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Laísa Dinelli Schiaveto Imaginologia RAIO X É um exame de imagem que utiliza a radiação ionizante em baixas doses para identificar alterações em ossos e alguns órgão. Este é rápido, não invasivo e que registra imagens topográficas. Densidades 1) Ar 2) Gordura 3) Partes moles 4) Osso 5) Metal O ar atenua pouco o feixe de raios X, permitindo que o feixe, praticamente em sua força total, escureça a imagem. Osso e metais atenuam muito o feixe de raios X, possibilitando que pouca radiação atravesse e, sendo assim, estes aparecem brancos. Já, a atenuação do feixe de raios X por gordura e partes moles é intermediária, resultando em grau variados de escurecimento da imagem. Procedimento O exame acontece basicamente da seguinte forma: o paciente fica com a parte que se quer “fotografar” de frente para a máquina, que lança um feixe de elétrons contra a estrutura. A densidade do que se está fotografando é quem vai formar a imagem, uma vez que: - Materiais mais densos bloquearão o feixe de elétrons, deixando a imagem branca (radiopaca); - Materiais menos densos, deixarão esse feixe passar, formando uma imagem preta (radiolúcida); - Materiais intermediários, darão tonalidades intermediárias entre o branco e o preto. OBS: Esta radiação possui uma grande poder de penetração. Então, deve-se tomar muito cuidado, pois, este exame sem proteção e de forma desnecessária, pode gerar tumores malignos. OBS: Deve-se proteger as estruturas que não estão sendo examinadas com coletes de chumbo (impede a entrada da radiação). Função O raio X é um excelente método de imagem para avaliar a parte óssea do paciente, pois, por ser bem visualizada, isso permite analisar fraturas ou demais anormalidades. Além disso, pode ser utilizado para avaliar doenças agudas no abdome, comprometimento pulmonar e vias aéreas superiores ou dentes e suas raízes. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA É um exame que utiliza ondas de raios X (radiação ionizante), assim como a radiografia. Mas, a diferença está na quantidade de radiação que esse exame utiliza e na forma com que esses feixes de elétrons são lançados no paciente. Além disso, nos permite ter imagens em fatias e a imagem vai direto para o computador. Procedimento O aparelho de TC apresenta uma moldura circular e rotatória, com tubos de raios X montado de uma lado e um detector montado do lado oposto. A máquina lança um feixe de raios X em formato de leque e gira o tubo e o detector ao redor do paciente. Conforme o tomógrafo vai girando, milhares de imagens são formadas e resultam em uma imagem de corte transversal completa do corpo/estrutura analisada. Laísa Dinelli Schiaveto Vantagens Uma das maiores vantagens da TC é que a imagem formada vai para o computador e, nele, o médico consegue analisar os cortes escolhendo o “pedaço” a ser analisado, que é chamado de “janela” de imagem, ou, ainda, adicionar cores para diferenciar as estruturas. Funções A TC pode fazer imagens de qualquer parte do corpo. Os exames em que se utilizam a TC são excelentes na avaliação de lesões ósseas, pois os ossos muito finos, aparecem claramente nas imagens. Tipos de Aparelhos de Tomografia Convencionais: O paciente é mantido parado enquanto o sistema de tubos de raios X e detectores rotacional em torno de sua secção transversal. Devido à suas grandes placas, não permite ter uma imagem tão boa, definida e detalhada. Helicoidais: É um sistema conhecido como slip-ring, que permite que o sistema de tubos de raios X e detectores rotacionem continuamente. Dessa forma, esse sistema rotaciona continuamente enquanto a mesa de desloca perpendicularmente em relação ao plano de rotação. Permite uma imagem mais detalhada em relação aos convencionais. Obs: A região irradiada é de grande volume e os padrões de atenuação coletados formam a figura de um helicoide (por isso, o termo helicoidal). Multi-Slice: A captação (área) é muito maior do que o helicoidal. Este é o melhor, porque, por exemplo, em 30 segundos, o helicoidal pega 30cm enquanto o multi-slice pega 60 cm. Neste exame não passa nada despercebido e, sendo assim, a imagem é mais detalhada e definida. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA É uma exame que possui radiação não ionizante e, sendo assim, utiliza o princípio físico de uma campo magnético. Esta não é lesiva para os tecidos biológicos e é como se fosse um grande imã (não pode haver nenhum tipo metal). E, proporciona imagens em cortes transversais. Procedimento O exame é feito ao se colocar o paciente deitado em um cilindro/tubo que contém um imã, envolvendo o paciente em um grande campo magnético. A força magnética faz com que o núcleo dos átomos de hidrogênio do corpo do paciente fiquem alinhados em uma direção. Então, uma vez que os átomos estejam alinhados, o equipamento emite uma feixe de ondas de radiofrequência (não ionizantes), que faz com o núcleo de hidrogênio mude de direção. Quando eles retornam à sua posição originam, emitem determinados sinais que são detectados pelo scanner e um programa de computador capta os sinais dessas alterações, constituindo uma imagem em preto e branco. OBS: A maior desvantagem/problema é manter o paciente dentro da máquina. O exame dura cerca de 50 minutos e não há restrição para tempo. Pode ser um problema para pacientes hiperativos e claustrofóbicos. É muito barulhento e, ainda, pode ser apertado para obesos. Funções É utilizada para diagnosticar e localizar alguns tipos de câncer e diferenciar se é benigno ou maligno, sendo excelente para tumores cerebrais. A RNM cria imagens das partes moles do corpo e é bom para tecidos hidratados.
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