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Resumo Fisiologia do exercício

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Fisiologia do exercício - resumão
Definição = Estudo de como o organismo se adapta ao estresse agudo do
exercício, ou atividade física, e o estresse crônico do treinamento físico.
Sistemas do corpo:
⤷ Sistema esquelético = estrutura básica através das quais os músculos
atuam
⤷ Sistema cardiovascular = supre as células com nutrientes e remove
produtos do metabolismo
⤷ Sistema Respiratório = junto ao cardiovascular, levam oxigênio às células e
removem gás carbônico
⤷ Pele = controla temperatura corporal e permite trocas de calor com o
ambiente
⤷ Sistema urinário = mantém o balanço de líquidos e eletrólitos e regula a
pressão arterial no longo prazo
Parâmetros: Respostas e adaptações:
⤷ Potência aeróbia ⤷ Celular e intracelular
⤷ Potência anaeróbia ⤷ Órgãos
⤷ Força ⤷ Tecidos
⤷ Flexibilidade ⤷ Sistemas
⤷ Composição corporal
⤷ Social / emocional / afetivo
⤷ Psicológico
⤷ Físico
⤷ Econômico
1) Efeitos do exercício = provoca respostas agudas proporcionais à
intensidade do estímulo, cuja exposição regular provoca adaptações crônicas
a) Efeitos agudos = relativos à manutenção da homeostasia e associados
diretamente ao esforço
⤷ Estresse leva ao aumento da demanda energética e a liberação de calor, é
preciso então atender à essa demanda e garantir a homeostasia e a
homeotermia
⤷ Ocorrem durante ou no período imediato que antecede ou que se segue ao
esforço = aumento da ventilação, FR, sudorese, DC, etc
b) Efeitos crônicos = relativos à repetição do esforço
⤷ Provocações à longo prazo, repetidas vezes, vão promover ajustes para
transformar o organismo em uma “máquina” mais eficiente para atender às
demandas físicas e metabólicas exigidas dos exercícios físicos
Obs: Efeitos sub-agudos
⤷ São os fenômenos fisiológicos que ocorrem entre as sessões de exercício
⤷ Aqueles que ocorrem ao término e posteriormente à sessão de exercícios
físicos e tendem a desaparecer até a próxima sessão de exercícios físicos
⤷ São os efeitos que ocorrem entre a fase aguda e a fase crônica de
mudanças no organismo do atleta
⤷ Esses efeitos perduram mesmo após cessada a sessão de exercícios e são
eles que, repetidas vezes, provocam as alterações de longo prazo no
organismo
⤷ Transformam os sinais de estresse agudo em adaptações de estresse
crônico
⤷ Podem ter relevância na identificação de risco e na compreensão dos
processos adaptativos
Melhora da capacidade funcional = estímulos estressantes de treino
progressivamente crescentes
2) Princípios básicos do exercício físico:
a) INDIVIDUALIDADE:
⤷ Cada organismo reage de um jeito distinto e se adapta de formas
diferentes a estímulos semelhantes.
b) ESPECIFICIDADE:
⤷ Estímulos para ganho de massa muscular provocam resultados e
adaptações diferentes de estímulos para alta resistência (ex: correr uma
maratona). Estímulos diferentes = adaptações diferentes.
c) CARGA PROGRESSIVA:
⤷ Indivíduo se adapta em função da magnitude do estresse físico, a
manutenção de uma carga pode levar a estagnação das alterações no
organismo.
d) DESUSO:
⤷ Caso o indivíduo cesse os estímulos estressores, haverá uma desadaptação
de seu organismo (ex: atrofia muscular de ex-atletas que se tornaram
sedentários). É preciso que haja a manutenção do estresse físico para que as
adaptações corporais sejam mantidas
3) Tipos de treinamento:
a) Resistido = aumento de força, massa muscular, potência e endurance
muscular (ex: academia).
b) Intervalado = envolve a alternância de períodos com intensidades maiores,
menores ou repouso (ex: aula de Running/ treino HIIT).
c) Contínuo = não há intervalos ou repouso (ex: corridas de resistência).
d) Circuito = série de estações com atividades diferentes (ex: crossfit).
4) Bioenergética:
⤷ Há principalmente no organismo, a transformação de energia química em
mecânica. Entretanto, no exercício físico, há uma perda de parte dessa
energia química na forma de calor (energia térmica), que gera perda de
eficiência do sistema.
→ Energia química:
⤷ Glicogênio muscular e hepático
⤷ Glicose sanguínea
⤷ Tecido adiposo (subcutâneo e interno/muscular)
⤷ Proteínas (muscular)
⤷ ATP-PC
Eficiência mecânica = técnica que aproveita melhor a transformação de
energia química em mecânica
a) Vias ANAERÓBICAS:
⤷ Anaeróbica aláctica ou sistema ATP-CP (creatina-fosfato ATP) = moléculas
que estão estocadas mas não são infinitas, há necessidade de um período
de reposição das mesmas. É uma via não dependente de O2, utilizada em
primeira mão pelos músculos.
Obs: O uso de creatina por atletas poderia aumentar esse estoque,
aumentando sua capacidade de resistência física. Entretanto, não se sabe se
esses efeitos seriam tão compensatórios assim, capazes de produzir grandes
diferenças na prática.
⤷ Glicolítica ou sistema do ácido láctico = utiliza glicose mas possui limitações
no processo de produção de energia.
b) Via AERÓBICA:
⤷ Sistema oxidativo = depende de tempo e da demanda (ciclo de Krebs para
produção de ATP)
→ Quanto maior o tempo de exercício físico, maior participação da via
aeróbica e menor a participação das vias anaeróbicas de produção de
energia, de maneira geral.
⤷ Entretanto, de acordo com a atividade, irá se alterar a participação de
cada via na produção de energia (mais de uma ou da outra)
Obs: O aumento da intensidade do exercício vai aumentar o consumo de
carboidratos e reduzir o consumo de gorduras
5) Controle neural da circulação no exercício:
O SNA tem papel importante no controle neural da circulação durante os
exercícios. 2 mecanismos essencialmente regulam essa resposta:
⤷ Sinais surgindo de uma região central no cérebro
⤷ Sinais provenientes dos músculos em contração
Ainda há o papel do barorreflexo arterial nesse meio do caminho
Percepção do esforço muscular = se dá, principalmente, por meio de
receptores de mecanorreflexo (mecanorreceptores) e metaborreflexo
(metaborreceptores) presentes nos músculos esqueléticos.
Reflexos cardiovasculares:
⤷ Mecanismo central = teoria do comando central
⤷ Mecanismos periféricos = barorreflexo + mecanorreflexo + metaborreflexo (=
reflexo pressórico do exercício)
a) METABORREFLEXO = metabólitos advindos do esforço muscular
promoveriam uma resposta pressórica
b) MECANORREFLEXO = contração muscular é um estímulo para o comando
central responder com maior pressão e FR
c) MECANISMO CENTRAL = intenção de realização de exercício físico por si só
já promove uma descarga simpática e resposta pressórica periférica (esforço
voluntário já gera um aumento na FR e na PA)
d) BARORREFLEXO = a tendência do barorreflexo é de promover bradicardia
reflexa em resposta ao aumento da pressão arterial. Entretanto, no exercício
físico, o ponto central de variação da PA e da FR se desloca para valores mais
elevados e ele passa a não responder com tanta facilidade (os baroceptores
estarão operando sob um limite superior). Quando o exercício físico cessa,
esse ponto central retorna ao seu limite normal.
Respostas = dependem da quantidade de massa muscular envolvida, do tipo
de exercício físico e, ainda, do resultado das atividades integradas dos
diferentes sistemas do corpo (cardiovascular, respiratório, músculo
esquelético, endócrino etc)
6) Respostas ao exercício físico:
Aptidão cardiorrespiratória:
VO2máx = FCmáx X VSmáx X diferença (a-v) O2máx
⤷ Indica a quantidade máxima de O2 que pode ser captado, transportado e
consumido durante um exercício dinâmico envolvendo grande massa
muscular corporal
⤷ É considerado como medida normativa de aptidão cardiorrespiratória
⤷ Sob condições de estado estável, o VO2 proporciona uma medida de custo
energético estável
⤷ Em conjunto a produção de CO2 (VCO2), indica o substrato energético
metabolizado
⤷ O consumo de O2 aumenta progressivamente junto com a carga do
exercício, até que atinge um platô (“teto fisiológico”)
VO2 (consumo de O2) = É a maior taxa de consumo de O2 possível de ser
atingido durante o exercício físico máximo ou exaustivo
VO2 máximo = Volume máximo de O2 que o corpo consegue captar do meio,
levar até os tecidos através do sistema cardiorrespiratório e usar na
produçãode energia, em uma unidade de tempo
⤷ Aptidão cardiorrespiratória máxima / VO2 de pico = Apesar de aumentar a
intensidade, o consumo de O2 não aumenta mais (muito difícil de se obter na
vida real)
a) Adaptações AGUDAS ao exercício físico:
⤷ Variáveis de prescrição e controle de treinamento = FCmáx / VO2máx / LA
(limiar anaeróbio - quanto está sendo produzido de lactato, quanto maior a
produção, maior sua contribuição) / RPE
Obs: Limiar anaeróbio geralmente ocorre em intensidades muito altas
⤷ Retenção de lactato que não é metabolizado mais
⤷ índice de percepção de esforço (= tabela de BORG) = pode ser usado para
indicar a intensidade do exercício e classifica as sensações percebidas
relativas ao nível de esforço
Início da atividade física (resposta aguda):
⤷ Redução da atividade vagal
⤷ Aumento da atividade nervosa simpática (pico rápido de FC e depois
progressivo aumento)
⤷ Redução do SNA parassimpático (retirada vagal)
⤷ Aumento progressivo do SNA simpático que otimiza contração miocárdica e
aumenta manutenção do VS, até a recuperação pós exercício
⤷ DC aumenta até o máximo junto com a FR (respostas lineares)
⤷ A diferença AV de O2 aumenta
Obs: Resposta cardiovascular ao exercício de intensidade progressiva
⤷ Aumento da pressão sistólica (resposta não linear) e da pressão média
⤷ Pressão diastólica sobe muito pouco
⤷ RVP é reduzida devido aos metabólitos produzidos pelo músculo
esquelético em atividade que promovem vasodilatação para aumentar a
perfusão tecidual
⤷ Ocorre redistribuição do DC = quando exercício começa a aumentar, é
reduzido o fluxo sanguíneo renal e hepatoesplênico e aumenta-se o fluxo
sanguíneo para a musculatura em atividade e para a pele (manter
homeotermia). O fluxo sanguíneo para o cérebro e para o coração é mantido
o mesmo.
Obs: Exercício prolongado em ambiente quente
⤷ Começa a ocorrer uma retenção de sangue na periferia (aumento de fluxo
sanguíneo para a pele para realizar termorregulação), levando a redução do
volume sistólico.
⤷ Consequentemente, é preciso aumentar a FC para que seja mantido o fluxo
sanguíneo para os músculos
Efeito subagudo pós exercício físico:
⤷ Redução da atividade nervosa simpática e retomada da atividade vagal =
redução da FR até o nível de repouso
Adaptações ao treinamento:
⤷ Aumento das câmaras cardíacas
⤷ Maior volume de ejeção com menor FC
⤷ Aumento do volume sistólico
⤷ Aumento do DC
⤷ Ventilação não necessariamente aumenta tanto
b) Efeitos sub-agudas do exercício físico:
= São os efeitos da sessão de exercício quando o indivíduo está em repouso
⤷ Sensibilidade a insulina aumenta pós exercício
⤷ Síntese proteica e de enzimas
⤷ Respostas variadas que vão depender do tipo de exercício que foi
produzido
⤷ Pressão arterial pós exercício = se mantém em níveis abaixo do que era o de
repouso por alguns minutos / horas - isso se daria a redução do SNAS e é
preciso estimular continuamente para manter tal efeito
⤷ O risco de isquemia do miocárdio é reduzido no longo prazo
⤷ Efeitos sub agudos se somam até produzir uma resposta crônica
c) Efeitos crônicos:
= Dependem da frequência e duração das sessões de exercício físico
(impactarão o ganho de VO2máx mas há um platô fisiológico, mas ele é
raramente atingido)
⤷ Remodelamento ventricular fisiológico
⤷ Aumento do volume sistólico
⤷ Redução da pós-carga
⤷
Respostas ao destreinamento = Consumo de O2 máximo é reduzido com a
interrupção da prática de exercícios físicos regular, o que não modifica é a
FCmáx (muito mais determinada por herança genética e idade)

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