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ritmos de parada cardíaca

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Laísa Dinelli Schiaveto 
 
 
Ritmos de Parada Cardíaca 
INTRODUÇÃO 
Os ritmos iniciais que podem ser observados em uma 
parada cardíaca incluem os seguintes: 
1. Taquicardia Ventricular Sem Pulso (TVSP): ECG 
exibe um QRS alargado, regular, com uma 
frequência superior a 120 bpm. 
2. Fibrilação Ventricular (FV): ECG exibe deflexões 
irregulares caóticas com forma e altura variáveis, 
mas não existe contração ventricular coordenada. 
3. Assistolia: não existe atividade elétrica cardíaca. 
4. Atividade Elétrica Sem Pulso (AESP): ECG exibe 
atividade elétrica, mas os pulsos centrais estão 
ausentes. 
A TVSP e FV são ritmos chocáveis; isso significa que a 
administração de um choque ao coração por meio de 
desfibrilador pode resultar na interrupção do ritmo. 
A Assistolia e a AESP são ritmos não chocáveis. 
Obs: A sobrevivência do paciente quando este 
apresenta ritmo chocável é até seis vezes mais 
elevada do que quando apresenta ritmo não chocável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TAQUICARDIA VENTRICULAR 
Existe quando ocorrem três ou mais complexos 
ventriculares em sucessão imediata com uma 
frequência superior a 100 bpm. Pode ocorrer com ou 
sem pulso, e o paciente pode estar estável ou instável 
com este ritmo. 
• TV monomórfica – Complexos QRS são da mesma 
forma e amplitude. 
• TV polimórfica – Complexos QRS variam em 
forma e amplitude de batimento para batimento. 
Os complexos QRS parecem estar torcidos de uma 
posição vertical para negativa ou de negativa para 
vertical, e de volta à Trata-se de uma disritmia de 
gravidade intermediária entre TV monomórfica e 
fibrilação ventricular. 
Obs: Se estiver presente TV monomórfica ou 
polimórfica sem pulso, o ritmo é tratado como 
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR. 
Características 
Taquicardia Ventricular Monomórfica 
Ritmo Ritmo ventricular essencialmente regular 
Frequência 101 a 250 bpm 
Ondas P 
Geralmente, não se observam; se 
estiverem presentes, não possuem 
nenhuma relação definida com os 
complexos QRS que aparecem entre 
elas com uma frequência diferente 
da taquicardia ventricular 
Intervalo PR Nenhum 
Duração QRS 
0,12s ou superior; frequentemente 
difícil de diferenciar entre QRS e 
onda T 
 
 
Laísa Dinelli Schiaveto 
 
 
FIBRILAÇÃO VENTRICULAR 
Ritmo caótico que começa nos ventrículos e não 
existe despolarização organizada dos ventrículos. 
Neste caso, o músculo ventricular estremece e, como 
resultado, não existe contração miocárdica eficaz e 
não existe pulso. O ritmo resultante parece caótico, 
com deflexões que variam em forma e amplitude; não 
são visíveis ondas com aparência normal. A amplitude 
das ondas da FV diminui ao longo do tempo, à medida 
que o fluxo sanguíneo miocárdico e o metabolismo 
energético diminuem. 
• FV grosseira – Ondas de amplitude igual ou 
superior a 3mm. 
• FV fina – Ondas de baixa amplitude (inferior a 
3mm). 
Obs: A sobrevivência para alta hospitalar aumenta 
com ondas de FV de 3 a 4 mm e é melhor para FV igual 
ou superior a 5 mm. 
Características 
Fibrilação Ventricular 
Ritmo Rápido e caótico, sem padrão ou 
regularidade 
Frequência 
Não pode ser determinada porque 
não existem ondas ou complexos 
identificáveis para medição 
Ondas P Não identificável 
Intervalo PR Não identificável 
Duração QRS Não identificável 
 
à Fatores que aumentam a suscetibilidade do 
miocárdio para fibrilar incluem: 
• Síndromes Coronarianas Aguda 
• Disritmias 
• Desequilíbrio eletrolítico 
• Fatores ambientais (ex: eletrocussão) 
• Hipertrofia 
• Aumento da atividade do SN Simpático 
• Insuficiência cardíaca grave 
• Estimulação vagal 
• Efeito pró-arrítmico de antiarrítmicos e outros 
fármacos 
ASSISTOLIA 
Ausência total de atividade elétrica ventricular; não 
existe nenhum ritmo ou frequência ventriculares, 
pulso ou débito cardíaco. No entanto, alguma 
atividade elétrica pode estar presente e, se este for o 
caso, o ritmo é denominado assistolia com onda P ou 
parada ventricular. 
Características 
Assistolia 
Ritmo 
Ventricular não identificável; atrial 
pode ser identificável 
Frequência 
Ventricular não identificável mas 
atividade atrial pode ser observada 
(assistolia com onda P) 
Ondas P Geralmente, não identificável 
Intervalo PR Não mensurável 
Duração QRS Ausente 
 
ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO 
Trata-se de uma situação clínica, não uma disritmia 
específica. Esta existe quando se observa no monitor 
cardíaco atividade elétrica organizada, mas o 
paciente está irresponsivo, não está respirando e não 
se sente pulso. 
 
 
 
 
 
 
 
Laísa Dinelli Schiaveto

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