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Kaiane Oliveira – MR01 → Débito cardíaco é o volume de sangue sendo bombeado pelo coração em um minuto; → É igual à frequência cardíaca multiplicada pelo volume sistólico; → A frequência cardíaca indica a quantidade de vezes que o coração bate por minuto e seus determinantes principais são: o Ritmo sinusal; o Simpático; o Parassimpático; → O volume sistólico é o volume de sangue bombeado pelo VE por batimento. E seus principais determinantes são: o Pré-carga; o Pós-carga; o Contratilidade; Determinantes da FC NÓ SINUSAL → O coração possui um mecanismo intrínseco de contração; → A onda de despolarização iniciada no nó sinusal despolariza os átrios direito e esquerdo; → Se o nó sinusal não está executando sua função, o nó atrioventricular assume o comando, no entanto, a sua frequência cardíaca é menor; → Já se o nó A-V não funciona adequadamente, as fibras de purkinje assumem o seu papel, mas sua frequência de batimento é ainda menor; → O parassimpático inerva os nós sinusal e AV. Uma descarga vagal nessa região pode reduzir a frequência cardíaca; → A frequência é resultado da frequência do ritmo SA e da modulação do simpático e parassimpático; → Em um transplante de coração, as inervações são perdidas, mas o coração ainda assim funciona normalmente; ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA → O cardiomiócito faz um repouso ativo, a entrada do sódio causa a despolarização da célula (-90mV a +20mV); → Entre 0 e +20, o sódio deixa de entrar e abrem-se os canais de potássio, levando a queda do potencial; Nodo S-A (70 a 80 bpm) Nodo A-V (40 e 60 bpm) Purkinje (15 a 40 bpm) Kaiane Oliveira – MR01 → Próximo de 0, o cálcio entra na célula e gera a contração; → O potássio continua saindo para retornar a célula ao seu estado negativo - repolarização; → O simpático age aumenta a permeabilidade do cardiomiócito ao sódio e cálcio, o que eleva a FC e a força de contração – a adrenalina despolariza a célula; ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA → O parassimpático age com efeito inverso ao simpático. A liberação de acetilcolina repolariza o cardiomiócito. Diminuindo a FC e a excitabilidade das células marcapasso. Determinantes do VS PRÉ E PÓS-CARGA → A pré-carga é definida como a tensão exercida na parede ventricular após a sístole atrial ou final da diástole; → Depende do retorno venoso: até um determinado limite, todo volume de sangue que chega ao coração será ejetado → A pós-cara é definida como a carga contra a qual o coração contrai durante a sístole; → A pressão arterial define a pressão que o coração deverá enfrentar para ejetar sangue dos ventrículos; → A pressão arterial pode ser usada como parâmetro para estimar-se a pós-carga quando não há estenose aórtica ou alteração da complacência aórtica; → A pós-carga elevada pode levar a hipertrofia do músculo cardíaco; RETORNO VENOSO → As válvulas venosas e a atividade muscular da panturrilha e coxa são fundamentais para o RV, tanto da posição ortostática quanto na deambulação; → As valvas se abrem quando o músculo contrai, garantido que o sangue chegue ao coração; → Se a parede das veias sofrerem alguma distensão, desregulando as válvulas, o sangue se acumula no vaso, gerando varizes. → O edema é causado pelo extravasamento de líquido devido a deficiência no retorno venoso; Kaiane Oliveira – MR01 → O controle neuro-humoral causa venoconstrição a fim de impulsionar o sangue nas veias de volta para o coração, aumentando o retorno venoso; CONTRATILIDADE → O arranjo do cardiomiócito forma o sincício: um estímulo aplicado a qualquer parte do músculo cardíaco, resulta na contração de todo o músculo; o Há o sincício atrial e o ventricular; → Foco ectópico: quando um cardiomiócito gera atividade elétrica conflitante com a atividade elétrica das demais células – acontece quando o cardiomiócito é desequilibrado metabolicamente; → O cálcio é considerado o íon da contração, ao entrar na célula, ele se liga a troponina C que muda de conformação. Assim a miosina consegue encaixar na actina e contrair. DISTÂNCIA ÓTIMA DOS SARCÔMEROS → Distância ótima dos sarcômeros: quando a miosina e actina então idealmente próximos, possibilitando uma contração; o Caso estejam muito separados, não há contração. Nem se estiverem muito próximos; → Os extremos não são adequados; MECANISMO DE FRANK-STARLING → Dentro de um limite fisiológico, quanto maior o estiramento, maior a contratilidade e a fração de ejeção; → Este mecanismo também atua no átrio, onde o estiramento estimula o nó sinusal, o que aumenta a frequência cardíaca, que irá aumentar a contratilidade; → O aumento do volume de sangue leva a liberação de PNA nos átrios, que age nos rins aumentando a diurese; Kaiane Oliveira – MR01 Função Sistólica → A função sistólica depende da contração intrínseca do miocárdio, da pré e pós-carga e da FC; → Na sístole ventricular, o ápice do VE gira no sentido anti-horário e a base no sentido horário – twist cardíaco; → As fibras circunferenciais do ventrículo são responsáveis por 80% da taxa de ejeção, portanto, uma disfunção nessas fibras compromete muito a função sistólica; → É possível medir essa função sistólica através de diâmetro e de volume; FRAÇÃO DE ENCURTAMENTO → Avalia a função sistólica através da variação de diâmetro do VE; FRAÇÃO DE EJEÇÃO → É possível posicionar o transdutor do Doppler na saída da raiz da aorta e medir o fluxo de sangue a cada batimento, a fim de calcular a fração de ejeção; Função Diastólica Outras proteínas contráteis → Na diástole, após o relaxamento isovolúmico, ocorre a abertura da mitral. Nesse momento, o sangue que chega no ventrículo rapidamente, como uma sucção; → No repouso, os elementos elásticos da titina encontram-se contraídos; → Com o alongamento do sarcômero (diástole), outros domínios da proteína começam a desenrolar para que não se desenvolva ema tensão excessiva. O que prejudicaria a função diastólica; Kaiane Oliveira – MR01 → O componente elástico da titina favorece a entrada de sangue no átrio, pois o relaxamento torna-se mais rápido; RELAXAMENTO MIOCÁRDICO → Modulado pela carga, pela inativação (cinética do cálcio e dissociação dos microfilamentos), e pela não uniformidade da parede ventricular; → A “força de restauração” (elastic recoil) gerada pela titina permite aumentar a velocidade de relaxamento ventricular levando a sucção, sobretudo na fase inicial da diástole. → A titina possui duas isoformas: uma mais dura e outra mais mole, que possuem uma boa dinâmica no coração, permitindo o relaxamento. Alguns pacientes possuem predominância da isoforma dura; PROPRIEDADE PASSIVAS DO VENTR ÍCULO → Influenciadas por: o Rigidez miocárdica; o Espessura da parede do ventrículo; o Geometria das câmaras cardíacas; → Se aos aspectos morfológicos dos ventrículos; → Disfunção diastólica: causada por uma lentificação do relaxamento miocárdico e/ou alterações das propriedades passivas do ventrículo, nomeadamente pelo aumento da rigidez ventricular; A importância do débito cardíaco → O débito cardíaco influencia diretamente na pressão arterial, que nada mais é que o Dc multiplicado pela resistência periférica; → A resistência periférica é a resistência que o vaso irá oferecer para a passagem do sangue; → Depende da modulação do vaso e da viscosidade do sangue; → Os vasos de resistência do gráfico são as arteríolas, → As células do músculo liso das arteríolas podem hipertrofiar, levando ao aumento da resistência periférica - aumento da pós-carga e possível hipertensão arterial; Kaiane Oliveira – MR01 APLICANDO O CONHECIMENTO → Existem diversos mecanismosde regulação da pressão arterial; → O estresse sistólico ou o diastólico causam a liberação de uma série de sinais extra e intracelulares que causam o remodelamento do ventrículo; → O miocárdio submetido cronicamente à sobrecarga responde com hipertrofia a qual poderá ser concêntrica ou excêntrica na dependência entre outros fatores, da natureza do estímulo. → Quando a sobrecarga é predominantemente devido a um aumento na pressão (ex: hipertensão sistêmica ou estenose aórtica), o aumento do estresse sistólico na parede do ventrículo leva a uma adição paralela de sarcômeros e alargamento dos miócitos cardíacos, resultando numa hipertrofia concêntrica do ventrículo. → Quando a sobrecarga é predominantemente devido à sobrecarga de volume (ex: problemas renais), o aumento do estresse diastólico da parede do ventrículo leva a uma organização de sarcômeros em série aumentando os miócitos em comprimento, o que caracteriza a hipertrofia excêntrica. → A hipertrofia concêntrica pode evoluir para uma hipertrofia excêntrica, quando o fator que ocasionou a hipertrofia concêntrica não é corrigido; o Ex: estenose aórtica em que a valva não é corrigida a tempo; → A inibição dos genes que ocasionam a evolução da hipertrofia concêntrica para a excêntrica pode retardar a piora do caso;
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