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Clínica de Suínos

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Maria Clara Bueno Hernandes
Principais Doenças Respiratórias na Suinocultura
- PNSS: programa nacional de sanidade suídea → MAPA (ministério da agricultura, pecuária e
abastecimento)
- Doenças mais importantes dos suínos: monitoradas pelo PNSS
- Peste suína clássica
- Doença de Aujeszky
- Características das duas doenças:
- rápida disseminação pelo plantel
- causam embargo sanitário
- tentativa de erradicação
- alta mortalidade: até 100% do plantel
- fluxo de ações necessárias: vide fluxo estabelecido pelo PNSA
- granja tem suspeita
- o veterinário responsável técnico precisa notificar da suspeita das doenças
- diagnóstico requer avaliação laboratorial
- o MAPA tem um prazo de 24 horas para enviar um veterinário oficial até a
granja, para avaliar a propriedade, os animais, fazer necropsia, etc
- monta intervenção preventiva e colhe amostras para enviar ao laboratório
credenciado ao MAPA
- se der negativo: o laboratório precisa mandar o diagnóstico diferencial
- se der positivo: MAPA vai ser notificado, para notificar a OIE, será postado no
portal
- os países compradores podem embargar a compra do Brasil
- veterinário volta para a granja depois da confirmação → fazer sacrifício
sanitário em 24h
- pode ser que o produtor queira que sua granja seja: GRSC (granja de reprodutores
suínos certificada) → reposição de plantéis
- diferencial no estado sanitário, os animais deverão estar livres de algumas
doenças: peste suína clássica (PSC), doença de aujeszky (DA), sarna,
tuberculose, brucelose, leptospirose (livre ou controlado)
- exames periódicos requerem dinheiro para prevenção das doenças
- animais mais caros em granjas com essa certificação
- Instalação: quarentenário
- distante de no mínimo 500 m em relação aos animais que já estão na granja e
isolado por barreira vegetal, impedindo a disseminação de patógenos por via
aerógena
- observar os animais, se estão doentes, se precisa atualizar a imunização
- fêmeas, vida zootécnica: 5 a 6 partos
- machos, vida zootécnica: 2 a 3 anos
- após esse período deve ser feita a reposição dos animais
- não é porque o animal vem de uma granja certificada que pode pular o quarentenário, os
animais podem ter várias outras doenças
1
Doenças Respiratórias dos Suínos
- mais comum as de etiologia bacteriana
- nenhuma é abordada no PNSS, mas devem ser prevenidas → prejuízos econômicos, alta
morbidade, queda dos índices zootécnicos
- não possuem importância em saúde pública
- podem ser tratadas com antibiótico → escolher a medicação através da cultura e
antibiograma
- medicar o lote todo em contato com aquele animal
- terapia de 5 a 7 dias, respeitar o período de carência, não pode deixar resíduo de
antibiótico na carne
Pleuropneumonia Suína
- Epidemiologia geral das doenças respiratórias
- HS: suínos (industriais ou de vida livre)
- VT: horizontal (após o nascimento dos leitões)
- normalmente a infecção ocorre ainda no setor de maternidade, mas as
manifestações clínicas são observadas somente posteriormente
(crescimento e terminação)
- estar atento ao status sanitário da reprodutora
- VE: secreções respiratórias
- PS: sistema respiratório
- Definição
- agente: Actinobacillus pleuropneumoniae (App)
- graves lesões em pulmão e pleura
- leva a pleurite, fica aderida ao gradil costal com processo inflamatório →
aspecto repugnante da carcaça
- Patogenia
- App (mais de 12 sorotipos distintos → nenhum possui relação de imunidade
cruzada)
- se instalam no tecido respiratórios e produzem toxinas de 4 tipos diferentes, sendo
elas:
- APX 1
- APX 2
- APX 3
- APX 4
- cada um dos sorotipos podem produzir toxinas, um app pode até produzir
mais de um tipo de toxina
- levam a resultado final a graves lesões em pleura e pulmão
- Vacinas:
- sorotipo específicas → contém um único sorotipo de App (mais efetiva para as
bactérias)
2
- fazer a avaliação laboratorial da amostra e determinar o sorotipo específico
para realizar a vacinação
- pode ser de um sorotipo, ou mista com mais de um sorotipo
- vacinas que possuem toxóides (APX 1 a 4 inativados) → estimulam a produção de
anticorpos
- independente do agente presente, não veremos lesão em pleura e pulmão
pois as toxinas estão inativadas
- Lesões macroscópicas na necropsia:
- aderência (pleura e gradil costal)
- lesões pulmonares encapsuladas
Manifestações Clínicas: baixos índices zootécnicos
- dispneia
- tosse
- espirro
- cansaço na locomoção
- prostração e apatia
- inapetência, letargia
Diagnóstico Laboratorial
- isolamento
- cultivo a partir do pulmão ou leitão afetado
- imunofluorescência
- histopatologia
- ELISA
- PCR
- fechar diagnóstico apenas com o laudo laboratorial
3
Prevenção e Controle
- medidas gerais de biosseguridade
- vacinas: bacterianas sorotipo específicas
- vacina com toxinas (todos os sorotipos)
- antibioticoterapia
- desmame precoce segregado
- no precoce é feito antes dos 21 dias → tentar reduzir a possibilidade de transmissão
de patógenos conhecidos da mãe reprodutora em direção aos leitões
- é indicado que o desmame ocorra de 10 a 12 dias de vida → titulação de anticorpos
passíveis já declinou fazendo com que os animais estejam suscetíveis a doença
- consumo do colostro deve ser feito nas primeiras 6 horas de vida
Pneumonia Enzoótica
Etiologia
- Mycoplasma hyopneumoniae
- não é irrelevante para a saúde dos humanos, apenas para a saúde dos suínos
- difícil de fazer o isolamento do mycoplasma em laboratório
Manifestações Clínicas
- gerais de problema respiratório
- tosse seca e crônica (principalmente quando há esforço físico)
- corrimento nasal mucoso
- refugagem (os animais ficam menores que os demais)
- na criação é importante a uniformidade do lote em 80%
- desuniformidade do lote
- Importante avaliar as instalações
- nessa foto:
- sem sinal de problema entérico
- animais sem secreção respiratória
- desuniformidade do lote
Lesões necroscópicas
- lesões de consolidação nos lobos anteriores do pulmão
4
- lesões de consolidação inicial nos lobos apicais do pulmão
Diagnóstico laboratorial
- isolamento → dificuldade de isolamento no laboratório
- histopatologia
- imunofluorescência
- ELISA
- PCR
Prevenção e controle
- medidas gerais de biosseguridade
- erradicação praticamente impossível
- all in all out
- vacinação
- desmame precoce segregado
- antibioticoterapia caso haja a infecção instalada
Rinite Atrófica dos Suínos
- mortalidade: 0
- baixo desempenho zootécnico
- deformação na face
- normalmente ocorre no setor de maternidade
- Etiologia:
- Bordetella bronchiseptica
- Pasteurella multocida tipo D
- produtores de toxina dermonecrótica
- Rinite atrófica progressiva: B + P → mais grave
- Rinite atrófica: apenas bordetella
- Estrutura nasal normal e alterada:
- cerrar logo atrás dos caninos
- septo nasal reto
5
- cornetos nasais preservados (quando o ar passa, tem condicionamento do
ar, vai ser filtrado, aquecido e umidificado)
- as bactérias produzem toxinas que destroem os cornetos dorsais e ventrais
- quando os cornetos estão danificados sentem dor, tem secreção nasal,
espirro e crepitação de ossos na palpação
- aguardar o laudo do abatedouro
Manifestações clínicas
- sangramento nasal intermitente, pode ser uni ou bilateral
- desvio lateral de focinho → irreversível (B + P)
- obstrução do ducto lacrimal
- risco escuro na região de face
- encurtamento do focinho (pregas de pele) → “pregas de sanfona” (é irreversível, B +
P)
- Graus da Rinite Atrófica (somente com a avaliação no abatedouro)
- 0: suíno saudável (sem RA)
- 1: leve destruição de cornetos nasais, sem desvio de septo (B)
6
- corneto ventral levemente destruído
- 2: moderada destruição de cornetos nasais, com moderado desvio de septo (B+P)
- 3: severa destruição de cornetos nasais, com significativo de septo (B+P)
- se forem encontrados animais em grau 3, acima de 5% → está fora de
controle
- 90% dos outros podem estar em grau 1 e 2
- secreção mucopurulenta
Diagnóstico Laboratorial- sinais clínicos e exame dos cornetos
- isolamento
- a partir de swabs nasais (B. bronchiseptica) ou amídalas (P. multocida)
- PCR
- ELISA
Prevenção e Controle
- medidas gerais de biosseguridade
- all in all out
7
- vacinação: vacinas contendo P.multocida e B. bronchiseptica, além de toxóides
- antibioticoterapia
Principais Doenças Reprodutivas dos Suínos
Introdução
- ocorrência de abortos e perdas embrionárias → projuízos econômicos
- principais enfermidades causadas por agentes infecciosos: brucelose, parvovirose (vírus
resistente) e leptospirose
- todas requerem diagnóstico laboratorial
- brucelose causa mais problemas no início da gestação
- parvo no meio da gestação
- leptospirose no final da gestação
- isso pode ter variações mas é incomum
Linha do tempo de uma fêmea reprodutora suína (matriz) industrial
- pode comprar uma fêmea das granjas certificadas ou não
- nunca introduzir uma fêmea já ciclando na propriedade
- comprar a fêmea na fase pré púbere → alojar em quarentenário
- 1º cio: com 5 meses e meio a 6 meses e meio, ou quando atingir por volta de 120 kg de PV
- fazer o passeio do cachaço entre as fêmeas
- as fêmeas em cio irão apresentar edema vulvar e pode ser observado uma secreção
transparente
- fêmea estática esperando pelo cachaço
- contato naso nasal do macho com a fêmea
- macho libera feromônios pela saliva
- pode submeter ao reflexo de tolerância ao macho e para ter certeza fazer o reflexo
de tolerância ao homem → pode ser feito com as mãos ou subir em cima sem
colocar todo o peso
- se não estiver em cio, a fêmea tenta fugir
- fêmeas jovens mesmo estando em cio podem apresentar RTH negativo
- porém para tentar evitar que isso aconteça, pode ser feito o RTH enquanto a
fêmea está tendo contato naso nasal com o macho
- nunca utilizar a fêmea para reproduzir no primeiro cio → não tem ECC adequado
- fêmeas são poliéstricas não estacional → sem relação com o fotoperíodo
- cada ciclo estral dura 21 dias
- 2º cio: fêmea tem condições de ser coberta
- realizar todos os testes de detecção de cio novamente
- técnica de reprodução: pode-se utilizar a monta natural ou a inseminação artificial
(mais vantajoso)
- contato direto entre os animais na suinocultura industrial pode ter
disseminação de doenças
8
- IA aplicar duas doses inseminantes, se for monta natural precisa submeter a
fêmea em cio duas vezes para o macho realizar a cobertura → dose de
segurança
- garantir que todos os folículos sejam inseminados
- uma vez que o óvulo se desprende, fica viável de 6 a 8 horas pós ovulação e
depois se degenera completamente
- já os espermatozóides duram 72 horas
- detecção de prenhez: esperar para ver se retorna ao cio, 21 dias após seu início
- fase de gestação: duração de 3 meses, 3 semanas, 3 dias (variação de 113/114 dias)
- parto: geralmente de 12 a 14 leitões
- fase de lactação: 21 dias para amamentação → respeita o período puerperal (involução do
sistema reprodutor, fazendo com que fique pronta para ter uma nova gestação)
- enquanto os leitões mamam, não volta a apresentar cio
- desmame: aos 21 dias de via
- leitões vão para o setor de creche
- as fêmeas voltam para o galpão de reprodução → observar para ver se vai retornar
ao cio e quando isso vai acontecer
- 3º cio: IDC (intervalo desmame cio) → 3 a 9 dias até que a fêmea apresente o terceiro cio
- utilizar novamente as técnicas de identificação de cio
- fêmeas permanecem na propriedade até 5º ou 6º parto
Brucelose
- não está contemplada no PNSS
- tem potencial zoonótico, pode ser de caráter ocupacional
- bactéria pode penetrar na pele da pessoa através da secreção liberada pelo suíno com a
bactéria ativa
- tentativa de erradicação do brasil
- dificuldade por não existir vacina
- cuidado com o quarentenário para evitar a contaminação dos animais do plantel
- sacrifício sanitário dos animais contaminados
- fiz inseminação, não retornou ao cio em 21 dias, suponho que esteja gestante, espero o
tempo de gestação, mas de 5 a 8 semanas depois da inseminação, volta a apresentar cio,
sem sinais de aborto → a fêmea estava gestante mas quando ocorre a mortalidade do leitão
antes da calcificação, o corpo da fêmea consegue reabsorver completamente esses embriões
- relato comum da brucelose
9
- pode gerar infertilidade
- em suínos: Brucella suis
Manifestação Clínica
- Retorno ao cio entre 5 e 8 semanas após a cobertura
- Aborto quando a morte ocorre após a calcificação dos ossos → incomum
- Corrimento vaginal purulento ou com sangue
- Endometrite em fêmea não gestante
- Irregularidade no ciclo estral
- Infertilidade
- Orquite uni ou bilateral
- pode levar a infertilidade nos machos
- fazer teste laboratorial sempre que tiver orquite em machos do plantel
- Paralisia
- Claudicação → inflamação da articulação
Diagnóstico Laboratorial
- Isolamento
- Cultivo de a partir de gânglios linfáticos mandibulares, gastrohepático e ilíaco
externo, de fetos abortados e seus envoltórios, corrimentos vaginais e epidídimo
- Sorologia
- Aglutinação rápida em placa
- Soroaglutinação lenta
- AAT (Prova do antígeno acidificado tamponado)
- 2 mercaptoetanol
- Prova com antígeno acidificado (Card test)
- ELISA
- erro no diagnóstico pode determinar o sacrifício de um animal saudável → fazer vários testes
para ter certeza
Prevenção e Controle
- Medidas gerais de biosseguridade
- Não há vacina disponível para B. suis
- Granja com alta prevalência: sacrifício de todos os suínos, desinfecção, vazio sanitário (3
meses)
- Áreas endêmicas: sorologia a cada 3 meses
- Quarentena para os reprodutores
10
Parvovirose Suína
- Alta prevalência e distribuição mundial
- Causa morte embrionária, mumificação, natimortos, leitegadas de tamanho reduzido
- marcada pela mumificação fetal → não consegue reabsorver pois estão calcificados (a fêmea
apenas absorve todo o líquido, o feto não fica fétido, apenas ressecado)
- característica forte da parvovirose
- os machos são assintomáticos mas ajudam a disseminar o vírus
- problemas nas fêmeas primíparas, depois segundo parto em diante nada de problemas
identificados
- desenvolvem imunidade protetora contra o parvovírus
- mas se ficou doente, significa que não foi feita uma boa prevenção da doença →
fazer vacinação 30 dias antes de entrarem para reprodução
- também é importante fazer a vacinação de macho por ajudarem a disseminar o vírus
- a reprodutora vai transmitir o vírus verticalmente e horizontalmente
- transmitidos verticalmente → o parvovírus tem a habilidade de fazer a disseminação
lateral lenta
- demora vários dias até chegar ao próximo animal → morrem de tamanhos
diferentes
- fetos mumificados em diferentes tamanhos
- os primeiros fetos contaminados podem ainda não terem sido calcificados,
sendo reabsorvidos mas como a disseminação é lenta os outros terão os
ossos calcificados, sendo mumificados
- = ou < que 6 animais
- parvovirose: leitões nascidos com vida infectados via vertical = persistentemente infectados
- sistema imune do animal começa a achar que o parvovírus faz parte do organismo
do animal
- não apresenta a doença mas irá disseminar a doença
Mortalidade Embrionária
- disseminação lateral lenta:
- mumificação fetal em diferentes estágios da vida:
- não tem cheiro ruim, apenas está seco, tende a ficar mais escuro
11
Manifestações Clínicas
- Pode ser assintomática (nas fêmeas normalmente tem sintomas sim)
- Falha reprodutiva em fêmeas (principalmente primíparas)
- Atrasos na data de parição → animal morto não sinaliza bem o momento do parto
- demora entre 10 a 15 minutos se o próximo leitão for vivo
- se for mumificado 30 a 40 minutos
- Leitegadas pequenas
- Retorno ao cio
- Presença de fetos mumificados (mais típico)
- Machos: assintomático
Diagnóstico Laboratorial
- Isolamento viral
- A partir de fetos mumificados, envoltórios fetais, útero de fêmeas abatidas
(refrigeração)
- Outros testes:
- Imunofluorescência direta
- HA
- reação de hemaglutinação
- HI
- hema inibiçãoda hemaglutinação
- PCR
- ELISA
Prevenção e Controle
- Vacinação um mês antes de entrar na reprodução evita a transmissão vertical
- Não introduzir porcas em gestação na granja
- Contato com fêmeas mais velhas
- controlam a infecção no seu organismo
- parvovírus saem pelas fezes além das secreções venéreas
- fêmeas mais velhas defecam, os parvovírus vão estar em contato com a fêmea
jovem, e a fêmea jovem entra em contato com uma carga viral baixa
- o problema é que não dá para saber exatamente qual a carga viral que a fêmea
jovem está entrando em contato → funciona mas há um risco de adquirir a doença
Leptospirose
- aborto dos animais bem formados
12
- maiores perdas na reprodução, mas pode acometer o tecido renal
- leitões podem nascer vivos mas muito fracos, morrendo poucas horas após o nascimento
- animais infectados não obrigatoriamente desenvolvem icterícia → na verdade não é
instalada na maioria dos casos
Etiologia
- no Brasil a Leptospira pomona tem sido isolada com mais frequência
Manifestações Clínicas
- pode ter leptospirose aguda: febre alta e o animal morre (menos incomum)
- Aborto
- Natimortos
- Leitões fracos, que morrem poucas horas após o nascimento
- pode ser que aconteça em outras fases da gestação, mas é incomum
- ictérico na região da calota craniana → observar na necropsia
Lesões
- Nefrite intersticial
- Rins com focos branco acinzentados de 1 a 3 mm na área cortical
- Fetos, natimortos e leitões doentes: edema generalizado e presença de líquido
sanguinolento nas cavidades
- nenhuma alteração é patognomônica
Diagnóstico Laboratorial
- Isolamento
- Cultivo de leptospira a partir de fetos ou urina
- liberação intermitente da bactéria via urina
- quem trabalha na granja precisa usar galocha, pois é zoonose
- Sorologia
- Aglutinação do soro dos reprodutores
Prevenção e Controle
- Medidas gerais de biosseguridade
- Combate aos roedores
- Vacinação do plantel
- Tratamento medicamentoso caso haja a identificação das leptospiras nos suínos
- fazer cultura e antibiograma para utilizar o melhor antibiótico
13
Principais Doenças Entéricas na Suinocultura Industrial
Introdução
- importância econômica
- piora no desempenho zootécnico
- custo de produção: cerca de 70% é destinado a alimentação
- ganho de peso prejudicado → pode levar ao ganho de peso lendo, emagrecimento,
refugagem
- algumas doenças levarão a morte
- etiologia → bacteriana
- elevados custos com antibioticoterapia → alta morbidade
- respeitar o período de carência das drogas para eliminação do corpo dos animais
- não tem transmissão aos humanos mas é muito importante para os suínos
- Epidemiologia geral das doenças entéricas:
- HS: suínos
- VT: apenas horizontal
14
- VE: fezes
- PE: oral
- rota de infecção: oral-fecal
- bactérias ativas nas fezes
- lavar as instalações pelo menos uma vez ao dia, geralmente na parte da
manhã
- disseminação rápida
- observar o chão e a higiene dessas instalações: consistência, quantidade e
coloração das fezes
- avaliar o segmento intestinal comprometido na necropsia
*No laboratório é preciso pedir qual o tipo de E.coli envolvida já que organismos saudáveis também
apresentam a E.coli do corpo → pedir a identificação específica da E.coli
** Secretória - quantidade grande de líquido em direção ao lúmen intestinal.
- Gera desidratação: pele seca, olhos fundos e aspecto de magreza
*** Caso já tenha presença de indivíduos com doenças entéricas deve-se intensificar a higienização.
****Não dá tempo de vacinar os leitões, precisa vacinar as reprodutoras para que elas consigam
passar os anticorpos para os seus leitões
* Na má absorção os animais apresentam achatamento das vilosidades intestinais e na efusão tem a
inflamação das células diminuindo também a habilidade de absorção de nutrientes
** Se as fezes tiverem um pouco mais mole do que o normal são fezes pastosas, se tiverem mais
líquida do que a pastosa são as fezes cremosas e as mais líquidas são aquosas.
- Fezes mucóides é quando observa muco nas fezes, visto principalmente quando um agente
infeccioso causa lesão em ceco e cólon
***Acinzentada: lembra cimento fresco. Independente da coloração tem um, brilho de muco
15
****Não há vacinas devendo ser feito tratamento com antibioticoterapia mesmo que seja uma
doença autolimitante.
- Doença considerada como autolimitante → mesmo que não faça nada a doença se resolve
sozinha entre 7 a 21 dias, o prazo da resolução espontânea é muito variável gerando
prejuízos dramáticos caso não seja tratada
*Em casos mais graves pode levar a mortalidade de até 50% do plantel
** Coloração bem vermelho sangue ( não digerido)
***Roedores multiplicam a brachyspira e lançam pro ambiente uma forma aumentada dos
patógenos
*Pode causar hemorragia ou pode ser uma lesão de proliferação (nesse caso gera um sangue mais
marrom não tão escuro)
**Pode ter a presença de fezes bem escuras por ser um sangue parcialmente digerido.
Caso 1
- Disenteria suína
- checar mortalidade
- sangue oxida e ganha a coloração marrom no solo
- fezes com muco
→ cólon dilatado com hiperemia e edema em serosa
16
→ cólon com conteúdo hemorrágico
→ cólon com sangue e fibrina
Caso 2
- Colibacilose Neonatal
- magreza dos animais, afunilamento da cintura
- fezes aquosas na parte posterior + assaduras na região perineal e no focinho
- sinais claros de desidratação → pele mais seca
→ fezes aquosas no períneo
Caso 3
- Enteropatia Proliferativa (ileíte)
17
- sinais de desidratação → olho fundo, magro, pele opaca
- melena, consistência aquosa ou cremosa
- nem sempre com caráter hemorrágico → caráter proliferativo em jejuno e íleo
- fezes com consistência cremosa
- engrossamento da parede do íleo e jejuno terminal
- mucosa do íleo engrossada com pregas
Caso 4
- Colite Espiroquetal
- brilha devido o muco
18
→ abertura do intestino grosso, fezes líquidas muco-pastosas
- hiperemia e material fibrinoso aderido à mucosa do cólon
- não tem mortalidade dos animais por essa doença
- necropsia apenas se algum morrer
Principais Doenças Sistêmicas na Suinocultura
Etiologia
- viral: PSC, DA e circovirose
- bacteriana: erisipela
- importância em saúde pública: erisipela
- peste suína clássica é a que está mais perto de ser erradicada
Peste Suína Clássica
Características
- rápida disseminação
- elevada mortalidade: 100%
- mortalidade: se inicia entre 5 a 14 dias após a
infecção
- causa embargo sanitário
- agente causador: Flaviviridae
- gênero: pestivírus
- suínos de todas as idades
- javalis selvagens propagam a doença
- notificação compulsória a OIE (Organização Mundial de
Saúde Animal)
- livres: Austrália (1963), Canada (1964), USA (1977)
Epidemiologia
- HS: suínos
- VT: contato direto entre animais (secreções, excretas, sêmen, sangue) e vertical
19
- VE: secreções, dezez, urina, sêmen, sangue, abortos
- PE: mucosa oral, respiratória, trato reprodutivo, abrasões de pele
- leitões infectados congenitamente apresentam uma viremia persistente e podem
excretar vírus durante meses
- carga viral alta, nunca vão conseguir montar uma resposta imunológica específica
para controlar a infecção → não respondem a vacinação
Manifestações Clínicas
- Caráter hemorrágico
- presença de petéquias hemorrágicas no corpo todo
- Cianose de extremidades
- orelhas, cauda, focinho, próximo aos cascos
- Conjuntivite
- lacrimejamento com presença de sangue
- Febre alta, em torno de 41ºC
- letargia, anorexia, êmese
- alguns casos de convulsões
- amontoamento
20
- Episódios de constipação seguido de diarreia
- Paralisia de membros posteriores
- Aborto
- podem acontecer: orquite, repetição de cio, reabsorção embrionária, mumificação
fetal
- não tem lesão patognomônica
Achados Necroscópicos
- petéquias hemorrágicas em órgãos
- rins, bexiga urinária
- pulmões com congestão e hemorragia
- baço com os bordos hemorrágicos → infartos na margem
Diagnóstico Laboratorial
- coleta de no mínimo 5 ml sangue: veia cava cranial- contenção mecânica do suína prendendo com corda atrás das presas da arcada
superior, fazendo tração na direção oposta do suíno
- identificar o tubo adequadamente
- propriedade, data, horário
21
- identificação do agente
- isolamento viral: refrigerar amigdalas, gânglios linfáticos (faríngeos e mesentéricos),
baço, rins, íleo distal, sangue em EDTA (animais vivos)
- prova de imunofluorescência direta
- provas sorológicas
- ELISA
- neutralização viral
Prevenção e Controle
- não há tratamento possível (sacrifício sanitário)
- vacinação preventiva
- países livres para essa doença, não vacinam mais
Erisipela
- Sinonímia: ruiva (deixa a pele super avermelhada)
- Etiologia bacteriana: Erysipelothrix rhusiopathiae
- única das doenças sistêmicas que pode ser tratada por antibiótico
- as outras são virais
- sempre fazer o tratamento com base no antibiograma
- Doença se tratada no início no curso → bons resultados
- Se demoramos a iniciar e as manifestações e lesões se agravam e não respondem
mais
- Casos mais crônicos → pode causar artrite e insuficiência cardíaca
- Se começarmos a ver animais com isso por causa da evolução, não
respondem bem ao tratamento
- o tratamento com antibiótico é caro, mas o prejuízo é maior se não tratar
- se houver fator estressante, faz recidiva
- Lesões cutâneas, articulares, cardíacas ou septicemia, além de causar aborto
- Gama grande de manifestações distintas: lesões cutâneas patognomônicas nos
suínos / problemas articulares como artrite se cronificar a doença, assim como
insuficiência cardíaca
- Aborto nas reprodutoras e nos machos existem quadros de infertilidade
- Presente no BR e tem potencial zoonótico (após contato com suínos contaminados). No
entanto, não necessariamente precisa ter contato com os animais para ter. Não tem caráter
ocupacional, não é exclusivo do contato com suínos. Há outros agentes bacterianos que
causam a doença nos humanos
- Pensando na zoonose: usar EPIs, pois a bactéria entra por feridas, bem de leve.
Entramos em contato com secreções contaminadas
- Importante usar uniformes de granja (macacão) e galochas. Além de luvas de
procedimento quando manipulamos os animais
- a lesão não é patognomônica, precisa de diagnóstico laboratorial para identificar
qual é a bactéria responsável
- Considerada relevante, mas sem foco de erradicação, não é considerada dentre as mais
impactantes
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- Doença de fácil diagnóstico
- No ser humano = vermelhidão da pele e dor: regiões de pernas, mãos, braços mais
acometidas e até tórax. A forma mais grave = necrose
Epidemiologia
- HS: várias espécies. Suínos são mais susceptíveis entre 3m a 3a em granjas completas (com
animais de todas as idades), é mais raro em maternidade e creche
- Mais comum em prédios de crescimento, reprodução e terminação = faixas etárias
mais suscetíveis
- por que não infecta animais mais jovens tanto? Um das possibilidades: bactérias com
tropismo por animais mais velhos OU pode ser que os acc passivos que protegem os
leitões contra o nascimento contra a erisipela sejam mais duradouros = imunidade
passiva mais duradoura
- VT: horizontal
- somente após o nascimento os animais podem ser contagiados. Nunca foi descrita a
possibilidade via vertical. Se a mãe tiver a doença e estiver distante dos leitões, ela
não passa
- VE: fezes, urina, saliva e secreções nasais (eliminação da bactéria ativa, aumentando a carga
de contaminação ambiental e pode contaminar outros animais)
- fêmeas podem eliminar no ambiente e os leitões poderiam pegar
- PE: oral, ferida na pele
- quando precisamos misturar lotes, brigam para nova hierarquia e podemos ter
escoriações em flanco, focinho, pescoço, orelhas = facilita a entrada de bactérias no
organismo caso haja alta carga bacteriana no ambiente
- Fatores estressantes
- Toda vez que temos um fato de estresse na criação = reduz imunidade e facilita
infecção, pois o sistema imune fica enfraquecido. Alguns conseguimos prevenir e
outros não. Frio e calor tentamos com climatização, ventilador, nebulizador... temos
escamoteador para leitões... alguns não conseguimos retirar = processo de vacinação
(injetável). Protocolos rápidos para estressar o mínimo. Quando animais brigam,
também é fator de estresse
- PROVA: descreva um quadro clássico desta doença: Granja com 5000 animais com ciclo
completo, identificamos animais nos setores de crescimento/engorda, reprodução e
terminação com lesões tal e achados necroscópicos tal. Predisposição por faixa etária?
Manifestações Clínicas
- Lesões cutâneas em forma de eritema, lembrando contornos em losango, salientes, de
coloração púrpuro-escuras (patognomônicas)
- Nos suínos: lesão patognomônica cutânea → fechar diagnóstico assertivo à campo. Vamos
mandar para o lab para fazer o antibiograma, mas não necessariamente para fechar
diagnóstico
- Essa é a lesão que nos dá a chance de fechar o diagnóstico preciso à campo: lesões cutâneas
de eritema em forma de losango, salientes e com cor púrpura-escura → lembra um
vinho-arroxeado e são salientes em relação à pele
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- Como a doença tem prevenção por vacinas, não é comum que vejamos em granjas quadros
muito graves. Quando não temos nada de prevenção, a pele toda do animal pode ter tais
lesões e elas podem perder as características
- Com falha vacinal um animal que ficou parcialmente protegido → lesões aparecem, mas não
tanto quanto aqueles que não foram imunizados
- Lesões em pele e necrópsia em órgãos têm caráter hemorrágico, mas não é patognomônico
- IMAGEM → pior caso, lesões patognomônicas, tem tanta lesão que perdem a forma. Este é
um animal destinado à reprodução. Animal tem manifestações clínicas gerais de doença
também
- Precisamos fazer cultura e antibiograma para fazer tratamento, pois as lesões cutâneas ainda
regridem
- Artrite e insuficiência cardíaca
- Esses quadros são mais crônicos.. não tratou na fase aguda e evolui. Não respondem
bem aos atbs
- Porcas em gestação abortam e os machos apresentam infertilidade temporária
- Atentos a problemas reprodutivos nos animais de reprodução
- Além da lesão patognomônica = manifestações clínicas gerais de doença:
- febre alta, acima de de 40ºC (41-42ºC), o que leva a outras
- inapetência
- prostração
- redução dos índices zootécnicos
- letargia
- Para fechar diagnóstico → lesões patognomônicas
- IMAGENS 2/3 —> lesões patognomônicas em algumas partes. Animal que provavelmente
tinha uma imunidade parcial. É adulto. Vamos retirar as cerdas para olhar melhor: lesão
eritematosa saliente, escura e em forma de losango
- IMAGEM 4 —> incomum ter necrose na área de lesão
- IMAGEM 5 —> lesões patognomônicas e algumas amontoadas perderam a forma
- IMAGEM 6 —> lesões mais salientes
- IMAGEM 7 —> quadro bem marcado em todo o corpo do suíno de reprodução
Achados Necroscópicos
- Esplenomegalia, petéquias hemorrágicas no epicárdio e no córtex renal, linfonodos
aumentados e hemorrágicos
- Alterações hemorrágicas em órgãos → petéquias hemorrágicas. Não dá para diagnosticar só
com isso
As lesões são todas com caráter hemorrágico
- IMAGEM → rim hemorrágico (assim como em PSC e PSA), com petéquias hemorrágicas
Diagnóstico Laboratorial
- Isolamento
- Para comprovar que a bactéria estava presente nas amostra-teste apenas se formos
fazer uma iniciação, um mestrado... no dia a dia não precisa diagnosticar por isso
- Cultivo de a partir de sangue, órgãos, pele ou fezes
- Sorologia
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- Mostra os acc contra a erisipela
- ELISA
- Reação de fixação de complemento
- PCR
- Para pesquisa, não fazemos na rotina clínica
Prevenção e controle
- Medidas gerais de biosseguridade
- Trabalhamos com medidas gerais de biosseguridade para impedir a entrada. Se já
entrou, manter sob controle
- Vacinas inativadas (erisipela, leptospirose e parvovirose)
- Polivalentes = imunização contra doenças que podem causar problemas reprodutivos
- As 3 causam transtornos reprodutivos. No entanto, para brucelose não tem vacina e
por isso não entra nessa vacina- Antibióticos
- ATBs para tratamento dos animais em fase inicial de infecção
- Casos de artrite e endocardite não respondem bem ao tratamento
Circovirose Suína
- Considerada como a doença que mais traz prejuízos econômicos para a suinocultura
industrial
- Trabalhos relativamente recentes sobre. Todos os autores especialistas têm a mesma
posição: defender que é uma doença que provavelmente está presente nas granjas há muito
tempo. Por que mais relatado em 2000? Técnicas de diagnóstico mais eficientes. Antes não
tínhamos ferramenta laboratorial adequada para isolar o vírus
- Sinonímia: Síndrome Multissistêmica do Definhamento do Leitão Desmamado (SMDLD) ou
Síndrome Multissistêmica
- Caquetizante Pós-desmame
- Infecto-contagiosa
- Depleção linfocitária
Características Gerais
- vírus PCV-2 é causador e é não-envelopado = extremamente resistente às condições
ambientes, desinfetantes, radiação UV = uma vez que entra na granja, e impossível a
erradicação
- Quando começamos a conseguir diagnosticar, detectamos que provavelmente todas as
granjas ja têm esse virus, em todo o país. Não conseguimos tirar das criações, temos que
tentar
- manter sob controle com medidas de biuosseguridade. Foi detectado que mesmo que uma
granja industrial infectada com limpeza, lavagem e desinfecção + vazio sanitário: seria
necessário
- um vazio superior acima de 1 ano, o que é inviável
- Imunossupressão = doença importante por imunossuprimir os animais, deprime o
funcionamento do sistema imunológico
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- pesquisadores acham que antes de diagnosticarmos o vírus, fechávamos diagnóstico
errado, pois já que é imunossupressor, ele facilita a instalação de outros agentes
secundários, então não diagnosticávamos por circovírus, mas sim pela infecção
secundária
- Depressão linfocitária = destruição massiça dos linfócitos
- Leva ao emagrecimento progressivo, chegando até caquexia (IMAGEM)
- Leva ao definhamento, principalmente dos desmamados na maternidade
- Outros problemas podem ser apresentados (manifestações)
- Como é considerada sistêmica, gama enorme de manifestações e lesões
Epidemiologia
- Circovírus suíno ou circovírus porcino tipo 2 (PCV2)
- Vírus não envelopado
- Agente imunossupressor
- Sem potencial zoonótico, sem importância em saúde pública
- HS: suínos, principalmente nas fases de creche e de crescimento (5-12s de idade)
- não são problemas exclusivos dessa faixa etária, mas é mais comum nessas idades
- VE: secreções dos tratos respiratório, fezes, urina e sêmen
- PE: oral, nasal
- VT: horizontal e vertical
- Mortalidade: variável, depende de cada um dos casos
- 2-15% (até 30% em casos mais graves). Quando animal não morre, vemos aumento
da refugagem (animais criados juntos e da mesma forma. Quando há refugagem, o
animal fica bem menor que os demais, aquém do desenvolvimento dos demais) =
prejuízos enormes (refugaem, imunodepressão, caquexia...)
- Tentar frear a transmissão
- Prevenção: dieta de boa qualidade, mamar colostro, evitar micotoxinas na ração (efeito
imunossupressor)
Manifestações Clínicas
- Emagrecimento progressivo podendo levar a caquexia
- Potencial imunodepressor → abre para infecções secundárias
- Alguns animais ainda apresentam dermatite, insuficiência renal. Isso dá a característica de
sistêmica = vários sistema, órgãos acometidos de uma vez por um mesmo vírus, de uma vez
Diagnóstico
- não é possível fechar à campo só com manifestação e achados de necrópsia (print do slide),
que não são patognomônicos. Chegamos apenas a um diagnóstico presuntivo
- Diagnóstico laboratorial
Doenças Metabólicas dos Suínos
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