo de colaboração premiada é negócio jurídico processual e 
meio de obtenção de prova, que pressupõe utilidade e interesse públicos. 
 
Art. 3º-B. O recebimento da proposta para formalização de acordo de 
colaboração demarca o início das negociações e constitui também marco de 
confidencialidade, configurando violação de sigilo e quebra da confiança e da boa-fé a 
divulgação de tais tratativas iniciais ou de documento que as formalize, até o 
levantamento de sigilo por decisão judicial. 
§ 1º A proposta de acordo de colaboração premiada poderá ser sumariamente 
indeferida, com a devida justificativa, cientificando-se o interessado. 
 
§ 2º Caso não haja indeferimento sumário, as partes deverão firmar Termo de 
Confidencialidade para prosseguimento das tratativas, o que vinculará os órgãos 
envolvidos na negociação e impedirá o indeferimento posterior sem justa causa. 
§ 3º O recebimento de proposta de colaboração para análise ou o Termo 
de Confidencialidade não implica, por si só, a suspensão da investigação, ressalvado 
acordo em contrário quanto à propositura de medidas processuais penais cautelares e 
assecuratórias, bem como medidas processuais cíveis admitidas pela legislação 
processual civil em vigor. 
§ 4º O acordo de colaboração premiada poderá ser precedido de instrução, 
quando houver necessidade de identificação ou complementação de seu objeto, dos 
fatos narrados, sua definição jurídica, relevância, utilidade e interesse público. 
§ 5º Os termos de recebimento de proposta de colaboração e de 
confidencialidade serão elaborados pelo celebrante e assinados por ele, pelo 
colaborador e pelo advogado ou defensor público com poderes específicos. 
 
§ 6º Na hipótese de não ser celebrado o acordo por iniciativa do celebrante, esse 
não poderá se valer de nenhuma das informações ou provas apresentadas pelo 
colaborador, de boa-fé, para qualquer outra finalidade. 
Art. 3º-C. A proposta de colaboração premiada deve estar instruída com 
procuração do interessado com poderes específicos para iniciar o procedimento de 
colaboração e suas tratativas, ou firmada pessoalmente pela parte que pretende a 
colaboração e seu advogado ou defensor público. 
http://legislacao.planalto.gov.br/legisla/legislacao.nsf/Viw_Identificacao/lei%2012.850-2013?OpenDocument
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§ 1º Nenhuma tratativa sobre colaboração premiada deve ser realizada sem a 
presença de advogado constituído ou defensor público. 
§ 2º Em caso de eventual conflito de interesses, ou de colaborador 
hipossuficiente, o celebrante deverá solicitar a presença de outro advogado ou a 
participação de defensor público. 
§ 3º No acordo de colaboração premiada, o colaborador deve narrar todos os 
fatos ilícitos para os quais concorreu e que tenham relação direta com os fatos 
investigados. 
§ 4º Incumbe à defesa instruir a proposta de colaboração e os anexos com os 
fatos adequadamente descritos, com todas as suas circunstâncias, indicando as provas 
e os elementos de corroboração. 
Art. 4º O juiz poderá, a requerimento das partes, conceder o perdão judicial, reduzir em 
até 2/3 (dois terços) a pena privativa de liberdade ou substituí-la por restritiva de direitos 
daquele que tenha colaborado efetiva e voluntariamente com a investigação e com o 
processo criminal, desde que dessa colaboração advenha um ou mais dos seguintes 
resultados: 
I - a identificação dos demais coautores e partícipes da organização criminosa e das 
infrações penais por eles praticadas; 
II - a revelação da estrutura hierárquica e da divisão de tarefas da organização 
criminosa; 
III - a prevenção de infrações penais decorrentes das atividades da organização 
criminosa; 
IV - a recuperação total ou parcial do produto ou do proveito das infrações penais 
praticadas pela organização criminosa; 
V - a localização de eventual vítima com a sua integridade física preservada. 
§ 1º Em qualquer caso, a concessão do benefício levará em conta a personalidade do 
colaborador, a natureza, as circunstâncias, a gravidade e a repercussão social do fato 
criminoso e a eficácia da colaboração. 
§ 2º Considerando a relevância da colaboração prestada, o Ministério Público, a 
qualquer tempo, e o delegado de polícia, nos autos do inquérito policial, com a 
manifestação do Ministério Público, poderão requerer ou representar ao juiz pela 
concessão de perdão judicial ao colaborador, ainda que esse benefício não tenha sido 
previsto na proposta inicial, aplicando-se, no que couber, o ​art. 28 do Decreto-Lei nº 
3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal). 
§ 3º O prazo para oferecimento de denúncia ou o processo, relativos ao colaborador, 
poderá ser suspenso por até 6 (seis) meses, prorrogáveis por igual período, até que 
sejam cumpridas as medidas de colaboração, suspendendo-se o respectivo prazo 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art28
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm#art28
 ​Quando desistir não for opção, a sua aprovação será inevitável! 
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prescricional. 
§ 4º Nas mesmas hipóteses do ​caput deste artigo, o Ministério Público poderá 
deixar de oferecer denúncia se a proposta de acordo de colaboração referir-se a 
infração de cuja existência não tenha prévio conhecimento e o colaborador: 
I - não for o líder da organização criminosa; 
II - for o primeiro a prestar efetiva colaboração nos termos deste artigo. 
§ 4º-A. Considera-se existente o conhecimento prévio da infração quando o 
Ministério Público ou a autoridade policial competente tenha instaurado inquérito ou 
procedimento investigatório para apuração dos fatos apresentados pelo colaborador. 
§ 5º Se a colaboração for posterior à sentença, a pena poderá ser reduzida até a 
metade ou será admitida a progressão de regime ainda que ausentes os requisitos 
objetivos. 
§ 6º O juiz não participará das negociações realizadas entre as partes para a 
formalização do acordo de colaboração, que ocorrerá entre o delegado de polícia, o 
investigado e o defensor, com a manifestação do Ministério Público, ou, conforme o 
caso, entre o Ministério Público e o investigado ou acusado e seu defensor. 
§ 7º Realizado o acordo na forma do § 6º deste artigo, serão remetidos ao juiz, para 
análise, o respectivo termo, as declarações do colaborador e cópia da investigação, 
devendo o juiz ouvir sigilosamente o colaborador, acompanhado de seu defensor, 
oportunidade em que analisará os seguintes aspectos na homologação: 
 
I - regularidade e legalidade; 
II - adequação dos benefícios pactuados àqueles previstos no ​caput e nos §§ 4º 
e 5º deste artigo, sendo nulas as cláusulasque violem o critério de definição do regime 
inicial de cumprimento de pena do ​art. 33 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 
1940 (Código Penal)​, as regras de cada um dos regimes previstos no Código Penal e na 
Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal) e os requisitos de 
progressão de regime não abrangidos pelo § 5º deste artigo 
III - adequação dos resultados da colaboração aos resultados mínimos exigidos 
nos incisos I, II, III, IV e V do ​caput​ deste artigo; 
IV - voluntariedade da manifestação de vontade, especialmente nos casos em 
que o colaborador está ou esteve sob efeito de medidas cautelares. 
§ 7º-A O juiz ou o tribunal deve proceder à análise fundamentada do mérito da 
denúncia, do perdão judicial e das primeiras etapas de aplicação da pena, nos termos 
do ​Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal) e do ​Decreto-Lei nº 
3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal)​, antes de conceder os 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm#art33
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L7210.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm
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benefícios pactuados, exceto quando o acordo prever o não oferecimento da denúncia 
na forma dos §§ 4º e 4º-A deste artigo ou já tiver sido proferida sentença. 
§ 7º-B. São nulas de pleno direito as previsões de renúncia ao direito de 
impugnar a decisão homologatória. 
§ 8º O juiz poderá recusar a homologação da proposta que não atender aos 
requisitos legais, devolvendo-a às partes para as adequações necessárias. 
§ 9º Depois de homologado o acordo, o colaborador poderá, sempre 
acompanhado pelo seu defensor, ser ouvido pelo membro do Ministério Público ou pelo 
delegado de polícia responsável pelas investigações. 
§ 10. As partes podem retratar-se da proposta, caso em que as provas 
autoincriminatórias produzidas pelo colaborador não poderão ser utilizadas 
exclusivamente em seu desfavor. 
§ 10-A Em todas as fases do processo, deve-se garantir ao réu delatado a 
oportunidade de manifestar-se após o decurso do prazo concedido ao réu que o delatou. 
§ 11. A sentença apreciará os termos do acordo homologado e sua eficácia. 
§ 12. Ainda que beneficiado por perdão judicial ou não denunciado, o colaborador 
poderá ser ouvido em juízo a requerimento das partes ou por iniciativa da autoridade 
judicial. 
§ 13. O registro das tratativas e dos atos de colaboração deverá ser feito pelos 
meios ou recursos de gravação magnética, estenotipia, digital ou técnica similar, 
inclusive audiovisual, destinados a obter maior fidelidade das informações, 
garantindo-se a disponibilização de cópia do material ao colaborador. 
§ 14. Nos depoimentos que prestar, o colaborador renunciará, na presença de seu 
defensor, ao direito ao silêncio e estará sujeito ao compromisso legal de dizer a verdade. 
§ 15. Em todos os atos de negociação, confirmação e execução da colaboração, o 
colaborador deverá estar assistido por defensor. 
§ 16. Nenhuma das seguintes medidas será decretada ou proferida com 
fundamento apenas nas declarações do colaborador: 
I - medidas cautelares reais ou pessoais; 
II - recebimento de denúncia ou queixa-crime; 
III - sentença condenatória. 
§ 17. O acordo homologado poderá ser rescindido em caso de omissão dolosa 
sobre os fatos objeto da colaboração. 
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§ 18. O acordo de colaboração premiada pressupõe que o colaborador cesse o 
envolvimento em conduta ilícita relacionada ao objeto da colaboração, sob pena de 
rescisão. 
Art. 5º São direitos do colaborador: 
I - usufruir das medidas de proteção previstas na legislação específica; 
II - ter nome, qualificação, imagem e demais informações pessoais preservados; 
III - ser conduzido, em juízo, separadamente dos demais coautores e partícipes; 
IV - participar das audiências sem contato visual com os outros acusados; 
V - não ter sua identidade revelada pelos meios de comunicação, nem ser fotografado 
ou filmado, sem sua prévia autorização por escrito; 
VI - cumprir pena ou prisão cautelar em estabelecimento penal diverso dos demais 
corréus ou condenados.

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