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Inferência Estatística - caso 6 epidemiologia

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Caso 6 – Epidemiologia – Inferência estatística 
Inferência causal na epidemiologia: A inferência causal captura verdades objetivas com 
estimativas válidas e precisas gerando inferência estatística eliminando o acaso. Podemos 
também eliminar viés a depender do tipo de estudo e forma de condução desses. Além 
disso, só podemos inferir causalidade se atender aos critérios de Hill. E quais são esses 
critérios? Intensidade da associação, consistência, especificidade, temporalidade, 
gradiente biológico, plausibilidade, coerência, evidência experimental e analogia. 
Inferência Estatística: 
 Associações: Estimativas de ponto e intervalo (Ex: Risco relativo, Hazard Ratio, Odds 
ratio, etc) 
 Analisar intervalo de confiança (IC) 
Exemplos: 
RR=2,09 (IC 1,93-4,01): Há fator de risco 
RR=2,09 (IC 1 – 4): Não tem relevância estatística, pois contém o número 1 
onde não há associação 
RR=2,09 (IC 0,92 – 3,04): Não tem relevância estatística, pois contém o número 
1 onde não há associação e contem número abaixo de 1 onde denota fator 
de proteção mesmo o RR geral resultando em risco. 
 Teste de Hipóteses: 
Calcula-se pelo número de p (por exemplo por qui-quadrado e teste t), onde 
utilizando índice de significância de 5% para aceitar Hipótese alternativa o valor de 
p deve ser menor que 0,05 
 Exemplos: 
P = 0,03: Aceito hipótese alternativa. Significa que a porcentagem de erro 
equivale a 3% apenas 
P = 0,1: Aceito hipótese nula. Erro de 10% 
Viés: Erro sistemático ou vício atrelado ao desenho, à condução e ou às análises do estudo 
gerando tendência a resultados errôneos, sendo o oposto de validade 
 De seleção 
 De informação 
 De confusão (lembrar da correlação de perason) 
Intensidade da associação: Associações mais fortes podem ser menos sujeitas a fatores 
de confusão e viés. 
Consistência: Repetição da observação da associação em contextos distintos 
(reprodução exata) 
Temporalidade: Causa precede o efeito no tempo 
Coerência: Interpretação de causa e efeito não gera conflito com o conhecimento da 
história natural e aspectos biológicos da doença. Combina consistência e plausibilidade 
Classificação de estudos epidemiológicos: 
 Tipo de análise: descritivo x analítico 
 Interferência: Observacional x experimental 
 Temporalidade: transversal x longitudinal 
 Unidade de análise: individual x ecológico 
 
 
 
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