Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @jujnamed Cirurgia geral Hérnias inguinais e femorais Definição - Hérnias = protusão anormal de um órgão ou tecido por um defeito em suas paredes circundantes Revisão anatômica 1- Região inguinal • A região inguinal é a área entre a espinha ilíaca anterossuperior e o tubérculo púbico, que faz a transição do tronco com os membros inferiores • É o local onde as estruturas entram e saem da cavidade abdominal (é como túnel que permite a passagem de estruturas abdominais através da parede abdominal, indo em direção á bolsa escrotal, no sexo masculino, ou á região dos grandes lábios, no sexo feminino) • Nessa região estão contidos o canal inguinal (o qual se localiza acima do ligamento inguinal) e o canal femoral (o qual se localiza abaixo do ligamento inguinal) • A parte superior da região é formada pelo triângulo de Hasselbach e triângulo lateral • A parte inferior da região é formado pelo triângulo femoral (o qual contém o canal femoral) Ligamento inguinal - É uma faixa fibrosa e densa que constitui a parte inferior da aponeurose (membrana fibrosa) do músculo oblíquo externo do abdome - Tem início na espinha ilíaca anterossuperior e se insere no tubérculo púbico (localizado no ramo superior do púbis) e nas fibras inferiores da aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome contralateral - Ao se inserir no tubérculo púbico forma o ligamento lacunar de Gimmbernat - Ao se inserir nas fibras inferiores da aponeurose do músculo oblíquo externo forma o ligamento inguinal reflexo MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @jujnamed Trato iliopúbico - É a margem inferior espessa da fáscia transversal (faixa fibrosa que segue paralela e posterior ao ligamento inguinal) - Junto ao ligamento inguinal, o trato iliopúbico cobre uma área de fraqueza na parede da região inguinal (o óstio miopectíneo de fruchaud), área na qual é o local mais susceptível para o surgimento de hérnias inguinais diretas/indiretas e hérnias femorais Triângulo inguinal de Hessenbach - É uma zona de fraqueza da parede abdominal formada por 3 paredes: 1. Parede medial = a qual constitui a margem lateral da bainha do músculo reto abdominal 2. Parede súperolateral = a qual constitui os vasos epigástricos inferiores profundos 3. Parede inferolateral = a qual constitui o ligamento inguinal Vascularização da região inguinal - Os vasos que nutrem superficialmente toda a região inguinal são originados de vasos femorais e devem ser preservados durante a manipulação cirúrgica - São eles: 1. Artéria e veia pudenda externa superficial 2. Artéria e veia epigástrica inferior superficial 3. Artéria e veia ilíaca circunflexa superficial Inervação da região inguinal - Os nervos mais importantes da região inguinal que devem ser presenvados durante a manipulação cirúrgica são: 4. Nervo cutâneo femoral lateral (passa lateralmente á asa do ilíaco) 5. Ramo genital do nervo genitofemoral (acompanha as estruturas do funículo espermático através do canal inguinal e inerva o músculo cremaster e pele do lado lateral da bolsa escrotal e/ou vulva) 6. Nervo ílioinguinal (passa por fora do funículo espermático, porém ainda dentro do canal inguinal. É o responsável pela sensibilidade da pele da região inguinal, base do pênis, coxa superior e medial ipsilateral) 7. Nervo iléo-hipogástrico (passa superficialmente e por fora do canal inguinal) 2- Canal inguinal • É uma passagem oblíqua com cerca de 4cm de comprimento que segue através da parte inferior da parede anterolateral do abdome MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @jujnamed • Consiste em um conjunto de aponeuroses, ligamentos, músculos e fáscias da região inferior do abdome • Apresenta 2 aberturas (uma em cada extremidade): -> Anel inguinal profundo = abertura interna, corresponde á entrada do canal inguinal e se localiza lateralmente aos vasos epigástricos inferiores profundos -> Anel inguinal superficial = abertura externa, corresponde a saída do canal inguinal, surge através da divisão que ocorre nas fibras diagonais (geralmente paralelas a aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome) * As partes da aponeurose situadas lateral e medialmente ao anel superficial formam o pilar lateral (o qual se fixa ao tubérculo púbico) e o pilar medial (o qual se fixa na crista púbica) • É formado por 4 paredes que definem seus limites: 1. Parede anterior = a qual é formada pela aponeurose do músculo oblíquo externo e pelo músculo oblíquo interno 2. Parede posterior = a qual é formada pela fáscia transversa, tendão conjunto e ligamento inguinal reflexo 3. Parede superior = a qual consiste no teto do canal inguinal e é formada pelo músculo oblíquo interno e músculo transverso 4. Parede inferior = a qual consiste no assoalho do canal inguinal e é formada pelo ligamento inguinal (na porção lateral) e pelo ligamento lacunar (na porção medial) MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @jujnamed • Seu conteúdo se difere no homem e mulher: . No sexo masculino é composto pelo funículo/ cordão espermático (o qual contém o músculo cremastérico, artérias e veias testiculares, o ramo genital do nervo gênitofemoral, o ducto deferente, os vasos cremastéricos, vasos linfáticos e a túnica vaginal) que segue pelo canal inguinal até os testículos . No sexo feminino é composto pelo ligamento redondo do útero que segue pelo canal inguinal até a borda inferior dos grandes lábios * Nos homens, durante a fase embrionária, ocorre a descida dos testículos do abdome em direção ao escroto e com isso, após os testículos adentrarem o escroto, o canal inguinal se estreita por constrição da porção superior do processo vaginal. Porém, se esse fechamento não ocorrer de forma correta (bebês prematuros ou falha no desenvolvimento) há uma maior susceptibilidade para o desenvolvimento de hérnias inguinais indiretas 3- Canal femoral • Se localiza medialmente aos vasos femorais e abaixo do ligamento inguinal • Apresenta 4 limites: 1. Limite superior = trato íleopúbico 2. Limite inferior = ligamento de Cooper 3. Limite lateral = veia femoral 4. Limite medial = ligamento lacunar Hérnias inguinais - Classificam-se em direta ou indireta - Cerca de 75% de todas as hérnias ocorrem na região inguinal - Homens são 25x mais propensos a ter hérnias inguinais do que mulheres - A prevalência de hérnias aumenta com a idade (devido a fraqueza dos músculos do abdômen) MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @jujnamed Classificação 1. Hérnia inguinal direta - Se localiza no triângulo de hesselbach, medial ao anel inguinal interno e as vasos epigástricos inferiores - Representa 1/3 das hérnias inguinais - São incomuns em mulheres Fisiopatologia . A hérnia se forma devido a fraqueza da parede abdominal (ou seja, a hérnia inguinal direta vem DIRETAMENTE da parede abdominal) 2. Hérnia inguinal indireta - Se localiza lateralmente ao triângulo de hesselbach, o saco herniário passa pelo anel inguinal interno e externo (ou seja, passa dentro do canal inguinal junto aos elementos do cordão) - Representa 2/3 das hérnias inguinais (são as mais comuns) - Nos homens, ocorrem mais comumente no lado direito (devido á uma questão fisiológica, a qual se deve a demora na atrofia do processo vaginal após a descida lenta do testículo direito para o escroto durante o desenvolvimento fetal) Fisiopatologia . A hérnia se forma devido a persistência do conduto peritônio vaginal (ao nascimento esse conduto deve se fechar, porém quando ele continua aberto o conteúdo abdominal desce formando a hérnia inguinal indireta) (ou seja, a hérnia inguinal indireta vem do canal inguinal) * Nos homens, durante a fase embrionária, ocorre a descida dos testículos do abdome em direção ao escroto e com isso, após os testículos adentraremo escroto, o canal inguinal se estreita por constrição da porção superior do processo vaginal. Porém, se esse fechamento não ocorrer de forma correta (bebês prematuros ou falha no desenvolvimento) há uma maior susceptibilidade para o desenvolvimento de hérnias inguinais indiretas 3. Hérnia inguinal pantalona - É uma combinação da hérnia inguinal direta + hérnia inguinal indireta Quadro clínico - O paciente com hérnia pode ser sintomático ou assintomático (1/3 dos pacientes são assintomáticos) MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @jujnamed Quando sintomático o paciente queixa de: . Abaulamento/massa na região inguinal . Dor na região inguinal (principalmente ao fazer força) . Desconforto na região inguinal . Parestesias (alterações da sensibilidade da região inguinal por compressão dos nervos inguinais) Diagnóstico - É feito através da anamnese + exame físico + exames diagnósticos Exame físico . Pode ser feito com o paciente em decúbito dorsal ou em posição ortostática (mais preferível, se possível) . Consiste na inspeção e palpação da região inguinal . Visa diferenciar e confirmar o diagnóstico de hérnia inguinal de diagnósticos diferenciais . Procedimento: 1- Com o paciente em decúbito dorsal ou em posição ortostática inspecione visualmente a região inguinal observando á assimetria, abaulamentos ou presença de massas 2- Introduza a ponta do dedo sobre o canal inguinal e peça para o paciente tossir ou fazer força com a barriga ou realizar a manobra de valsalva (segurar o nariz com os dedos e forçar a saída de ar) 3- Se houver uma hérnia inguinal indireta será palpável uma protuberância na PONTA do dedo que está inserido no canal inguinal (a hérnia vai ser sentida na ponta o dedo do examinador pois ela vem do canal inguinal) 4- Se houver uma hérnia inguinal direta será palpável uma protuberância na POLPA do dedo ou na BASE da unha que está inserida no canal inguinal (a hérnia vai ser sentida na polpa do dedo ou na base da unha do examinador pois ela vem da parede abdominal) Exames diagnósticos . O principal exame de imagem que deve ser solicitado para confirmação de hérnia inguinal é a USG (exame com alto grau de sensibilidade e especificidade na detecção de hérnias ocultas, diretas, indiretas e femorais) . Em caso de dúvidas entre o diagnóstico de hérnias obscuras, incomuns e massas atípicas da virilha deve-se solicitar uma TC do abdome e pelve . Uma laparoscopia pode ser indicada para diagnóstico e tratamento de casos particularmente desafiadores MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @jujnamed Classificação de Nyhus - Faz a divisão das hérnias inguinais em: Tipo I . É uma hérnia inguinal indireta com anel inguinal interno normal (ex: hérnia pediátrica) Tipo II . É uma hérnia inguinal indireta com anel inguinal interno dilatado Tipo III . Tipo IIIA = hérnia inguinal direta com defeito da parede posterior . Tipo IIIB = hérnia inguinal pantalona (hérnia inguinal indireta com o anel inguinal interno dilatado e invadindo os limites medialmente ou destruindo a fáscia transversal do triângulo de Hesselbach) . Tipo IIIC = hérnia femoral Tipo IV . Tipo IVA = hérnia inguinal direta recidivada . Tipo IVB = hérnia inguinal indireta recidivada . Tipo IVC = hérnia inguinal femoral recidivada . Tipo IVD = hérnia inguinal pantalona recidivada Tratamento - É cirúrgico (herniorrafia inguinal) Fatores á considerar: . Indicado quando há sintomas . Quando em pacientes idosos deve-se analizar as comorbidades Procedimento: 1- Isolar os elementos do cordão 2- Abrir saco herniário e examinar o conteúdo 3- “Ligar” o saco herniário na altura do anel inguinal interno Técnicas cirúrgicas Técnica de lichtenstein (cirurgia livre de tensão) - É feita com o uso de uma prótese/tela (malha sintética) - É a técnica mais usada pois apresenta menor taxa de recidiva (induz fibrose na região em que a prótese/tela for colocada, tornando a região mais resistente) - Procedimento: MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @jujnamed Técnicas de reparo de tecido - Apresentam alta taxa de recidiva por tensão - Eram usadas com mais frequência quando não existia a técnica de lichtenstein - São indicadas em situações especiais (ex: hérnias estranguladas em que a ressecção do intestino é necessária e próteses de malha são contraindicadas) - São elas: A) Técnica de shouldice . Está associada a uma taxa de recidiva muito baixa e alto grau de satisfação . Consiste em um reparo imbricado na multicamada da parede posterior do canal inguinal com uma técnica de sutura corrida contínua . Procedimento: após completar a dissecção, a parede posterior do canal inguinal é reconstruída por linhas de sutura contínua superpostas que vão das camadas mais profundas para as mais superficiais (a linha de sutura inicial vai do arco aponeurótico do transverso do abdome até o trato iliopúbico e em seguida, os músculos oblíquo interno e transverso do abdome e aponeuroses são suturados ao ligamento inguinal) B) Técnica de bassini . Consiste na sutura do tendão conjunto (ou dos arcos musculoaponeuróticos do transverso abdominal e oblíquo interno) no ligamento inguinal . É a abordagem básica para reparos de hérnia não anatômica e foi o tipo mais popular de reparo antes do advento das abordagens cirúrgicas livres de tensão C) Técnica de Mc Vay . Consiste na sutura do transverso com o ligamento de cooper (são usadas suturas interrompidas com fios inabsorvíveis para aproximar a margem da aponeurose do transverso do abdome ao ligamento de Cooper) . É a técnica indicada para reparo de hérnias femorais, hérnias inguinais diretas, hérnias indiretas grandes e hérnias recidivantes . Um princípio importante desse reparo é a necessidade de uma incisão de relaxamento (o relaxamento é feito incisando-se a aponeurose oblíqua externa cranial e medialmente para expor a bainha do reto anterior. Uma incisão é feita então em uma direção curvilinear MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @jujnamed começando 1 cm acima do tubérculo púbico por toda a extensão da bainha anterior até próximo a sua margem lateral. Isso alivia a tensão na linha de sutura e resulta em menos dor pós-operatória e recidiva da hérnia. O defeito fascial é coberto pelo corpo do músculo reto, que impede herniação no local da incisão de relaxamento) * Quando a face medial do canal femoral é atingida, coloca-se uma sutura de transição para incorporar o ligamento de Cooper e o trato iliopúbico (lateral a esse ponto de transição, a aponeurose do transverso do abdome é presa ao trato iliopúbico) D) Reparo de Stoppa-Rives . Consiste em uma incisão na linha média infra- umbilical + colocação de tela grande no espaço pré-peritoneal (utiliza uma incisão na linha média subumbilical para colocar uma prótese de malha grande para o espaço pré-peritoneal) . É indicado para hérnias volumosas, recidivantes e bilaterais . Esta técnica tem a vantagem de distribuir a pressão intra-abdominal natural em uma ampla área para manter a tela em um local apropriado Reparo laparoscópico - Consiste na abordagem pré peritoneal (não abre o peritônio) + colocação de tela livre de tensão - Proporciona a vantagem mecânica de colocação de uma tela por trás do defeito cobrindo o orifício miopectíneo e usando as forças naturais da parede abdominal para ancorar a tela no local - Os pacientes têm apresentado uma recuperação mais rápida, menos dor e melhor visualização da anatomia, o que permite corrigir todos os defeitos da hérnia inguinal e ter menos infecções do local cirúrgico - Há risco de lesão visceral ou vascular - É indicado para hérnias bilaterais e recidivantes MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @jujnamed Hérnia femoral - Ocorre pelo canal femoral (o qual é limitado superiormente pelo trato iliopúbico,inferiormente pelo ligamento de Cooper, lateralmente pela veia femoral e medialmente pela junção do trato iliopúbico) - Aproximadamente 50% dos homens tem hérnia femoral + hérnia inguinal direta - 0,3% dos paciente apresentam hérnias femorais associadas ás inguinais - A ocorrência de uma hérnia femoral após reparo de hérnia inguinal foi relatado ser 15 vezes maior do que a taxa normal esperada - Apresenta alta incidência de estrangulamento (portanto, todas as hérnias femorais devem ser reparadas e as que forem encarceradas devem ter os conteúdos do saco herniário examinados quanto à viabilidade) - Apresenta recidiva de aproximadamente 2% Quadro clínico - Protuberância abaixo do ligamento inguinal - Dor na região Diagnóstico - É feito através da anamnese + exame físico + exames diagnósticos Exame físico . Pode ser feito com o paciente em decúbito dorsal ou em posição ortostática (mais preferível, se possível) . Consiste na inspeção e palpação da região inguinal . Visa diferenciar e confirmar o diagnóstico de hérnia inguinal de diagnósticos diferenciais . Procedimento: 1- Com o paciente em decúbito dorsal ou em posição ortostática inspecione visualmente a região inguinal observando á assimetria, abaulamentos ou presença de massas 2- Introduza a ponta do dedo sobre o canal inguinal e peça para o paciente tossir ou fazer força com a barriga ou realizar a manobra de valsalva (segurar o nariz com os dedos e forçar a saída de ar) 3- Se houver uma hérnia inguinal indireta será palpável uma protuberância na PONTA do dedo que está inserido no canal inguinal (a hérnia vai ser sentida na ponta o dedo do examinador pois ela vem do canal inguinal) 4- Se houver uma hérnia inguinal direta será palpável uma protuberância na POLPA do dedo ou na BASE da unha que está inserida no canal inguinal (a hérnia vai ser sentida na polpa do dedo ou na base da unha do examinador pois ela vem da parede abdominal) MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @jujnamed Exames diagnósticos . O principal exame de imagem que deve ser solicitado para confirmação de hérnia inguinal é a USG (exame com alto grau de sensibilidade e especificidade na detecção de hérnias ocultas, diretas, indiretas e femorais) . Em caso de dúvidas entre o diagnóstico de hérnias obscuras, incomuns e massas atípicas da virilha deve-se solicitar uma TC do abdome e pelve . Uma laparoscopia pode ser indicada para diagnóstico e tratamento de casos particularmente desafiadores Tratamento - É cirúrgico (através de herniorrafia femoral) - Visa o reparo do ligamento de cooper - Possíveis vias de acesso = pré peritoneal e laparoscópica - Procedimento: 1- Dissecção e redução do saco herniário 2- Obliteração do defeito no canal femoral por aproximação do trato íleopúbico ao ligamento de cooper ou através da colocação de prótese/ tela para obliterar o defeito (técnica de Mc Vay) * Em pacientes com comprometimento intestinal, a abordagem do ligamento de Cooper é a técnica preferida porque a tela está contraindicada (risco de contaminação) * Quando os conteúdos encarcerados de uma hérnia femoral não podem ser reduzidos, a secção do ligamento lacunar é mandatória
Compartilhar