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SÍNDROME METABÓLICA A síndrome metabólica não está relacionada necessariamente a obesidade. O tecido adiposo tem produção metabólica bem como os fatores inflamatórios e produz hormônios (ADPOCINAS). Quanto maior o nível de obesidade maior será o nível de tecido adiposo e terá um perfil inflamatório mais acentuado, sendo essa inflamação crônica e de baixa intensidade e constante com produção dos fatores inflamatórios que terão uma ação PARÁCRINA (sinalização) atingindo o tecido adiposo adjacente se tornando uma bola de neve, produção dos fatores inflamatórios onde vão atrair os macrófagos para essa região e quando eles chegarem irão produzir mais fatores inflamatórios que irão se expandir para outras regiões, promovendo uma ação amplificada da inflamação. No obeso tem a produção maior dos fatores de inflamação. Esse processo inflamatório estará associado a resistência a insulina, hipertensão e risco cardiovascular. O fator inflamatório tem ação semelhante a de hormônios ADiPOCINAS, tem outros hormônios produzidos pelo tecido adiposo como a resistina. As substancias produzidas pelo tecido adiposo vão atuar promovendo a resistência à insulina, sendo o ponto chave da síndrome metabólica ela que vai ocasionar a hipertensão o risco cardiovascular, acidentes tromboembolísticos e mais inflamação e com o aumento dessa inflamação terá um maior risco cardiovascular e o aparecimento das doenças crônicas. Resistência à insulina Fisiologia normalmente tem o aumento da glicemia; insulina: que vai promover a queda da glicemia Toda vez que a glicemia aumenta eu libero insulina, que irá agir sobre o fígado 50 % dependente e 50 % independe e o musculo esquelético 100 % dependente da insulina. A insulina é jogada no sangue e vai ate atingir as células insulino dependente e tenta entrar nelas através de um receptor, quando entra tem cascatas de reações até atingir uma vesícula que armazena o glut 4, que recebe a sinalização dessas cascatas de reações, ela vai ficar ancorada a membrana onde a glicose vai passar. As adpocinas, os fatores inflamatórios vão bloquear as cascatas de sinalização, fazendo com que a sinalização não chegue a vesícula de glut, a glicose não consegue entrar e o paciente vai ficar hiperglicêmico e o pâncreas vai continuar liberando mais insulina para compensar e reduzir a glicemia, não é só o tecido adiposo que produz os fatores inflamatórios, bem como infecções crônicas a exemplo o hiv e a hepatite virais tendo maior risco de resistência à insulina e a síndrome metabólica. Paciente resistente a insulina começa a usar o tecido adiposo (gordura) como fonte de energia que não depende da insulina, e vai começar a quebrar o tgl e liberar na corrente sanguínea o agl que em excesso causa lipotoxicidade e piora a resistência à insulina dificultando a sinalização da insulina, o excesso de gordura vai para o fígado formando esteatose. A resistência à insulina dá o estimulo da lipólise, que e a quebra do tg que vai para a corrente sanguínea e deveria ser usada como fonte de energia porem quando está em condição de lipotoxicidade o musculo se torna menos sensível não capta mais a gordura como fonte de energia e vai utilizar a proteína como fonte de energia. O causador disso tudo foi a inflamação e para isso a dieta precisa ser anti- inflamatória. Detectando a resistência à insulina É considerada um pre diabetes, antes era detectado pela glicemia de jejum entre 100 – 125 mg/dl (já e resistente a muito tempo). Outro parâmetro é o índice HOMA-ir faz uma equação com a glicemia de jejum e a insulina de jejum. IH >2,7 tem resistência à insulina. Paciente com a glicemia 95 ou 93 o pâncreas pode estar trabalhando muito produzindo muita insulina. Outro sinal é a ACANTHOSIS NIGRICANS escurecimento da face, pescoço, axila e virilha, surge pela hiperproliferação de queratinócitos e melancólicos e fibroblastos (espessamento da pele). A síndrome metabólica está associada a vários eventos crônicos não transmissíveis bem como dislipidemia, gota, síndrome do ovário policístico e disfunção erétil, diabetes, esteatose hepática, acanthosis e o estado pró- trombótico. Investigação da síndrome metabólica Circuferência A 102 >H/ 88 M Glicemia ⬆ ou ter DM > 110 MG/DL ou ser diabético Triglicerídeo > 150MG/DL HDL < 40 H/ < 50 M (baixo) PA PA alta ou diagnóstico da doença ou uso de remédio *Sistólica >130 ou diastólica >85. Dieta anti-inflamatória A inflamação do tecido adiposo e a resistência à insulina estão associados com o estresse oxidativo, morte dos adipócitos e a limpeza dos adipócitos mortos pelos macrófagos CD8C+ pró- inflamatórios do tecido adiposo. Hiperinsulinemia ativas cascatas de inflamação que só cresce, podendo ser minimizado por uma dieta anti-inflamatória, bem como: Peixes: ricos em w3, ofertar com maior frequência (salmão, sardinha, bacalhau, aranque, cavala e atum. Óleos: azeite de oliva extra virgem; óleo de linhaça; óleo de peixe. Fitoquímicos: Gengibre, cúrcuma, alho, manjericão, alecrim, pimenta vermelha, cebola, manjericão, chá verde, vinho tinto. Bebidas: Chá verde, vinho tinto, café. Suco de frutas vermelhas. Outros: folhosos verdes escuros com compostos bioativos principalmente os sufurofanos (enxofre), maçã, pera, nozes, feijão, aveia, arroz integral, algas marinhas e outros. O w6 estimula fatores pro inflamatórios (fator de necrose tumoral) quando tá em desequilíbrio e assim produzindo mais fatores inflamatórios e o w3 quando está equilibrado irá estimular os fatores anti-inflamatórios e o processo de Boxidação, promovendo o gasto de energia e diminuindo o TG e inibi os níveis lipogênicos (os que mandam produzir gordura). Na dieta terá que ter polifenóis que são compostos bioativos, são antioxidantes e reduzem a oxidação da LDL (está associada aos eventos cardiovasculares associados). Os antioxidantes são as catequinas (chá verde); bioflavanoides; Curcumina (polifenol); Isoflavonas (soja) e as antocianinas (vegetais arroxeados). A curcumina tem diversos compostos parecidos bem como o ácido cinnamic (canela); capsaicin na pimenta vermelha. Carga glicêmica O índice glicêmico ajuda a definir melhor a oferta de carboidrato do alimento. A liberação de insulina é proporcional ao pico glicêmico e a glicose dentro da célula pode ir para o ciclo de Krebs e produzir atp; sintetiza glicogênio e quando chega no limite a glicose faz lipogênese. Sendo assim a insulina é um hormônio de construção (anabólico). Picos glicêmicos mais acentuado terá a ação de todas as vias, entrando mais glicose na célula e sobrando mais e ela vai entrar na via da lipogênese, ou seja terá glicose para produzir gordura. Esse comportamento depende do que se come, da qualidade do cho, da quantidade e da qualidade e a forma de preparo. Isso irá interferir no IG que é a velocidade em que o cho vai ser digerido e absorvido até a glicose aparecer na corrente sanguínea e provocar um pico glicêmico. Fatores que interferem no índice glicêmico Tipo do cho- Simples, absorvidos de forma mais rápida sendo de IG alto. Fibras solúveis – processo absortivo mais demorado, tendo um pico glicêmico brando, absorvendo a glicose aos poucos, tendo menor IG baixo do alimento ou da refeição. Carga glicêmica – é mais aceito que o IG; depende das quantidades que irá comer e das combinações Gordura- Desacelera o trânsito intestinal Forma de preparo vai influenciar no ig, Carga glicêmica quantifica o efeito total de uma determinada quantidade de carboidrato sobre a glicose plasmática representando um produto do índice glicêmico x o conteúdo de carboidrato da refeição. Maiara Rascado da Silva
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