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Elaboração de Diagnóstico em Estomatologia

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Elaboração de Diagnóstico em Estomatologia
O diagnóstico completo precisa compreender: o nome da doença (nosologia), determinar sua localização, prejuízo funcional que ocasiona e seu agente etiológico. Com esses dados determinamos o nome da doença, mas caso não seja possível faremos testes terapêuticos para descobrir/confirmar a doença, ou seja, se achamos que a doença é causada por um fungo vamos usar um antifúngico, isso normalmente é feito quando não possuímos condições de realizar exames complementares. 
É necessário ter atenção com certas doenças, pois não podemos afirmar por exemplo que o agente etiológico de um paciente com câncer de pulmão que fuma constantemente é o cigarro, pois se o fosse todos os fumantes teriam câncer de pulmão, é necessário levar em consideração outros fatores, pois esses outros fatores é que serão a causa.
Antes de firmarmos o tratamento precisamos estabelecer o prognóstico, para isso precisamos saber o que atinge o paciente, para saber qual será a evolução da doença, para isso precisamos saber: 
· tipo de doença (maligna ou benigna)
· o dano anatômico, pois em alguns casos de pacientes com lesões neurológicas benignas os médicos optam por não operar, porque a localização faz com que a realização de uma cirurgia possa ser mais prejudicial do que benéfica; 
· o dano funcional, pois no caso de pacientes com câncer na língua em que é necessário removê-la por completo o paciente fica com dificuldades para deglutição e fala, o que faz com que ele tenha vergonha e se afaste dos demais “se saúde é o bem-estar também social, o paciente nunca mais vai ter saúde” – J. Lécio Machado
· efetividade dos recursos terapêuticos existentes e disponibilidade desses recursos no ambiente do paciente, antigamente era muito comum aqui em Maceió pessoas no semáforo pedindo ajuda para comprar medicamentos que eram de alto custo ou para mandar pessoas para fazer tratamento num outro local; esse aspecto possui grande relevância, pois se os recursos terapêuticos não estiverem disponíveis para o paciente, o prognóstico será muito afetado
· estado geral do paciente, pois um jovem saudável tem em regra muito mais possibilidades de se submeter com sucesso a um tratamento do que um paciente mais idoso
· condições psíquicas, esse fator possui grande relevância principalmente no tangente à adesão ao tratamento, pois um paciente que não se encontra pleno em suas faculdades mentais provavelmente não irá realizar o tratamento da maneira correta e, embora o cirurgião-dentista não vá atuar no tratamento da doença psiquiátrica, é obrigação saber observar os sinais e lidar corretamente com o paciente
· condições do examinador (by: J. Lécio Machado, pois os livros não trazem), pois ao lidar com alunos é possível observar que a determinação do prognóstico varia bastante em virtude do conhecimento ou desconhecimento das características da doença; o examinador não deve fazer o diagnóstico apressado, não deve adivinhar a doença do paciente e não precisa fechar o diagnóstico enquanto o paciente está no consultório.
Após determinação do prognóstico iremos imaginar se esse prognóstico fará com que o paciente se cure da doença sem sequelas (FAVORÁVEL), se cure com sequelas (DUVIDOSO) ou não se cure da doença (MAU/NEGATIVO). Deve ter cuidado ao fazer o encaminhamento do paciente, pois se enviamos pelo paciente um envelope contendo o possível diagnóstico fechado somente com um grampo ou clips de papel, provavelmente esse paciente abrirá o envelope, verá o diagnóstico deduzido e “começará a morrer por antecipação”.
Se temos o prognóstico, poderemos determinar a terapêutica/o tratamento, para isso teremos alguns critérios para estabelecer a terapêutica:
· necessidade, ou seja, precisamos que o paciente tenha a doença e seja necessário fazer o tratamento; por exemplo: no caso da COVID as pessoas utilizaram amplamente medicamentos que não havia necessidade para prevenção da doença
· oportunidade, precisamos nos questionar se é oportuno fazer o tratamento do paciente naquele momento; por exemplo: um paciente com esquistossomose que está com esplenomegalia e precisa de uma cirurgia para tratamento desse problema, mas encontra-se anêmico por conta da doença o médico não pode indicar a realização da cirurgia até que seja solucionado o problema da anemia e ele possa reagir bem à cirurgia
O tratamento pode ser classificado de algumas maneiras:
· efetivo, quando tratamos diretamente o paciente contra o agente etiológico· EFETIVO
· SINTOMÁTICO
· DE SUPORTE
· PALIATIVO
IDEAL
ALTERNATIVO
· sintomático, quando eliminamos primeiramente os sinais/sintomas como no caso de uma doença pulpar onde primeiro trataremos a dor com medicação intracanal para quando o paciente retornar tratarmos contra o agente causador da doença
· de suporte, quando precisamos primeiramente preparar o paciente como no do paciente da cirurgia de esquistossomose com anemia, pois precisamos primeiro tratá-lo para que ele possa ser submetido à cirurgia
· paliativo, quando não temos condições de tratar a doença, mas podemos aliviar os sintomas e deixá-lo mais confortável
PROSERVAÇÃO
· 
· Seguimento clínico/laboratorial
· Avaliação da terapêutica
· Resposta do paciente
· Experiência profissional
É importante que o profissional saiba fazer com que o paciente retorne ao consultório após a realização do tratamento, pois esse acompanhamento feito pelo profissional é o que auxiliará no impedimento do retorno da doença e mantenha-se com saúde.
EXAME CLÍNICO
PROSERVAÇÃO
TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO FINAL
EXAMES COMPLEMENTARES
HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS
PROGNÓSTICO

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