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Beatriz Rithiely Avaliação cardiopulmonar MEDIDAS DOS VOLUMES PULMONARES • Medida dos volumes pulmonares – Ventilômetro → Volume corrente (VC) – 6 a 8 ml/kg → Volume minuto (VM) – 6l x min → Capacidade vital (CV) – 65 a 75 ml/kg → Capacidade inspiratória (CI) – 40 a 50 ml/kg • Medidas da força respiratória – manovacuometria • Prova de função pulmonar - espirometria • Reserva ventilatória – ventilômetro VENTILOMETRIA • Medida do volume corrente → Explicar o procedimento ao paciente → Posicionar o paciente → Aguardar estabilização do ritmo → Conectar o ventilômetro a via aérea → Realizar medida durante 1 minuto → Aferir durante a medida → Calcular VC médio – Vmin/FR • Medida da capacidade vital → Explicar o procedimento ao paciente → Posicionar o paciente → Solicitar expiração total (VR) e logo após a inspiração máxima (CPT) → Conectar o ventilômetro à via aérea → Solicitar expiração prolongada e máxima Beatriz Rithiely MANOVACUOMETRIA • Manômetro manual capaz de ler mais ou menos 200 cmH2O • É interessante que se tenha uma válvula unidirecional com um orifício de escoamento – evitar que as bochechas produzam pressões significativas que modifiquem as pressões criadas pelos músculos respiratórios • Bocal com borda emborrachada • Usar o clipe nasal • Pimáx – expiração até o VR seguida de um esforço inspiratório máximo • Pemáx – inspiração até a CPT seguida de um esforço expiratório máximo • Pimáx é negativa porque a manobra é inspiração • PUXA PUXA PUXA – SOPRA SOPRA SOPRA (Na exalação) • Não esquecer do clipe nasal • Fazer até o paciente equilibrar os valores – pode ser até 6 repetições ou mais • Se o ponteiro oscilar o paciente não vai ter endurance (não tem resistência muito boa) Beatriz Rithiely PEAK FLOW • Vai avaliar pico de fluxo respiratório • Avalia força muscular e se o paciente apresenta obstrução das vias aéreas • PFE > 450 lpm (normal) • PFE > 160 lpm (efetividade da tosse – consegue tossir) • Procedimento: Pede-se para o paciente inspire tão profundamente quanto possível, então que coloque o bocal em sua boca e pedir pro paciente soprar, rápida e explosivamente dentro do medidor O medidor é reajustado para zero O teste é repetido mais duas vezes e a melhor das três tentativas é registrada Fazer intervalo de 1 a dois minutos ESPIROMETRIA • Medida do volume de ar que sai dos pulmões. Pode ser realizada durante a respiração lenta ou durante manobras expiratórias forçadas. Beatriz Rithiely • Mede a obstrução aérea para ajudar a fazer o diagnostico definitivo da DPOC • Confirma a presença de obstrução das vias aéreas • Avalia a gravidade da obstrução das vias aeras na DPOC • Detecta obstrução das vias aéreas nos fumantes que possam não ter ou tenham poucos sintomas • Monitora a progressão da doença na DPOC • Avalia um aspecto da resposta à terapêutica e ao exercício • Avalia prognostico (VEF1) na DPOC • Avaliação pré-operatória • Vai exalar com a manobra de exalação forçada • VEF1 – Quando maior o volume forçado no primeiro minuto menor a obstrução – pra saber se o paciente tem alguma obstrução Beatriz Rithiely • CVF – é a capacidade vital forçada que ele consegue manter • CONTRA INDICAÇÕES - Uso recente de broncodilatador antes do exame – fazer antes e após o broncodilatador - Infecções respiratórios - Pneumotórax, hemoptise - Náuseas, vômitos - Aneurismas – cerebrais, aórticos • Padrões - Normal - Obstrutivo - Restritivo - Misto obstrutivo e restrito • Classificação da gravidade do distúrbio baseada no VEF1 → Leve: > 70% → Moderado: 60-69% → Moderadamente grave: 50-59% → Grave: 35-49% → Muito grave: < 35% • Critérios para espirometria normal pós-broncodilatador • VEF1: % PREVISTO maior ou igual 80 % • CVF: % PREVISTO maior ou igual 80 % • VEF1/CFV: > 0,7 • Critérios para doença restritiva • VEF1: % PREVISTO < 80 % • CVF: % PREVISTO < 80 % • VEF1/CFV: > 0,7 • Critérios para distúrbio obstrutivo/restritiva • VEF1: % PREVISTO < 80 % • CVF: % PREVISTO < 80 % • VEF1/CFV: < 0,7 • Distúrbio restritivo e misto obstrutivo-restritivo são difíceis de diagnosticar pela espirometria somente; testes de função pulmonar completos são habitualmente necessários (ex. pletismograpia corpórea etc) Beatriz Rithiely Espirometria - Possíveis efeitos colaterais • Sensação de tontura cabeça • Dor de cabeça • Ficar com o rosto vermelho • Desmaio: retorno venoso reduzido ou ataque • Vasovagal (reflexo) • Incontinência urinária transitória • Espirometria deve ser evitada após recente ataque cardíaco ou AVC • Usar o clip no nariz pra o ar não sair pelo nariz
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