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Sintese provisória B2- SP 3 1 - Tempos difíceis

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NECESSIDADES E CUIDADOS EM SAÚDE
UNISUL- Medicina XLV
Facilitador: Celino Diaz Ferraz
Coordenadora:Luisa Possamai
Relatora:Lara Fregonasse
Grupo: Ana Júlia Turnes Martins, Bruna Raithz, Geórgia Schlickmann dos Anjos, Helena Meurer Heidemann, Isadora Alberton,Isabella Loos de Bastiani,Laís de Souza,Lara Fregonasse, Luisa Possamai,Maria Laura, Marianne.
SP 3.1- Tempos difíceis 
Palavras Novas:
Problemas:
· Má alimentação presente em toda a família 
· Rotina intensa de trabalho
· Falta de exercício físico 
· Desequilíbrio entre gasto energético e ganho
· Falta de energia e disposição, sonolência 
· Obesidade 
· Resistência em mudar de hábitos 
· Pai desempregado
· Excesso de gordura abdominal
· Desconhecimento de possível obesidade
Hipóteses:
· Risco de doenças cardiovasculares
· Pressão psicológica 
· Compulsão alimentar (ansiedade)
· Possibilidade de diabetes 
· Obesidade grau II (IMC= 36,8)
· Risco de doenças causadas pela obesidade
· Possível obesidade de caráter hereditário 
· Desconhecimento de dieta balanceada 
· Fraqueza e sonolência como sintomas de alterações metabólicas 
Questões de Aprendizagem (QA):
1- Caracterizar metabolismo, anabolismo e catabolismo.
Metabolismo é o nome dado ao conjunto de todas as reações que ocorrem no organismo. Essas inúmeras reações são reguladas e catalisadas por enzimas. Dentre as funções do metabolismo, podemos destacar a obtenção de energia. Existem dois grandes processos metabólicos, o catabolismo e o anabolismo. têm como objetivos: obtenção de energia química; conversão das moléculas dos nutrientes em precursoras de macronutrientes, como aminoácidos, bases nitrogenadas, açúcares e ácidos graxos; produção de macromoléculas, como proteínas, ácidos nucleicos, polissacarídios e lipídios; síntese e degradação de biomoléculas especializadas.
a) Catabolismo: também chamado de via degradativa, é um processo contínuo e compreende as reações que promovem a degradação das moléculas complexas em produtos mais simples, com a liberação de energia. A energia liberada pela via catabólica é utilizada pelo organismo para a realização das mais diversas atividades. As vias catabólicas podem ser classificadas como metabolismo aeróbico e metabolismo anaeróbico, como veremos a seguir:
· Metabolismo aeróbico: As reações ocorrem na presença de oxigênio, que, nas cadeias respiratórias, funciona como aceitador final de elétrons e combina-se com o hidrogênio para formar água. No metabolismo aeróbico, os produtos finais das reações são água e gás carbônico. No catabolismo aeróbico dos carboidratos ocorre a degradação da glicose na presença de oxigênio, produzindo CO2, H2O e energia. 
· Metabolismo anaeróbico: As reações ocorrem na ausência de oxigênio. Os aceitadores finais de elétrons nesse tipo de metabolismo podem ser íons nitrato, sulfato, fumarato e também a amônia. Dentre os produtos finais dessas reações, podemos destacar o lactato (fermentação láctica) e o etanol (fermentação alcoólica). Para que a glicólise permaneça acontecendo no processo de anaerobiose o organismo realiza a fermentação láctica, na qual o piruvato é transformado em lactato pela enzima lactato desidrogenase com o objetivo de recuperar o NAD+ necessário para o processo descrito. Ocorre por exemplo, em exercícios muito intensos e de curta duração. No catabolismo anaeróbio dos carboidratos ocorre a degradação da glicose na ausência de oxigênio, produzindo ácido láctico e pouca energia.
O saldo final de energia produzida no metabolismo aeróbico é maior do que no anaeróbico. 
b) Anabolismo (síntese de moléculas complexas a partir de moléculas simples, gasta energia): também chamado de via biossintética, compreende as reações nas quais moléculas complexas são produzidas a partir de moléculas simples. Para que as reações ocorram, é necessário o consumo de energia. O anabolismo é essencial, por exemplo, para o processo de crescimento e manutenção do organismo. 
Fontes: BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica.Saunders Elsevier, 4ªEdição, 2015.
Metabolismo, Disponível em https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/metabolismo.htm, acesso em julho/2021.
2- Citar e caracterizar o que são macro, micro e oligoelementos.
Os macroelementos são aqueles essenciais para a vida, ou seja, precisam estar em quantidades satisfatórias em nosso corpo para termos uma vida saudável. Sódio (Na), Potássio (K), Magnésio (Mg), Cálcio (Ca), Fósforo (P), Enxofre (S), Cloro (Cl), todos eles são considerados macroelementos.
Microelementos também são importantes para a manutenção da vida, só que em quantidade menores. Também conhecidos como elementos-traço, são considerados tão essenciais como as vitaminas. Entre eles podemos citar: Selênio (Se), Cobre (Cu), Zinco (Zn), Flúor (F), Manganês (Mn).
Também conhecidos como microminerais, os oligoelementos são um conjunto de elementos químicos inorgânicos necessários aos seres humanos em pequenas quantidades, que desempenham diversas funções metabólicas no organismo, principalmente na formação de enzimas vitais aos mais diversos processos bioquímicos realizados pelas células. São adquiridos por meio de dietas balanceadas e diversificadas. Exemplo: Cobalto, ferro, iodo, selênio, cromo, molibdênio. 
Os macronutrientes são os nutrientes dos quais o organismo precisa em grandes quantidades e que são amplamente encontrados nos alimentos. São especificamente os carboidratos, as gorduras e as proteínas.
Ao contrário dos macronutrientes, existem nutrientes que não precisamos absorver em grandes quantidades, embora eles sejam muito importantes para o bom funcionamento de nosso organismo. São os micronutrientes, encontrados nos alimentos em concentrações pequenas. Existem dois tipos de micronutrientes: as vitaminas e os minerais.
Fontes: https://mundoeducacao.uol.com.br/quimica/macroelementos-microelementos.htm
https://www.infoescola.com/bioquimica/oligoelementos/
3- O que são carboidratos e quais as classificações? Descrever o processo de absorção, digestão e transporte.
Carboidratos são compostos orgânicos formados por carbono, hidrogênio, oxigênio, podendo conter nitrogênio, fósforo e enxofre. 
Funções: fornecer energia, adesão e reconhecimento celular, estrutural (associação com proteínas, ex: mucina no estômago) e lubrificante (líquido da cartilagem hialina). 
Classificação de acordo com número de moléculas de monossacarídeos:
- Monossacarídeos: 1 molécula, açúcar simples, não sofrem hidrólise, possuem de 3 a 7 carbonos. Exemplo: glicose. Fórmula geral CnH2nOn. Classificado de acordo com número de carbonos: Triose (3 C = C3H6O3), tetrose (4 C), pentose (5C - desoxirribose – RNA e ribose – DNA), hexose (glicose – pão, amido, frutose-frutas, galactose-leite) e heptose. 
- Oligossacarídeos: 2 a 10 monossacarídeos, unidos por ligação glicosídica (ligação há perda de molécula de H2O). Exemplo: Maltose (glicose + glicose). Classificação: Dissacarídeos (2 monossacarídeos, sacarose= frutose+glicose, lactose=galactose+glicose e maltose), trissacarídeos, tetrassacarídeos. 
- Polissacarídeos: mais de 10 monossacarídeos, unidos por ligação glicosídica. Amido=glicoses, Glicogênio=glicoses. 
Processo de absorção, digestão e transporte do carboidrato: 
Digestão e absorção de carboidrato é um processo relativamente rápido, começa já na boca e à medida que o carboidrato transita no trato gastrointestinal, ele é quebrado facilmente, e é absorvido no sistema porta (comunica intestino, pâncreas e fígado).
1) Digestão: inicia na boca com hidratação, enzimas salivares (amilase salivar, chamada de Ptialina), língua e dente que fazem a digestão mecânica, passando a ser chamado de bolo alimentar, depois de deglutido o alimento vai para o estômago (passando pela faringe e esôfago) onde sofre ação do suco gástrico (solução de ácido clorídrico e enzimas digestivas) e após 2 á 4 horas a massa (semilíquida e acidificada) passa a se chamar Quimo. Em seguida o quimo segue para o intestino delgado, no duodeno o suco intestinal contendo enzimas continua a digestão e é onde são lançadas as secreções produzidaspelo pâncreas (suco pancreático- amilase pancreática que quebra o amido e o glicogênio) e fígado (bile- quebra de gordura), segue então para finalizar a digestão no jejuno e íleo (quebram os dissacarídeos em monossacarídeos), após esses processos o quimo torna-se um líquido esbranquiçado e passa a se chamar quilo. Os dissacarídeos são quebrados por dissacaridases de membrana presentes na superfície da mucosa intestinal. O amido e o glicogênio requerem capacidade hidrolítica adicional da enzima α-amilase encontrada nas secreções das glândulas salivares e do pâncreas. a digestão preliminar ocorre no lúmen intestinal e a etapa final ocorre na superfície mucosa.
2) Absorção: a absorção acontece no intestino delgado. Absorvemos ao final exclusivamente monossacarídeos, que vão direto para os capilares e para o sistema porta, e o pâncreas é o primeiro a “saber” dessa chegada, liberando insulina. Transporte ativo ou difusão simples. 
1) Liberação na corrente sanguínea (transporte)
2) Eliminação: o que não foi digerido, juntamente com o que o corpo secretou é eliminado pelas fezes e urina.
Boca: amilase salivar e ptialina, inativadas pelo PH ácido do estômago, pâncreas libera amilase pancreática. 
A digestão dos carboidratos inicia-se na boca com a ação da amilase salivar que transforma amido em maltose. Não há digestão no estômago. No intestino delgado sofre ação da amilase pancreática que desdobra todo o amido restante em maltose. Sofre, também, ação das dissacaridases entéricas (maltose, sacarose e lactose) produzindo glicose, frutose e galactose que são as formas de absorção.
Fontes: Carboidratos - compostos orgânicos – bioquímica, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=9KjeGKlunFw, acesso em julho/2021. 
BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica.Saunders Elsevier, 4ªEdição, 2015.
4- Caracterize obesidade, desnutrição e subnutrição. Caracterize, defina o que é IMC e como calcular.
A obesidade e a desnutrição são doenças nutricionais que podem ou não ser relacionadas a problemas alimentares. Para evitar o principal é alimentação saudável e prática de atividade física. 
Obesidade: As principais causas são a ampla disponibilidade de alimentos altamente calóricos e a redução da atividade física. A obesidade está associada a um risco aumentado de doenças em todos os sistemas do organismo. Obesidade é uma doença crônica caracterizada pelo excesso de gordura corporal, que causa prejuízos à saúde do indivíduo. A obesidade coincide com um aumento de peso, mas nem todo aumento de peso está relacionado à obesidade, a exemplo de muitos atletas, que são “pesados” devido à massa muscular e não adiposa.
Desnutrição: A desnutrição pode ser definida como uma condição clínica decorrente de uma deficiência ou excesso, relativo ou absoluto, de um ou mais nutrientes essenciais. A desnutrição também pode ser causada por: Desmame precoce, socioeconômico, culturais, renda e disponibilidade de alimentos. A desnutrição leva a uma série de alterações na composição corporal e no funcionamento normal do organismo. Quanto mais grave for o caso, maiores e também mais graves serão as repercussões orgânicas. As principais alterações são: perda muscular, debilidade física, emagrecimento, desaceleração do crescimento, alterações psíquicas e psicológicas, alterações no cabelo e pele, anemia, alterações ósseas. Alterações no sistema nervoso, alterações nos demais órgãos como sistema respiratório, imunológico, renal, cardíaco, hepático, intestinal, etc. 
O consumo insuficiente de nutrientes denomina-se subnutrição e o consumo excessivo supernutrição.
Existem diversas maneiras de classificar e diagnosticar a obesidade. Uma das mais utilizadas atualmente baseia-se na gravidade do excesso de peso, o que se faz através do cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC ou Índice de Quetelet).
IMC = PESO/ ALTURA²
	Classificação (adulto)
	IMC
	Desnutrição
	Menor 16
	Desnutrição leve
	17 a 18,5
	Eutrófico (normal)
	18,6 a 24 ,9
	Sobrepeso
	25, a 29,9
	Obesidade Grau I
	30 a 34,9
	Obesidade Grau II
	35 a 39,9
	Obesidade Grau III (Mórbida)
	Maior que 40
Hiperglicêmia: glicose no sangue maior que 126 mg/dL no jejum, causa danos neurológicos, cegueira, colapso renal e doenças cardiovasculares.
Hipoglidemia: glicose no sangue menor que 60 mg/dL, efeitos no SNC, coma e morte em casos severos. 
Fonte: Obesidade e desnutrição, disponível em https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/obesidade_desnutricao.pdf, acesso em julho/2021. 
BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica.Saunders Elsevier, 4ªEdição, 2015.
5- Quais são as doenças associadas à obesidade?
BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica.Saunders Elsevier, 4ªEdição, 2015.
O diabetes mellitus (deficiência de GLUT 1 e GLUT 4) é uma doença na qual o organismo não produz uma quantidade suficiente de insulina ou não responde normalmente à insulina, fazendo com que o nível de açúcar (glicose) no sangue fique excepcionalmente elevado. O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é uma doença autoimune caracterizada pela deficiência na secreção de insulina devido à destruição das células beta pancreáticas. Já no diabetes mellitus tipo 2 (DM2) a insulina é secretada normalmente porém existe uma resistência à insulina, ou seja, o corpo humano não consegue utilizar a insulina adequadamente. A deficiência do transportador GLUT 1 ocorre devido a mutações no gene SLC2A1 que codifica esta proteína. Esta deficiência é um distúrbio genético autossómico dominante, que na maioria dos casos é esporádico (isto é, os pais não são portadores de mutações neste gene e estas mutações aparecem de novo nos filhos).
Transportadores de Glicose
GLUT 1: hemácias, rim, cérebro e placenta.
GLUT 2: fígado e células beta.
GLUT 3: rim, cérebro e placenta. 
GLUT 4: músculo esquelético e tecido adiposo. 
GLUT 5: intestino delgado (transporte de frutose).
6- Relacionar o desequilíbrio e o gasto energético como fator responsável pelo ganho ou perda de massa. Conscientizar sobre a importância da atividade física. Há tratamento farmacológico?
As pessoas engordam por quatro motivos: comem muito, têm gasto calórico diminuído, acumulam gorduras mais facilmente ou têm mais dificuldade de queimá-las. O gasto calórico significa a queima de energia que uma pessoa apresenta durante as 24 horas do dia e isso inclui o gasto calórico com a alimentação (energia gasta nos processos de digestão, absorção e transporte de nutrientes) e com a atividade física. A capacidade de transformar calorias em gorduras varia de indivíduo para indivíduo e isso explica porque duas pessoas com o mesmo peso e altura, que comem os mesmos alimentos, podem fazer gordura com menor ou maior eficiência e esta última é que tenderá a ser gorda. A habilidade de queimar gorduras também varia de pessoa para pessoa. Podemos queimar as calorias do nosso organismo a partir das gorduras do tecido adiposo, das proteínas dos músculos e do glicogênio do fígado, entre outros. O indivíduo apresentará menor tendência de engordar e maior capacidade de emagrecer quanto maior for a sua capacidade de queimar as gorduras. Todas essas condições ocorrem não apenas por mecanismos orgânicos, mas, em especial, por fatores genéticos. 
O exercício físico contribui com 8 a 20% do gasto diário total de energia. Além disso, pode modular o apetite, pois ajuda a regular os mecanismos cerebrais que controlam a ingestão de alimentos. Também proporciona um aumento da massa corporal magra (músculos) e provoca alterações enzimáticas que facilitam a queima de gordura nos tecidos, o que torna o indivíduo ativo mais propenso a perder peso e a mantê-lo reduzido. A melhor maneira de controlar o peso é a combinação de dieta com exercícios físicos e não apenas um ou outro. O ideal é fazer um pouco de atividade física todos os dias, ou pelo menos três vezes por semana. Aqui estão alguns benefícios da prática regular de atividade física:
· Contribui para o bom funcionamento dos órgãos, principalmente o coração.
· Contribui para o bom funcionamento do intestino.
· Diminui a ansiedade,o estresse e a depressão.
· Melhora o humor e a auto-estima.
· Diminui em 40% as chances de morrer por doenças cardiovasculares e ajuda na prevenção e no controle dessas e de outras doenças, como diabetes melito, hipertensão arterial, osteoporose, problemas respiratórios,etc.
· Contribui para o funcionamento normal dos mecanismos cerebrais de controle de apetite, de modo a trazer um equilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia.
· Aliada ao consumo reduzido dos alimentos, aumenta a perda de gordura e melhora a sua distribuição corporal. Também aumenta a massa magra corporal (músculos).
· Quanto mais ativo você se torna, mais calorias queima (aumenta o gasto energético).
Existem 3 fontes de glicose: dieta, glicogenólise (fígado) e gliconeogênese. 
Estado alimentado: insulina alta ativa a enzima glicogênio sintase, glucagon baixo.
Jejum: insulina baixa e glucagon alto ativa a enzima glicogênio fosforilase. 
Para emagrecer, faz-se necessário que o gasto energético seja superior ao consumo. 
Metabolismo do glicogênio (reserva de glicose)
· Glicogênese: quando existe glicose sobrando, o organismo irá guardar o excesso em forma de glicogênio, processo de conversão da glicose em glicogênio. Enzima glicogênio-sintase. Insulina é responsável pela regulação hormonal, vai estar em maior quantidade. 
· Glicogenólise: processo de conversão do glicogênio (quebra) em glicose.Enzima glicogênio- fosforilase. Glucagon é responsável pela regulação hormonal, vai estar em maior quantidade. 
· Gliconeogênese: ocorre principalmente no fígado e uma parte nos rins, para evitar a hipoglicemia. Síntese de glicose a partir de compostos não glicídicos, como lactato, alanina e glicerol. Conversão do piruvato em moléculas de glicose. Tem a função de manter os níveis de glicose durante a noite, jejum prolongado, quando a reserva de glicogênio terminar. Regulado pelos hormônios glucagon (pâncreas), cortisol (estresse, estimula gliconeogênese, liberando mais glicose no sangue) e adrenalina, a insulina inibe a gliconeogenese (ocorre quando tem glicose provindo da alimentação). Álcool inibe a gliconeogênese. 
Ou seja, quanto maior o gasto energético e menor o consumo de glicose, mais estoque de glicose nos tecidos adiposos serão utilizados, e consequentemente haverá perda de peso, e o oposto também acontece, onde haverá acumulo no tecido adiposo, uma vez que este não tem limite de reserva. 
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=gwg2g0BYZvg
BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica.Saunders Elsevier, 4ªEdição, 2015.
Obesidade e desnutrição, disponível em https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/obesidade_desnutricao.pdf, acesso em julho/2021.
7- Descrever o processo de obtenção de energia pela degradação de carboidratos. (Glicólise- anaeróbica e aeróbica, ciclo de Krebs, cadeia respiratória e fosforilação oxidativa). 
Existem 3 formas de metabolismo da glicose:
1) Glicólise: ocorre nas hemácias, é a degradação de glicose para formar piruvado na presença de oxigênio, acorre no citosol (parte líquida do citoplasma das células para produção de energia, o piruvato pode seguir 2 rotas: conversão a acetil coenzima A (acetil-CoA) indo para o ciclo de Krebs (ciclo do ácido cítrico) que serão oxidados para produção energia na síntese de ATP (fosforilação oxidativa), ocorre dentro das mitocôndrias, há gasto de energia porém o saldo final é positivo (ATP, introduz um P na glicose no carbono 6), como saldo será 2 piruvatos, 2 ATPs e 2 NADH. O piruvato também poderá sofre fermentação (processo anaeróbico – ocorre por exemplo quando há excesso de exercícios físicos na musculatura) produzindo ácido lático (cãimbra). 
2) Gliconeogênese:ocorre principalmente no fígado e uma parte nos rins, para evitar a hipoglicemia. Síntese de glicose a partir de compostos não glicídicos, como lactato, alanina e glicerol. Conversão do piruvato em moléculas de glicose. Tem a função de manter os níveis de glicose durante a noite, jejum prolongado, quando a reserva de glicogênio terminar. Regulado pelos hormônios glucagon (pâncreas), cortisol (estresse, estimula gliconeogênese, liberando mais glicose no sangue) e adrenalina, a insulina inibe a gliconeogenese (ocorre quando tem glicose provindo da alimentação). Álcool inibe a gliconeogênese. 
3) Via das pentoses: acorre no citosol (parte líquida do citoplasma das células), vai gerar NADPH e Ribose-5-P, principalmente em glândulas mamárias, tecido adiposo, Cortez renal e fígado. Síntese de DNA, RNA ou NADPH (agente redutor na síntese de lipídeos), para guardar lipídeos não há limite, portanto e excedente de glicose será armazenado na forma de gordura. 
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=gwg2g0BYZvg
BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica.Saunders Elsevier, 4ªEdição, 2015.
8- De que modo ocorre o funcionamento do metabolismo e quais as diferenças entre crianças, adolescentes, adultos e idosos?
Crianças: Com relação ao metabolismo celular, vários estudos têm observado que as crianças apresentam uma atenuada eficiência na atividade glicolítica durante a prática do exercício físico quando comparadas a indivíduos adultos. A população pediátrica apresenta menor capacidade anaeróbica em relação ao verificado em indivíduos adultos. As crianças, ainda em fase de crescimento, apresentam tanto as características morfológicas quanto as funcionais em processo de desenvolvimento. Muitas dessas características maturacionais dependentes respondem de modo diferenciado ao estresse fisiológico induzido pelo exercício físico. A renina é uma enzima produzida em grande quantidade do estomago de bebes, ela é responsável pela coagulação da caseína do leite, sendo pouco produzida pelo estômago de adultos. Metabolismo acelerado. 
Adolescentes: Entre as alterações biológicas, destaca-se o estirão de crescimento, maturação sexual e modificações na composição corporal. Os adolescentes ganham cerca de 20% da altura e 50% do peso corpóreo e massa óssea de um indivíduo, no início de sua vida adulta. . Na fase do estirão de crescimento pubertário importantes hormônios (somatotropina, fatores de crescimento semelhantes à insulina e hormônios esteróides sexuais) são liberados na corrente sangüínea. Nesse período há aumento da massa corporal magra, e essa mudança na composição corporal influencia positivamente o desenvolvimento das capacidades físicas e desempenho durante a adolescência.
Idosos (geriátricos): Com o envelhecimento ocorre aumento progressivo da massa gordurosa e diminuição da massa magra (água, tecido ósseo e muscular). Há concentração de gordura no tronco, com aumento de gordura abdominal e diminuição da gordura periférica. Fatores que podem explicar a diminuição da massa magra em idosos: diminuição da atividade física, alimentação inadequada, diminuição da ACT e perda generalizada da massa celular. Ocorre diminuição do metabolismo basal (de 10 a 20% com o decorrer da idade, entre 30 e 75 anos). A redução da sensibilidade por gostos primários (doce, amargo, ácido e salgado) é considerada um dos fatores mais relevantes na redução da ingestão alimentar de idosos. A ausência total ou parcial de dentes e/ou o uso inadequado de próteses (parciais ou totais), a presença de cáries e doenças periodontais ou a presença de xerostomia acarretam prejuízos no processo de mastigação. Isso faz com que esses indivíduos reduzam a ingestão de alguns alimentos, como carnes, frutas, verduras e legumes crus. Com o envelhecimento há atrofia e perda de elasticidade de todos os tecidos da cavidade oral, diminuição quantitativa e qualitativa de saliva, redução da secreção de mucina e ptialina. Idosos apresentam fraqueza na musculatura faríngea e relaxamento anormal do músculo cricofaríngeo, deficiência do relaxamento do EES e na peristalse primária, prejudicando a deglutição. Ocorre declínio da secreção ácida gástrica, que se relaciona com o grau de atrofia de mucosa gástrica, podendo acarretar anemia, esvaziamento gástrico lento. Com o envelhecimento tem-se diminuição da capacidade absortiva de micronutrientes e há aumentoda incidência de obstipação intestinal. Com o envelhecimento ocorrem alterações orgânicas funcionais no pâncreas, fígado e rins. As alterações pancreáticas podem ocasionar diminuição da secreção de enzimas (prejudicando a absorção de nutrientes e hormônios (como a insulina). No fígado pode ocorrer diminuição de fluxo sanguíneo, do tamanho dos hepatócitos e da produção de ácidos biliares, prejudicando a absorção de gorduras. Nos rins, pode-se ter capacidade diminuída para eliminação de metabólitos e toxinas
Fonte: PRADO, D. M. L. DE; DIAS, R. G.; TROMBETTA, I. C. Comportamento das variáveis cardiovasculares, ventilatórias e metabólicas durante o exercício: diferenças entre crianças e adultos. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 87, n. 4, p. e149–e155, 2006.
Nutrição nos ciclos da vida, disponível em https://nutmed.com.br/storage/resources/5/2302/6.%20Ciclos%20da%20Vida.pdf, acesso em julho/2021. 
9- Descrever o processo de síntese da utilização do glicogênio hepático e muscular.
Todos os açucares (galactose, glicogênio, frutose) serão transformados até virar glicose, no fígado.
Glicogênio é uma forma de armazenamento de glicose nos músculos e fígado (hepático). 
1) Hepático: reserva de glicose para o sangue, glicose sai do fígado (enzima glicose-6-fosfatase). Supri todas as células do organismo. Glucagon e insulina tem efeito feedback negativo. Glicogenólise hepática ajuda a manter a glicose no sangue em jejum. No fígado o glicogênio sofre degradação pela enzima glicose 6-fosfatase, gerando glicose que vai para o sangue. 
2) Muscular: fornece glicose para a síntese de ATP no músculo, não sai do músculo. Utilizado para produção de ATP para contração muscular. Glicogenólise muscular usa a glicose para seus próprios fins energéticos. A falta de glicose pode produzir cãibras durante os esforços. Na musculatura esquelética o glicogênio sofre glicólise, se transformando em piruvato e gerando lactato, CO2 e H20. 
Metabolismo do glicogênio (reserva de glicose)
· Glicogênese: quando existe glicose sobrando, o organismo irá guardar o excesso em forma de glicogênio, processo de conversão da glicose em glicogênio. Enzima glicogênio-sintase. Insulina é responsável pela regulação hormonal, vai estar em maior quantidade. 
· Glicogenólise: processo de conversão do glicogênio (quebra) em glicose.Enzima glicogênio- fosforilase. Glucagon é responsável pela regulação hormonal, vai estar em maior quantidade. 
· Gliconeogênese: ocorre principalmente no fígado e uma parte nos rins, para evitar a hipoglicemia. Síntese de glicose a partir de compostos não glicídicos, como lactato, alanina e glicerol (tecidos adiposos). Conversão do piruvato em moléculas de glicose. Tem a função de manter os níveis de glicose durante a noite, jejum prolongado, quando a reserva de glicogênio terminar. Regulado pelos hormônios glucagon (pâncreas), cortisol (estresse, estimula gliconeogênese, liberando mais glicose no sangue) e adrenalina, a insulina inibe a gliconeogenese (ocorre quando tem glicose provindo da alimentação). Álcool inibe a gliconeogênese. 
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=gwg2g0BYZvg
BAYNES, J. W.; DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica.Saunders Elsevier, 4ªEdição, 2015.
10- O que é pirâmide alimentar? Como ela está estruturada e qual a sua função?
A pirâmide alimentar é um instrumento, sob a forma gráfica, que visa orientar as pessoas para uma dieta mais saudável. Cada parte da pirâmide representa um grupo de alimentos e o número de porções recomendadas diariamente. Na alimentação diária, devemos incluir sempre todos os grupos recomendados para garantir os nutrientes que nosso organismo necessita. Os alimentos que precisam ser consumidos em maior quantidade estão na base da pirâmide; os que precisam ser consumidos em menor, no topo.
Existe uma relação direta entre nutrição, saúde e bem-estar físico e mental do indivíduo. As pesquisas comprovam que a boa alimentação tem um papel fundamental na prevenção e no tratamento de doenças
As consequências da alimentação desequilibrada são doenças que assumem a liderança do ranking de mortalidade no mundo todo, entre as quais, doenças cardiovasculares, diabetes e câncer.
· Metade do seu prato deve ser composto por vegetais, legumes e frutas, sendo que a batata não está incluída nesta categoria.
· Escolha grãos integrais para compor 1/4 do seu prato. As versões de massas, arroz e pães integrais fazem uma enorme diferença por terem menor índice glicêmico, o que reduz a liberação de insulina. Além disso, são mais ricas em fibras.
· Escolha proteínas de qualidade para compor 1/4 do prato, evitando carnes processadas e gordurosas.
· Ingira gorduras saudáveis, como azeite virgem de oliva, de canola, de milho, além do óleo das castanhas e amendoim.
· Após uma reeducação alimentar adequada, considere a suplementação de vitaminas, minerais e fibras. Tendo em vista a realidade da nossa comida, seja de origem vegetal ou animal, estudos no mundo todo têm apontado essa necessidade, uma vez que a qualidade nutricional dos alimentos está em consistente queda. Já os estudos nacionais mostram que a ingestão média de fibras do brasileiro não chega a 50% da recomendação diária, de 25 gramas ao dia.
· Beba água, chás e até um cálice de vinho, mas evite bebidas adoçadas. A sede já é sinal de que sua hidratação não está adequada, não espere a sede chegar para se hidratar.
· Faça atividades físicas! Isso mesmo, até na pirâmide alimentar, o movimento apareceu! Quem busca saúde e qualidade de vida, não pode deixar este item passar em branco. Sem gasto calórico vindo pela atividade física, o metabolismo se torna lento, a composição corporal se modifica rapidamente e o sedentarismo se torna o aliado número um da má alimentação. Bons hábitos atraem mais bons hábitos, lembre-se!
Fonte: https://gastro.com.br/geral/nova-piramide-alimentar/
Os 3 princípios fundamentais que regem a nova pirâmide: equilíbrio, variedade e moderação/ proporcionalidade.

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