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Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 2 – 13 e 20/08/20 1 CARBOIDRATOS & DIGESTÃO Carboidratos ou Hidratos de Carbono Carboidratos são as moléculas orgânicas mais abundantes e, alguns como açúcar e amido são os principais elementos da dieta. Sua oxidação é a principal via de produção de energia na maioria das células não fotossintéticas • FÓRMULA EMPÍRICA: (CH2O)n O metabolismo é moldado pelos carboidratos N Funções: • Fornecimento de energia • Armazenamento de energia • Componentes da membrana celular Lembrar que são estruturas 3D, que ao terem a sua organização alterada (estruturalmente), isto é, um rearranjo dos átomos e das ligações, ou espacialmente, eles podem ter sua função alterada. • Mudar forma / Melhorar / piorar / perder .... Classificação Os monossacarídeos (açúcares simples) podem ser classificados de acordo com o número de carbonos: o 3 Carbonos: trioses → Gliceraldeído ou Diidroxicetona o 5 Carbonos: pentoses → Ribose o 6 Carbonos: hexoses → Glicose Isomeria: Carboidratos com um aldeído como seu grupo funcional mais oxidado = aldoses carboidratos com uma cetona como seu grupo funcional mais oxidado = cetoses Isômeros função Observações: 1. Açúcares simples, são constituídos por uma única unidade poli-hidroxicetona ou polihidroxialdeído. 2. Nos açúcares, a numeração dos carbonos inicia na extremidade que contém o carbono da carbonila, ou seja, o grupo aldeído ou cetona 3. Carbono ANOMÉRICO = ligado à carbonila e possui uma hidroxila (-OH) livre → molécula pode crescer Isomeria Ótica: Enantiômeros: isomeria é observado em pares de estruturas que são como imagens uma da outra no espelho (luz desviada para lados diferentes). Imagens especulares D- / L-açúcares o D = Dextrogiro o L = Levogiro • Humanos: açucares útil em sua maioria = D o Grupo -OH do carbono assimétrico mais distante do carbono da carbonila está à direita • Importante pois normalmente as enzimas = L Ao comermos, entra D e L, mas metabolizamos D apenas, o L fica no intestino (bactérias consomem) • Indústria farmacêutica está customizando os medicamentos de forma a especializá-lo e melhorar o seu efeito terapêutico o Perceberam que o Dextrogiro pode ter um resultado e o Levogiro outro • L-talidomida → causar alterações fetais Diastereoisômeros: Esses isômeros não são a imagem especular um do outro (glicose e manose), realizam o desvio da luz polarizada em ângulos diferentes Epímeros: isomeria optica que difere os açucares entre si, apenas em uma -OH de um carbono • Glicose epimero da Galactose (C4) • Glicose epimero da Manose (C2) Observações: 1. Carbono QUIRAL = 4 ‘grupos químicos’ ligados com um carbono a. Numa glicose comum, temos 4C quirais i. Calcular o número de isômeros em uma molécula: I = 2^n, sendo n o número de carbonos quirais. ii. Glicose → 16 isômeros espaciais Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 2 – 13 e 20/08/20 2 Estrutura em anel - Ciclização Hemiacetais ou Acetais - teremos uma isomeria com um carbono anomérico (não cabe I = 2^n) Carbono anômero - Anômeros α e β Mutarrotação Formação de estruturas em anel é o resultado de uma reação geral entre álcool e aldeído/cetona β-glicose e α-glicose (-OH perto C6) (-OH longe C6) Cadeia aberta (acíclica) x Forma de anel (cíclica) Monossacarídeos de 4 ou mais carbonos tendem a formar estruturas cíclicas Essas que são predominatemente encontrados Considerações sobre alguns carboidratos Porque dar importância? Esse tipo de ligação vai determinar as enzimas que vão atuar em sua quebra, enquanto em outras, não consigo metabolizar a quebra. • Monossacarídeos o Frutose, glicose, galactose • 2 monos = dissacarídeo o Maltose (glicose + glicose) o Sacarose (glicose + frutose) o Lactose (glicose + galactose) • 3-10 mono = oligossacarídeo o Alfa-dextrinas (5x glicoses) • +10 mono = polissacarídeo o Amido (2 tipos), glicogênio, celulose QUEBRAMOS α (digerimos) NÃO QUEBRA β* As ligações entre monossacarídeos (lineares) são chamadas de ligação glicosídica → ligação α (1-4) Maltose = glicose + glicose → ligação α (1-4) • Quebra das lig. glicosídicas = α maltase o α amilase também quebra (α1-4) Lactose = glicose + galactose → ligação β* (1-4) • Quebra das lig. glicosídicas = β lactase* *Exceção de quebra da lactose→temos a enzima intestinal *Celulose = glicose + ... + glicose → ligação β (1-4) • Não quebramos → não temos a enzima • Ruminantes tem bactérias para isso Sacarose = glicose + frutose → ligação α (1-2) • Quebra das lig. glicosídicas = α sacarase • microvilosidades do intestino A química da coisa → apenas para entender Açúcares redutores: carbono do carbonil pode se oxidar apenas quando o açúcar estiver na forma linear, isto é, no canto da extremidade redutora ele poder abrir e reagir (crescendo a molécula) – posição alfa. • Alterou o anomérico na extremidade redutora → trava e não cresce mais - Caso da sacarose (acima) Alguns carboidratos apresentam ramificações • A ligação entre a cadeia principal e a ramificação é uma ligação α (1-6) Amido contém dois tipos de polímero de glicose, amilose e amilopectina • Amilose → α (1-4) + α (1-4) + .... + α (1-4) o cadeias longas, não ramificadas o Dglicose conectados por ligações α1-4 FACILITA O PROCESSO DIGESTÓRIO • Amilopectina → altamente ramificada o com ponto de ramificação em (α1→6), a cada +- 30 D-glicose α (1-4) o Objetivo: reduzir área → + compacto o Endoglicosidades = α-glicosidades Glicogênio → polissacarídeo de armazenamento • Ramificação (α1→6), a cada +- 8 (+compacto) Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 2 – 13 e 20/08/20 3 Feijão e as flatulências (gases) • É um composto de amido que tem mais amilopectina do que amilose • Amilopectina o Mais difícil quebrar → compactação o Necessita de uma enzima diferente • Não quebramos todas as moléculas, assim, sobram carboidratos no intestino • Festa da fermentação das bactérias o Gases (CO2) o Distensão abdominal Medicamentos → a-carbose e Miglitol • Inibidores da a-glicosidade Diabéticos → tomam antes da refeição, com o intuito de quebrar menos amilopectina e, consequentemente, produz e absorve menos glicose • Problema nas primeiras semanas: não digerem a amilopectina → gases → distendem o intestino → diarreia NÃO É PARA EMAGRECER → toma miglitol e come bolo de chocolate, pode ate digerir a farinha do bolo, mas a sacarose e demais açucares passa sem problemas Evitar tomar leite, sim ou não? NÃO tem nada disso que depois de velho não podemos tomar leite ou que não fomos “feitos” para digerir leite de outros animais. • O que pode acontecer está em 2 cenários: a) Depois de velhos diminuímos nosso volume de lactase, então, ficamos mais sujeito à não digestão certa desse alimento, principalmente aos integrais → diarreia b) Não tomamos tanta lactose no dia-a-dia, queijo, iogurte, achocolatado e etc, aí um belo dia resolvemos tomar aquele leite integral direto da vaca → [lactose] é tão alta que da distensão abdominal, diarreia e etc Alimentação: 1. Maquinaria enzimática serve justamente para ajudar no processo digestório a. aumenta velocidade 2. Fibras dos alimentos vegetais, não são processadas, mas servem justamente para movimentar o bolo fecal dentro do intestino (trânsito intestinal), não deixando este bolo em contato muito tempo com as células epiteliais da mucosa intestinal a. Melhora o peristaltismo b. Diminui a chance de mutações nessas células intestinais → evita câncer intestinal Na teoria, a digestão do carboidrato começa na boca com a α-amilase salivar, no entanto sabemos que quase ninguém faz a mastigação da forma correta, assim, a digestão começa no intestino. • Correria do dia a dia, pressa, tipode alimento... Por isso, é importante como médico entender o paciente e as coisas que afetam o nosso dia e os comportamentos sociais para então, recomendar algo Pão = amido → Na boca deve começar a digestão → presença da amilase salivar → quebrando α (1-4) entre glicoses → No intestino ainda libera amilase pancreática para terminar a digestão e ainda tem ação da maltase para finalizar qualquer sobra Suco Por ser deglutido muito rapidamente quase não tem contato com a saliva → Por ser liquido/pastoso o Duodeno no intestino também não age corretamente, assim a amilase pancreática tem ação mínima → Só a maltase vai digerir nas microvilosidades do intestino • BOM → absorção é muito rápida, então logo está na corrente sanguínea Hipoglicemia Um líquido, como o suco, é o melhor remédio para a queda da taxa de glicose no sangue, do que alimentos • Suco a digestão da glicose é instantânea o Passa por todo o trato rapidamente • Problemas dos alimentos o Passa por mastigação + processos o Se ele tiver um pouco de gordura, chocolate, o processo é ainda + lento Carne torrada, Salaminho e embutidos, coca-cola • A carne tostada, queimo carbono → carvão → cancerígeno ... • Alimento embutido/defumado → substância cancerígenas em maior volume • Coca tem muito fosfato → cálculos renais Tudo em excesso é problemático, dá câncer, diabetes ou algum outro problema que ainda não inventaram. Toda pesquisa vai falar o ponto bom ou ruim de algum alimento (ovo, leite e a própria água) MANTER ALTA QUANTIDADE DE SUBSTÂNCIAS ANTI- OXIDANTES NO CORPO SEMPRE → Vit C, Vit A, Vit E Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 2 – 13 e 20/08/20 4 Digestão dos Carboidratos Caminho que o alimento* percorre consiste em: 1.Boca 2.Faringe 3.Esôfago 4.Estômago (quimo*) 5.Int. Delgado a. DUODENO b. JEJUNO c. iléo (quilo*) 6.Int. Grosso a. Cólons b. ceco … d. Sigmóide e. Reto Boca ‘Teoricamente’, onde começa Mecânica + Enzima pH da 7 a 8 (básico) Funcionamento da enzima a-amilase Problemas encontrados: • Na prática, a gente também não mastiga e mistura bem o alimento o O bolo chega em tamanhos maiores ao estômago → para virar PASTA necessitamos de maior [HCl] → ajuda a causar Gastrite e Refluxo • Refrigerante gelado, suco de limão, etc tem pH bem ácido → não desnaturam a amilase, mas prejudicam a ação dela na boca e no caminho • Temperos (sazon etc) e pimenta podem causar o mesmo efeito do excesso de HCl, causando irritação da mucosa gastrointestinal • Jejum → mesmo de noite, continuamos produzindo HCl, então não faz sentido ele recuperar a mucosa estomacal Processo mastigatório Ao mastigar: O centro mastigatório, encontrado no tronco encefálico, vai promover uma secreção de HCl no estômago e a liberação de insulina (pelo pâncreas) no sangue. Chiclete (mastigar) em jejum: ➔ Gerar irritações no estômago ➔ Contrações de fome (barulho no estômago) ➔ Promover a quebra da glicose o Passar mal / estimular vômito (bulbo) Focar na digestão a partir do trato gastrointestinal Os monossacarídeos são o único tipo de carboidrato que conseguimos digerir (só temos transportador para estes). Carboidratos maiores precisam ser quebrados por enzimas, para ocorrer a absorção Trato Gastrointestinal Estômago Vai metabolizar o alimento até transformar em uma pasta, o quimo. Só assim, ele passa para o duodeno. Duodeno O processo final da digestão ocorre no epitélio mucoso do intestino delgado. CÉLULAS I → secretam COLECISTOCININA (CCK), hormônio que atua no pâncreas (A), no fígado (B), na vesícula biliar (C) e no estômago (D) A) Produção e Secreção do Suco Pancreático B) Produção de Bile → emulsificação* C) Contração Vesíc. Biliar → liberar bile armazenada* D) Retardo do esvaziamento gástrico • Diminui peristaltismo gástrico - para que o intestino consiga processar o quimo melhor • Carne demora na digestão e, quanto mais tec. conjuntivo ela tem mais demora a quebrar a carne (→ limão na carne para quebrar ligação) • Quanto mais carne e gordura, mais CCK libera para fazer emulsificação de gordura (bile) • Hormônio inibe a fome – sensação de saciedade CÉLULAS S → secretam SECRETINA, hormônio que: • Permite liberação de secreção aquosa de Bicarbonato (Fígado e Pâncreas) → neutralizar o pH do estômago o Quimo do estômago chega ácido o pH do intestino é básico o só é liberada quando o alimento que chega no duodeno é ácido. Problema: tomar sucos ácido ou refrigerante • Aumenta mais o pH ácido do quimo estomacal • Forçando mais atuação das células S duodenais Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 2 – 13 e 20/08/20 5 CÉLULAS K → secretam as INCRETINAS → PIG ou GIP • Estimula as células Beta-pancreáticas a produzirem insulina CÉLULAS L → secretam as INCRETINAS → GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon – semelhança apenas química) • Funcionalmente estimula as células Beta- pancreáticas a produzirem insulina 40% da insulina é liberada apenas com a mastigação e com o hormônio GLP-1. • O restante é liberado após a digestão, quando a glicose chega na corrente sanguínea. Problema entre Incretinas e hipoglicemia: • Fome indica baixa glicemia • Num quadro de hipoglicemia, se a pessoa comer algo, ocorre uma série de evento que podem piorar ainda mais a situação: o Mastigar incita liberação de insulina o Comer → estimula o duodeno → libera incretinas → aumenta a insulina → quebro mais glicose (que já não tem) → piorei o quadro da pessoa o Comer algo com gordura: processo digestório é mais demorado → libera ainda mais incretinas → insulina → ....... → vômito → fudeu • Certo: Suco com açúcar ou liquido glicosado → depois comer algo FARMACOS: Incretinomiméticos e Diabetes • Incretinomiméticos – análogos ao GLP-1 o Copiam função de estímulo da produção de insulina, muito usado para diabéticos do tipo II (que ainda tem tais células) GLP-1 → proliferação de célula B-pancreática (in vitro) • Fármaco 2: que inibe a DDP4 → enzima que degrada GLP1 o Corpo continua produzindo insulina Essas enzimas são secretadas pelas células da mucosa intestinal e permanecem associadas com o lado do lúmem da membrana em forma de escova. Então, após o processo de absorção dos monossacarídeos, pode começar e requer transportadores específicos. Absorção dos carboidratos Absorção dos monossacarídeos pelas células da mucosa do intestino ocorrem, principalmente, duodeno e o jejuno superior, nos enterócitos (cél. epiteliais nas microvilosidades do intestino) Difusão simples: Ocorre devido à diferença no gradiente de [concentração], sem a ajuda de agentes Glicose precisa ser transportada A molécula de glicose não é capaz de difundir diretamente para o interior das células, para que isso aconteça, utilizando dois mecanismos diferentes de transporte GLUT = Proteínas transportadoras de glicose (+-14 tipos de GLUT “porta de entrada ou saída”) Difusão facilitada = o processo de transporte possui ajuda de uma PTN 1) Transporte por difusão facilitada (livre de Na+) Entrada – lúmen do intestino → célula da mucosa • GLUT5 – Frutose Saída - células mucosas intestinais → circulação: • GLUT2 – vale para os 3 monossacarídeos 2) Sistema cotransporte (simporte), dependente monossacarídeo-Na+ Entrada – lúmen do intestino → célula da mucosa • SGLT1 – glicose (ou galactose) + Na+ + ATP o Só entra se estiver o açúcar + íon o Requer gasto energético de forma secundária → quem gasta o ATP por ele é a Bomba Na+/K+ Bomba de Na+/K+: a [NA+] precisa estar baixa dentro da célula, assim a bomba gasta ATP na atividade de jogar NA+ para fora da célula, para que este NA+ retorne e permita a entrada da glicose junto com ele • Se ela para de funcionar, a [NA+] continua estável e, então, não entra glicose na célula o Temosuma difusão facilitada acoplada a um transporte ativo primário. Soro fisiológico para reidratação: Sal + Água + Açúcar → por isso que o soro é uma solução de açúcar com sal, pois este íon ajuda na entrada da glicose na célula e, ainda, carrega moléculas de água para dentro da célula e do vaso sanguíneo Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 2 – 13 e 20/08/20 6 classificação não diz se esses métodos exigem energia (transporte ativo) ou se são não dependem de energia (transp. passivo) Ativo: requer gasto de ATP / Passivo: não requer energia Transporte ativo primário: Bomba Na+/K+ Transporte ativo secundário: SGLT1 Fármaco: Medicamento da classe das GLIFOSINAS Diabéticos → glicose em excesso no sangue SGLT1 → Intestino e rins & SGLT2 → rins • Os rins vão de toda maneira evitar perder glicose do corpo, principalmente, na urina o Num indivíduo normal, poderia sair, mas como não é excesso ele reabsorve • No diabético como está em excesso, naturalmente, o corpo filtra e parte excreta o Glifosina é glicosúrico – induz o diabético a eliminar glicose na urina Inibe SGLT2 renal Plasma chega ao rim é filtrado, mas a glicose passa direto e não é absorvida GLUT 4 • Transportador do músculo esquelético e adipócitos • Não está na membrana plasmática (fixo) o Fica guardado em vesículas • Só aparece na presença de insulina o Insulina NÃO transporta glicose, ela apenas dá o sinal para que o GLUT aja o No diabético, como não tem insulina, a glicose não entra nas células do musculo esquelético e no tecido adiposo, MAS entra em todo o resto GLUT4 nunca fica dando bobeira na superfície celular • Durante o exercício físico, é o único momento que o GLUT4 é ativado, sem a necessidade de insulina, ou seja, carreia glicose da corrente para dentro da célula (miócito) o Exercício para o diabético: desde que alimentado e tenha atividades físicas regulares, o exercício físico funciona com um controle natural da glicemia. ▪ Exercício sem comer: passar mal de hipoglicemia, pois não tem alimento e ele ainda está usando o que tem ▪ Exercício irregularmente: se pode não tomar insulina da forma correta, pode não ter energia para a exigência do exercício físico RESISTÊNCIA A INSULINA - ADIPOCINAS Receptores de insulina inativados por algum motivo • Alta concentração de insulina o Como um mecanismo de adaptação, se tenho insulina demais, não preciso de tanto receptor → fácil encontrar o o receptor some em algum momento • Obesidade (+ alimentação gordurosa) + ceramida (transportador) o Esse conjunto inativa o receptor de insulina, fazendo com que o corpo produza ainda mais insulina para processar o alimento, só que não resolve o receptor inutilizado o Adipocinas e TNF-alfa o Sem receptor → Diabetes tipo II Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 2 – 13 e 20/08/20 7 Estudo dirigido – Exercícios 1 – O que são monossacarídeos epímeros? 2 - Por que a ciclização da glicose dá origem a mais isômeros? 3 – Podemos afirmar que a amilopectina teria uma digestão mais complexa que a amilose? Sim ou não? Explique 4 – Por que o uso de miglitol por individuos diabéticos pode provocar fllatulência e diarréia? 5 – Podemos afirmar que nos dias atuais a digestão dos carboidratos tem início na boca? Explique 6 – Por que a celulose não pode ser digerida no TGI dos mamíferos? 7 – Qual o papel da secretina no processo digestório dos carboidratos? 8 – Por que a deficiência de CCK impede a completa digestão dos carboidratos? 9 – Qual a função das incretinas no metabolismo da glicose? 10 – Por que a mastigação e a chegada de alimentos no duodeno podem provocar hipoglicemia? 11 – Qual a função da insulina nos adipócitos e nas fibras musculares esqueléticas? 12 – Por que a obesidade pode provocar redução da entrada de glicose nos adipócitos? 13 – Por que a atividade muscular extenuante pode provocar hipoglicemia? Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 2 – 13 e 20/08/20 8 Exercícios extras 1) Enzimas que fazem a digestão estão nas microvilosidades do intestino, dito isso, existem parasitoses que podem promover a perda da mucosa intestinal (processo de inflamação). Se uma pessoa tem esse processo inflamatório, a pessoa é prejudicada apenas na absorção? Justifique Não, além da absorção, a digestão também é afetada devido à perda de bactérias (uso de medicamentos) 2) Pessoa está com deficiência de secretina, devido a uma úlcera no duodeno, como isso repercute no processo digestório? Qual a região mais afetada pela úlcera? Região mais afetada é a com células S, afetando o processo digestório, sendo alterado devido à falta de bicarbonato para tornar mais básico, o quimo que vem do estômago, tornando o processo mais lento devido à dificuldade das enzimas de trabalhar. 3) Qual a relação entre o centro da fome e o refrigerante? Ao tomar refrigerante, ele libera gases no estômago, esses gases distendem o estômago o que libera impulsos que estimulam o centro da fome fazendo com que a fome seja reduzida. No entanto, esse efeito é bastante passageiro e, como a pessoa normalmente não se alimenta bem enquanto está tomando refrigerante, em poucas horas ela tem o estímulo contrário voltando a ficar com fome. 4) Explique: A única hora que o seu músculo consegue metabolizar a glicose, sem uso da insulina, é durante atividade física. Durante atividade muscular, o músculo pega glicose do sangue para fazer a atividade de contração. Em dado momento, podendo quebrar aminoácidos e lipídeos para tentar compensar tal baixa na [glicose]. Se a glicemia baixar, a pessoa passa mal e perde funções metabólicas, por isso, a preferência pelo consumo de gel ou ampola liquida de glicose durante atividade física para não perder rendimento. 5) Explique a necessidade da emulsificação da gordura após a passagem pelo estômago. Após a digestão, as moléculas de gordura, que tem lado polar e apolar, se unem, formando blocos que dificultam sua digestão. Para a enzima da digestão atuar, a partícula de gordura tem que ser reduzida em partículas menores, aumentando área de atuação da enzima e possibilitando a mistura da gordura com a água, que compõe uma grande porcentagem do nosso corpo. 6) Qual o tratamento para intolerantes à lactose O tratamento para esse distúrbio é reduzir o consumo de leite e ingerir iogurtes e queijos, além de comer vegetais verdes como brócolis, para assegurar a ingestão adequada de cálcio; usar produtos tratados com lactase; ou ingerir a lactase em forma de pílulas antes das refeições. 7) a) O que pode causar a degradação deficiente dos carboidratos? Hereditariedade, doença intestinal, má-nutrição ou ingestão de fármacos que danificam a mucosa do intestino delgado b) O que acontece se estes não forem degradados? Carboidratos não digeridos irão passar para o intestino grosso, onde podem causar diarreia osmótica. A fermentação bacteriana desses compostos produz grande volume dos gases C02 e H2, causando cólicas abdominais, diarreia e flatulência. c) Qual é o distúrbio mais comum quanto a deficiência de degradação de carboidratos? A intolerância à lactose, causada pela ausência da lactase, é a mais comum dessas deficiências. 8) A administração de ascarbose e miglitol, inibidores da enzima a-glicosidase, concomitantemente às refeições, é utilizada como tratamento para diabetes. Explique quais são os efeitos desses fármacos em relação à digestão da lactose. Inibidores de glicosidase diminuem a produção de glicose a partir da ingestão de carboidratos da dieta, reduzindo dessa forma o aumento da glicose plasmática pós-prandial e facilitandoo controle da glicose sanguínea no diabetes. Esses fármacos não possuem efeitos sobre a digestão de lactose porque o dissacarídio lactose contém ligações B e não alfa. 9) Caracterize o diabetes T2 e sua causa mais comum O diabetes tipo 2 possui um forte componente genético. Resulta da combinação da resistência à insulina com a disfunção das células beta. Resistência à insulina é a diminuição na capacidade dos tecidos-alvo, como fígado, tecido adiposo e músculo, de responder adequadamente às concentrações circulantes normais (ou elevadas) de insulina. A obesidade é a causa mais comum da resistência à insulina. Contudo, a maioria dos obesos e resistentes à insulina não se torna diabética. Na ausência de defeito na função das células beta, indivíduos obesos não diabéticos podem compensar a resistência à insulina com níveis elevados de insulina. A resistência à insulina sozinha não leva ao diabetes T2. Normalmente o diabetes T2 se desenvolve em indivíduos resistentes à insulina que também tem função diminuída das células beta. Fernando Castro - PUC Minas 1° Período - Aula 2 – 13 e 20/08/20 9 Desenhos esquemáticos Digestão dos carboidratos. (Nota: celulose não é digerida, entra no cólon e é excretada.) Metabolismo anormal da lactose - Intolerância Referências • Prof Dr. Vitor Shuab o Material de aulas • Bioquimica Ilustrada – Pamela o Cap 7 – pg 83
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