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Urinálise A urina é um líquido formado pelos rins, como resultado da filtração do plasma. Suas principais funções são: eliminação de substâncias produzidas pelo catabolismo e indesejáveis ao organismo, eliminação de medicamentos e drogas ingeridas e manutenção da homeostasia do plasma. O sistema renal é composto por 2 rins, 2 ureteres, 1 bexiga e 1 uretra. Os animais apresentam dois rins, que estão situados dorsalmente na cavidade abdominal, logo abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral. Em termos gerais os rins apresentam forma de feijão, podendo variar entre as espécies animais. Os rins desempenham funções vitais nos animais, funções estas relacionadas à manutenção do volume e concentração do líquido extracelular, manutenção da pressão e do equilíbrio osmótico e hidroeletrolítico do organismo, manutenção do PH sanguíneo, produção de hormônios, excreção de substâncias tóxicas e manutenção de nutrientes orgânicos. Os rins são envoltos por uma cápsula fibrosa e possuem a artéria renal e veia renal. Ele é dividido em córtex, onde são encontrados os néfrons, e medula, local onde são encontrados os túbulos coletores. Os túbulos coletores se unem e formam a pelve e da pelve sai o ureter. NÉFRON é a unidade funcional dos rins, cada néfron é formado por um glomérulo, que é a rede de capilares enovelados envoltos por uma cápsula (cápsula de Bowman). O líquido filtrado é transformado em urina durante o seu trajeto até a pelve renal. Em seguida se tem o túbulo contorcido proximal que se estende até a alça de Henle, que formará o túbulo contorcido distal que desemboca no tubo coletor que levará a urina à pelve renal e sairá pelo ureter. FUNÇÃO EXCRETORA DO RIM Produzir, excretar ou eliminar a urina do corpo. Para realizar a produção urinária, o rim depende de 3 mecanismos: 1. FILTRAÇÃO GLOMERULAR; 2. REABSORÇÃO TUBULAR; 3. SECREÇÃO TUBULAR. FILTRAÇÃO GLOMERULAR: ao chegar no glomérulo, o plasma atravessa a parede dos capilares glomerulares e cai no espaço envolto pela cápsula glomerular (cápsula de Bowman), formando o filtrado glomerular. REABSORÇÃO GLOMERULAR: quando o filtrado glomerular chega aos túbulos contorcidos proximais, as substâncias que são úteis ao organismo (água, eletrólitos, glicose) deixam o espaço tubular, atravessam a parede tubular e caem na circulação peritubular, local da reabsorção. SECREÇÃO: as substâncias indesejadas são transportadas no interior dos capilares para a luz dos túbulos contorcidos distais e é excretado pela urina. EXCREÇÃO: é a urina formada e pronta para ser eliminada. Um dos exames de rotina mais comuns, o exame de urina tem como objetivo fornecer ao veterinário, informações sobre o estado geral de diferentes sistemas do organismo. A urinálise possui grande importância para avaliar a função renal, bem como de doenças que não estão diretamente relacionadas ao órgão, como hipertensão e diabetes. Por meio desse exame não invasivo, é possível diagnosticar diversas patologias, monitorar o progresso das doenças, acompanhar a eficácia do tratamento e, ainda, descobrir a cura. Isso acontece porque algumas substâncias que são encontradas em situações normais na urina, como glicose, ureia, sódio, potássio e cálcio, quando estão com valores aumentados, podem indicar a presença de patologias que precisam ser investigadas pelo médico. O processo todo da filtração da urina ocorre dentro do rim, por isso a urina pode indicar: PROBLEMA RENAL Que está localizado no rim, nos nefróns, nos glomérulos e nos túbulos renais. Mas ainda, o exame de urina pode mostrar que tem uma alteração na cor, no aspecto, no cheiro, mas nem sempre essas alterações são compatíveis com o rim em si, muitas vezes pode ser pós-renal, pré-renal. Portanto, o resultado da formação da urina, ao fazer o exame desta urina pode mostrar problemas na uretra, na bexiga, nos ureteres. Exemplo: Cistite é um problema localizado na bexiga, e um animal que tem cistite não tem um problema renal localizado, e sim um problema pós-renal então provavelmente os rins do nosso paciente estará normal. 1 Quando houver presença de sinais clínicos de doença renal ou dos órgãos urinários, como dor, dificuldades e ou irregularidades: Polaciúria aumento da frequência urinária (sem aumento do volume); Disúria dificuldade em urinar; Estrangúria eliminação lenta e dolorosa da urina; Poliúria aumento da excreção urinária; Polidipsia aumento da ingestão de água; Poliguria diminuição da excreção de urina; Anúria ausência de excreção urinária; Renomegalia aumento do tamanho dos rins; Hematúria presença de hemácias na urina. 2 Quando houver suspeita de doenças generalizadas. Muitas vezes o aspecto físico da urina pode ser afetado como o volume o aspecto a cor são características macroscópicas, as vezes o animal não tem os sinais clínicos de doença renal mas a urina pode estar com cheiro diferente aspecto diferente pode estar juntando formiga aonde o animal urina e essas situações também são sugestivas para o veterinário pedir um exame de urina. 3 Em exames de triagem nos internamentos, principalmente cirúrgicos. Para saber a medicação que o animal vai utilizar, para saber se está tudo bem com animal que vai passar por uma cirurgia. 4 Quando houver interesse em complementar diagnóstico, acompanhar o quadro clínico e estabelecer prognóstico. Dá para saber se o processo pelo qual animal está passando é Agudo ou crônico. http://especialmed.com/blog/clinica-popular-ou-centros/ http://especialmed.com/blog/clinica-popular-ou-centros/ Obs.: O exame de urina é primordial no diagnóstico de problemas urinários. Porém outros exames laboratoriais como hemograma a dosagem de ureia e creatinina e fósforo sanguíneos entre outros são importantes e devem ser solicitados concomitantemente. ↪ Obrigatoriamente ele tem que ser colhido por um médico veterinário. Obs.: Quando o animal não tiver o volume suficiente de urina (10 ml), na consulta o tutor pode levar o frasco para casa e coletar amostra, pois precisamos de um volume mínimo de 10 ml não pode ser menos, pois interfere no resultado. ↪ O ideal é que o frasco nunca tenha sido utilizado, mas se não tiver um material novo pode reutilizar algum, contanto que o frasco esteja limpo e não tenha resto de outras substâncias. Obs.: Na urinalise não é obrigatório que o material seja estéreo. ↪ A urina não pode ficar em temperatura ambiente, pois ela degrada os elementos importantes muda a cor a densidade vários parâmetros da urina vão ficar afetados. Se houver rebanho acometido colher material de animais em diferentes estágios da doença. (Animais da mesma espécie) ↪ Mesmo volume, tipo de coleta e condicionamento. Identificação da amostra: ↪ Histórico e Anamnese bem detalhados: Deve conter nome, endereço do proprietário, tipo de coleta, data, anamnese completa e detalhada do animal (quem são os animais que estão tendo alterações, se eram idosos, jovens... Espécie e o que o animal está apresentando, n° da ficha). Obs.: Como não cabem todas essas informações no frasco de urina, é preciso fazer uma solicitação numa folha. Essa solicitação só pode ser requerida pelo veterinário e deverá conter data e hora da colheita. (Importante colocar o horário da coleta, pois ela só pode ser mantida 30 minutos sem refrigeração se estiver no gelo ela se mantém até 6 horas). Importante: Se eu estiver em um laboratório chegou uma urina eu devo deixar de fazer o que estou fazendo e ir analisar a urina. Evitar contaminação; Tempo da coleta até a realização do exame: ↪ 30 minutos da hora que foi coletado até fazer o exame no laboratório (sem refrigeração). ↪ Se passar de 30 minutos e não der para fazer o exame, colocar na geladeira porno máximo 6 horas. Obs.: Se passar desse tempo e ainda fizer o exame podem ocorrer alterações nele - (alterações in vitro). Exemplo: Podem formar cristais, pois as bactérias se proliferam mais rápido e muda o pH. O veterinário pode achar que o animal tem cristalúria, quando não tem. ↪ Se passar de 6 horas utilizar conservantes. CONSERVANTES formol 2-4 gotas/100mL ou cristais de timol 0,1 g/100mL ou tolueno adicionar até formar uma película. Obs.: Fracionar o formol em micropipetas para se adequar a 10ml. Existem frascos que já vem com conservante. 1. MICÇÃO ESPONTÂNEA ↪ O ideal é que o frasco seja novo, porém, contanto que o frasco esteja limpo e não O bom exame é aquele que é bem colhido, bem processado e bem interpretado! tenha resto de outras substâncias o frasco pode ser reutilizado. Frasco de preferência de plástico translúcido e descartável A tampa deve fechar bem para que o conteúdo não derrame, independentemente da posição do recipiente. O design do recipiente deve permitir que o rótulo cole, mesmo em condições de refrigeração ou congelamento. É importante colar a etiqueta no recipiente e não na tampa para evitar erros por troca de tampas. Utilizar frasco que tenha no mínimo 10 ml Fazer antissepsia na região prepucial e vaginal antes de recolher a urina. Na veterinária, sugere-se que não recolha a primeira urina do dia do animal, pois a primeira é muito concentrada, mais escura, cheiro mais forte e densidade mais elevada (na veterinária foi instituído que pode se usar a urina de qualquer hora do dia, estando relacionado com a densidade, pois nem sempre é possível colher a primeira). Obs.: Nem sempre é possível fazer tudo certo, por isso se for à primeira urina do dia, se não conseguiu pegar 10 ml ou se o animal não passou por antissepsia – identifique (colocar na solicitação). Pois se houver alguma alteração no exame o patologista vai saber que é pelo ocorrido. 2. CATETERIZAÇÃO OU PASSAGEM DE SONDA URETRAL ↪ O Cateterismo é realizado através da sonda uretral até a bexiga, tendo como material a sonda e uma seringa acoplada na ponta, não aplicável em bovinos. Obrigatoriamente deve ser feito a higienização. A sonda que vai entrar no animal tem que ser estérea e lubrificada para não gerar trauma. A sonda pode ser passada em qualquer horário do dia. Se for macho tem que ser uma sonda flexível e sempre adequada ao tamanho do orifício aonde a sonda vai passar com relação ao tamanho do animal. Obs.: Massagear o abdômen do animal, para não deixar a musculatura rígida. Se tiver uma obstrução total da uretra a cateterizacao não é indicada. 3. CISTOCENTESE ↪ Consiste em puncionar a urina da bexiga com agulha, podendo ser guiado por ultrassom. A punção deve ser feita cranialmente ao colo, sendo este um dos melhores métodos para a realização de urocultura (para não haver contaminação nenhuma). É um procedimento mais utilizado em felinos, não sendo aplicável para grandes animais. Precisa fazer assepsia e normalmente é preciso fazer tricotomia na barriga do animal. ↪ Vai ser utilizada uma agulha estérea que tem que ser proporcional ao tamanho do animal, pois se for um animal pequeno e usar um calibre de agulha muito grossa pode causar o rompimento da bexiga. Seringa de 10 a 20 ml para não fazer muita pressão. Obs: quando o animal está com bexigoma não é indicado fazer a cistocentese, pois por a bexiga está muito cheia ela pode se romper. Obs: O ideal é não sedar o animal, mas se precisar se dar essa informação tem que estar na requisição da identificação da amostra. 4. COMPRESSÃO VESICAL ↪ Fazer a compressão da bexiga quando o animal não apresenta a micção natural. Deve- se também tomar cuidados com a contaminação. É usada para pequenos animais. Massagem prepucial ou vaginal: utiliza-se água morna para induzir a micção. É utilizado em equinos e bovinos. É composta por 3 partes: 1. EXAME FÍSICO volume, cor, odor, aspecto e DEU. 2. EXAME QUÍMICO Densidade, pH, proteína, corpos cetônicos, glicose, urobilinogênio, bilirrubina e sangue oculto. 3. EXAME DE SEDIMENTO Formado pelos elementos sólidos depositados no fundo do tubo de ensaio após centrifugação. Obs.: Sempre fazer os exames nessa ordem. Avaliar o total em 24 horas depende do tipo de alimentação, clima ambiental, exercícios, tamanho e peso do animal. Quantidade diária de urina eliminada por animais adultos: ESPÉCIE MÉDIA EM LITROS Canina 1,0 Felina 0,7 (700ml) Bovina 14,2 Equina 4,7 Suína 4,0 Ovina e Caprina 1,0 A poliúria e a oligúria, podem ser fisiológicas ou patológicas: CAUSAS DE POLIÚRIA: 1. Uso de diuréticos e corticoides ou hiper- hidratação Obs.: Se o animal estiver fazendo o uso desses medicamentos deve ser informado na ficha dele. 2. Clima quente maior ingestão de água. 3. Diabete Insípidus (deficiência de ADH): Não ocorre a reabsorção da água nos túbulos contorcidos distais, consequentemente aumenta o volume da urina. 4. Diabete Mellitus Animal apresenta hiperglicemia. Nos túbulos contorcidos proximais existe um linear de reabsorção da glicose, então quando as moléculas de glicose são filtradas e não conseguem ser absorvidas, pois excedeu esse linear de reabsorção, ela se abraça as duas moléculas de água para conseguir fluir e ser excretada na urina, então ela carrega bastante quantidade de água junto. 5. Piometra As bactérias envolvidas na infecção uterina vão causar um distúrbio, desequilíbrio que vai puxar para dentro do útero uma grande quantidade de liquido. Por essa perda de liquido o animal sente muita sede, bebe muita água e consequentemente elimina bastante. 6. Doenças Hepáticas O animal tem a quantidade de ureia diminuída, por isso perde mais água na urina. 7. Glomerulonefrite intersticial e outras nefropatias Devido ao interstício estar comprometido impedindo a reabsorção tubular então a maior eliminação do volume urinário. 8. Hiperadrenocorticismo, hipercalcemia e hipopotassemia no hiperadrenocorticismo nós temos o desequilíbrio de íons e eles vão carrear as moléculas de água aumentando a urina. Obs.: Hiperadrenocorticismo ou Doença de Cushing É um aumento da concentração sanguínea de glicocorticoides que pode ser desencadeado por: 1 Uso inadequado de glicocorticoides exógenos - antialérgicos 2 Hiperplasia adrenal cortical bilateral ou síndrome ACTH ectópico. A poliúria e a polidipsia são observadas na maioria dos casos, por que os glicocorticoides reduzem a reabsorção tubular de água devido o aumento da filtração glomerular e do fluxo sanguíneo renal além da inibição do ADH nos túbulos renais. CAUSAS DE OLIGÚRIA: 1. Desidratação febre, vômito e diarreia. 2. Calor excessivo. 3. Durante estabelecimentos de edemas, transudatos ou exsudatos Ocorre desvio de liquido pra uma cavidade, fazendo o aumento da reabsorção tubular. 4. Exercício físico intenso acompanhado de sudorese; 5. Descompensação cardíaca (pressão sanguínea diminui e conseqüentemente o fluxo também) 6. Glomerulonefrites bilaterais (nefrite aguda generalizada ou fase terminal de qualquer doença renal, geralmente as insuficiências renais agudas - IRA). A cor da urina deve sempre ser considerada associada à densidade específica urinaria (DEU), e junto com o volume urinário. A intensidade da coloração, geralmente amarelada, depende da concentração de urocromos (que dá a pigmentação amarelada pra urina) e varia inversamente com o volume urinário. 1. Amarelo: normal 2. Amarelo citrino/palha: geralmente é uma urina diluída com densidade baixa e associada à POLIÚRIA. Pode ser observado na doença renal terminal, ingestãoexcessiva de líquidos, Diabetes insípidos, hiperadrenocorticismo, piometra, glomerulonefrite. 3. Alaranjado / amarelo âmbar: urina concentrada com densidade elevada e associada à OLIGÚRIA. Presença de bilirrubina, indica hepatopatia. 4. Amarelo acastranhado ou esverdeado: indica a presença de pigmentos biliares, bilirrubina ou urobilinogenio. 5. Vermelhado: nas hematúrias (hemácia sai na urina mais integra), hemoglobinúrias (hemácias já chegam rompidas nos glomérulos, pode ser parasitas...), ingestão de beterrraba e algumas drogas (fenotiazina, fenolftaleína ou azosulfamida). 6. Marrom escuro: pode indicar presença de hemoglobina ou mioglobina, ou urina normal de equinos após certo tempo (oxidação por pirocatequina). 7. Branco leitoso: equinos idosos, devido a retenção urinária – precipitação de carbonato de cálcio na bexiga. Variável entre as espécies; ↪ Normal: “sui generis” Obs.: nenhuma urina pode ser inodora se ela não tiver cheiro tem alguma patologia envolvendo animal. ↪ Amoniacal: geralmente nas cistites, retenções urinárias pela degradação da ureia em amônia. ↪ Cetônico: presença de corpos cetônicos – Comum em animais com Diabete Mellitus, jejum prolongado, cetose; ↪ Fétido ou pútrido: lesões no trato urinário com lesão tecidual e presença de bactérias; ↪ Adocicado: Geralmente nas hematúrias; Avaliação visual está relacionada com a DEU. ↪ Normal: Límpido ou ligeiramente turvo; ↪ Patológico: Floculenta ou turva. Obs.: Cavalo - Normalmente tem a urina mais turva e escurs, devido à presença natural de cristais de carbonato de cálcio e muco. Nas demais espécies animais o aspecto turvo o floculento indica a presença de células, proteínas, bactérias, cristais entre outros elementos, mas para determinar especificamente o motivo da turbação deve ser realizado o sedimento urinário (microscópio). Mensura o grau de solutos existentes na amostra de urina, e indiretamente mostra a capacidade renal de concentração urinaria. Obs.: Na veterinária não é usada à fita reagente para observar a DEU. Na veterinária usamos o refratômetro onde é possível observar duas escalas, a maior que vai do 0 a 12 ela mede proteína e a escala menor que vai do 1000 ao 1040, ela calcula a densidade. É influenciada pelo peso, dieta, amostra, idade, exercícios, condições climáticas e metabólicas. VALORES NORMAIS DA DEU Canina 1015 - 1045 Felina 1020 - 1040 Bovina 1020 - 1050 Equina 1020 - 1050 Suína 1010 - 1030 Obs.: Densidade do filtrado glomerular: 1008 à 1012 (intervalo), independente da espécie. Na urina já formada, para cada espécie tem um valor. Importante: se coletamos a urina já filtrada e ela der um valor próximo a do filtrado glomerular que é antes da filtração, não está bom. Portanto o rim não pode excretar uma urina com a mesma densidade daquilo que chegou para ser filtrado, pois quando isso acontece é muito grave. Quando os néfrons estão íntegros eles deixam passar apenas substâncias de baixa densidade e baixo peso molecular. Mas mesmo os de grande peso molecular que passam grande quantidade vão ocorrer a troca da reabsorção e o que foram importantes para o organismo volta para o sangue e cai na circulação peritubular. Agora quando o animal tem lesão nos túbulos ou nos glomérulos, passa muito mais substâncias de Alto peso molecular do que deviam passar e a reabsorção que deveria muitas vezes Trazer isso de volta não acontece e acaba saindo na urina. Então quando o animal está em isostenuria não está filtrando mais nada é como se os rins não tivessem mais função. Obs.: animais que tem diabetes insípidus tem uma urina em isostenuria não consegue concentrar a urina. A URINA PODE ESTAR: ↪ Hipostenúria: é a DEU abaixo do valor de referência. ↪ Normal: dentro do valor adequado para cada espécie. ↪ Isostenúria: é a DEU com osmolaridade igual ao do sangue (1008 – 1012). Obs.: Pior dos cenários. ↪ Hiperestenúria: é a DEU acima do valor de referência. Obs.: Normalmente quando o animal tem hiperestenúria indica que aquele processo é agudo. Exemplo: o valor de referência da DEU dos gatos é de 1020 a 1040. Se o resultado for maior que 1040 ele estará em hiperestenúria. Se der menor que 1020 estará em hipostenuria. E só estará em isostenúria quando estiver dentro de um intervalo entre 1008 a 1012. CAUSAS DA DIMINUIÇÃO DA DEU: As mesmas causas de poliúria - exceto Diabetes Mellitus. Falha na sintetização do ADH – D. Insípidus; ADH presente, porém sem ação – D. Insípidus; Sepse – toxinas bacterianas impedem a ação do ADH; Corticoterapia, diuréticos ou líquidos parenterais; Uremia; Hipercalemia; Hipernatremia – excesso de Na+ por excesso de aldosterona – hepatopatias; Nefrite intersticial crônica – incapacidade de concentrar a urina. CAUSAS DE ISOSTENÚRIA: ↪ Lesões que afetam mais de 66% do parênquima renal; ↪ Falha renal primária; CAUSAS DE HIPERESTENÚRIA (AUMENTO DA DEU): ↪ Desidratações; ↪ Febre e edemas – retenção líquida; ↪ Nefrite intersticial – incapacidade de eliminar água na fase inicial; ↪ Nefrite generalizada aguda – redução do fluxo glomerular; O exame é realizado por uma tira reagente que ao entrar em contato com a urina ocorre uma reação. As tiras reagentes de plástico mensuram proteína, glicose, PH urinário, cetona, sangue oculto, bilirrubina e urobilinogenio. Os rins são um dos componentes do sistema responsável pela manutenção do pH sanguíneo, seja pela excreção ou manutenção de ácidos ou bases do organismo. Para manter o pH sanguíneo constante, entre 7,35 – 7,45, haverá alteração do pH urinário, o que corresponde a condições alimentares e metabólicas. Sua alteração pode indicar algo sistêmico, mas se atente à alimentação do animal. ↪ ácida: 5,5 à 7,0 ↪ neutra: igual a 7 ↪ alcalina: 7,5 à 8,5 Obs.: se é um cão ele tem que estar ácido, se é um herbívoro alcalino, acima de 7. CAUSAS DE URINA ÁCIDA: ↪ Dieta hiperproteíca; ↪ Administração de acidificantes – cloreto de amônio, cloreto de cálcio, DL-metionina, fosfato ácido de sódio; ↪ Aumento do catabolismo – jejum, febre, atividade física, D. Mellitus; ↪ Acidose metabólica – aumento da perda de bicarbonato ou acúmulo de ácidos no organismo acúmulo de ácidos no organismo ↪ Acidose respiratória – acúmulo de CO2 nos pulmões. CAUSAS DE URINA ÁLCALINA: ↪ Alimentação rica em vegetais; ↪ Demora na realização do exame – bactérias degradam a ureia em amônia; ↪ Cistites; ↪ Administração de alcalinizantes – bicarbonato, lactato de sódio, citrato de sódio; ↪ Alcalose metabólica – acumulo de bicarbonato. ↪ Alcalose respiratória. Em condições fisiológicas, as proteínas são 100% mantidas no sangue durante a filtração glomerular e reabsorção tubular, não estando presentes na urina. Portanto, a quantidade de proteína na urina é muito pequena e geralmente as tiras urinárias não detectam. ↪ Normal: ausente ou negativo, Por que a tira reagente não detecta níveis menores que 30 mg/dl. ↪ Proteinúria: presença de proteína na urina. Ela aparece na urina na forma de traços ou cruzes (+, ++, +++, ++++) 1 cruz Quantidade pequena 2 cruzes Quantidade média 3 cruzes Muita proteína na urina. Obs.: o grau de proteinúria não é necessariamente proporcional a severidade da doença! Deve sempre avaliar junto a DEU e classificar o tipo de proteinúria quando presente. Traços: pode ser passageiro, devido a exercícios intensos ou por ser a primeira micção do dia. A colheita deverá ser repetida em se persistir ou aumentar considera-se anormal e investiga a causa. CLASSIFICAÇÃO: Falsa ou por contaminação: devido a secreções uterinas que contaminam a urina. ▫ Pré Renal: devido a alterações temporárias na permeabilidade glomerular, como: medo, frio, estresse, exercícios musculares.Neste caso, não há lesão renal. ▫ Renal: os rins perdem a capacidade de filtração, neste caso há lesão renal, e está associado à presença de cilindros e células renais no sedimento. Proveniente de lesão glomerular, que permite a passagem de proteínas plasmáticas, onde só as de baixo peso molecular é que são reabsorvidas. ▫ Pós Renal: devido a doenças do trato urinário inferior, como cistites e uretrites. Geralmente está acompanhada de eritrócitos, leucócitos e células epiteliais do trato urinário baixo no sedimento e ausência de cilindros. Na maioria dos casos, alterações no comportamento de micção são evidentes, como disúria, polaciúria e estrangúria. Outra causa comum são as obstruções. Neste caso não há lesão renal. Presença de células descamativas, hemácias, leucócitos, e espermatozoides, entre outros que se incorporam a urina após sua saída dos rins devido a lesões nos ureteres bexiga ou uretra. É filtrada nos glomérulos e a maior parte é reabsorvida nos túbulos proximais, portanto em condições fisiológicas, não aprece na urina. A glicosúria ocorrerá quando a glicemia exceder a capacidade de reabsorção renal. ↪ Normal: ausente/negativo. ↪ Glicosúria: presença de glicose na urina. Obs.: Associada a Hiperglicemia, portanto todo paciente que tiver hiperglicemia vai apresentar glicosuria na urina. CAUSAS DE HIPERGLICEMIA: ↪ D. Mellitus; ↪ tratamento parenteral com glicose, frutose ou adrenalina; ↪ pancreatite necrótica; ↪ ingestão de açúcar. NÃO ASSOCIADA A HIPERGLICEMIA: ↪ nefropatias com perda da capacidade de reabsorção tubular, independente da taxa de glicose sanguínea. ↪ Insuficiência Renal Aguda. ↪ síndrome de Fanconi Síndrome De Fanconi Doença renal caracterizada por uma disfunção generalizada dos túbulos renais proximais, se não houver reabsorção adequada, ocorre perda excessiva de água, glicose, fosfato, bicarbonato e vitaminas. Estas perdas vão ser responsáveis pelo desenvolvimento de alterações metabólicas e manifestações clínicas que, no seu conjunto, constituem a síndrome. Pode ser hereditária ou adquirida. ↪ Hereditária: Labrador, Schinauzer, Sheepdog, Basenji são algumas raças que possuem pré-disposição para a doença. A restrição hídrica por tempo prolongado nestas raças podem levar a alterações metabólicas. É bom evitar a utilização dos fármacos gentamicina, cefalosporinas, cisplatinas e salicilatos nas raças citadas. ↪ Adquirida: pode ocorrer devido a intoxicação por metais pesados (chumbo, mercúrio, cadmo, urânio – pergunte ao tutor se foi realizada alguma pintura em casa); fármacos (gentamicina, cefalosporinas, cisplatinas e salicilatos); químicos (lisol, ácido maleico e etinoglicol); neoplasia (mieloma múltiplo); rim policístico. A urina em situação fisiológica apresenta-se livre de corpos cetônicos. A cetonúria irá ocorrer quando os compostos cetônicos aumentam no plasma sanguíneo (cetonemia) em decorrência de distúrbios no metabolismo do carboidrato e ácidos graxos. ↪ Normal: ausente/negativo. ↪ Cetonúria: presença de corpos cetônicos na urina. CAUSAS DE CETONÚRIA: ↪ Diabete Mellitus: impossibilidade de utilizar a glicose como fonte de energia, as células começam a catabolizar gorduras fazendo com que aumente a produção de corpos cetônicos, ao passar a capacidade de reabsorção tubular, irá aparecer na urina. ↪ Doenças caquetizantes, jejum prolongado, vômitos ou diarreias graves: ocorre o esgotamento das reservas de carboidrato, o organismo passa a utilizar a gordura como fonte de energia, aumentando a produção de corpos cetônicos. ↪ Cetose bovina: vacas produtoras de leite são comuns, há um desvio do carboidrato para a produção de leite, caso não haja suplementação na dieta, o animal entrará em hipoglicemia, cetonemia e cetonúria por acidose metabólica. A tira reage com a hemoglobina presente na urina, por isso há casos de hematúria e de hemoglobinúria. A urina normal, em seu estado fisiológico não apresenta sangue oculto. O sangue oculto pode ser hemoglobina ou mioglobina. Obs.: se no processo de sedimentação as hemácias não decerem para o fundo do frasco existe uma hemoglobinúria quer dizer que as hemácias se romperam e liberaram hemoglobina. Se as hemácias descerem para o fundo do frasco tem uma hematúria que são as hemácias integras. CAUSAS DE HEMOGLOBINÚRIA: ↪ Transfusões sanguíneas incompatíveis; ↪ Hemoparasitoses – babesiose, erliquiose; ↪ Anemia infecciosa equina; ↪ Fotossensibilização – bovinos; ↪ Plantas tóxicas; ↪ Intoxicações: Chumbo ou mercúrio ↪ Leptospirose; ↪ Doença hemolítica do recém- nascido; CAUSAS DE HEMATÚRIA: ↪ Migração de cálculos ↪ Neoplasias ↪ Infecções renais ↪ Algumas cistites ↪ Traumatismos ↪ Cateterismo ↪ Parasitas como: dictiopyla renale e stephanurus dentatus. CAUSAS DE MIOGLOBINURIA OU RABDOMIÓLISE: ↪ injúria Isqêmica ou traumática; ↪ injuria tóxica ou viral; ↪ distúrbios hormonais; ↪ necrose; Obs.: todas essas situações podem levar a danos musculares graves com liberação de toxinas produzidas por miócitos. Exemplo: doença da segunda-feira mais comum em equinos. Ocorre em animais que têm dietas mais ricas em concentrado para engordar e tem mais intensidade nos exercícios acontece o acúmulo de ácidos láticos nos músculos e na clínica Isso vai ser muito diferente da hematúria e da hemoglobinúria pois na mioglobinuria, tem dor e rigidez muscular em coordenação tremores sudorese intensa e o animal fica em decúbito. Consequentemente a cor da urina fica muito escura e a minha globina vai sobrecarregar os rins para ser filtrada pois ela está em excesso na corrente sanguínea, pois foi muito liberada ela pode lesar e causar um dano renal. É um produto da degradação da hemoglobina. ↪ Normal: ausente/negativo. ↪ Bilirrubinúria: presença de bilirrubina na urina. Pode indicar hepatopatias ou obstruções das vias biliares. Deve ser interpretada junto a DEU. Obstrução das vias biliares TOTAL: não forma urobilinogênio então animal vai ter somente bilirrubinuria. Parcial: bilirrubinuria em urobilinogenio normal ou diminuído. É a forma reduzida da bilirrubina conjugada que é excretada pela urina. É ele que dá a cor amarelada à urina. ↪ Normal: presente em pequena quantidade. ↪ Aumentado: hepatite ou cirrose hepática (o fígado fica incapaz de remover o excesso da bilirrubina e consequentemente do urobilinogenio) Icterícia hemolítica (com hemólise intensa aumento de bilirrubina e portanto aumento do urobilinogênio). ↪ Diminuído: obstruções das vias biliares; Distúrbios intestinais de reabsorção (diarreias graves); Nefrites crônicas (por diluição do urobilinogenio na urina) Uso de certos antibióticos que inibem a atividade da flora intestinal normal. O exame de sedimento urinário possui um padrão que sempre deverá ser seguido para que o resultado obtido possa ser confiável. Para a realização desta etapa do exame é necessário que tenha no mínimo 10ml de urina. A amostra de urina é centrifugada, em seguida despreza o sobrenadante e coloca 1 gota da amostra na lâmina. É avaliado no microscópio. ↪ Normal: encontrar poucas células sanguíneas, alguns tipos de cilindros (hialinos), poucas células epiteliais, alguns espermatozoides, alguns cristais (equinos) e gotículas de gordura. Há uma quantidade ideal para cada tipo de célula/estrutura. Normal: ausente ou discreta presença. Quando estiverem aumentadas podem indicar lesão difusa ou localizada Quanto a morfologia podem ser: células de epitélio renal, da pelve, vesical ou uretral. Quanta degeneração celular pode ocorrer nos casos de demora na realização ou nos casos de retenção urinária. CÉLULAS EPITELIAIS DE DESCAMAÇÃO: células do final do trato urinário. ↪ Normal: ausente ou até 6 céls/campo. ↪ Patológico: > 6 céls/campo. ↪ Possíveiscausas: uretrite, cateterização agressiva; CÉLULAS DE EPITÉLIO RENAL OU CUBOIDES: são células que revestem os túbulos renais, são arredondadas, pequenas, com núcleo grande e excêntrico. Obs.: sua presença indica lesão renal. Pode usar os termos: Glomerulonefrite ou nefrite ou lesão renal. ↪ Normal: ausente ↪ Patológico: se está presente, mesmo que em pequena quantidade, já é considerado patológico. Indica lesão renal. ↪ Possíveis causas: glomerulonegrite/nefrite; síndrome nefrótica; CÉLULAS DE PELVE RENAL: são células transicionais que revestem a pelve renal. ↪ Normal: ausente ↪ Patológico: se está presente, mesmo que em pequena quantidade, já é considerado patológico. ↪ Possível causa: pieltite; Pelve Renal + Célula de Epitélio Renal = PIELONEFRITE CÉLULAS EPITELIAIS VESICAIS: células transicionais que revestem a bexiga. ↪ Normal: ausente ↪ Patológico: se está presente, mesmo que em pequena quantidade, já é considerado patológico. ↪ Possíveis causas: cistite; HEMÁCIAS: a hemácia está intacta na urina. A quantidade normal presente no sedimento dependerá do tipo de coleta utilizado. ↪ Normal: ausente ou até 5 céls/campo para micção natural e 1 – 3 céls/campo para cistocentese. ↪ Patológico: hematúria; ↪ Possíveis causas: migração de cálculos, neoplasias, infecções renais, cistites, traumatismos, cateterização, parasitas. LEUCÓCITOS: apresentam-se como células granulares maiores que as hemácias, porém menores que as células epiteliais. ↪ Normal: ausente ou até 8 céls/campo para micção natural e de 1 – 3 céls/campo para cistocentese. ↪ Patológico: se passarem de 50/campo a piúria/leucocitúria; ↪ Possíveis causas: infecções; São precipitações de proteínas filtradas pelos glomérulos, constituídos primariamente por mucoproteína e proteína que aderem ou não a outras estruturas. Eles representam moldes dos túbulos onde são formados. A formação dos cilindros se dá na porção renal tubular, local que a urina atinge concentração máxima e acidez, favorecendo a precipitação das proteínas e mucoproteínas. Eles são classificados de acordo com seu material e não se formam em baixas densidades ou em pH alcalino. ↪ Patológico: cilindrúria; ▫ Hialino: mucoproteína + proteína ↪ podem estar presentes sem indicar processo patológico, mas quando aumentados podem indicar uma forma inicial de doença renal – associados a proteinúria, processos transitórios como febre e congestão, doença renal. ▫ Epiteliais: mucoproteína + restos celulares ↪ sua presença indica processo agudo – inflamações renais. ▫ Hemáticos: mucoproteína + hemácias ↪ sua presença indica hemorragia tubular ou glomerular – glomerulonefrite aguda, nefropatia crônica em fase evolutiva; ▫ Leucocitários: mucoproteína + leucócitos ↪ sua presença indica lesão renal com processo inflamatório (comum na pielonefrite) ▫ Gordurosos: mucoproteína + lipídio ↪ sua presença indica doenças degenerativas dos túbulos, mais comuns nos gatos gordos, cães com diabetes mellitus. ▫ Granulosos: mucoproteína + outras estruturas ↪ há degeneração tubular ou as células tubulares estão sofrendo necrose. ▫ Céreos: cilindros angulares ↪ sua presença indica degeneração tubular crônica em estágio final da doença. Obs.: Uma grande quantidade de cilindros numa urinálise geralmente indica doença renal generalizada e ativa, usualmente aguda. A ausência de cilindros no sedimento urinário não descarta a doença renal (se o PH estiver muito ácido ele consegue romper o cilindro que é uma proteína). São encontradas em amostras de urina devido a microbiota fisiológica, porém quando há uma grande quantidade em urina fresca, deve se atentar a infecções no trato urinário. Se aparecer um traço ou uma cruz já indica que o animal tem bacteriúria. Importante: Atenção com a falsa bacteriúria devido ao tempo prolongado de exposição da amostra. Portanto se aparecer bactéria na urina sem a Tríade do processo inflamatório não indica nada. Obs.: Nunca deve se interpretá-la isoladamente, sempre associada aos sinais de inflamação como (piuria, hematúria e proteinuria) - Triade do processo inflamatório. São produtos finais da alimentação e dependente do pH para sua formação. Podem ser encontrados poucos cristais na urina, mas quando aumentados é chamado de cristalúria. A cristalúria poderá formar urólitos caso a quantidade de cristais seja exacerbada. É importante lembrar que na urinálise não se dá diagnóstico de urolitíase. Obs.: Cristais cistina, tirosina ou leucina são encontrados quando há alterações no metabolismo de proteínas e doenças hepáticas. Cristais de bilirrubina e urato de amônia são encontrados em doenças hepáticas obstrutivas. Geralmente representam contaminação da amostra, pois são raras em animais domésticos. É encontrado em machos e fêmeas que acabaram de cruzar, normalmente o animal apresenta proteinúria devido a sua composição. É observado Stephanurus dentatus em suínos, Dioctophyma renale em cães e Capillaria plica em cães e gatos. Normalmente acidental. É normal nas urinas de equinos e eventualmente na de cães também. Nas demais espécies sua presença indica um processo irritativo ou inflamatório.
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