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Tétano
O Tétano é uma doença infecciosa não contagiosa, causada pela ação de exotoxinas produzidas pelo Clostridium tetani, normalmente encontrado na natureza sob a forma de esporo, podendo ser identificado em pele, fezes, terra, galhos, arbustos, águas putrefatas, poeira das ruas, trato intestinal dos animais (especialmente do cavalo e do homem, sem causar doença).
Transmissão: Ocorre pela introdução dos esporos da bactéria em ferimentos externos, geralmente perfurantes, contaminados com substâncias que contenham estes esporos, como por exemplo terra, poeira, fezes de animais ou humanas, solos contaminados por fezes ou com esterco e, até mesmo na poeira das ruas. Queimaduras e tecidos necrosados também são uma porta de entrada, o que favorece o desenvolvimento da bactéria. Não apenas pregos e cercas enferrujados podem provocar a doença: a bactéria do tétano pode ser encontrada nos mais diversos ambientes. Já a transmissão do tétano neonatal, também chamado de “mal de sete dias”, ocorre pela contaminação do coto umbilical por esporos do bacilo tetânico, que podem estar presentes em instrumentos sujos utilizados para cortar o cordão umbilical ou em substâncias pouco higiênicas usadas para cobrir o coto.
Sinais e Sintomas: 
O Tétano decorrente de acidentes se manifesta por:
· Contratura muscular generalizada, o que aumenta a tensão muscular geral e pode provocar dificuldade de deglutição (quando atinge os músculos do pescoço) e insuficiência respiratória (quando atinge os músculos reto abdominais e diafragma).
· Crises de contraturas (geralmente desencadeadas por estímulos luminosos, sonoros ou manipulação da pessoa).
· Riso sardônico
· Dificuldade de deambular
Já o Tétano neonatal afeta o sistema nervoso do recém-nascido e provoca fortes dores, fazendo com que a criança tenha contrações, chore bastante e sinta dificuldade para mamar.
Prevenção: O tétano não é contagioso, porém, mesmo aqueles que já contraíram a doença, não adquirem anticorpos para evitá-lo novamente, sendo assim, a vacinação é a única forma de proteção. Para uma imunização adequada, em caso de ferimento, é preciso ter tomado três doses de toxóide tetânico (presente em todas as seguintes vacinas: DTP, DT e dTpa), tendo sido a última dose há menos de dez anos.
Para o tétano neonatal, a prevenção deve ser feita a partir da vacinação de todas as mulheres em idade fértil (entre 12 e 49 anos), com três doses da vacina. Antes do parto, a mulher deverá ter tomado pelo menos duas doses da vacina e, caso sua última dose tenha sido há mais de cinco anos, ela deverá tomar um reforço. Além disso, é importante a melhoria da atenção ao pré-natal e ao parto, que deve ser prestada por pessoal capacitado em vacinação e procedimentos higiênicos adequados.
Tratamento: 
· Sempre que houver lesão da pele/mucosa, a pessoa deve lavar o local com água e sabão e procurar o serviço de saúde mais próximo para avaliar a necessidade de utilização de vacina ou soro.
· Se apresentar um dos sinais e sintomas característicos da doença, após lesão na pele/mucosas, procure com urgência a unidade ou equipe de saúde mais próxima. Lembre-se de explicar ao médico como ocorreu e o que causou a lesão.
· O doente deve ser internado em unidade assistencial apropriada, preferencialmente em unidade de terapia intensiva (UTI) onde existe suporte técnico necessário ao seu manejo e suas complicações, com consequente redução das sequelas e da letalidade. Na indisponibilidade de leitos de UTI ou unidades semi-intensivas a internação deve ocorrer em unidade assistencial, em quarto individual com o mínimo de ruído, de luminosidade e com temperatura estável e agradável. Casos graves têm indicação de terapia intensiva. Os princípios básicos do tratamento do tétano são: sedação do paciente, neutralização da toxina tetânica, eliminação do C. tetani do foco da infecção e remoção dos tecidos necrosados do foco infeccioso.

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