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Avaliação de cena e cinemática do trauma

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Júlia Malta Braga
FCM/TR Turma 01
Avaliação de cena
× 3 componentes principais:
● Cena
● Segurança
● Situação
× Segurança:
- Socorrista e equipe: se alguém se machuca, é menos um profissional e mais uma vítima.
- Da vítima: devemos mover o paciente para área segura.
- Das pessoas ao redor: devemos avaliar o risco das presenças delas ali e pedir para se
afastarem.
● Principais riscos: fogo, fios elétricos, explosivos, materiais contagiantes, inundações…
● No trânsito: sinalizar a ação, utilizar vestimentas de alta visibilidade e posicionar o veículo de
socorro de forma a proteger a equipe.
○ Posicionamento do veículo de resgate de forma oblíqua atrás do local de colisão,
estabelecendo um ângulo de aproximadamente 20 a 30°.
× Casos de violência: tem um atendimento, geralmente, em ambiente emocionalmente delicado em
que paciente e familiares tem comportamento não racional. Requer atitude confiante e
profissional do socorrista, devendo observar todo ambiente e pessoas.
● Regras de segurança em cena violenta:
1. Fique fora
2. Retire-se do local
3. Quebre a tensão
4. Defenda-se
× O uso de EPIs é de extrema importância.
× Avaliação de cena:
● O que realmente aconteceu?
● Riscos próximos?
● Mecanismo de trauma
● Quantas vítimas
● Idade aproximada das vítimas
● Necessário reforço? Especificar
Cinemática do Trauma
× Analisamos, principalmente, em situações de colisão automobilística.
× Pontos importantes:
● Tipo de colisão
● Grau de deformidade do veículo
● Air bag inflado?
● Velocidade de colisão
● Tempo desde que ocorreu
● Se arma de fogo - qual provável calibre e tipo de armas
× Atendimento é dividido em 3 etapas:
● Pré-evento: todos os eventos antes do incidente, incluindo doenças prévias.
● Evento: é o momento do impacto.
● Pós-evento: é a fase onde o socorrista usa as informações colhidas nas fases de pré-evento e
evento para tratar a vítima.
Júlia Malta Braga
FCM/TR Turma 01
× Leis da física envolvidas: 1ª lei de Newton e lei de conservação de energia.
× Cavitação: deslocamento das partículas da posição normal, criando cavidades. Exemplo: choque
no abdome leva ao deslocamento de órgãos dentro da cavidade.
× Trauma fechado: lesões são produzidas à medida que os tecidos são comprimidos, desacelerados
ou acelerados.
× Trauma penetrante: lesões são produzidas à medida que os tecidos são esmagados e separados
ao longo do trajeto do objeto penetrante.
× Lesão por cisalhamento: mudança de velocidade mais rápida de um órgão ou estrutura do que de
outro órgão ou estrutura, levando a uma lesão por tração.
× Lesão por compressão: é o resultado da pressão direta sobre um órgão ou uma estrutura por
outros órgãos ou estruturas.
× Trauma contuso: são provocados por acidentes automobilísticos, quedas, agressões, traumas
esportivos, atropelamento e outros. O impacto do corpo contra uma superfície, ou de um
processo de aceleração ou desaceleração intensa e rápida.
× Colisões automobilísticas:
● Frontal: há o mecanismo de desaceleração.
○ Trajetória por cima: choca o crânio com o vidro, abdome e tórax com volante e pescoço
por compressão.
○ Trajetória por baixo: lesiona joelho, tíbia e fêmur.
● Posterior: leva a lesão por hiperextensão, com efeito chicote. Os apoios de cabeça bem
regulados evitam essa lesão.
● Lateral: pode provocar lesões pelo impacto do carro, pelo impacto de outros passageiros não
contíguos e pela projeção da porta para dentro do carro. Pescoço pode rotacionar levando a
fratura e luxação de vértebras, cabeça pode ter impacto do temporal e parietal com a porta.
Fratura de pelve por compressão lateral, lesionando órgãos maciços do lado atingido.
● Angular
● Capotamento: ocasiona lesões pouco previsíveis por combinar todos os tipos de colisões.
Mesmo com passageiros contidos há colisão por impacto dos órgãos internos. O risco de vida é
6 vezes maior em vítimas ejetadas.
× Colisão de moto:
● Impacto frontal: lesão de fêmur.
● Impacto angular: compressão de membros.
● Ejeção: muitas lesões associadas.
× Atropelamento: um dos principais tipos de acidente de trânsito, responsável por um enorme
número de vítimas fatais. Fases do impacto:
1. Impacto contra o para-choque - atinge membros inferiores e pelve.
2. Impacto contra o capô e pára-brisa - atinge tronco e cabeça.
3. Impacto contra o solo - afeta cabeça, MMSS, coluna vertebral e órgãos internos.
● A velocidade da colisão impacta na mortalidade.
× Quedas: devemos estimar a altura da queda e avaliar a superfície sobre a qual a vítima caiu, além
de determinar qual parte do corpo bateu em qual lugar primeiro. Quedas de altura superior a 3
vezes a altura da vítima são mais graves.

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