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Módulo Metabolismo-Ciclo De Krebs-Respiraçao Celular- Sistemas

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Morfofisiologia do sistema digestório 
 
Os seres humanos, para manterem as atividades do organismo em bom funcionamento, 
precisam captar os nutrientes necessários. Para manter o metabolismo e realizar a 
manutenção e crescimento dos tecidos, portanto, necessitam extrair energias vindas da 
ingestão de alimentos. A transformação dos alimentos em compostos utilizáveis e 
absorvíveis pelo organismo é denominado digestão. 
O sistema digestório ou digestivo é o responsável pela digestão dos alimentos, quebrando-
os em partes menores para facilitar a absorção dos nutrientes pelo organismo. O sistema 
digestivo é formado pelo trato digestório, um tubo oco que se estende da cavidade bucal 
ao ânus que compreende a boca, a faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado, 
intestino grosso, o reto e o ânus, bem como pelos órgãos acessórios ou anexos, que são os 
dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas. Desses 
órgãos anexos apenas os dentes e a língua entram em contato direto com o alimento. Já o 
restante produz ou armazena secreções que auxiliam a decomposição química do alimento. 
 
Boca e Glândulas Salivares 
A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca, também chamada de 
caviadade bucal ou oral, é ali onde acontece a primeira parte processo do sistema 
digestivo. Sua estrutura é composta pelas bochechas, palato duro e moles (formam o céu 
da boca separando cavidade oral da nasal) e pela língua, alem disso, são encontrados 
também os dentes. É revestida externamente pela pele, e internamente pela nossa mucosa 
oral. Assim, os dentes e a língua preparam o alimento para a digestão através da 
mastigação, reduzindo os alimentos em pedaços menores, e os misturando com a saliva. 
Essa saliva é secretada pelas glândulas salivares que estão as pares, sendo elas as glândulas 
parotidas, submandibulares e sublinguais. Nesta saliva está além de inúmeros outros 
componentes como a água, sais e proteínas, a enzima ptialina, chamada também de 
amilase salivar. A função da ptialina é iniciar já na boca a digestão de polissacarídeos, ou 
seja de carboidratos como o glicogênio e o amigo, transformando esse polissacarídeos em 
açúcares de menores tamanhos como os monossacarídeos e a maltose (dissacarídeo). É 
valido citar que esta ptialina possui sua perfeita atividade em PH neutro, assim, os próprios 
sais da saliva vai ser responsáveis por manter esse PH neutro. 
A produção de saliva é estimulada pela presença de alimento na boca, assim como sua 
visão e cheiro, assim, quando estamos dormindo por exemplo, não temos estimulo algum, 
e por isso acordamos com a boca seca. Ademais, um adulto pode produzir de 1 a 2 litros de 
saliva diariamente. 
 
Lingua 
A língua localiza-se no assoalho da língua, ela é o principal órgão do paladar e um 
importante órgão da fala, além de auxiliar na mastigação e na deglutição dos alimentos, os 
empurrando em direção a faringe. Na superfície da língua existem dezenas de papilas 
gustativas, as quais possuem células sensoriais e percebem os quatro sabores primários, 
amargo, azedo ou ácido, salgado e doce. Da combinação desses sabores resultam centenas 
de sabores distintos. Assim, ela possui a função tanto muscular como sensorial. 
Ela está fixada pelos músculos no osso hioide (abaixo do maxilar e a frequência e na parte 
anterior do pescoço), assim, a língua se divide em uma porção oral (dentro da cavidade 
bucal) e outra faríngea. 
 
 
Dentes 
Os dentes são estruturas duras, compostos por cálcio, presos ao maxilar superior e a 
mandíbula, tem como atividade principal a mastigação, mas ajuda também na fala. Ele é 
constituido por diversas estruturas, como o esmalte, tecido mais externo e mais duro te 
todo o corpo, a dentina, camada abaixo do esmalte que contem tubos que vao diretamente 
a polpa do dente, a qual é um tecido mole localizado no centro do dente, onde estão os 
nervos e vasos sanguineos. 
Um adulto normal possui 32 dentes (contando com os sisos), já uma criança com sua 
primeira dentiçao, ou seja, dentes de leite, tem geralmente 20 dentes. Ademais, existem 
tipos específicos de dentes para cada função. Os incisivos por exemplo (dentes frontais), 
são responsáveis por cortar os alimentos, os caninos (chamados tambem de presas), 
possuem a função de rasgar e segurar os alimentos. Os pré-molares são utilizados para 
moer e esmagar a comida, e finalizando, os molares (dentes mais anteriores) possuem a 
função de trituraçao. 
Assim, na boca, com a ajuda dos dentes, língua, saliva e mucosas (que envolvem a boca 
faringe e esôfago), o alimento é transformado em bolo alimentar, e será deglutido 
voluntariamente com direçao a faringe. 
 
 
Faringe 
A faringe é um tubo muscular membranoso que se estende da boca, até o esôfago, ela é 
forrada pela mucosa faríngea, um epitélio liso, que facilita a rápida passagem do alimento. 
Ela também se comunica com a cavidade nasal, permitindo a passagem de ar até a laringe, 
portando, faz parte tanto do sistema digestório como respiratório. 
A faringe é dividida em três partes, a nasofaringe, que se comunica com as coanas (parte 
mais interior das cavidades nasais), a orofaringe, sendo a parte oral, começando no palato 
mole e indo ate o osso hioide (região onde começa a língua), e a laringofaringe, região 
próxima da entrada da laringe. 
Para impedir que o bolo alimentar entra em nossas vias respiratórias, existe a epiglote, um 
cartilagem que se encontra no inicio da laringe e que atua durante o movimento de 
deglutiçao, fechando a glote, fazendo assim o bolo alimentar se dirigir ao esófago. 
 
 
Esôfago 
O esôfago é um tubo muscular que se estende da faringe ao estômago, atravessando o 
diafragma pelo hiato esofágico, conduzindo assim os alimentos para o estômago. Os 
alimentos ingeridos não simplesmente caem dentro no estômago através do esôfago, eles 
vão chegar ao estômago por meio de contrações musculares involuntárias das paredes do 
esófago, chamas de movimentos peristálticos ou peritaltismo. 
Além disso, temos a presença do esfíncter esofágico, tanto superior quando superior, essas 
estruturas funcionam como válvulas, as quais durante a deglutição se abrem, e durante o 
repouso se fecham, evitando o refluxo de alimentos e ácido gástrico. Em idosos (não só em 
idosos, mas principalmente neles) alem do peristaltismo ficar mais lento, esses esfíncteres 
podem apresentar falhas, causando assim o refluxo gastroesofágico, causando sintomas 
como azia, tosse e dor no peito. 
 
 
 
Estomago 
O estômago é uma bolsa de parede musculosa situada no abdome, logo abaixo do 
diafragma. Ele se divide em algumas áreas principais, como a cárdia, a qual tem esse nome 
por estar próxima do coração, funcionando como válvula, não deixando haver refluxo do 
alimento para o esófago, e o piloro, uma outra válvula que impede que o bolo alimentar 
passe ao intestino delgado prematuramente. 
Além disso ele é composto por 4 túnicas, o peritônio visceral (membrana serosa que 
reveste as vicereas), uma túnica muscular bem desenvolvida, uma túnica submucosa 
(tecido conjuntivo) e uma túnica mucosa (a qual ira secretar o suco gástrico). 
A função principal do estômago é a digestão de alimentos proteicos, através do suco 
gástrico, o qual contem acido clorídrico, muco, sais e enzimas como a pepsina. Assim, o 
acido clorídrico é responsável por deixar o PH estomacal ácido (entre valores de 1,5 e 2) e 
assim promover a ativaçao da pepsina. O simples movimento de mastigação dos alimentos 
já ativa a produção do ácido clorídrico no estômago mas é somente com a presença do 
alimento, que se inicia a produção do suco gástrico. 
A pepsina, enzima mais potente do suco gástrico, é secretora na forma de pepsinogênio, 
que é inativo e assim não digere as células que o produzem. Por ação do ácido clorídrico, o 
pepsinogênio, ao ser lançado no estômago, transforma-se em pepsina, enzima que atuana 
digestão de proteínas. Essas proteínas são formadas por grandes cadeias de aminoácidos 
ligados entre si através de ligaçoes peptidicas, a pepsina atua justamente rompendo essas 
ligações. Como nem todas as ligações peptídicas são acessíveis à pepsina, muitas 
permanecem intactas. Portanto, o resultado do trabalho dessa enzima são oligopeptídeos 
(cadeias menores de aminoácidos) e aminoácidos livres. A pepsina é regulada pela ação de 
um hormônio, a gastrina, a qual é produzida no próprio estômago no momento em que 
moléculas de proteínas dos alimentos entram em contato com a parede do órgão. Após a 
ação do suco gástrico, o bolo alimentar passa a ser chamado de quimo, uma massa 
cremosa e acidificada. 
A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, que a protege da agressão do 
suco gástrico, o qual é bastante corrosivo. Apesar de estarem protegidas por essa densa 
camada de muco, as células da mucosa estomacal são continuamente lesadas e mortas pela 
ação do suco gástrico. Por isso, a mucosa está sempre sendo regenerada. Estima-se que 
nossa superfície estomacal seja totalmente reconstituída a cada três dias. Podem ainda 
ocorrer desequilíbrios nesta proteção , o que pode resultar em inflamação da mucosa 
gástrica (gastrite) ou mesmo em úlceras gástricas (feridas neste revestimento estomacal). 
Outra enzima produzida no estômago é a renina, produzida em grande quantidade em 
recém-nascidos e crianças e em pouca quantidade em adultos, tendo como função de 
coagular as proteínas do leite para que possam ser melhor digeridas. 
Após a fomação do quimo, ele irá passar pelo piloro e será liberado no intestino delgado. 
 
 
Intestino Delgado 
Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem no intestino delgado, sua estrutura 
se estende do piloro até a junção ileocólica, a qual se reúne com o intestino grosso. O 
intestino delgado pode ser dividido em três regiões, o duodeno, o jejuno e o íleo. E o 
alimento passa por essas regiões através dos movimentos peristálticos. 
O duodeno é a primeira parte do intestino delgado, ou seja, vai ser a primeira região a 
receber o quimo que vem do estômago, o qual ainda está muito ácido, e seria irritante a 
mucosa duodenal. Assim, no duodeno há recebimento no suco pancreático, o qual além de 
outro componentes, contem grande quantidade de bicarbonato de sódio, o qual aumenta 
o PH do quimo o neutralizando. Assim, em pouco tempo, o quimo do duodeno vai se 
tornando alcalino e fica em condições necessárias para ocorrer a digestão intra-intestinal. 
Esse suco pancreático contem também suco e enzimas muito importantes no processo 
digestório, como a tripsina e quimiotripsina que irão quebrar as proteínas em substancias 
menores como oligopeptideos e aminoácidos, a lipase pancreática, que vai quebrar 
lipídeos (gorduras) em substancias mais simples como acido graxos e glicerol, a amilase 
pancreática, a qual transformara o amido e o glicogênio presentes nos carboidratos em 
moléculas menores como a maltose. 
Alem da ação do suco pancreático, o quimo ainda recebe ação da bile, a qual é secretora 
pelo fígado e armazenada pela vesícula biliar. Ela é formada especialmente por água, sais 
minerais, ácidos biliares, fosfolipídios e colesterol, não possuindo enzimas digestivas, assim 
sua ação no processo digestivo é apenas física, provocando a emulsificação das gorduras, 
ou seja misturar essa gordura á água, aumentando a exposição dos lipídios, ajudando 
assim a ação da enzima lipase pancreática. 
A mucosa do intestino delgado secreta ainda o suco entérico, uma substância lançada no 
duodeno que contém várias enzimas, como maltase, lactase, sacarase, carboxipeptidase, 
entre outras, as quais completam a digestão dos carboidratos, das proteínas e dos lipídios. 
O jejuno e íleo, as porções seguintes do intestino delgado, atuam, principalmente, na 
absorção de nutrientes, graças à presença de vilosidades (dobras no revestimento 
intestinal) e microvilosidades (projeçoes do epitelio de revestimento do intestino grosso). 
Na região do jejuno e íleo portando ocorre a absorção de nutrientes pelos vasos 
sanguíneos, como as vitaminas, aminoácidos, gorduras, íons e água. 
Depois que os nutrientes são absorvidos do quimo, as substâncias que não servem para o 
organismo serão transformadas em uma pasta grossa e esbranquiçada, chamada de quilo, 
a qual será encaminhada ao intestino grosso. 
 
 
Intestino Grosso 
O intestino grosso é a porção final do sistema digestório e é o local onde as fezes são 
formadas. Ele está repleto de bactérias necessárias para o bom funcionamento intestinal, 
elas ainda podem digerir ainda mais uma substancia. Além disso as glândulas da mucosa 
do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e 
eliminação pelo ânus. É nele onde é absorvido a maior parte da água do quilo e os poucos 
nutrientes restantes. Ele se divide em 3 partes, ceco, colon e reto. 
O ceco é portanto a primeira parte do intestino grosso, estando entre o íleo e o cólon, no 
ceco inicia-se a absorção de agua e dos poucos nutrientes. Alem disso, nele se encontra o 
apêndice, órgão relacionado ao sistema imunológico por conter linfócitos (células de 
defesa). 
O colon representa a parte central do intestino grosso, se dividindo em outras 4 partes, 
ascendente, transverso, descendente e sigmoide, conduzindo o bolo fecal até o exterior 
corpóreo. No colon descendente o bolo fecal permanece armazenado por muitas horas 
preenchendo a região da curva sigmoide e o reto. 
A ultima porção do intestino grosso é o reto, o qual comunica o cólon ao ambiente exterior 
através do anus, local onde são eliminadas as fezes. Há ainda no canal anal dois infectares, 
o esfíncter externo é formado por musculatura estriada, ou seja, podemos controlar a 
contração ou distensão deste músculo, assim, por ser um músculo ele também pode 
fadigar se mantermos contraído por muito tempo. Já o esfíncter interno é formado por 
musculatura lisa, controlado pelo sistema nervoso autônomo, se mantendo contraído a 
maior parte do tempo. 
Percebe-se assim, que a celulose, ao contrario do amido e do glicogênio, não pode ser 
digerida, isso se deve as ligações mais fortes nesse polissacarideo, não havendo enzimas de 
podem quebra-las. Por isso que não podemos comer papel. 
 
 
Pancreas 
O pâncreas é uma glândula mista, ou seja tanto endócrina como exócrina, sua parte 
endócrinas que produzem 2 hormônios muito importantes, o hormônio glucagon, 
responsável por aumentar o açúcar no sangue, e a insulina, a qual tem como função 
metabolizar a glicose para produção de energia, já sua parte exócrina é responsável por 
produzir o suco pancreático. Esse suco pancreático será levado para o duodeno através dos 
ductos pancreáticos. 
 
 
Fígado 
O fígado é um órgão de cor arroxeada localizado na parte superior da cavidade abdominal 
abaixo do diafrgma. Ademais, ele possui 4 lobos revestidos por várias células chamadas de 
hepatócitos, sendo essas células as responsáveis pela produção da bile, a qual irá 
emulsificar as gorduras no duodeno. Essa bile é produzida no fígado e armazenada na 
vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. 
O fígado armazena glicose, aminoácidos,lipideos e em menor escala, de ferro, cobre e 
vitaminas. 
 
 
 
 
Mecanismo de digestão e absorção 
Digestão e absorção de carboidratos 
Os carboidratos (que não são monossacarídeos) serão quebrados em moléculas menores 
por enzimas encontradas na saliva, no suco pancreático e no intestino delgado. Os 
principais são o amido a sacarose e a lactose, a celulose não poderá ser degradada pelos 
seres humanos, pois não temos celulase. A digestão do amido ja se inicia na boca através 
da ação da ptialina formando principalmente maltose , no entanto devido a rapida 
passagem do alimento pela saliva, esta digestão não é eficaz. Assim segue ao estômago, 
onde a ptialina é inativa devido aoacido clorídrico (acidez). 
Após o estômago inativar a ptialina, já no duodeno (primeira parte do intestino delgado), 
entra em ação a amilase, quebrando o amido restante, formando de novo especialmente 
maltose. Ainda no intestino essa maltose será degradada pela maltasa, liberando 2 
moléculas de glicose. Também no intestino delgado a sacarose será degradada pela 
sacarase em glicose e frutose, e a lactose será degrada pela lactase que formará glicose e 
galactose. 
A glicose será absorvida para a corrente sangüínea, onde irá para o fígado ser armazenada 
ou irá ser utilizada para promover energia ao corpo. Alem disso, a frutose e a galactose 
também serão absorvidas. 
 
Digestão e absorção de proteínas 
A digestão das proteínas começa no estômago onde devido a presença de ácido clorídrico, 
há enzima pepsina atua quebrando as ligações peptidicas que formam a proteína, e a 
transformando em moléculas menores como os peptídeos e os aminoácidos. No entanto 
ainda sobram cadeias de aminoácidos grandes. 
Essas cadeias maiores ao chegarem ao duodeno, no intestino delgado, sofrem a ação de 
enzimas produzidas pelo pancreas como a tripsina, quimiotripsina e carboxipolipeptidase, 
todas essas enzimas atuam na digestão proteica, formando especialmente aminoácidos 
livres ou cadeias pequenas de aminoácidos como os peptídeos. 
Após isso, os peptídeos e aminoácidos absorvidos são transportados ao fígado através da 
veia porta, sendo que apenas 1% da proteína ingerida é excretada nas fezes. Os 
aminoácidos vao ter diversas funções, participaram na construcao e manutenção de 
tecidos, formaram hormônios, anticorpos e forneceram energia 
 
 
Digestão e absorção de lipídeos 
Quase todos os lipídeos que ingerimos são em forma de triacilglicerois ou triglicerídeos, 
formados por ácidos graxos e glicerol. A digestão dessa substancia começa na boca através 
da lipase lingual e continua no estômago através da lipase gástrica, no entanto, essas 
enzimas atuam em um meio aquoso, e os lipídeos são insolúveis, assim, essas enzimas não 
são eficazes. 
Logo, seria necessário que os lipídeos se misturassem com a água, para isso, entra em ação 
já no intestino delgado os ácidos biliares presentes na bile, os quais iram emulsificar a 
gordura. Essa liberação da bile para o duodeno é feita através do hormônio colecistoquina, 
secretado pelas células epiteliais da mucosa do duodeno, quando há a presença de 
proteínas ou gorduras nesta região, sua função vai alem de estimular a secreção de 
enzimas pancreáticas e contrair a vesícula biliar, esse hormônio está também ligado com a 
sensação de saciedade. Assim, a bile realiza a emulsificacao da gordura, facilitando a 
atuação da lipase pancreática, essa lipase vai atuar quebrando estas gorduras e formando 
moléculas mais simples, como os ácidos graxos, glicerol e colesterol. 
Entao os ácidos graxos vao ser absorvidos e convertidos novamente em triacilgliceróis, 
para que juntamente com o colesterol e a apoliproteína (um tipo de proteína que se une ao 
colesterol, para facilitar o transporte desse ao fígado), formem o quilomicron, o qual será 
liberado na circulação sanguínea, os quais tem a função de transportar os ácidos graxos 
para os tecidos em que serão consumidos. E o glicerol será sabem absorvido, porem vai ser 
levado ao fígado para atuar na glicólise. 
 
Digestão e absorção de vitaminas 
A maioria das vitaminas passa inalterada do intestino delgado para o sangue, por difusão 
passiva, ou seja, do maior gradiente de concentração para o menor, essas vitaminas iram 
atuar em diferentes partes corpóreas. Algumas vitaminas são absorvidas pelo estômago 
como a B12, C e D. 
A absorção de Vitamina B12 já inicia na boca, por ação da saliva, e continua até o final do 
intestino delgado. Neste processo, várias proteínas são necessárias, Inicialmente, as 
proteínas R secretadas na saliva e no suco gástrico unem-se a ela e acompanham-na até o 
duodeno, onde as proteases do suco pancreático rompem suas ligações. Então, outra 
proteína une-se à Vitamina B12, e a leva até outrass proteínas, chamadas de receptoras do 
fator intrínseco, as quais introduzem a Vitamina B12 no sangue, onde ela se liga a outra 
proteína (transcobalamina II), que a transporta para os tecidos e células. 
 
Hormônios sistema digestório 
Secretina- A secretina é uma hormonio produzido pelas células do duodeno em situações 
de PH acido, por exemplo quando o bolo alimentar chega ao intestino delgado. Ela atua 
estimulando a produção do suco pancreático, rico em bicarbonato (alcalino), além de 
também estimular o fígado a secretar bile. 
Colecistoquinina (CCK)- Secretado pelas células epiteliais da mucosa do duodeno, quando 
há a presença de proteínas ou gorduras nesta região, sua função vai alem de estimular a 
secreção de enzimas pancreáticas e contrair a vesícula biliar, esse hormônio está também 
ligado com a sensação de saciedade. 
Gastrina- A gastrina é um hormônio que estimula a secreção de ácido clorídrico e a 
motilidade (capacidade de se mover) do estômago. Ele é secretado pelas células G no 
estômago, sendo que o principal fator que estimula sua produção é a elevação do pH 
estomacal e alimentos ricos em proteínas. A secretina pode atuar inibindo a secreção de 
gastrina no estômago, já que a função dela é tentar deixar o PH neutro. 
Enterogastrona- É um hormônio cuja secretado pela mucosa duodenal, quando tem 
presença de gordura no duodeno, ele atua inibindo a secreção de suco gástrico e a 
motilidade gástrica, diminuindo a entrega de lipídeos dentro do intestino delgado. 
Grelina- Age sobre o hipotálamo, quando estamos com o estômago vazio, mandando um 
estimulo ao hipotálamo, para este liberar grelina e gerar a fome. Produzido pelo estômago 
Paratormonio (PTH)- Produzido pela paratireoide, atua na absorção do cálcio, atua 
também aumentando a reabsorção deste nos tubulos renais. Ademais o hormônio para 
tireoidiano ativam os osteoclastos os quais destruiram massa óssea liberando cálcio na 
corrente sanguínea. 
Calcitonina- responsável por armazenar o excesso de cálcio nos ossos. Assim o cálcio em 
nosso corpo é equilibrado. Tireoide 
Peptideo YY- É um inibidor de apetite, ele age predominantemente numa região do 
hipotálamo conhecida como núcleo arqueado, onde convergem dois tipos de neurônios 
que exercem ações opostas: estimulação e inibição do apetite. Intestino delgado e grosso 
Motilina- É um peptídeo enteroendócrino, produzido pelas células MO do intestino 
delgado, especialmente no duodeno e jejuno e estimulam a motilidade (movimento 
peristáltico) do intestino delgado. 
GLP1- O GLP-1 é produzido pelas células L localizadas no íleo distal e colón. O GLP-1 
é rapidamente secretado no intestino distal logo após a refeição. A secreção deste 
peptídeo é controlada pela combinação de estímulos neurais e endócrinos. 
Posteriormente o contato direto do nutriente com as células l do intestino também 
estimulam a secreção do GLP-1. As funções fisiológicas conhecidas do GLP-1 incluem: 
• aumento da secreção de insulina do pâncreas de maneira dependente de 
glicose.[4] 
• diminuição da secreção de glucagon no pâncreas através da ativação de um 
GPCR 
• aumento da sensibilidade a insulina em células A e células B do pâncreas 
• aumento da massa de células beta e expressão do gene para insulina. 
• inibição da secreção de ácido gástrico e esvaziamento gástrico no estômago.G 
• diminuição no consumo alimentar através do aumento da saciedade no cérebrO 
GIP- Peptídeo inibidor gástrico (GIP) ou Peptídeo insulinotrópico dependente de 
glicose é um hormônio polipeptídeo secretado pelas células enterócrinas tipo K, encontrados 
na mucosa do duodeno e do jejuno. É uma incretina como o GLP-1. Aumenta a produção de 
insulina pelas células beta pancreáticas em resposta a uma elevada concentração de glicose, 
aminoácidos e ácidos graxos no trato gastrointestinal. Inibe a absorção de água e eletrólitosno intestino delgado. [1] Também está associado à metabolização de ácidos graxos ao 
estimular a lipase, com a formação óssea e com supernutrição. 
 
Consequências Da Gastrectomia total 
Deficiência vitaminica, pois uma das funçoes do seu estômago é absorver vitaminas, 
particularmente as vitaminas B12, C e D. Assim, a falta dessas vitaminas pode levar a 
anemia, no caso de falta de vitamina B12, a qual é essencial para a formação, integridade e 
maturação das células vermelhas do sangue, as hemácias. 
No caso de uma deficiência de vitamina C irá haver uma maior vulnerabilidade a infecção, 
uma vez que esta vitamina é uma defesa natural contra infecções e doenças. E a carências 
de vitamina D levara a fraqueza de ossos e músculos, já que o cálcio terá dificuldade em 
fixar o cálcio. 
Sindrome de dumping, é ocasionada pela passagem rápida de alimentos com grandes 
concentrações de gordura e açúcar no intestino delgado. Assim o intestino delgado precisa 
extrair água do resto do seu corpo para ajudar a quebrar a comida pela hidrólise. E com a 
repentina queda de agua no corpo o volume diminui e consequentemente a pressão 
arterial, essa queda na pressão pode gerar tontura, desmaio e suor. Alem disso, a grande 
quantidade de agua no intestino delgado causara inchaço, náuseas e diarreia. Estes sinais 
podem ser precoces (cerca de 30 a 60 minutos após a refeição) ou tardios (1 hora a 3 horas 
após a refeição). Os sinais e sintomas da síndrome do dumping tardio podem incluir, 
sudorese, tonturas e fraqueza. 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Insulina
https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A2ncreas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicose
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pept%C3%ADdeo_semelhante_a_glucagon_1#cite_note-Presswala2015-4
https://pt.wikipedia.org/wiki/Glucagon
https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A2ncreas
https://pt.wikipedia.org/wiki/Receptor_acoplado_%C3%A0_prote%C3%ADna_G
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_alfa
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_beta
https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%B4mago
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fome
https://pt.wikipedia.org/wiki/Horm%C3%B4nio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Polipept%C3%ADdeo
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=C%C3%A9lulas_enterocrininas&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mucosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Duodeno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Jejuno
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https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cidos_graxos
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lipase
Ademais não são todos os pacientes submetidos a essas cirurgias que apresentam a 
Síndrome de Dumping, não existe uma lista de alimentos que devem ser evitados, ja que 
somente após a cirurgia é que o paciente saberá qual alimento lhe faz mal e qual não faz. 
Apesar de não ter cura e poder acompanhar o indivíduo por toda a vida, a grande maioria 
das pessoas aprende a conviver com o dumping, evitando os alimentos que lhes são menos 
favoráveis. Os pacientes com sinais de dumping devem ser tratados com modificações dos 
hábitos alimentares, como evitar o consumo de açúcar, doces e alimentos gordurosos, 
fracionar a alimentação em aproximadamente 6 refeições por dia em menores volumes, 
não ingerir líquidos durante as refeições, aumentar o consumo de alimentos ricos em 
fibras. 
 
 
Sais Minerais 
Os sais minerais são elementos inorgânicos encontrados na natureza fundamentais para o 
funcionamento adequado do organismo, eles são encontrados dissolvidos em água ou 
imobilizados. Os dissolvidos em água estão sob a forma de íons (eletrólitos) enquanto os 
imobilizados são encontrados nas estruturas esqueléticas, sendo pouco solúveis. Portanto 
os sais minerais atuam na constituição de ossos, contração muscular, propagação do 
impulso nervoso, compoe enzimas e hormônios e a atuam na constituiçao de ossos e 
dentes. A ingestão desses é fundamental, uma vez que, nosso corpo é incapaz de produzir 
essas substâncias. 
De acordo com a necessidade diária de cada sal mineral, podemos classificá-los em 
microminerais e macrominerais. Os macrominerais são os que necessitamos em 
quantidades superiores a 100mg por dia, já os microminerais são os que necessitamos em 
quantidades mais baixas, cerca de 20mg por dia. Os principais exemplos de macrominerais 
são os C H O N P S, cálcio, sódio, potássio, magnésio e cloro. Já os principais microminerais 
são ferro, cobre, iodo, níquel, zinco e flúor. 
 
Cálcio 
Cálcio é um mineral essencial para a construção e manutenção dos ossos e dos dentes, 
contração muscular (já que a contraçao muscular vai ocorrer quando há interação entre 
actina e miosina- proteínas presentes nos musculos- e essa interação ira ocorrer na 
presença de cálcio e ATP), transmissão dos impulsos nervosos (auxiliando na liberação de 
neutro-transmissores) e coagulação do sangue. Por ser muito utilizado pelo organismo, é 
essencial que o cálcio seja ingerido em quantidades adequadas, especialmente durante a 
infância, pois é nesta fase da vida que se formam os ossos e os dentes. Após os 50 anos, as 
necessidades de cálcio também é alta afim de prevenir problemas como osteoporose (ossos 
frágeis), que é comum especialmente em mulheres após a menopausa devido a redução de 
estrógeno que é um hormônio feminino responsável pela fixação de cálcio nos ossos. 
O cálcio está presente em alimentos lácteos, como leite, iogurte natural e queijos, como 
também em outros alimentos como as hortaliças de cor verde escuro(couve, espinafre, 
agrião e acelga). Ademais as castanhas, o gergelim e até mesmo o açaí, também possuem 
boas quantidades de cálcio. 
As necessidades de ingestão de cálcio diariamente variam conforme a faixa etária, sendo 
maior nos adolescentes. A recomendação para adultos é de 1.000mg/dia, enquanto os 
adolescentes devem consumir 1.300mg/dia. 
Devido a toda essa importância, a absorção de cálcio é muito importante, essa absorção é 
ajudada muito pela vitamina D e pelo paratormonio (PTH) produzido pela paratireoide, 
assim o cálcio passa do intestino delgado a corrente sanguínea, na corrente sanguínea este 
calcio também nao deve sair pela urina, assim o paratormonio atua novamente 
aumentando a reabsorção deste nos tubulos renais. Ademais o hormônio para tireoidiano 
ativam os osteoclastos os quais destruiram massa óssea liberando cálcio na corrente 
sanguínea. No entanto se tiver muito cálcio no sangue, a glândula tireoide produz um 
hormônio chamado calcitonina, a qual será responsável por armazenar o excesso de cálcio 
nos ossos. Assim o cálcio em nosso corpo é equilibrado. 
A vitamina D atua auxiliando a absorçao de calcio, uma vez que, sua forma ativa, o 
calcitriol, circula pelos nossos capilares próximos do intestino delgado. Assim o calcitriol é 
captado pelas células da mucosa do intestino delgado, e esse calcitriol na célula sintetiza 
uma proteína chamada de calbindina, a qual fará o transporte do cálcio entre o intestino 
delgado e o sangue. 
As principais causas da falta de cálcio no corpo são a baixa ingestão de alimentos ricos 
neste mineral, hipoparatireoidismo e a falta de vitamina D. A carencia de cálcio no 
organismo é denominada de hipocalcemia. A manifestação característica da hipocalcemia 
grave é a tetania, causando contrações musculares involuntárias e espasmos. Em geral, a 
tetania é precedida de formigamento e adormecimento na região da boca e extremidades. 
Além disso, doenças relacionadas a formaçao óssea, como osteoporose e raquitismo 
também pode acontecer. 
O excesso de cálcio no sangue, chamado de hipercalcemia, pode estar ligado ao 
hipertireoidismo, ao câncer ou excesso de vitamina D, causando sintomas como perda de 
apetite, náuseas, micção frequente, dor muscular e de cabeça,alem de em casos mais sérios 
confusão mental e desorientaçao. 
Cloro 
É o principal íon negativo do meio extracelular. Ele atua no balanço de líquidos corpóreos, 
na manutenção do pH e ainda compõe o acido clorídrico no estômago, sendo encontrado 
especialmente no sal de cozinha, mas também em frutos do mar e no leite. O excesso na 
ingestão do cloro leva ao aumento da adesão de colesterol na parede das artérias, náuseas 
e indigestão. Sabe-se também que o gás cloro é sufocante, sendo assim, a associação deste 
mineral com a água quente, pode ocasionar queimaduras na boca e garganta, irritação e 
ressecamento da pele e maior risco de desenvolvimento de asma e bronquite caso ocorra 
grande inalação de vapor de cloro em banhos quentes. 
A falta deste mineral também faz mal, causando acidose metabólica, baixa osmolalidade 
(menos partículas no sangue), fraqueza muscular e desidratação por diarreia e vômitos. 
Fósforo 
É encontrado em leite e derivados, carne, peixe, ovos, nozes e cereais e legumes. Ele atua 
na formação do ATP, compoe os ácidos nucléicos (DNA e RNA), ossos e dentes, alem de 
atuar também na multiplicação celular. 
Quantidades reduzidas de fósforo no organismo provocam dores ósseas, dificuldade de 
raciocínio e memorização, taquicardia e hipoparatiroidismo (queda de produção dos 
hormônios da tireoide). Já o excesso de fósforo, chamado de hiperfosfatemia, pode causar 
hipertensão, confusão mental, pouca sensibilidade nas extremidades do corpo (alterações 
do nível de sensibilidade) e formação de cristais de fosfato, os quais podem bloquear 
artérias causando arteriosclerose(perda de elasticidade da parede nas artérias), derrames e 
ataque cardíaco. 
Ferro 
O ferro é um micromineral, encontrado no fígado, coração, ostras, feijão, carnes vermelhas, 
gema de ovo, legumes e vegetais verdes. Ele é um dos componentes da hemoglobina, uma 
proteína encontrada nas hemácias, responsável pelo transporte de oxigênio, e da 
mioglobina, uma proteína que armazena oxigênio no músculo, participando da respiração 
celular. Ademais, sabe-se que a vitamina C consegue aumentar a absorção do ferro. 
A carência deste sal causa em especial a anemia, redução drástica na quantidade de 
hemoglobina causando cansaço e fraqueza. Já o excesso pode causar problemas digestivos 
e dores de cabeça. 
Iodo 
Um mineral encontrado em peixes e frutos do mar, no entanto, após perceber a carência da 
população por esse mineral, o iodo passou a ser incorporado ao sal de cozinha. Este 
mineral atua como um componente dos hormônios da glândula tireoide, alem disso ele 
estimula o metabolismo do corpo e controlam o fluxo de energia. A falta de iodo causa o 
desenvolvimento acentuado da glândula tireoide (hipertireoidismo ou bócio carencial), 
possuindo sintomas como sensação de calor e aumento da transpiração, batimentos 
acelerados, perda de peso e irritabilidade. Já o excesso causa uma diminuição na produção 
de hormônios da tireoide, alem de que a produção de saliva aumenta devido a um gosto 
metálico e fica na boca após a ingestão de grandes quantidades de iodo. É considerado 
também um micromineral. 
Sódio 
É o principal íon positivo do líquido extracelular. Ele é Importante para o balanço de 
líquidos do corpo, atuando na retenção de líquidos corporais, alem de ser essencial para a 
condução do impulso nervoso. Este mineral é encontrado no sal de cozinha, em alimentos 
de origem animal e industrializados. O consumo excessivo pode causa a hipertensão e 
sobrecarregar os rins. A carência de sódio, é denominada de hiponatremia, uma das 
consequências desta é a formação de edemas, uma vez que o sódio como ja foi citado está 
em grande quantidade fora das células, então se essa quantidade diminui, a osmolalidade 
também diminui, ou seja, o numero de partículas no plasma diminui, e por osmose, o 
plasma tenderá a ir para onde a osmolalidade é maior, no caso, para o interior das células. 
Potássio 
É um mineral encontrado em carnes, leite, verduras e legumes. Sua função é de extrema 
importância uma vez que é o principal íon positivo do meio intracelular, atuando na 
contração muscular, no funcionamento das células nervosas (através da bomba sódio-
potássio), no equilíbrio osmótico e na regulação do PH sangüíneo. O excesso de potássio é 
chamado de hipercalemia e em casos graves pode causar arritmia cardíaca, fraqueza 
muscular e vomito. Já a falta deste é conhecida por hipocaliemia, causando fadiga, 
câimbras, formigamento e dormência. 
Fluor 
Combina-se com o fosfato de cálcio presente nos dentes, formando fluoropatita, muito 
mais resistente. Com isso os dentes ficam protegidos da ação corrosiva dos ácidos 
produzidos pela fermentação de bactérias da boca, evitando a cárie. Esse mineral é 
encontrado na água fluorada. A ingestão excessiva favorece o aparecimento de manchas 
nos dentes, e a pouca ingestão pode favorecer o aparecimento de caries dentárias. 
Cobre 
É um micromineral encontrado no fígado, ovos, peixes, mariscos, chocolate e feijão. Ele 
atua na integridade cardiovascular e na saúde do SNC, funcionando em equilíbrio com o 
zinco e a vitamina C na formação da elastina, uma proteína da pele. 
 
 
Glicideos 
Os glicidios sao moléculas orgánicas também chamadas de açucares, glucídeos ou 
carboidratos, são compostos especialmente por carbono, oxigênio e hidrogênio. Eles são os 
nutrientes de maior importância para nosso corpo, uma vez que, sao a principal fonte de 
energia do organismo, são tambem nossa reserva energética, e ainda compoe os acidos 
nucleicos. Assim, uma vez que não há carboidrato suficiente para suprir a demanda 
energética do organismo, os lipidios serão usados para isso. Os sintomas que uma pessoa 
que ingere pouco carboidrato podem sentir são fraqueza, raciocínio lento, tonturas e 
desmaios. O excesso também é ruim, pois pode levar à obesidade e ainda a algumas 
doenças, como o diabetes. 
Os glicidios podem ser classificados em monossacarideos, dissacarideos e polissacarideos 
de acordo com o tamanho. Os monossacarideos são os açúcares mais simples que não 
podem sofrer hidrólise, ou seja, não podem ser quebrados em açúcares menores. Os 
principais monossacarideos são a desoxirribose, a qual é a matéria prima do DNA, a ribose, 
matéria prima do RNA, a glicose, principal fonte de energia no nosso organismo, a frutose 
e a galactose. 
Os dissacarideos são formados pela união de dois ou mais monossacarideos, tendo como 
exemplos a maltose (glicose+ glicose), lactose (galactose+glicose) e sacarose (glicose+ 
frutose) 
Já os polissacarideos sao formados pela união de um grande numero de monossacarideos, 
devido a serem extensos são insolúveis em água, por esse motivo, podem ser usados como 
componentes estruturais e como armazenares de energia. O principal é o glicogênio, 
representando nossa reserva energética, sendo encontrada no fígado e nos músculos. No 
fígado, a produção e a degradação do glicogênio são fundamentais para suprir a 
homeostase do organismo, sendo que em situações onde a muita glicose no sangue, ocorre 
a glicogênese, ou seja, a formacao de uma molécula de glicogênio no fígado pela união de 
moléculas menores. Do contrário em situações de glicose baixa ocorre a glicogenólise, ou 
seja, a quebra das moléculas de glicogênio em moléculas menores. 
Os carboidratos (que não são monossacarídeos) serão quebrados em moléculas menores 
por enzimas encontradas na saliva, no suco pancreático e no intestino delgado. Os 
principais são o amido a sacarose e a lactose, a celulose não poderá ser degradada pelos 
seres humanos, pois não temos celulase. A digestão do amido ja se inicia na boca através 
da ação da ptialina formando principalmente maltose , no entanto devido a rapida 
passagem do alimento pela saliva, esta digestão não é eficaz. Assim segue ao estômago, 
onde a ptialina é inativa devido ao acido clorídrico (acidez). 
Após o estômago inativar a ptialina, já no duodeno(primeira parte do intestino delgado), 
entra em ação a amilase, quebrando o amido restante, formando de novo especialmente 
maltose. Ainda no intestino essa maltose será degradada pela maltasa, liberando 2 
moléculas de glicose. Também no intestino delgado a sacarose será degradada pela 
sacarase em glicose e frutose, e a lactose será degrada pela lactase que formará glicose e 
galactose. 
A glicose será absorvida para a corrente sangüínea, onde irá para o fígado ser armazenada 
ou irá ser utilizada para promover energia ao corpo. Alem disso, a frutose e a galactose 
também serão absorvidas. 
 
Lipídeos 
Os lipidios, chamados comumente de gorduras, formados por ácido graxo e glicerol, são 
moléculas orgânicas insolúveis em agua. Esses nutrientes possuem funções variadas como 
isolante térmico, componente estrutural, fonte de energia, impermeabilizante, 
amortecedor contra choques mecânicos e ainda auxiliam na absorção de vitaminas 
lipossoluveis como a A, D, E, K. 
Dentre alguns dos lipídios mais importantes tempos os hormônios sexuais (testosterona e 
progesterona) e o colesterol, que pode tanto ser endógeno, produzido pelo fígado, ou 
exógeno, colesterol ingerido através de alimentos de origem animal. Esse colesterol é 
transportado no sangue através de de lipoproteínas, essas lipoproteinas podem ter 
densidade baixa (LDL) ou densidade alta (HDL). A LDL tem a função de levar colesterol aos 
tecidos, no entanto, se essa estiver em excesso pode se depositar na parede dos vasos 
formando ateromas, e se houver muitos ateromas surge a aterosclerose, caracterizada por 
um menor calibre dos vasos sanguíneos devido os ateromas depositados ali. Já a HDL o 
excesso de colesterol do sangue e o leva ao fígado onde vai ser degradado. Por isso a HDL 
é chamada de bom colesterol e a LDL de mal colesterol. 
A membrana plasmática também é formada por um tipo especifico de lipídio, o 
fosfolipidio, formada por uma extremidade hidrofóbica e uma hidrofílica. 
 
 
Proteínas 
As proteínas sao moléculas muito grandes formadas pela união de aminoácidos através de 
ligações peptidicas, eles podem ser naturais ou não essenciais, representando aqueles 
produzidos pelo nosso próprio corpo, ou essencias, representando aqueles que necessitam 
ser ingeridos. Elas podem realizar funções diversas como de reserva nutritiva, incluindo 
proteínas como a caseína, encontrada no leite e que ajuda a construir e reparar as fibras 
musculares, e a albumina, encontrada na claro do ovo e também no leite, auxiliando no 
transporte de substancias importantes do sangue alem de fazer a manutenção e construção 
de músculos e tecidos. 
Há ainda as proteínas hormonais como a insulina e o glucagon, ambos sintetizados pelo 
pâncreas e que participaram da regulação da taxa de açúcar no sangue, sendo que a 
insulina facilita a entrada de glicose nas células e no fígado para ser armazenada e o 
glucagon promove o aumento de glicose no sangue por meio da glicogenólise. Outro 
exemplo é o hormônio somatotrófico responsável pelo nosso crescimento. 
Existem também algumas proteínas estruturais como a queratina (forma unha, cabelo, 
pelos), colágeno (presente nos ossos e cartilagens), actina e miosina (proteínas dos 
músculos) e o fibrinogênio (associado a coagulação sanguínea). Algumas proteínas ainda 
tem função imonológicas como é o caso dos anticorpos, os quais são imonoglobulinas 
produzidas pelos glóbulos brancos tendo função de defender o organismo. 
Outra grande função das proteínas é o transporte de gases, uma vez que a hemoglobina e 
a mioglobina, são formadas por globina, uma proteína. 
A digestão das proteínas começa no estômago onde devido a presença de ácido clorídrico, 
há enzima pepsina atua quebrando as ligações peptidicas que formam a proteína, e a 
transformando em moléculas menores como os peptídeos e os aminoácidos. No entanto 
ainda sobram cadeias de aminoácidos grandes. 
Essas cadeias maiores ao chegarem ao duodeno, no intestino delgado, sofrem a ação de 
enzimas produzidas pelo pancreas como a tripsina, quimiotripsina e carboxipolipeptidase, 
todas essas enzimas atuam na digestão proteica, formando especialmente aminoácidos 
livres ou cadeias pequenas de aminoácidos como os peptídeos. 
Após isso, os peptídeos e aminoácidos absorvidos são transportados ao fígado através da 
veia porta, sendo que apenas 1% da proteína ingerida é excretada nas fezes. Os 
aminoácidos vao ter diversas funções, participaram na construcao e manutenção de 
tecidos, formaram hormônios, anticorpos e forneceram energia 
 
Vitaminas 
As vitaminas são substâncias orgânicas que o organismo não tem condições de produzir e, 
por isso, precisam fazer parte da dieta alimentar. Elas são classificadas como hidrossolúveis 
(B e C) e lipossoluveis (A,D,E e K). Suas principais fontes são as frutas, verduras e legumes, 
mas elas também são encontradas na carne, no leite, nos ovos e cereais. 
Vitamina A 
Fundamental para o funcionamento do sistema visual, protege os olhos contra a 
degeneração macular (doença que provoca perda do campo de visão) e ainda ajuda no 
crescimento e manutenção das mucosas. A deficiência pode causar redução na resistência a 
infecções, pele ressecada, cegueira noturna e xeroftalmia (ressecamento da córnea). Ela é 
encontrada na gema de ovo, leite, peixes e vegetais amarelos em geral (provitamina). O 
consumo excessivo de vitamina A provoca queda de cabelo, lábios rachados, pele seca, 
enfraquecimento dos ossos, dores de cabeça e um distúrbio raro caracterizado pelo 
aumento da pressão dentro do crânio denominada hipertensão intracraniana idiopática. 
Vitamina B1 ou Tiamina 
Auxilia a converter carboidratos em glicose, estimula o apetite e a secreção de acido 
clorídrico, mantém a musculatura e o bom funcionamento do sistema nervoso. A vitamina 
B1 pode ser encontrada em cereais integrais, feijão, fígado, carnes, ovos, fermento de 
padaria e vegetais folhosos. A carência desta vitamina pode causa beribéri, resultando em 
fraqueza muscular, problemas gastrointestinais e dificuldades respiratórias, podendo levar 
até mesmo a morte. Sendo ela uma vitamina hidrossolúvel, sua excreção acontece de 
maneira rápida, bem como o tempo de meia-vida da tiamina é curto, é raro que a tiamina 
tenha efeitos tóxicos ao organismo. Apenas efeitos alérgicos podem ser observados em 
alguns casos de consumo excessivo de vitamina B1. 
Vitamina B2 ou Riboflavina 
Esta vitamina atua em especial na queima dos alimentos, sendo que sua deficiência causa 
queilose, a qual se caracteriza por uma inflamação nos lábios. E seu excesso causa o 
aumento do risco de desenvolver pedras nos rins, sensibilidade à luz, coceira e sensação de 
picadas na pele. Esta vitamina esta presente no fígado, leite e ovos. 
Vitamina B3,Acido nicotínico ou niacina 
Atua especialmente na respiração celular, alem de manter o tônus nervoso e muscular e o 
bom funcionamento do aparelho digestivo. Sua deficiência pode causa a pelagra, doença 
caracterizada por dermatite, diarreia e demência. O excesso de niacina pode causar 
sintomas como ardor, formigamento, gases intestinais, tonturas, dor de cabeça,coceira e 
vermelhidão no rosto, nos braços e no peito. Encontra-se esta vitamina em cereais, peixes, 
leite e no ovo. 
 
Vitamina B5 (ácido pantotênico) 
É um componente da coenzima A, sendo, portanto, importante nas reações de 
liberação de energia. Essa vitamina também participa do metabolismo lipídico e auxilia 
na formação das hemácias. Também apresenta papel na manutenção das cartilagens. 
A falta dela pode provocar: fadiga, sensação de dormência e formigamento nas mãos 
e pés, e fraqueza muscular. Essa vitamina pode ser encontrada em vários alimentos, 
tais como: carne, cereais, tomate, brócolis, vísceras, e gema de ovo. 
 
Vitamina B6 (piridoxina) 
Funciona como coenzima no metabolismo dos aminoácidos, estando relacionada com 
a síntese de neurotransmissores e gliconeogênese (produçãode glicose com base em 
substâncias não carboidratos). É importante na prevenção contra doenças cardíacas, 
e também ajuda a manter o funcionamento adequado do sistema nervoso e do sistema 
imune. 
A deficiência dessa vitamina pode desencadear: inflamações na cavidade bucal e na 
língua, irritabilidade, e confusão mental. A deficiência mais grave dela pode causar 
anemia normocítica e normocrômica (em que o tamanho e a concentração das células 
estão preservadas). A vitamina B pode ser encontrada em alimentos de origem animal 
e vegetal, sendo observada sua presença em: levedura de cerveja, cereais integrais, 
soja, castanhas, vísceras (como o fígado), e carne de galinha. 
 
 
Vitamina B12 ou Cobalamina 
Atua especialmente na formação de hemácias na medula óssea, esta vitamina esta presente 
especialmente no fígado, leite, ovos e bactérias da flora intestinal. A deficiência desta 
vitamina pode causar anemia perniciosa, levando a sintomas como fraqueza, palidez, 
cansaço e formigamento das mãos e pés. O excesso de vitamina B12 é raro porque o 
organismo elimina facilmente a vitamina B12 pela urina ou suor quando está em grandes 
quantidades no corpo. E quando existe esse acúmulo, os sintomas podem ser reações 
alérgicas ou aumento do risco de infecções porque o baço pode aumentar e de as células 
de defesa do organismo podem perder função, ademais, estudos recentes relacionam o 
excesso de vitamina b12 a acne. 
Vitamina C ou Acido Ascórbico 
Mantém a integridade dos vasos sanguíneos e a saúde dos dentes, é tambem importante 
na cicatrização de feridas e queimaduras, alem de previnir infecções. A falta de vitamina C 
causa entre outros problemas o escorbuto, se caracterizando por hemorragias gengivas e 
afrouxamento dentário. A ingestão excessiva dessa vitamina pode causar cálculos renais, já 
que a vitamina C se liga ao cálcio e forma oxalato de cálcio, provocando o aparecimento de 
pedras nos rins. A vitamina C é encontrada em especial em frutas cítricas como limão, lima 
e laranja. 
Vitamina D 
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tecido-cartilaginoso.htm
Atua facilitando a absorção de cálcio para formação dos ossos através do calcitriol, uma 
forma ativa de vitamina D, prevenindo então o raquitismo em crianças e a osteomalácia 
(ossos moles) em adultos. A vitamina D pode ser encontrada em ovos, leite, óleo de fígado 
ou bacalhau, alem de nos raios ultravioletas do sol. A deficiência desta vitamina causa 
especialmente problemas dentarios e problemas osseos. Já o excesso de vitamina D causa 
primeiramente, perda do apetite, náuseas e vômitos, seguidos por sede excessiva, aumento 
da emissão de urina, fraqueza, nervosismo e hipertensão arterial. Ademais o cálcio pode 
depositar-se em todo o organismo, especialmente nos rins, onde pode provocar lesões 
permanentes, prejudicando a função renal, permitindo que as proteínas passem para a 
urina. 
A vitamina D nao é absorvida pela pele, no caso da luz solar, o colesterol presente na pele 
sofra ação dos raios ultravioletas do tipo B e é transformando em vitamina D a qual passa 
para a corrente sanguínea e é distribuído para toda o organismo. Outra fato importante é 
que alimentos que possuem vitamina D devem ser ingeridos após as refeições, ja que vai 
ser melhor absorvida na presença de gordura. 
Vitamina E 
A vitamina E é uma vitamina lipossolúvel essencial para o funcionamento do organismo 
devido sua ação anti-coagulantes e às suas propriedades anti-inflamatórias, que ajudam a 
melhorar o sistema imune, a pele e o cabelo, assim como prevenir doenças como 
aterosclerose e o Alzheimer. Ela também atua na fertilidade através da produção de 
gametas. A deficiência de vitamina E portanto pode causa esterilidade. Devido a vitamina E 
estar relacionado a ação anti-coagulantes o excesso da mesma pode causar sangramentos 
excessivos. Ela é encontrada em semente de girassol, amendoim, amêndoas, óleos de milho 
e soja, gérmen de trigo, azeite de oliva, vegetais de folhas verdes, fígado, gema de ovo. 
Vitamina K 
Atua em especial no mecanismo de coagulação sanguínea evitando hemorragias, contribui 
também para a saúde cardiovascular e dos ossos. A deficiência desta vitamina pode 
provocar hemorragias e má formaçao ossea. Já se ela estiver em excesso pode causar falta 
de ar e dores torácicas. Ela pode ser encontrada em vários alimentos, como alface, 
aspargos, brócolis, espinafre e pepino. 
 
 
Leis da alimentação 
Em 1937, Pedro Escudero, médico argentino, criou as Leis da Alimentação. Setenta e cinco 
anos depois esses quatro enunciados ainda são consideradas a base de uma alimentação 
saudável. As Leis de Escudero expressam, de forma simples, as orientações para uma dieta 
que garante crescimento, manutenção e desenvolvimento saudáveis. 
 
Lei da Quantidade – Corresponde ao total de de nutrientes consumido. A quantidade de 
alimentos deve suprir as necessidades do indivíduo. Dessa forma deve-se atentar para 
excessos e faltas, pois ambas as situações são prejudiciais ao organismo. 
 
Lei da Qualidade – Refere-se a que devemos ingerir os nutrientes necessários ao indivíduo. 
Uma alimentação completa inclui todos os nutrientes para formação e manutenção do 
organismo. As refeições devem ser variadas, contemplando todos os grupos de nutrientes 
para o bom funcionamento do corpo. 
 
Lei da Harmonia – É a distribuição e proporcionalidade entre os nutrientes, resultando no 
equilíbrio. Para que o nosso organismo consiga aproveitar os nutrientes, estes devem se 
encontrar em proporções adequadas nas refeições, uma vez que as substâncias não agem 
sozinhas, e sim em conjunto. 
 
Para indivíduos adultos saudáveis, a recomendação média é de que o consumo de 
nutrientes não ultrapasse os seguintes valores: Carboidratos – 55% das calorias 
consumidas. Gorduras – 35% das colorias consumidas. Proteínas – 20% das colorias 
consumidas 
 
Lei da Adequação – A alimentação deve se adequar às necessidades do organismo de cada 
indivíduo, às especificidades de quem está consumindo. Os ciclos da vida (infância, 
adolescência, adulto e idoso), o estado fisiológico (gestação, lactação), o estado de saúde 
(doenças), os hábitos alimentares (deficiência de nutrientes), e as condições sócio-
econômicas e culturais (acesso aos alimentos) são fatores que devem ser considerados, pois 
resultam em diferentes necessidades nutricionais. Portanto cada pessoa tem necessidades 
específicas e precisam de quantidades e proporção de nutrientes diferentes para manter 
suas funções vitais e desenvolver suas atividades diárias. 
 
A necessidade de energia de cada pessoa varia com sexo, idade, peso/altura, e a realização 
de atividades físicas. É recomendado a ingestão de 2000 kcal/dia. Isso geralmente é 
indicado para uma pessoa de tamanho mediano, com atividade física baixa, no caso de 
homens, e atividade moderada, no caso de mulheres. Nessas condições, é necessário ingerir 
diariamente, em média: 60 g de proteínas, 60 g de lipídios (gordura), 300 g de carboidratos 
e 25 g de fibra alimentar. 
Alguns pacientes podem precisar de suplementos nutricionais para garantir que estão 
recebendo a nutrição necessária. Outros precisam usar uma sonda de alimentação para 
ajudar a impedir a perda de peso e melhorar a nutrição. 
Uma das melhores coisas a se fazer é reorganizar os hábitos alimentares. Optar por 
alimentos mais saudáveis e tentar manter um peso adequado. A sensação de estar sempre 
cansado pode ser comum após o tratamento. Porém é um tipo de cansaço diferente, que 
não melhora após um período de descanso. É uma espécie de fadiga e uma das maneiras de 
reduzir essa sensação é justamente buscar se exercitar, mesmo sendo difícil. Comece aos 
poucos, no seu ritmo, e vá aumentando os exercícios conforme vá se sentindo com mais 
disposição. Converse com seu médico sobre o melhor momento para iniciar a prática de 
exercícios, pode também consultar com um fisioterapeutaespecializado que poderá lhe 
orientar de maneira adequada. 
 
Como é obtida a energia que faz nosso corpo funcionar? 
A energia que faz nosso corpo funcionar é obtida através da respiração celular. Ela consiste 
em retirar a energia de um composto orgânico (em especial a glicose), ir quebrando ele e 
transferir a energia para as moléculos de ATP (adenosina trifosfato). A respiração celular 
ocorre no hialoplasma e nas mitocôndrias, e é divida em três etapas, sendo elas, a glicólise, 
o ciclo de Krebs e a fosforilação oxidativa. Ela ocorre especialmente pela quebra de 
ligaçoes, liberando energia e formando moléculas energéticas como ATP,NAD e FAD. 
 
Glicólise 
A glicólise ocorre no hialoplasma, o próprio nome já significa quebra da glicose (C6H1206). 
Primeiramente, vale lembrar como esta glicose chegou ao interior das células, portanto, o 
primeiro passo é a ingestão de carboidratos, como o amido, este polissacarídeo será 
quebrado em moléculas menores, como a glicose. Esta glicose é absorvida no intestino 
delgado, e passará a corrente sangüínea, logo, por ação do hormônio insulina, visando 
controlar a glicemia, ocorre a entrada desta glicose nas células, dando inicio a glicólise. 
Nesta etapa cada molécula de glicose, já no hialoplasma, será quebrada em outras duas 
moléculas de 3 carbonos cada, chamadas de piruvato. Para ocorrer está quebra, entra em 
ação duas moléculas de ATP, que irão doar cada uma um fosfato para a glicose, se 
transformando em adenosina difosfato (ADP), isto é chamado de investimento energético, 
uma vez que utiliza ATP para produzi-lo em maior escala. 
Com a inserção de 2 fosfatos na molécula de glicose ela se torna instável (frutose-1,6 
bifosfato) e quebra em duas moléculas chamadas de piruvato (C3H403), nota-se portando 
que a quebra da molécula de glicose libera 4 hidrogenios e 4 elétrons. Estes hidrogenios e 
elétrons serão capturados por 2 moléculas de NAD+. Assim devemos entender o que é 
NAD, ela é uma coenzima (molécula orgânica + enzima), derivada vitamina B3, sendo 
responsável por capturar elétrons e hidrogênios, os quais representam energia. Este NAD 
quando não está levando energia está em sua forma oxidada, NAD+, e após receber os 
elétrons (negativos), ele reduz e se transforma em NADH. Estas moléculas de NAD+ 
capturam os elétrons e 2 hidrogenios, formando portanto NADH e liberando 2 hidrogenios 
restantes que serao utilizados em outros processos metabólicos. Ainda nestá fase de 
captura de elétrons e hidrogenios, sao adicionados através de enzimas mais dois fosfatos, 
resultando em 4 fosfatos ecedentes (2 adicionados anteriormente pelas moléculas de ATP e 
mais 2 adicionados agora pelas enzimas), estes fosfatos auxiliam a manter a reacao dentro 
do hialoplasma. 
Para a formacao correta do acido piruvico, estes 4 fosfatos deverao ser retirados, assim, 4 
moléculas de ADP (adenosina difosfato), capturam cada uma um fosfato, formando entao 
4 moléculas de ATP (adenosina trifosfato). Assim, a glicólise resulta em 4 moléculas de ATP 
mas em um lucro de 2 ATPs. A formula da glicólise é portando: Glicose + 2ATP + 2NAD= 
2C3H4O3+ 2ATP+ 2NADH+ 2H 
Cabe lembrar que a glicólise não requer oxigênio, assim, muitos organismos anaeróbicos 
(aqueles que não usam oxigênio) também usam essa via. 
 
Ciclo De Krebs ou Ciclo do Acido Citrico 
Após a formacao dos piruvatos (C3H4O3), estes dois piruvatos deveram entrar nas 
mitocondria,mais especificamente na matriz mitocondrial. Assim, quando eles passam pela 
membrana mitocondrial, ocorre a descarboxilaçao, ou seja, um carbono e dois oxigenios de 
cada piruvato sao perdidos na forma de dioxido de carbono (C02), assim, se forma duas 
novas moléculas chamadas de acetil (C2H3O). Com a quebra dessas ligacoes carbonicas, 
consequentemente é liberada energia, e esta energia será capturada por moléculas de 
NAD+ formando NADH (1 NAD para cada acido). Após isso, os acetis se juntaram com uma 
coenzima chamada de coenzima A, a qual serve para aumentar a velocidade das reacoes 
quimicas do ciclo de krebs, esta juncao dos acetis com as coenzimas A formaram duas 
moléculas chamadas de acetilcoenzima A. (Em alguns casos a entrada do piruvato na 
mitocondria gasta 2 ATPs) 
Assim, se da inicio ao Ciclo de Krebs, a principio a acetil se une com o acido oxalacético 
(C4H405), reacao esta agilizada pela coenzima A, a qual é liberada após a reacao. Assim, 
esta reação formará o acido cítrico (C6H8O7), o qual nao será quebrado de uma vez, ja que 
liberaria muita energia em um curto espaço de tempo, gerando desperdicios. Portanto, 
primeiramente ocorre mais uma vez uma quebra de ligaçoes carbonicas, ou seja, o acido 
citrico perde um carbono e dois oxigenios na forma de C02, com essa quebra há 
consequentemente liberaçao de energia (eletrons e hidrogenios), a qual será capturada 
pelo NAD+ formando NADH. Portando após essas perdas, é formado o ácido cetoglutárico 
(C5H6O5), entao se repete a quebra de ligacoes carbonicas, liberando C02 e energia, sendo 
que com está energia se forma mais um NADH e um ATP. 
Forma-se entao o acido succínico C4H6O4). A partir daí, todos os carbonos provenientes da 
molécula de glicose já foram quebrados, tanto na glicólise, como nas etapas anteriores do 
ciclo de Krebs. Assim, objetivo agora é montar novamente o ácido oxalacético que dará 
inicio novamente ao ciclo de Krebs se juntando ao acetil. Portanto nao haverá mais quebra 
de ligacoes carbonicas, mas sim reacoes de disodrogenaçao e perda de oxigenio, assim o 
acido succíno se transforma em ácido málico, nesta ligaçao libera-se energia que é 
capturada tambem por moléculas do tipo FAD (flavina-adenina-dinucleotídeo), as quais 
tambem capturam energia (eletrons) e se reduzem em FADH2. Por fim o ácido málico se 
transforma novamente em ácido oxalacético, nesta transformacao a perda de hidrogenios 
(desidrogenacao) e eletrons, formando portanto mais um molécula de NADH. 
Assim,para uma molécula de glicose quebrada (2 piruvatos) no ciclo de krebs da origem a 
6NADH + 2ATP + 2FADH2. Ademais, o ciclo de krebs é importante para aumentar a chance 
de extraçao de energia da molécula de glicose, uma vez que, ao entrar na mitocondria em 
forma de acetil, ele possui apenas uma ligacao carbonica, e consequentemente, resultaria 
em menor taxa energética. 
 
Cadeia Respiratória 
A cadeia respiratória consiste em agrupar todos os NADH e FADH2 que foram produzidos 
na glicólise e no ciclo de krebs, transferindo essa energia para a producao de ATP. Esta 
cadeia respiratória está localiza nas cristas mitocondriais, essa cadeia respiratória é 
constituida por um conjunto de proteinas de membrana mitocondrial, como a NADHQ 
redutase, FADH2Q redutase e ATP sintase. 
Portanto, sabe-se que todos os NADH e FADH2 serao utilizados na cadeia respiratória. 
Assim quando o NADH e o FADH2 chegam a cadeia respiratoria eles liberam seus 
hidrogenios e eletrons altamente energizados. Esses eletrons sao atraidos para a o interior 
da cadeia respiratória pelo oxigenio. No entando, esses eletrons nao podem entrar na 
cadeia em qualquer regiao, eles devem seguir um caminho especifico, passando por várias 
proteinas de membrana. Neste caminho até o oxigenio, os eletrons liberam energia, e esta 
é utlizada para bombear os hidrogenios do interior para a parte mais externa da 
mitocondria. Logo, como os hidrogenio possui carga positiva, ela deixa a parte externa da 
mitocondria positiva e a parte interna negativa. 
Lembrando que cargas opostas se atraem, o hidrogenio tende a voltar para a parte interna, 
no entanto, ele apenas consegue voltar se passar por uma proteína especifica, a ATP 
sintase, quando o hidrogenio passa por esta proteína, esta proteína gira e produz energia, 
sendo esta energia utilizada para a producao do ATP. Essa producao de ATP, se da através 
de um processo chamado de fosforilaçao, ou seja, adicionando fosfato em uma molécula 
usando a energia proveniente da moléculade glicose, por isso fosforilacao oxidativa. No 
caso do ADP por exemplo (adenosina difosfato) é adicionado um fosfato a esta molécula, 
ou seja, ocorre a fosforilaçao, formando o ATP (adenosina trifosfato). Assim, o ATP já 
formado sai da mitocondria para ser utilizado como fonte de energia pela célula, enquanto 
o NAD e o FAD (agora sem energia), retornam ao hialoplasma e a matriz mitocondrial, para 
capturarem mais uma vez o eletrons e hidrogenios. 
É valido ressaltar tambem, que cada NADH carrega uma energia necessária para a 
formaçao de 3 moléculas de ATPs, já FADH2 carrega uma energia que pode formar 2 ATPs. 
Logo, como a cadeia respiratória recebe 10NADH (2 da glicólise, 2 da entrada do piruvato 
na mitocondria e 6 do ciclo de krebs), e apenas 2 FADH2, assim, resultam no final em 
34ATPs produzidos, soma-se entao o lucro de 2 ATPs produzidos na glicólise + os 2 ATPs 
produzidos no ciclo de Krebs e tem-se uma producao de 38 ATPs por molécula de glicose. 
O ATP é uma molécula composta pela base nitrogenada adenina, açúcar e três fosfatos. A 
energia é oriunda das duas ligações que unem os fosfatos. Elas são ligações de alta energia 
que quando necessário para alguma função ou reação do corpo, são quebradas liberando 
energia suficiente para esses eventos. 
 
 
Respiraçao Anaeróbica 
A producao de ATP nao se dá apenas com a presença do oxigenio, os processos de 
producao de energia sem a presença de oxigenio é chamado de respiraçao anaeróbico. Os 
principais exemplos sao a glicólise e a fermentaçao. 
 
Fermentaçao 
O objetivo da fermentaçao é transferir a energia da molécula de glicose para as moléculas 
de ATP. A fermentação difere-se, pois o receptor final dos elétrons provenientes do NADH 
nao vai ser o oxigenio como acontece dentro da cadeia respiratória e sim uma molécula 
organica como o acido lático ou o etanol. No entanto, a fermentação também utiliza 
moléculas de glicose como fonte de energia e se inicia da mesma forma que a respiração 
celular, com a glicólise. Nesse processo uma molécula de glicose é degradada produzindo 
energia na forma de ATP, duas moléculas de piruvato, elétrons e íons H+. Os elétrons e 
parte dos íons H+ são capturados por duas moléculas de NAD+, formando duas moléculas 
de NADH. Este processo ocorre, quando há uma demanda excessiva por ATP ou quando a 
concentracao de oxigenio é baixa, apesar de tambem produzir energia, ela é produzida em 
quantidades baixas. De acordo com qual molécula organica o NADH depositar seu eletron, 
ela será definida como fermentacao lática ou alcólica. 
 
 
Lática 
A fermentaçao lática é realizada pelas células em situaçoes onde se necessita ATP além do 
necessário ou há baixa concetracao de oxigenio no sangue, como em situaçoes de 
exercícios intensos, assim as células musculares se utilizam desta fermentaçao. Portando, 
após a glicólise, o NADH como nao irá haver a cadeia respiratória na fermentaçao lática, 
ele transfere seus elétrons e ion H+ diretamente no ácido pirúvico o transformando em 
ácido lático, e podendo voltar para a glicólise captando mais eletrons e hidrogenio. O ATP 
produzido portando veem da própria glicólis, portando a reaçao é: 1 glicose= 2 acido latico 
+ 2 ATPs. Este tipo de fermentaçao é utilizado tambem para produçao de iogurdes, yakuti, 
queijos, uma vez que, as bacterias tambem realizam fermentaçao lactica. O ácido láctico 
produzido nas células musculares é transportado através da corrente sanguínea para o 
fígado, onde são convertidos novamente em piruvato e processados normalmente nas 
reações restantes da respiração celular. 
 
 
Alcólica 
Na fermentaçao alcólica os eletrons do NADH vao ser transportados a um derivado do 
piruvato. Para produzir esse derivado, chamado de acetaldeído, um carbono é eliminado 
na forma de C02, entao esse NADH passa seus elétrons para o acetaldeído, produzindo 
etanol e entao regenerando o NAD, para que este volte a capturar eletrons e hidrogenio. A 
reaçao portando é 1 GLICOSE = 2 ETANOL + 2CO2 + 2 ATP. Esta fermentaçao é utilizada 
para a produçao de bebidas alcoólicas como a cerveja e o vinho. 
 
 
Ciclo de Cori 
Quando há uma demanda de energia muito grande e muito rápido, o piruvato resultante 
da glicólise, se transformará em lactato, nesta reaçao o NADH resultante da glicólise 
depositára ali os eletrons e ions hidrogenios, voltando a ser NAD. Esse lactato cai na 
corrente sanguinea e se dirige ao figado, onde por um processo chamado gliconeogenese, 
ele é convertido novamente a glicose. 
 
 
Metabolismo Celular 
O metabolismo celular é um conjunto de reações químicas de um organismo que objetivam 
a produção de energia para o funcionamento das células, além de tambem produzir 
lipídios, aminoácidos, nucleotídeos e hormônios. Por isso, o metabolismo celular é 
fundamental para a sobrevivência dos organismos. Dessa forma, o metabolismo celular se 
refere a todas as reações químicas, tanto de produçao como de quebra que acontecem no 
interior das células. Assim, o metabolismo celular é dividido em anabolismo e catabolismo, 
sendo que o anabolismo compreende a produçao de composto bem como armazenamento 
de energia, e o catabolismo compreende a liberaçao de energia através da decomposiçao 
de moléculas. Portando as células possuem organelas que realizam estas diversas 
atividades celulares. Algumas das organelas são 
 
 
Mitocondrias 
As mitocondrias sao organelas celulares encontradas no hialoplasma, responsáveis pelo 
processo de respiraçao celular. São frequentemente referidas como casas de força das 
células, pois por meio do processo de respiração celular, gera grande quantidade de ATP. 
As mitocôndrias são organelas de formato esférico ou alongado, encontradas em quase 
todas as células eucariontes, ou seja, as células que possuem um núcleo individualizado e 
protegido, nas hemácias por exemplo elas nao sao encontradas. 
Como essa organela se ralaciona a respiracao celular a quantidade de mitocôndrias na 
célula e sua distribuiçao, está relacionada a quantidade de energia que a célula necessita, 
assim, em células que há um maior gasto de energia, essas organelas são encontradas em 
maior quantidade e localizadas em regiões específicas, nas quais ocorre esse gasto 
energético. 
As mitocôndrias são organelas membranosas, apresentando uma dupla membrana (externa 
e interna) e material genético próprio. Com relaçao as membranas, a membrana externa é 
lisa, já a intera apresenta cristas que se projetam para o interior da mitocondria, nestas 
cristas mitocondriais ocorre a cadeia respiratória. Já a cavidade interna da membrana é 
preenchida pela matriz mitocondrial, local onde ocorre o ciclo de krebs e está localizado 
enzimas, material genético e algus ribossomos. 
 
Reticulo Endoplasmatico 
Ele é formado a partir da invaginação da membrana plasmática, sendo relacionado com a 
síntese de moléculas orgânicas. Ademais existem 2 tipos de retículo,o liso e o rugoso, os 
quais possuem formas e funções diferentes. 
O retículo endoplasmático reguso, está associado aos ribossomos adquirindo uma 
aparência áspera, motivo pelo qual é chamado de rugoso ou granuloso. Ele está localizado 
no citoplasma, próximo ao núcleo, facilitando assim a sintese de proteínas. 
O retículo endoplasmatico liso é formado por estruturas membranosas tubulares, sem 
ribossomos aderidos, portanto, de superfície lisa. Nele, sao produzidos moléculas de 
lipideos como os fosfolipideos que formaram a membrana das células e esteróides como o 
colesterol e os hormonios sexuais. 
 
Complexo de Golgi 
O complexo golgiense, também chamado de complexo de Golgi, é uma organela celular 
encontrada na grande maioria das células eucarióticas, com exceção das hemácias e dos 
espermatozoides. Ele é responsável por armazenar, transformar e exportar as substâncias 
produzidas no Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso, alem disso, origina os lisossomos e 
os acrossomos dos espermatozoides.Lisossomos 
Formados pelo complexo de golgi, possuem em seu interior PH acido, uma vez que sao 
responsáveis pela digestao intracelular 
 
Nucleo 
O núcleo é a região da célula onde se encontra o material genético (DNA) dos 
organismos tanto unicelulares como multicelulares. O núcleo é o que 
caracteriza os organismos eucariontes e os diferencia dos procariontes que 
não possuem núcleo. O núcleo é como o "cérebro" da célula, pois é a partir dele 
que partem as "decisões". É onde se localizam os cromossomos compostos de 
moléculas de ácido desoxirribonucleico, DNA, que carrega toda a informação sobre 
as características da espécie e participa dos mecanismos hereditários. 
Ribossomo 
Os ribossomos são estruturas celulares constituídas por RNAr (RNA ribossômico) e 
proteínas. Pelo fato de não apresentarem membranas, alguns autores não consideram 
essa estrutura como uma organela. Os ribossomos são as estruturas responsáveis 
pelo processo de síntese proteica. Eles estão presentes em células procarióticas e 
https://www.todamateria.com.br/dna/
https://www.biologianet.com/biologia-celular/rna.htm
https://www.biologianet.com/biologia-celular/organelas-celulares.htm
eucarióticas, sendo encontrados em maior quantidade em células nas quais há uma 
intensa síntese de proteínas. 
 
 
 
Morfofisiologia muscular 
O sistema muscular é o sistema formado pelo conjunto dos músculos do nosso corpo. Eles 
correspondem a cerca de 50% do peso total do nosso organismo, e a contração dessas 
estruturas é responsável por diversas funções como movimentaçao, produçao de calor, 
auxiliar no retorno venoso e impulsao do aliemento no tubo digestório. Existem 3 tipos de 
tecido muscular, musculo liso, musculo estriado cardiaco e musculo estriado esquelético, 
sendo que a musculatura lisa e a musculatura estriada cardíaca (miocárdio) possuem 
apenas movimentos involuntários. No entando, apesar de involuntários, a forma de 
contraçao diferencia estas duas, uma vez que a contraçao da musculatura lisa é lenta já a 
contracao do musculo estriado cardíaco é forte. 
A musculatura lisa é responsável, por exemplo, pela ereção dos pêlos na pele e pelos 
movimentos de órgãos como o esôfago, estômago, intestino, artérias, ou seja, tanto 
músculos associados aos movimentos peristálticos como ao fluxo de sangue no organismo. 
Já os músculos estriados esqueléticos fixam-se aos ossos pelos tendões, possuindo 
contração vigorosa e voluntária, isto é, seus movimentos obedecem a nossa vontade, como 
por exemplo os músculos das pernas, dos pés, dos braços e das mãos. 
Os músculos são portando tecidos, cujas células são chamadas de fibras musculares ou 
miócitos e possuem a função de permitir a contração e produção de movimentos. Essas são 
células alongadas, que podem ter um ou mais núcleos, elas permitem a contraçao uma vez 
que possuem protéinas contráteis, sendo elas a actina e a miosina. Existem assim dois tipos 
de fibras, sendo elas, fibras brancas e fibras vermelhas. 
 
 
Fibras Vermelhas 
As fibras vermelhas, tambem conhecidas como fibras tipo I, sao fibras de contraçao lenta 
associadas especiamente a atividades de longa duraçao e intensidade baixa a moderada, 
como é o caso de uma maratona, mas tambem em movimentos básicos e de postura como 
sentar, andar e ficar em pé. O metabolismo destas fibras é aeróbico, utilizando portanto 
altos níveis de oxigênio, deste modo essas fibras possuem um grande numero de 
mitocondrias e mioglobina, alem de varios vasos sanguineos proximos. Assim, pela grande 
quantidade de mioglina, a qual é de cor vermelha, estas fibras sao avermelhadas. Esse tipo 
de fibra não é capaz de se contrair rapidamente e por isso essas fibras atuam menos em 
movimentos rápidos e vigorosos 
 
 
Fibras Brancas 
As fibras brancas, tambem conhecidas como fibras de contraçao rápida ou do tipo II, nao 
possuem características de resistencia, possuindo baixa quantidade de mioglobina e de 
mitocondrias e com isso baixo teor tambem de oxigenio. Esse tipo de fibra tem uma 
grande capacidade de produçao de força e potencia muscular, sendo utilizada em 
movimentos rapidos e que exijam força. Assim, a energia é obtida de forma anaeróbica, 
especialmente por meio de glicólise, onde o açucar usado para este processo vem do 
glicogênio armazenado no próprio músculo. As fibras musculares brancas são mais grossas 
e têm o maior potencial de crescimento. O treinamento com movimentos fortes e rápidos 
não altera o número de fibras musculares brancas, mas altera seu tamanho e por causa 
disso a quantidade de massa no músculo, fazendo com que o músculo cresça. 
 
 
Como ocorre a contraçao muscular 
Filamentos de actina “deslizam” sobre os de miosina, graças a certos pontos de união que 
se formam entre esses dois filamentos, levando á formação da actomiosina. Para esse 
deslizamento acontecer, há a participação de grande quantidade de dois elementos 
importantes : íons Ca ++ e ATP. Nesse caso cabe à molécula de miosina o papel de 
“quebrar” (hidrolisar) o ATP, liberando a energia necessária para a ocorrência de 
contração. 
Como ocorre a contração muscular? 
O cérebro envia sinais, através do sistema nervoso, para o neurônio motor que está 
em contato com as fibras musculares. 
Quando próximo da superfície da fibra muscular, o axônio perde bainha de mielina e 
dilata-se, formando a placa motora. Os nervos motores se conectam aos músculos 
através das placas motoras. 
 
Os axônios do neurônio motor em contato com a fibra muscular 
Com a chegada do impulso nervoso, as terminações axônicas do nervo motor lançam 
sobre suas fibras musculares a acetilcolina, uma substância neurotransmissora. 
A acetilcolina liga-se aos receptores da membrana da fibra muscular, desencadeando 
um potencial de ação. 
https://www.todamateria.com.br/acetilcolina/
Nesse momento, os filamentos de actina e miosina se contraem, levando à 
diminuição do sarcômero e consequentemente provocando a contração muscular. 
A contração muscular segue a "lei do tudo ou nada". Ou seja: a fibra muscular se 
contrai totalmente ou não se contrai. Se o estímulo não for suficiente, nada acontece. 
 
 
Funcionamento da Bomba de Sódio-Potassio 
A bomba de sódio e potássio é um tipo de transporte ativo que ocorre em todas as células 
do corpo. Ela é responsável por manter a diferença de concentraçao dos ions sódio e 
potássio,ou seja, manter a maior concentraçao de potassio no interior das células e a maior 
concentraçao de sódio fora destas. Assim, por transporte passivo, onde a substancia segue 
o caminho de maior concetraçao para o de menor concentraçao, não haveria este 
equilibrio, entao é utilizado um transporte ativo, com necessidade de ATP. Assim para 
manter as concentrações, as proteínas da membrana plasmática das células realizam a 
captura dos íons de sódio no citoplasma e os bombeiam para fora das células. Já no meio 
extracelular, as mesmas proteínas de membrana realizam a captura dos íons de potássio 
bombeando para dentro da célula. 
Manter a maior concetraçao de potassio no interior das células é importante para 
respiraçao celular e sintese proteica, enquanto ter mais sódio no meio extracelular é 
importante para o equilibrio osmótico. A bomba de sódio potássio é tambem diretamente 
relacionada pela contraçao muscular e pela transmissao de impulsos nervosos. 
Vale aprofundar de como é realizado esse transporte de ions, assim, como ja foi dito, ele será 
realizado por preteínas da membrana plasmatica nomeadas de proteínas de transporte ou 
proteínas carreadoras. Esta proteínas possuem locais específicos para a adesao do sódio e 
do potássio, tendo portanto 3 sítios para transporte de sódio e 2 para transporte de potássio, 
ademais elas comunicam o meio extra e intracelular. Inicialmente, ela se abre para o meio 
intracelular e se fecha para o meio extracelular, assim, três ions de sódio se aderem a esta 
proteína e entra em açao o ATP, o qual doará um

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