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Morfofisiologia do sistema digestório Os seres humanos, para manterem as atividades do organismo em bom funcionamento, precisam captar os nutrientes necessários. Para manter o metabolismo e realizar a manutenção e crescimento dos tecidos, portanto, necessitam extrair energias vindas da ingestão de alimentos. A transformação dos alimentos em compostos utilizáveis e absorvíveis pelo organismo é denominado digestão. O sistema digestório ou digestivo é o responsável pela digestão dos alimentos, quebrando- os em partes menores para facilitar a absorção dos nutrientes pelo organismo. O sistema digestivo é formado pelo trato digestório, um tubo oco que se estende da cavidade bucal ao ânus que compreende a boca, a faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado, intestino grosso, o reto e o ânus, bem como pelos órgãos acessórios ou anexos, que são os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas. Desses órgãos anexos apenas os dentes e a língua entram em contato direto com o alimento. Já o restante produz ou armazena secreções que auxiliam a decomposição química do alimento. Boca e Glândulas Salivares A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca, também chamada de caviadade bucal ou oral, é ali onde acontece a primeira parte processo do sistema digestivo. Sua estrutura é composta pelas bochechas, palato duro e moles (formam o céu da boca separando cavidade oral da nasal) e pela língua, alem disso, são encontrados também os dentes. É revestida externamente pela pele, e internamente pela nossa mucosa oral. Assim, os dentes e a língua preparam o alimento para a digestão através da mastigação, reduzindo os alimentos em pedaços menores, e os misturando com a saliva. Essa saliva é secretada pelas glândulas salivares que estão as pares, sendo elas as glândulas parotidas, submandibulares e sublinguais. Nesta saliva está além de inúmeros outros componentes como a água, sais e proteínas, a enzima ptialina, chamada também de amilase salivar. A função da ptialina é iniciar já na boca a digestão de polissacarídeos, ou seja de carboidratos como o glicogênio e o amigo, transformando esse polissacarídeos em açúcares de menores tamanhos como os monossacarídeos e a maltose (dissacarídeo). É valido citar que esta ptialina possui sua perfeita atividade em PH neutro, assim, os próprios sais da saliva vai ser responsáveis por manter esse PH neutro. A produção de saliva é estimulada pela presença de alimento na boca, assim como sua visão e cheiro, assim, quando estamos dormindo por exemplo, não temos estimulo algum, e por isso acordamos com a boca seca. Ademais, um adulto pode produzir de 1 a 2 litros de saliva diariamente. Lingua A língua localiza-se no assoalho da língua, ela é o principal órgão do paladar e um importante órgão da fala, além de auxiliar na mastigação e na deglutição dos alimentos, os empurrando em direção a faringe. Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, as quais possuem células sensoriais e percebem os quatro sabores primários, amargo, azedo ou ácido, salgado e doce. Da combinação desses sabores resultam centenas de sabores distintos. Assim, ela possui a função tanto muscular como sensorial. Ela está fixada pelos músculos no osso hioide (abaixo do maxilar e a frequência e na parte anterior do pescoço), assim, a língua se divide em uma porção oral (dentro da cavidade bucal) e outra faríngea. Dentes Os dentes são estruturas duras, compostos por cálcio, presos ao maxilar superior e a mandíbula, tem como atividade principal a mastigação, mas ajuda também na fala. Ele é constituido por diversas estruturas, como o esmalte, tecido mais externo e mais duro te todo o corpo, a dentina, camada abaixo do esmalte que contem tubos que vao diretamente a polpa do dente, a qual é um tecido mole localizado no centro do dente, onde estão os nervos e vasos sanguineos. Um adulto normal possui 32 dentes (contando com os sisos), já uma criança com sua primeira dentiçao, ou seja, dentes de leite, tem geralmente 20 dentes. Ademais, existem tipos específicos de dentes para cada função. Os incisivos por exemplo (dentes frontais), são responsáveis por cortar os alimentos, os caninos (chamados tambem de presas), possuem a função de rasgar e segurar os alimentos. Os pré-molares são utilizados para moer e esmagar a comida, e finalizando, os molares (dentes mais anteriores) possuem a função de trituraçao. Assim, na boca, com a ajuda dos dentes, língua, saliva e mucosas (que envolvem a boca faringe e esôfago), o alimento é transformado em bolo alimentar, e será deglutido voluntariamente com direçao a faringe. Faringe A faringe é um tubo muscular membranoso que se estende da boca, até o esôfago, ela é forrada pela mucosa faríngea, um epitélio liso, que facilita a rápida passagem do alimento. Ela também se comunica com a cavidade nasal, permitindo a passagem de ar até a laringe, portando, faz parte tanto do sistema digestório como respiratório. A faringe é dividida em três partes, a nasofaringe, que se comunica com as coanas (parte mais interior das cavidades nasais), a orofaringe, sendo a parte oral, começando no palato mole e indo ate o osso hioide (região onde começa a língua), e a laringofaringe, região próxima da entrada da laringe. Para impedir que o bolo alimentar entra em nossas vias respiratórias, existe a epiglote, um cartilagem que se encontra no inicio da laringe e que atua durante o movimento de deglutiçao, fechando a glote, fazendo assim o bolo alimentar se dirigir ao esófago. Esôfago O esôfago é um tubo muscular que se estende da faringe ao estômago, atravessando o diafragma pelo hiato esofágico, conduzindo assim os alimentos para o estômago. Os alimentos ingeridos não simplesmente caem dentro no estômago através do esôfago, eles vão chegar ao estômago por meio de contrações musculares involuntárias das paredes do esófago, chamas de movimentos peristálticos ou peritaltismo. Além disso, temos a presença do esfíncter esofágico, tanto superior quando superior, essas estruturas funcionam como válvulas, as quais durante a deglutição se abrem, e durante o repouso se fecham, evitando o refluxo de alimentos e ácido gástrico. Em idosos (não só em idosos, mas principalmente neles) alem do peristaltismo ficar mais lento, esses esfíncteres podem apresentar falhas, causando assim o refluxo gastroesofágico, causando sintomas como azia, tosse e dor no peito. Estomago O estômago é uma bolsa de parede musculosa situada no abdome, logo abaixo do diafragma. Ele se divide em algumas áreas principais, como a cárdia, a qual tem esse nome por estar próxima do coração, funcionando como válvula, não deixando haver refluxo do alimento para o esófago, e o piloro, uma outra válvula que impede que o bolo alimentar passe ao intestino delgado prematuramente. Além disso ele é composto por 4 túnicas, o peritônio visceral (membrana serosa que reveste as vicereas), uma túnica muscular bem desenvolvida, uma túnica submucosa (tecido conjuntivo) e uma túnica mucosa (a qual ira secretar o suco gástrico). A função principal do estômago é a digestão de alimentos proteicos, através do suco gástrico, o qual contem acido clorídrico, muco, sais e enzimas como a pepsina. Assim, o acido clorídrico é responsável por deixar o PH estomacal ácido (entre valores de 1,5 e 2) e assim promover a ativaçao da pepsina. O simples movimento de mastigação dos alimentos já ativa a produção do ácido clorídrico no estômago mas é somente com a presença do alimento, que se inicia a produção do suco gástrico. A pepsina, enzima mais potente do suco gástrico, é secretora na forma de pepsinogênio, que é inativo e assim não digere as células que o produzem. Por ação do ácido clorídrico, o pepsinogênio, ao ser lançado no estômago, transforma-se em pepsina, enzima que atuana digestão de proteínas. Essas proteínas são formadas por grandes cadeias de aminoácidos ligados entre si através de ligaçoes peptidicas, a pepsina atua justamente rompendo essas ligações. Como nem todas as ligações peptídicas são acessíveis à pepsina, muitas permanecem intactas. Portanto, o resultado do trabalho dessa enzima são oligopeptídeos (cadeias menores de aminoácidos) e aminoácidos livres. A pepsina é regulada pela ação de um hormônio, a gastrina, a qual é produzida no próprio estômago no momento em que moléculas de proteínas dos alimentos entram em contato com a parede do órgão. Após a ação do suco gástrico, o bolo alimentar passa a ser chamado de quimo, uma massa cremosa e acidificada. A mucosa gástrica é recoberta por uma camada de muco, que a protege da agressão do suco gástrico, o qual é bastante corrosivo. Apesar de estarem protegidas por essa densa camada de muco, as células da mucosa estomacal são continuamente lesadas e mortas pela ação do suco gástrico. Por isso, a mucosa está sempre sendo regenerada. Estima-se que nossa superfície estomacal seja totalmente reconstituída a cada três dias. Podem ainda ocorrer desequilíbrios nesta proteção , o que pode resultar em inflamação da mucosa gástrica (gastrite) ou mesmo em úlceras gástricas (feridas neste revestimento estomacal). Outra enzima produzida no estômago é a renina, produzida em grande quantidade em recém-nascidos e crianças e em pouca quantidade em adultos, tendo como função de coagular as proteínas do leite para que possam ser melhor digeridas. Após a fomação do quimo, ele irá passar pelo piloro e será liberado no intestino delgado. Intestino Delgado Os principais eventos da digestão e absorção ocorrem no intestino delgado, sua estrutura se estende do piloro até a junção ileocólica, a qual se reúne com o intestino grosso. O intestino delgado pode ser dividido em três regiões, o duodeno, o jejuno e o íleo. E o alimento passa por essas regiões através dos movimentos peristálticos. O duodeno é a primeira parte do intestino delgado, ou seja, vai ser a primeira região a receber o quimo que vem do estômago, o qual ainda está muito ácido, e seria irritante a mucosa duodenal. Assim, no duodeno há recebimento no suco pancreático, o qual além de outro componentes, contem grande quantidade de bicarbonato de sódio, o qual aumenta o PH do quimo o neutralizando. Assim, em pouco tempo, o quimo do duodeno vai se tornando alcalino e fica em condições necessárias para ocorrer a digestão intra-intestinal. Esse suco pancreático contem também suco e enzimas muito importantes no processo digestório, como a tripsina e quimiotripsina que irão quebrar as proteínas em substancias menores como oligopeptideos e aminoácidos, a lipase pancreática, que vai quebrar lipídeos (gorduras) em substancias mais simples como acido graxos e glicerol, a amilase pancreática, a qual transformara o amido e o glicogênio presentes nos carboidratos em moléculas menores como a maltose. Alem da ação do suco pancreático, o quimo ainda recebe ação da bile, a qual é secretora pelo fígado e armazenada pela vesícula biliar. Ela é formada especialmente por água, sais minerais, ácidos biliares, fosfolipídios e colesterol, não possuindo enzimas digestivas, assim sua ação no processo digestivo é apenas física, provocando a emulsificação das gorduras, ou seja misturar essa gordura á água, aumentando a exposição dos lipídios, ajudando assim a ação da enzima lipase pancreática. A mucosa do intestino delgado secreta ainda o suco entérico, uma substância lançada no duodeno que contém várias enzimas, como maltase, lactase, sacarase, carboxipeptidase, entre outras, as quais completam a digestão dos carboidratos, das proteínas e dos lipídios. O jejuno e íleo, as porções seguintes do intestino delgado, atuam, principalmente, na absorção de nutrientes, graças à presença de vilosidades (dobras no revestimento intestinal) e microvilosidades (projeçoes do epitelio de revestimento do intestino grosso). Na região do jejuno e íleo portando ocorre a absorção de nutrientes pelos vasos sanguíneos, como as vitaminas, aminoácidos, gorduras, íons e água. Depois que os nutrientes são absorvidos do quimo, as substâncias que não servem para o organismo serão transformadas em uma pasta grossa e esbranquiçada, chamada de quilo, a qual será encaminhada ao intestino grosso. Intestino Grosso O intestino grosso é a porção final do sistema digestório e é o local onde as fezes são formadas. Ele está repleto de bactérias necessárias para o bom funcionamento intestinal, elas ainda podem digerir ainda mais uma substancia. Além disso as glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus. É nele onde é absorvido a maior parte da água do quilo e os poucos nutrientes restantes. Ele se divide em 3 partes, ceco, colon e reto. O ceco é portanto a primeira parte do intestino grosso, estando entre o íleo e o cólon, no ceco inicia-se a absorção de agua e dos poucos nutrientes. Alem disso, nele se encontra o apêndice, órgão relacionado ao sistema imunológico por conter linfócitos (células de defesa). O colon representa a parte central do intestino grosso, se dividindo em outras 4 partes, ascendente, transverso, descendente e sigmoide, conduzindo o bolo fecal até o exterior corpóreo. No colon descendente o bolo fecal permanece armazenado por muitas horas preenchendo a região da curva sigmoide e o reto. A ultima porção do intestino grosso é o reto, o qual comunica o cólon ao ambiente exterior através do anus, local onde são eliminadas as fezes. Há ainda no canal anal dois infectares, o esfíncter externo é formado por musculatura estriada, ou seja, podemos controlar a contração ou distensão deste músculo, assim, por ser um músculo ele também pode fadigar se mantermos contraído por muito tempo. Já o esfíncter interno é formado por musculatura lisa, controlado pelo sistema nervoso autônomo, se mantendo contraído a maior parte do tempo. Percebe-se assim, que a celulose, ao contrario do amido e do glicogênio, não pode ser digerida, isso se deve as ligações mais fortes nesse polissacarideo, não havendo enzimas de podem quebra-las. Por isso que não podemos comer papel. Pancreas O pâncreas é uma glândula mista, ou seja tanto endócrina como exócrina, sua parte endócrinas que produzem 2 hormônios muito importantes, o hormônio glucagon, responsável por aumentar o açúcar no sangue, e a insulina, a qual tem como função metabolizar a glicose para produção de energia, já sua parte exócrina é responsável por produzir o suco pancreático. Esse suco pancreático será levado para o duodeno através dos ductos pancreáticos. Fígado O fígado é um órgão de cor arroxeada localizado na parte superior da cavidade abdominal abaixo do diafrgma. Ademais, ele possui 4 lobos revestidos por várias células chamadas de hepatócitos, sendo essas células as responsáveis pela produção da bile, a qual irá emulsificar as gorduras no duodeno. Essa bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar, que a libera quando gorduras entram no duodeno. O fígado armazena glicose, aminoácidos,lipideos e em menor escala, de ferro, cobre e vitaminas. Mecanismo de digestão e absorção Digestão e absorção de carboidratos Os carboidratos (que não são monossacarídeos) serão quebrados em moléculas menores por enzimas encontradas na saliva, no suco pancreático e no intestino delgado. Os principais são o amido a sacarose e a lactose, a celulose não poderá ser degradada pelos seres humanos, pois não temos celulase. A digestão do amido ja se inicia na boca através da ação da ptialina formando principalmente maltose , no entanto devido a rapida passagem do alimento pela saliva, esta digestão não é eficaz. Assim segue ao estômago, onde a ptialina é inativa devido aoacido clorídrico (acidez). Após o estômago inativar a ptialina, já no duodeno (primeira parte do intestino delgado), entra em ação a amilase, quebrando o amido restante, formando de novo especialmente maltose. Ainda no intestino essa maltose será degradada pela maltasa, liberando 2 moléculas de glicose. Também no intestino delgado a sacarose será degradada pela sacarase em glicose e frutose, e a lactose será degrada pela lactase que formará glicose e galactose. A glicose será absorvida para a corrente sangüínea, onde irá para o fígado ser armazenada ou irá ser utilizada para promover energia ao corpo. Alem disso, a frutose e a galactose também serão absorvidas. Digestão e absorção de proteínas A digestão das proteínas começa no estômago onde devido a presença de ácido clorídrico, há enzima pepsina atua quebrando as ligações peptidicas que formam a proteína, e a transformando em moléculas menores como os peptídeos e os aminoácidos. No entanto ainda sobram cadeias de aminoácidos grandes. Essas cadeias maiores ao chegarem ao duodeno, no intestino delgado, sofrem a ação de enzimas produzidas pelo pancreas como a tripsina, quimiotripsina e carboxipolipeptidase, todas essas enzimas atuam na digestão proteica, formando especialmente aminoácidos livres ou cadeias pequenas de aminoácidos como os peptídeos. Após isso, os peptídeos e aminoácidos absorvidos são transportados ao fígado através da veia porta, sendo que apenas 1% da proteína ingerida é excretada nas fezes. Os aminoácidos vao ter diversas funções, participaram na construcao e manutenção de tecidos, formaram hormônios, anticorpos e forneceram energia Digestão e absorção de lipídeos Quase todos os lipídeos que ingerimos são em forma de triacilglicerois ou triglicerídeos, formados por ácidos graxos e glicerol. A digestão dessa substancia começa na boca através da lipase lingual e continua no estômago através da lipase gástrica, no entanto, essas enzimas atuam em um meio aquoso, e os lipídeos são insolúveis, assim, essas enzimas não são eficazes. Logo, seria necessário que os lipídeos se misturassem com a água, para isso, entra em ação já no intestino delgado os ácidos biliares presentes na bile, os quais iram emulsificar a gordura. Essa liberação da bile para o duodeno é feita através do hormônio colecistoquina, secretado pelas células epiteliais da mucosa do duodeno, quando há a presença de proteínas ou gorduras nesta região, sua função vai alem de estimular a secreção de enzimas pancreáticas e contrair a vesícula biliar, esse hormônio está também ligado com a sensação de saciedade. Assim, a bile realiza a emulsificacao da gordura, facilitando a atuação da lipase pancreática, essa lipase vai atuar quebrando estas gorduras e formando moléculas mais simples, como os ácidos graxos, glicerol e colesterol. Entao os ácidos graxos vao ser absorvidos e convertidos novamente em triacilgliceróis, para que juntamente com o colesterol e a apoliproteína (um tipo de proteína que se une ao colesterol, para facilitar o transporte desse ao fígado), formem o quilomicron, o qual será liberado na circulação sanguínea, os quais tem a função de transportar os ácidos graxos para os tecidos em que serão consumidos. E o glicerol será sabem absorvido, porem vai ser levado ao fígado para atuar na glicólise. Digestão e absorção de vitaminas A maioria das vitaminas passa inalterada do intestino delgado para o sangue, por difusão passiva, ou seja, do maior gradiente de concentração para o menor, essas vitaminas iram atuar em diferentes partes corpóreas. Algumas vitaminas são absorvidas pelo estômago como a B12, C e D. A absorção de Vitamina B12 já inicia na boca, por ação da saliva, e continua até o final do intestino delgado. Neste processo, várias proteínas são necessárias, Inicialmente, as proteínas R secretadas na saliva e no suco gástrico unem-se a ela e acompanham-na até o duodeno, onde as proteases do suco pancreático rompem suas ligações. Então, outra proteína une-se à Vitamina B12, e a leva até outrass proteínas, chamadas de receptoras do fator intrínseco, as quais introduzem a Vitamina B12 no sangue, onde ela se liga a outra proteína (transcobalamina II), que a transporta para os tecidos e células. Hormônios sistema digestório Secretina- A secretina é uma hormonio produzido pelas células do duodeno em situações de PH acido, por exemplo quando o bolo alimentar chega ao intestino delgado. Ela atua estimulando a produção do suco pancreático, rico em bicarbonato (alcalino), além de também estimular o fígado a secretar bile. Colecistoquinina (CCK)- Secretado pelas células epiteliais da mucosa do duodeno, quando há a presença de proteínas ou gorduras nesta região, sua função vai alem de estimular a secreção de enzimas pancreáticas e contrair a vesícula biliar, esse hormônio está também ligado com a sensação de saciedade. Gastrina- A gastrina é um hormônio que estimula a secreção de ácido clorídrico e a motilidade (capacidade de se mover) do estômago. Ele é secretado pelas células G no estômago, sendo que o principal fator que estimula sua produção é a elevação do pH estomacal e alimentos ricos em proteínas. A secretina pode atuar inibindo a secreção de gastrina no estômago, já que a função dela é tentar deixar o PH neutro. Enterogastrona- É um hormônio cuja secretado pela mucosa duodenal, quando tem presença de gordura no duodeno, ele atua inibindo a secreção de suco gástrico e a motilidade gástrica, diminuindo a entrega de lipídeos dentro do intestino delgado. Grelina- Age sobre o hipotálamo, quando estamos com o estômago vazio, mandando um estimulo ao hipotálamo, para este liberar grelina e gerar a fome. Produzido pelo estômago Paratormonio (PTH)- Produzido pela paratireoide, atua na absorção do cálcio, atua também aumentando a reabsorção deste nos tubulos renais. Ademais o hormônio para tireoidiano ativam os osteoclastos os quais destruiram massa óssea liberando cálcio na corrente sanguínea. Calcitonina- responsável por armazenar o excesso de cálcio nos ossos. Assim o cálcio em nosso corpo é equilibrado. Tireoide Peptideo YY- É um inibidor de apetite, ele age predominantemente numa região do hipotálamo conhecida como núcleo arqueado, onde convergem dois tipos de neurônios que exercem ações opostas: estimulação e inibição do apetite. Intestino delgado e grosso Motilina- É um peptídeo enteroendócrino, produzido pelas células MO do intestino delgado, especialmente no duodeno e jejuno e estimulam a motilidade (movimento peristáltico) do intestino delgado. GLP1- O GLP-1 é produzido pelas células L localizadas no íleo distal e colón. O GLP-1 é rapidamente secretado no intestino distal logo após a refeição. A secreção deste peptídeo é controlada pela combinação de estímulos neurais e endócrinos. Posteriormente o contato direto do nutriente com as células l do intestino também estimulam a secreção do GLP-1. As funções fisiológicas conhecidas do GLP-1 incluem: • aumento da secreção de insulina do pâncreas de maneira dependente de glicose.[4] • diminuição da secreção de glucagon no pâncreas através da ativação de um GPCR • aumento da sensibilidade a insulina em células A e células B do pâncreas • aumento da massa de células beta e expressão do gene para insulina. • inibição da secreção de ácido gástrico e esvaziamento gástrico no estômago.G • diminuição no consumo alimentar através do aumento da saciedade no cérebrO GIP- Peptídeo inibidor gástrico (GIP) ou Peptídeo insulinotrópico dependente de glicose é um hormônio polipeptídeo secretado pelas células enterócrinas tipo K, encontrados na mucosa do duodeno e do jejuno. É uma incretina como o GLP-1. Aumenta a produção de insulina pelas células beta pancreáticas em resposta a uma elevada concentração de glicose, aminoácidos e ácidos graxos no trato gastrointestinal. Inibe a absorção de água e eletrólitosno intestino delgado. [1] Também está associado à metabolização de ácidos graxos ao estimular a lipase, com a formação óssea e com supernutrição. Consequências Da Gastrectomia total Deficiência vitaminica, pois uma das funçoes do seu estômago é absorver vitaminas, particularmente as vitaminas B12, C e D. Assim, a falta dessas vitaminas pode levar a anemia, no caso de falta de vitamina B12, a qual é essencial para a formação, integridade e maturação das células vermelhas do sangue, as hemácias. No caso de uma deficiência de vitamina C irá haver uma maior vulnerabilidade a infecção, uma vez que esta vitamina é uma defesa natural contra infecções e doenças. E a carências de vitamina D levara a fraqueza de ossos e músculos, já que o cálcio terá dificuldade em fixar o cálcio. Sindrome de dumping, é ocasionada pela passagem rápida de alimentos com grandes concentrações de gordura e açúcar no intestino delgado. Assim o intestino delgado precisa extrair água do resto do seu corpo para ajudar a quebrar a comida pela hidrólise. E com a repentina queda de agua no corpo o volume diminui e consequentemente a pressão arterial, essa queda na pressão pode gerar tontura, desmaio e suor. Alem disso, a grande quantidade de agua no intestino delgado causara inchaço, náuseas e diarreia. Estes sinais podem ser precoces (cerca de 30 a 60 minutos após a refeição) ou tardios (1 hora a 3 horas após a refeição). Os sinais e sintomas da síndrome do dumping tardio podem incluir, sudorese, tonturas e fraqueza. https://pt.wikipedia.org/wiki/Insulina https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A2ncreas https://pt.wikipedia.org/wiki/Glicose https://pt.wikipedia.org/wiki/Pept%C3%ADdeo_semelhante_a_glucagon_1#cite_note-Presswala2015-4 https://pt.wikipedia.org/wiki/Glucagon https://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A2ncreas https://pt.wikipedia.org/wiki/Receptor_acoplado_%C3%A0_prote%C3%ADna_G https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_alfa https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9lula_beta https://pt.wikipedia.org/wiki/Est%C3%B4mago https://pt.wikipedia.org/wiki/Fome https://pt.wikipedia.org/wiki/Horm%C3%B4nio https://pt.wikipedia.org/wiki/Polipept%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=C%C3%A9lulas_enterocrininas&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Mucosa https://pt.wikipedia.org/wiki/Duodeno https://pt.wikipedia.org/wiki/Jejuno https://pt.wikipedia.org/wiki/Incretina https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=GLP-1&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Insulina https://pt.wikipedia.org/wiki/Intestino_delgado https://pt.wikipedia.org/wiki/Pept%C3%ADdeo_inibidor_g%C3%A1strico#cite_note-brit-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cidos_graxos https://pt.wikipedia.org/wiki/Lipase Ademais não são todos os pacientes submetidos a essas cirurgias que apresentam a Síndrome de Dumping, não existe uma lista de alimentos que devem ser evitados, ja que somente após a cirurgia é que o paciente saberá qual alimento lhe faz mal e qual não faz. Apesar de não ter cura e poder acompanhar o indivíduo por toda a vida, a grande maioria das pessoas aprende a conviver com o dumping, evitando os alimentos que lhes são menos favoráveis. Os pacientes com sinais de dumping devem ser tratados com modificações dos hábitos alimentares, como evitar o consumo de açúcar, doces e alimentos gordurosos, fracionar a alimentação em aproximadamente 6 refeições por dia em menores volumes, não ingerir líquidos durante as refeições, aumentar o consumo de alimentos ricos em fibras. Sais Minerais Os sais minerais são elementos inorgânicos encontrados na natureza fundamentais para o funcionamento adequado do organismo, eles são encontrados dissolvidos em água ou imobilizados. Os dissolvidos em água estão sob a forma de íons (eletrólitos) enquanto os imobilizados são encontrados nas estruturas esqueléticas, sendo pouco solúveis. Portanto os sais minerais atuam na constituição de ossos, contração muscular, propagação do impulso nervoso, compoe enzimas e hormônios e a atuam na constituiçao de ossos e dentes. A ingestão desses é fundamental, uma vez que, nosso corpo é incapaz de produzir essas substâncias. De acordo com a necessidade diária de cada sal mineral, podemos classificá-los em microminerais e macrominerais. Os macrominerais são os que necessitamos em quantidades superiores a 100mg por dia, já os microminerais são os que necessitamos em quantidades mais baixas, cerca de 20mg por dia. Os principais exemplos de macrominerais são os C H O N P S, cálcio, sódio, potássio, magnésio e cloro. Já os principais microminerais são ferro, cobre, iodo, níquel, zinco e flúor. Cálcio Cálcio é um mineral essencial para a construção e manutenção dos ossos e dos dentes, contração muscular (já que a contraçao muscular vai ocorrer quando há interação entre actina e miosina- proteínas presentes nos musculos- e essa interação ira ocorrer na presença de cálcio e ATP), transmissão dos impulsos nervosos (auxiliando na liberação de neutro-transmissores) e coagulação do sangue. Por ser muito utilizado pelo organismo, é essencial que o cálcio seja ingerido em quantidades adequadas, especialmente durante a infância, pois é nesta fase da vida que se formam os ossos e os dentes. Após os 50 anos, as necessidades de cálcio também é alta afim de prevenir problemas como osteoporose (ossos frágeis), que é comum especialmente em mulheres após a menopausa devido a redução de estrógeno que é um hormônio feminino responsável pela fixação de cálcio nos ossos. O cálcio está presente em alimentos lácteos, como leite, iogurte natural e queijos, como também em outros alimentos como as hortaliças de cor verde escuro(couve, espinafre, agrião e acelga). Ademais as castanhas, o gergelim e até mesmo o açaí, também possuem boas quantidades de cálcio. As necessidades de ingestão de cálcio diariamente variam conforme a faixa etária, sendo maior nos adolescentes. A recomendação para adultos é de 1.000mg/dia, enquanto os adolescentes devem consumir 1.300mg/dia. Devido a toda essa importância, a absorção de cálcio é muito importante, essa absorção é ajudada muito pela vitamina D e pelo paratormonio (PTH) produzido pela paratireoide, assim o cálcio passa do intestino delgado a corrente sanguínea, na corrente sanguínea este calcio também nao deve sair pela urina, assim o paratormonio atua novamente aumentando a reabsorção deste nos tubulos renais. Ademais o hormônio para tireoidiano ativam os osteoclastos os quais destruiram massa óssea liberando cálcio na corrente sanguínea. No entanto se tiver muito cálcio no sangue, a glândula tireoide produz um hormônio chamado calcitonina, a qual será responsável por armazenar o excesso de cálcio nos ossos. Assim o cálcio em nosso corpo é equilibrado. A vitamina D atua auxiliando a absorçao de calcio, uma vez que, sua forma ativa, o calcitriol, circula pelos nossos capilares próximos do intestino delgado. Assim o calcitriol é captado pelas células da mucosa do intestino delgado, e esse calcitriol na célula sintetiza uma proteína chamada de calbindina, a qual fará o transporte do cálcio entre o intestino delgado e o sangue. As principais causas da falta de cálcio no corpo são a baixa ingestão de alimentos ricos neste mineral, hipoparatireoidismo e a falta de vitamina D. A carencia de cálcio no organismo é denominada de hipocalcemia. A manifestação característica da hipocalcemia grave é a tetania, causando contrações musculares involuntárias e espasmos. Em geral, a tetania é precedida de formigamento e adormecimento na região da boca e extremidades. Além disso, doenças relacionadas a formaçao óssea, como osteoporose e raquitismo também pode acontecer. O excesso de cálcio no sangue, chamado de hipercalcemia, pode estar ligado ao hipertireoidismo, ao câncer ou excesso de vitamina D, causando sintomas como perda de apetite, náuseas, micção frequente, dor muscular e de cabeça,alem de em casos mais sérios confusão mental e desorientaçao. Cloro É o principal íon negativo do meio extracelular. Ele atua no balanço de líquidos corpóreos, na manutenção do pH e ainda compõe o acido clorídrico no estômago, sendo encontrado especialmente no sal de cozinha, mas também em frutos do mar e no leite. O excesso na ingestão do cloro leva ao aumento da adesão de colesterol na parede das artérias, náuseas e indigestão. Sabe-se também que o gás cloro é sufocante, sendo assim, a associação deste mineral com a água quente, pode ocasionar queimaduras na boca e garganta, irritação e ressecamento da pele e maior risco de desenvolvimento de asma e bronquite caso ocorra grande inalação de vapor de cloro em banhos quentes. A falta deste mineral também faz mal, causando acidose metabólica, baixa osmolalidade (menos partículas no sangue), fraqueza muscular e desidratação por diarreia e vômitos. Fósforo É encontrado em leite e derivados, carne, peixe, ovos, nozes e cereais e legumes. Ele atua na formação do ATP, compoe os ácidos nucléicos (DNA e RNA), ossos e dentes, alem de atuar também na multiplicação celular. Quantidades reduzidas de fósforo no organismo provocam dores ósseas, dificuldade de raciocínio e memorização, taquicardia e hipoparatiroidismo (queda de produção dos hormônios da tireoide). Já o excesso de fósforo, chamado de hiperfosfatemia, pode causar hipertensão, confusão mental, pouca sensibilidade nas extremidades do corpo (alterações do nível de sensibilidade) e formação de cristais de fosfato, os quais podem bloquear artérias causando arteriosclerose(perda de elasticidade da parede nas artérias), derrames e ataque cardíaco. Ferro O ferro é um micromineral, encontrado no fígado, coração, ostras, feijão, carnes vermelhas, gema de ovo, legumes e vegetais verdes. Ele é um dos componentes da hemoglobina, uma proteína encontrada nas hemácias, responsável pelo transporte de oxigênio, e da mioglobina, uma proteína que armazena oxigênio no músculo, participando da respiração celular. Ademais, sabe-se que a vitamina C consegue aumentar a absorção do ferro. A carência deste sal causa em especial a anemia, redução drástica na quantidade de hemoglobina causando cansaço e fraqueza. Já o excesso pode causar problemas digestivos e dores de cabeça. Iodo Um mineral encontrado em peixes e frutos do mar, no entanto, após perceber a carência da população por esse mineral, o iodo passou a ser incorporado ao sal de cozinha. Este mineral atua como um componente dos hormônios da glândula tireoide, alem disso ele estimula o metabolismo do corpo e controlam o fluxo de energia. A falta de iodo causa o desenvolvimento acentuado da glândula tireoide (hipertireoidismo ou bócio carencial), possuindo sintomas como sensação de calor e aumento da transpiração, batimentos acelerados, perda de peso e irritabilidade. Já o excesso causa uma diminuição na produção de hormônios da tireoide, alem de que a produção de saliva aumenta devido a um gosto metálico e fica na boca após a ingestão de grandes quantidades de iodo. É considerado também um micromineral. Sódio É o principal íon positivo do líquido extracelular. Ele é Importante para o balanço de líquidos do corpo, atuando na retenção de líquidos corporais, alem de ser essencial para a condução do impulso nervoso. Este mineral é encontrado no sal de cozinha, em alimentos de origem animal e industrializados. O consumo excessivo pode causa a hipertensão e sobrecarregar os rins. A carência de sódio, é denominada de hiponatremia, uma das consequências desta é a formação de edemas, uma vez que o sódio como ja foi citado está em grande quantidade fora das células, então se essa quantidade diminui, a osmolalidade também diminui, ou seja, o numero de partículas no plasma diminui, e por osmose, o plasma tenderá a ir para onde a osmolalidade é maior, no caso, para o interior das células. Potássio É um mineral encontrado em carnes, leite, verduras e legumes. Sua função é de extrema importância uma vez que é o principal íon positivo do meio intracelular, atuando na contração muscular, no funcionamento das células nervosas (através da bomba sódio- potássio), no equilíbrio osmótico e na regulação do PH sangüíneo. O excesso de potássio é chamado de hipercalemia e em casos graves pode causar arritmia cardíaca, fraqueza muscular e vomito. Já a falta deste é conhecida por hipocaliemia, causando fadiga, câimbras, formigamento e dormência. Fluor Combina-se com o fosfato de cálcio presente nos dentes, formando fluoropatita, muito mais resistente. Com isso os dentes ficam protegidos da ação corrosiva dos ácidos produzidos pela fermentação de bactérias da boca, evitando a cárie. Esse mineral é encontrado na água fluorada. A ingestão excessiva favorece o aparecimento de manchas nos dentes, e a pouca ingestão pode favorecer o aparecimento de caries dentárias. Cobre É um micromineral encontrado no fígado, ovos, peixes, mariscos, chocolate e feijão. Ele atua na integridade cardiovascular e na saúde do SNC, funcionando em equilíbrio com o zinco e a vitamina C na formação da elastina, uma proteína da pele. Glicideos Os glicidios sao moléculas orgánicas também chamadas de açucares, glucídeos ou carboidratos, são compostos especialmente por carbono, oxigênio e hidrogênio. Eles são os nutrientes de maior importância para nosso corpo, uma vez que, sao a principal fonte de energia do organismo, são tambem nossa reserva energética, e ainda compoe os acidos nucleicos. Assim, uma vez que não há carboidrato suficiente para suprir a demanda energética do organismo, os lipidios serão usados para isso. Os sintomas que uma pessoa que ingere pouco carboidrato podem sentir são fraqueza, raciocínio lento, tonturas e desmaios. O excesso também é ruim, pois pode levar à obesidade e ainda a algumas doenças, como o diabetes. Os glicidios podem ser classificados em monossacarideos, dissacarideos e polissacarideos de acordo com o tamanho. Os monossacarideos são os açúcares mais simples que não podem sofrer hidrólise, ou seja, não podem ser quebrados em açúcares menores. Os principais monossacarideos são a desoxirribose, a qual é a matéria prima do DNA, a ribose, matéria prima do RNA, a glicose, principal fonte de energia no nosso organismo, a frutose e a galactose. Os dissacarideos são formados pela união de dois ou mais monossacarideos, tendo como exemplos a maltose (glicose+ glicose), lactose (galactose+glicose) e sacarose (glicose+ frutose) Já os polissacarideos sao formados pela união de um grande numero de monossacarideos, devido a serem extensos são insolúveis em água, por esse motivo, podem ser usados como componentes estruturais e como armazenares de energia. O principal é o glicogênio, representando nossa reserva energética, sendo encontrada no fígado e nos músculos. No fígado, a produção e a degradação do glicogênio são fundamentais para suprir a homeostase do organismo, sendo que em situações onde a muita glicose no sangue, ocorre a glicogênese, ou seja, a formacao de uma molécula de glicogênio no fígado pela união de moléculas menores. Do contrário em situações de glicose baixa ocorre a glicogenólise, ou seja, a quebra das moléculas de glicogênio em moléculas menores. Os carboidratos (que não são monossacarídeos) serão quebrados em moléculas menores por enzimas encontradas na saliva, no suco pancreático e no intestino delgado. Os principais são o amido a sacarose e a lactose, a celulose não poderá ser degradada pelos seres humanos, pois não temos celulase. A digestão do amido ja se inicia na boca através da ação da ptialina formando principalmente maltose , no entanto devido a rapida passagem do alimento pela saliva, esta digestão não é eficaz. Assim segue ao estômago, onde a ptialina é inativa devido ao acido clorídrico (acidez). Após o estômago inativar a ptialina, já no duodeno(primeira parte do intestino delgado), entra em ação a amilase, quebrando o amido restante, formando de novo especialmente maltose. Ainda no intestino essa maltose será degradada pela maltasa, liberando 2 moléculas de glicose. Também no intestino delgado a sacarose será degradada pela sacarase em glicose e frutose, e a lactose será degrada pela lactase que formará glicose e galactose. A glicose será absorvida para a corrente sangüínea, onde irá para o fígado ser armazenada ou irá ser utilizada para promover energia ao corpo. Alem disso, a frutose e a galactose também serão absorvidas. Lipídeos Os lipidios, chamados comumente de gorduras, formados por ácido graxo e glicerol, são moléculas orgânicas insolúveis em agua. Esses nutrientes possuem funções variadas como isolante térmico, componente estrutural, fonte de energia, impermeabilizante, amortecedor contra choques mecânicos e ainda auxiliam na absorção de vitaminas lipossoluveis como a A, D, E, K. Dentre alguns dos lipídios mais importantes tempos os hormônios sexuais (testosterona e progesterona) e o colesterol, que pode tanto ser endógeno, produzido pelo fígado, ou exógeno, colesterol ingerido através de alimentos de origem animal. Esse colesterol é transportado no sangue através de de lipoproteínas, essas lipoproteinas podem ter densidade baixa (LDL) ou densidade alta (HDL). A LDL tem a função de levar colesterol aos tecidos, no entanto, se essa estiver em excesso pode se depositar na parede dos vasos formando ateromas, e se houver muitos ateromas surge a aterosclerose, caracterizada por um menor calibre dos vasos sanguíneos devido os ateromas depositados ali. Já a HDL o excesso de colesterol do sangue e o leva ao fígado onde vai ser degradado. Por isso a HDL é chamada de bom colesterol e a LDL de mal colesterol. A membrana plasmática também é formada por um tipo especifico de lipídio, o fosfolipidio, formada por uma extremidade hidrofóbica e uma hidrofílica. Proteínas As proteínas sao moléculas muito grandes formadas pela união de aminoácidos através de ligações peptidicas, eles podem ser naturais ou não essenciais, representando aqueles produzidos pelo nosso próprio corpo, ou essencias, representando aqueles que necessitam ser ingeridos. Elas podem realizar funções diversas como de reserva nutritiva, incluindo proteínas como a caseína, encontrada no leite e que ajuda a construir e reparar as fibras musculares, e a albumina, encontrada na claro do ovo e também no leite, auxiliando no transporte de substancias importantes do sangue alem de fazer a manutenção e construção de músculos e tecidos. Há ainda as proteínas hormonais como a insulina e o glucagon, ambos sintetizados pelo pâncreas e que participaram da regulação da taxa de açúcar no sangue, sendo que a insulina facilita a entrada de glicose nas células e no fígado para ser armazenada e o glucagon promove o aumento de glicose no sangue por meio da glicogenólise. Outro exemplo é o hormônio somatotrófico responsável pelo nosso crescimento. Existem também algumas proteínas estruturais como a queratina (forma unha, cabelo, pelos), colágeno (presente nos ossos e cartilagens), actina e miosina (proteínas dos músculos) e o fibrinogênio (associado a coagulação sanguínea). Algumas proteínas ainda tem função imonológicas como é o caso dos anticorpos, os quais são imonoglobulinas produzidas pelos glóbulos brancos tendo função de defender o organismo. Outra grande função das proteínas é o transporte de gases, uma vez que a hemoglobina e a mioglobina, são formadas por globina, uma proteína. A digestão das proteínas começa no estômago onde devido a presença de ácido clorídrico, há enzima pepsina atua quebrando as ligações peptidicas que formam a proteína, e a transformando em moléculas menores como os peptídeos e os aminoácidos. No entanto ainda sobram cadeias de aminoácidos grandes. Essas cadeias maiores ao chegarem ao duodeno, no intestino delgado, sofrem a ação de enzimas produzidas pelo pancreas como a tripsina, quimiotripsina e carboxipolipeptidase, todas essas enzimas atuam na digestão proteica, formando especialmente aminoácidos livres ou cadeias pequenas de aminoácidos como os peptídeos. Após isso, os peptídeos e aminoácidos absorvidos são transportados ao fígado através da veia porta, sendo que apenas 1% da proteína ingerida é excretada nas fezes. Os aminoácidos vao ter diversas funções, participaram na construcao e manutenção de tecidos, formaram hormônios, anticorpos e forneceram energia Vitaminas As vitaminas são substâncias orgânicas que o organismo não tem condições de produzir e, por isso, precisam fazer parte da dieta alimentar. Elas são classificadas como hidrossolúveis (B e C) e lipossoluveis (A,D,E e K). Suas principais fontes são as frutas, verduras e legumes, mas elas também são encontradas na carne, no leite, nos ovos e cereais. Vitamina A Fundamental para o funcionamento do sistema visual, protege os olhos contra a degeneração macular (doença que provoca perda do campo de visão) e ainda ajuda no crescimento e manutenção das mucosas. A deficiência pode causar redução na resistência a infecções, pele ressecada, cegueira noturna e xeroftalmia (ressecamento da córnea). Ela é encontrada na gema de ovo, leite, peixes e vegetais amarelos em geral (provitamina). O consumo excessivo de vitamina A provoca queda de cabelo, lábios rachados, pele seca, enfraquecimento dos ossos, dores de cabeça e um distúrbio raro caracterizado pelo aumento da pressão dentro do crânio denominada hipertensão intracraniana idiopática. Vitamina B1 ou Tiamina Auxilia a converter carboidratos em glicose, estimula o apetite e a secreção de acido clorídrico, mantém a musculatura e o bom funcionamento do sistema nervoso. A vitamina B1 pode ser encontrada em cereais integrais, feijão, fígado, carnes, ovos, fermento de padaria e vegetais folhosos. A carência desta vitamina pode causa beribéri, resultando em fraqueza muscular, problemas gastrointestinais e dificuldades respiratórias, podendo levar até mesmo a morte. Sendo ela uma vitamina hidrossolúvel, sua excreção acontece de maneira rápida, bem como o tempo de meia-vida da tiamina é curto, é raro que a tiamina tenha efeitos tóxicos ao organismo. Apenas efeitos alérgicos podem ser observados em alguns casos de consumo excessivo de vitamina B1. Vitamina B2 ou Riboflavina Esta vitamina atua em especial na queima dos alimentos, sendo que sua deficiência causa queilose, a qual se caracteriza por uma inflamação nos lábios. E seu excesso causa o aumento do risco de desenvolver pedras nos rins, sensibilidade à luz, coceira e sensação de picadas na pele. Esta vitamina esta presente no fígado, leite e ovos. Vitamina B3,Acido nicotínico ou niacina Atua especialmente na respiração celular, alem de manter o tônus nervoso e muscular e o bom funcionamento do aparelho digestivo. Sua deficiência pode causa a pelagra, doença caracterizada por dermatite, diarreia e demência. O excesso de niacina pode causar sintomas como ardor, formigamento, gases intestinais, tonturas, dor de cabeça,coceira e vermelhidão no rosto, nos braços e no peito. Encontra-se esta vitamina em cereais, peixes, leite e no ovo. Vitamina B5 (ácido pantotênico) É um componente da coenzima A, sendo, portanto, importante nas reações de liberação de energia. Essa vitamina também participa do metabolismo lipídico e auxilia na formação das hemácias. Também apresenta papel na manutenção das cartilagens. A falta dela pode provocar: fadiga, sensação de dormência e formigamento nas mãos e pés, e fraqueza muscular. Essa vitamina pode ser encontrada em vários alimentos, tais como: carne, cereais, tomate, brócolis, vísceras, e gema de ovo. Vitamina B6 (piridoxina) Funciona como coenzima no metabolismo dos aminoácidos, estando relacionada com a síntese de neurotransmissores e gliconeogênese (produçãode glicose com base em substâncias não carboidratos). É importante na prevenção contra doenças cardíacas, e também ajuda a manter o funcionamento adequado do sistema nervoso e do sistema imune. A deficiência dessa vitamina pode desencadear: inflamações na cavidade bucal e na língua, irritabilidade, e confusão mental. A deficiência mais grave dela pode causar anemia normocítica e normocrômica (em que o tamanho e a concentração das células estão preservadas). A vitamina B pode ser encontrada em alimentos de origem animal e vegetal, sendo observada sua presença em: levedura de cerveja, cereais integrais, soja, castanhas, vísceras (como o fígado), e carne de galinha. Vitamina B12 ou Cobalamina Atua especialmente na formação de hemácias na medula óssea, esta vitamina esta presente especialmente no fígado, leite, ovos e bactérias da flora intestinal. A deficiência desta vitamina pode causar anemia perniciosa, levando a sintomas como fraqueza, palidez, cansaço e formigamento das mãos e pés. O excesso de vitamina B12 é raro porque o organismo elimina facilmente a vitamina B12 pela urina ou suor quando está em grandes quantidades no corpo. E quando existe esse acúmulo, os sintomas podem ser reações alérgicas ou aumento do risco de infecções porque o baço pode aumentar e de as células de defesa do organismo podem perder função, ademais, estudos recentes relacionam o excesso de vitamina b12 a acne. Vitamina C ou Acido Ascórbico Mantém a integridade dos vasos sanguíneos e a saúde dos dentes, é tambem importante na cicatrização de feridas e queimaduras, alem de previnir infecções. A falta de vitamina C causa entre outros problemas o escorbuto, se caracterizando por hemorragias gengivas e afrouxamento dentário. A ingestão excessiva dessa vitamina pode causar cálculos renais, já que a vitamina C se liga ao cálcio e forma oxalato de cálcio, provocando o aparecimento de pedras nos rins. A vitamina C é encontrada em especial em frutas cítricas como limão, lima e laranja. Vitamina D https://brasilescola.uol.com.br/biologia/tecido-cartilaginoso.htm Atua facilitando a absorção de cálcio para formação dos ossos através do calcitriol, uma forma ativa de vitamina D, prevenindo então o raquitismo em crianças e a osteomalácia (ossos moles) em adultos. A vitamina D pode ser encontrada em ovos, leite, óleo de fígado ou bacalhau, alem de nos raios ultravioletas do sol. A deficiência desta vitamina causa especialmente problemas dentarios e problemas osseos. Já o excesso de vitamina D causa primeiramente, perda do apetite, náuseas e vômitos, seguidos por sede excessiva, aumento da emissão de urina, fraqueza, nervosismo e hipertensão arterial. Ademais o cálcio pode depositar-se em todo o organismo, especialmente nos rins, onde pode provocar lesões permanentes, prejudicando a função renal, permitindo que as proteínas passem para a urina. A vitamina D nao é absorvida pela pele, no caso da luz solar, o colesterol presente na pele sofra ação dos raios ultravioletas do tipo B e é transformando em vitamina D a qual passa para a corrente sanguínea e é distribuído para toda o organismo. Outra fato importante é que alimentos que possuem vitamina D devem ser ingeridos após as refeições, ja que vai ser melhor absorvida na presença de gordura. Vitamina E A vitamina E é uma vitamina lipossolúvel essencial para o funcionamento do organismo devido sua ação anti-coagulantes e às suas propriedades anti-inflamatórias, que ajudam a melhorar o sistema imune, a pele e o cabelo, assim como prevenir doenças como aterosclerose e o Alzheimer. Ela também atua na fertilidade através da produção de gametas. A deficiência de vitamina E portanto pode causa esterilidade. Devido a vitamina E estar relacionado a ação anti-coagulantes o excesso da mesma pode causar sangramentos excessivos. Ela é encontrada em semente de girassol, amendoim, amêndoas, óleos de milho e soja, gérmen de trigo, azeite de oliva, vegetais de folhas verdes, fígado, gema de ovo. Vitamina K Atua em especial no mecanismo de coagulação sanguínea evitando hemorragias, contribui também para a saúde cardiovascular e dos ossos. A deficiência desta vitamina pode provocar hemorragias e má formaçao ossea. Já se ela estiver em excesso pode causar falta de ar e dores torácicas. Ela pode ser encontrada em vários alimentos, como alface, aspargos, brócolis, espinafre e pepino. Leis da alimentação Em 1937, Pedro Escudero, médico argentino, criou as Leis da Alimentação. Setenta e cinco anos depois esses quatro enunciados ainda são consideradas a base de uma alimentação saudável. As Leis de Escudero expressam, de forma simples, as orientações para uma dieta que garante crescimento, manutenção e desenvolvimento saudáveis. Lei da Quantidade – Corresponde ao total de de nutrientes consumido. A quantidade de alimentos deve suprir as necessidades do indivíduo. Dessa forma deve-se atentar para excessos e faltas, pois ambas as situações são prejudiciais ao organismo. Lei da Qualidade – Refere-se a que devemos ingerir os nutrientes necessários ao indivíduo. Uma alimentação completa inclui todos os nutrientes para formação e manutenção do organismo. As refeições devem ser variadas, contemplando todos os grupos de nutrientes para o bom funcionamento do corpo. Lei da Harmonia – É a distribuição e proporcionalidade entre os nutrientes, resultando no equilíbrio. Para que o nosso organismo consiga aproveitar os nutrientes, estes devem se encontrar em proporções adequadas nas refeições, uma vez que as substâncias não agem sozinhas, e sim em conjunto. Para indivíduos adultos saudáveis, a recomendação média é de que o consumo de nutrientes não ultrapasse os seguintes valores: Carboidratos – 55% das calorias consumidas. Gorduras – 35% das colorias consumidas. Proteínas – 20% das colorias consumidas Lei da Adequação – A alimentação deve se adequar às necessidades do organismo de cada indivíduo, às especificidades de quem está consumindo. Os ciclos da vida (infância, adolescência, adulto e idoso), o estado fisiológico (gestação, lactação), o estado de saúde (doenças), os hábitos alimentares (deficiência de nutrientes), e as condições sócio- econômicas e culturais (acesso aos alimentos) são fatores que devem ser considerados, pois resultam em diferentes necessidades nutricionais. Portanto cada pessoa tem necessidades específicas e precisam de quantidades e proporção de nutrientes diferentes para manter suas funções vitais e desenvolver suas atividades diárias. A necessidade de energia de cada pessoa varia com sexo, idade, peso/altura, e a realização de atividades físicas. É recomendado a ingestão de 2000 kcal/dia. Isso geralmente é indicado para uma pessoa de tamanho mediano, com atividade física baixa, no caso de homens, e atividade moderada, no caso de mulheres. Nessas condições, é necessário ingerir diariamente, em média: 60 g de proteínas, 60 g de lipídios (gordura), 300 g de carboidratos e 25 g de fibra alimentar. Alguns pacientes podem precisar de suplementos nutricionais para garantir que estão recebendo a nutrição necessária. Outros precisam usar uma sonda de alimentação para ajudar a impedir a perda de peso e melhorar a nutrição. Uma das melhores coisas a se fazer é reorganizar os hábitos alimentares. Optar por alimentos mais saudáveis e tentar manter um peso adequado. A sensação de estar sempre cansado pode ser comum após o tratamento. Porém é um tipo de cansaço diferente, que não melhora após um período de descanso. É uma espécie de fadiga e uma das maneiras de reduzir essa sensação é justamente buscar se exercitar, mesmo sendo difícil. Comece aos poucos, no seu ritmo, e vá aumentando os exercícios conforme vá se sentindo com mais disposição. Converse com seu médico sobre o melhor momento para iniciar a prática de exercícios, pode também consultar com um fisioterapeutaespecializado que poderá lhe orientar de maneira adequada. Como é obtida a energia que faz nosso corpo funcionar? A energia que faz nosso corpo funcionar é obtida através da respiração celular. Ela consiste em retirar a energia de um composto orgânico (em especial a glicose), ir quebrando ele e transferir a energia para as moléculos de ATP (adenosina trifosfato). A respiração celular ocorre no hialoplasma e nas mitocôndrias, e é divida em três etapas, sendo elas, a glicólise, o ciclo de Krebs e a fosforilação oxidativa. Ela ocorre especialmente pela quebra de ligaçoes, liberando energia e formando moléculas energéticas como ATP,NAD e FAD. Glicólise A glicólise ocorre no hialoplasma, o próprio nome já significa quebra da glicose (C6H1206). Primeiramente, vale lembrar como esta glicose chegou ao interior das células, portanto, o primeiro passo é a ingestão de carboidratos, como o amido, este polissacarídeo será quebrado em moléculas menores, como a glicose. Esta glicose é absorvida no intestino delgado, e passará a corrente sangüínea, logo, por ação do hormônio insulina, visando controlar a glicemia, ocorre a entrada desta glicose nas células, dando inicio a glicólise. Nesta etapa cada molécula de glicose, já no hialoplasma, será quebrada em outras duas moléculas de 3 carbonos cada, chamadas de piruvato. Para ocorrer está quebra, entra em ação duas moléculas de ATP, que irão doar cada uma um fosfato para a glicose, se transformando em adenosina difosfato (ADP), isto é chamado de investimento energético, uma vez que utiliza ATP para produzi-lo em maior escala. Com a inserção de 2 fosfatos na molécula de glicose ela se torna instável (frutose-1,6 bifosfato) e quebra em duas moléculas chamadas de piruvato (C3H403), nota-se portando que a quebra da molécula de glicose libera 4 hidrogenios e 4 elétrons. Estes hidrogenios e elétrons serão capturados por 2 moléculas de NAD+. Assim devemos entender o que é NAD, ela é uma coenzima (molécula orgânica + enzima), derivada vitamina B3, sendo responsável por capturar elétrons e hidrogênios, os quais representam energia. Este NAD quando não está levando energia está em sua forma oxidada, NAD+, e após receber os elétrons (negativos), ele reduz e se transforma em NADH. Estas moléculas de NAD+ capturam os elétrons e 2 hidrogenios, formando portanto NADH e liberando 2 hidrogenios restantes que serao utilizados em outros processos metabólicos. Ainda nestá fase de captura de elétrons e hidrogenios, sao adicionados através de enzimas mais dois fosfatos, resultando em 4 fosfatos ecedentes (2 adicionados anteriormente pelas moléculas de ATP e mais 2 adicionados agora pelas enzimas), estes fosfatos auxiliam a manter a reacao dentro do hialoplasma. Para a formacao correta do acido piruvico, estes 4 fosfatos deverao ser retirados, assim, 4 moléculas de ADP (adenosina difosfato), capturam cada uma um fosfato, formando entao 4 moléculas de ATP (adenosina trifosfato). Assim, a glicólise resulta em 4 moléculas de ATP mas em um lucro de 2 ATPs. A formula da glicólise é portando: Glicose + 2ATP + 2NAD= 2C3H4O3+ 2ATP+ 2NADH+ 2H Cabe lembrar que a glicólise não requer oxigênio, assim, muitos organismos anaeróbicos (aqueles que não usam oxigênio) também usam essa via. Ciclo De Krebs ou Ciclo do Acido Citrico Após a formacao dos piruvatos (C3H4O3), estes dois piruvatos deveram entrar nas mitocondria,mais especificamente na matriz mitocondrial. Assim, quando eles passam pela membrana mitocondrial, ocorre a descarboxilaçao, ou seja, um carbono e dois oxigenios de cada piruvato sao perdidos na forma de dioxido de carbono (C02), assim, se forma duas novas moléculas chamadas de acetil (C2H3O). Com a quebra dessas ligacoes carbonicas, consequentemente é liberada energia, e esta energia será capturada por moléculas de NAD+ formando NADH (1 NAD para cada acido). Após isso, os acetis se juntaram com uma coenzima chamada de coenzima A, a qual serve para aumentar a velocidade das reacoes quimicas do ciclo de krebs, esta juncao dos acetis com as coenzimas A formaram duas moléculas chamadas de acetilcoenzima A. (Em alguns casos a entrada do piruvato na mitocondria gasta 2 ATPs) Assim, se da inicio ao Ciclo de Krebs, a principio a acetil se une com o acido oxalacético (C4H405), reacao esta agilizada pela coenzima A, a qual é liberada após a reacao. Assim, esta reação formará o acido cítrico (C6H8O7), o qual nao será quebrado de uma vez, ja que liberaria muita energia em um curto espaço de tempo, gerando desperdicios. Portanto, primeiramente ocorre mais uma vez uma quebra de ligaçoes carbonicas, ou seja, o acido citrico perde um carbono e dois oxigenios na forma de C02, com essa quebra há consequentemente liberaçao de energia (eletrons e hidrogenios), a qual será capturada pelo NAD+ formando NADH. Portando após essas perdas, é formado o ácido cetoglutárico (C5H6O5), entao se repete a quebra de ligacoes carbonicas, liberando C02 e energia, sendo que com está energia se forma mais um NADH e um ATP. Forma-se entao o acido succínico C4H6O4). A partir daí, todos os carbonos provenientes da molécula de glicose já foram quebrados, tanto na glicólise, como nas etapas anteriores do ciclo de Krebs. Assim, objetivo agora é montar novamente o ácido oxalacético que dará inicio novamente ao ciclo de Krebs se juntando ao acetil. Portanto nao haverá mais quebra de ligacoes carbonicas, mas sim reacoes de disodrogenaçao e perda de oxigenio, assim o acido succíno se transforma em ácido málico, nesta ligaçao libera-se energia que é capturada tambem por moléculas do tipo FAD (flavina-adenina-dinucleotídeo), as quais tambem capturam energia (eletrons) e se reduzem em FADH2. Por fim o ácido málico se transforma novamente em ácido oxalacético, nesta transformacao a perda de hidrogenios (desidrogenacao) e eletrons, formando portanto mais um molécula de NADH. Assim,para uma molécula de glicose quebrada (2 piruvatos) no ciclo de krebs da origem a 6NADH + 2ATP + 2FADH2. Ademais, o ciclo de krebs é importante para aumentar a chance de extraçao de energia da molécula de glicose, uma vez que, ao entrar na mitocondria em forma de acetil, ele possui apenas uma ligacao carbonica, e consequentemente, resultaria em menor taxa energética. Cadeia Respiratória A cadeia respiratória consiste em agrupar todos os NADH e FADH2 que foram produzidos na glicólise e no ciclo de krebs, transferindo essa energia para a producao de ATP. Esta cadeia respiratória está localiza nas cristas mitocondriais, essa cadeia respiratória é constituida por um conjunto de proteinas de membrana mitocondrial, como a NADHQ redutase, FADH2Q redutase e ATP sintase. Portanto, sabe-se que todos os NADH e FADH2 serao utilizados na cadeia respiratória. Assim quando o NADH e o FADH2 chegam a cadeia respiratoria eles liberam seus hidrogenios e eletrons altamente energizados. Esses eletrons sao atraidos para a o interior da cadeia respiratória pelo oxigenio. No entando, esses eletrons nao podem entrar na cadeia em qualquer regiao, eles devem seguir um caminho especifico, passando por várias proteinas de membrana. Neste caminho até o oxigenio, os eletrons liberam energia, e esta é utlizada para bombear os hidrogenios do interior para a parte mais externa da mitocondria. Logo, como os hidrogenio possui carga positiva, ela deixa a parte externa da mitocondria positiva e a parte interna negativa. Lembrando que cargas opostas se atraem, o hidrogenio tende a voltar para a parte interna, no entanto, ele apenas consegue voltar se passar por uma proteína especifica, a ATP sintase, quando o hidrogenio passa por esta proteína, esta proteína gira e produz energia, sendo esta energia utilizada para a producao do ATP. Essa producao de ATP, se da através de um processo chamado de fosforilaçao, ou seja, adicionando fosfato em uma molécula usando a energia proveniente da moléculade glicose, por isso fosforilacao oxidativa. No caso do ADP por exemplo (adenosina difosfato) é adicionado um fosfato a esta molécula, ou seja, ocorre a fosforilaçao, formando o ATP (adenosina trifosfato). Assim, o ATP já formado sai da mitocondria para ser utilizado como fonte de energia pela célula, enquanto o NAD e o FAD (agora sem energia), retornam ao hialoplasma e a matriz mitocondrial, para capturarem mais uma vez o eletrons e hidrogenios. É valido ressaltar tambem, que cada NADH carrega uma energia necessária para a formaçao de 3 moléculas de ATPs, já FADH2 carrega uma energia que pode formar 2 ATPs. Logo, como a cadeia respiratória recebe 10NADH (2 da glicólise, 2 da entrada do piruvato na mitocondria e 6 do ciclo de krebs), e apenas 2 FADH2, assim, resultam no final em 34ATPs produzidos, soma-se entao o lucro de 2 ATPs produzidos na glicólise + os 2 ATPs produzidos no ciclo de Krebs e tem-se uma producao de 38 ATPs por molécula de glicose. O ATP é uma molécula composta pela base nitrogenada adenina, açúcar e três fosfatos. A energia é oriunda das duas ligações que unem os fosfatos. Elas são ligações de alta energia que quando necessário para alguma função ou reação do corpo, são quebradas liberando energia suficiente para esses eventos. Respiraçao Anaeróbica A producao de ATP nao se dá apenas com a presença do oxigenio, os processos de producao de energia sem a presença de oxigenio é chamado de respiraçao anaeróbico. Os principais exemplos sao a glicólise e a fermentaçao. Fermentaçao O objetivo da fermentaçao é transferir a energia da molécula de glicose para as moléculas de ATP. A fermentação difere-se, pois o receptor final dos elétrons provenientes do NADH nao vai ser o oxigenio como acontece dentro da cadeia respiratória e sim uma molécula organica como o acido lático ou o etanol. No entanto, a fermentação também utiliza moléculas de glicose como fonte de energia e se inicia da mesma forma que a respiração celular, com a glicólise. Nesse processo uma molécula de glicose é degradada produzindo energia na forma de ATP, duas moléculas de piruvato, elétrons e íons H+. Os elétrons e parte dos íons H+ são capturados por duas moléculas de NAD+, formando duas moléculas de NADH. Este processo ocorre, quando há uma demanda excessiva por ATP ou quando a concentracao de oxigenio é baixa, apesar de tambem produzir energia, ela é produzida em quantidades baixas. De acordo com qual molécula organica o NADH depositar seu eletron, ela será definida como fermentacao lática ou alcólica. Lática A fermentaçao lática é realizada pelas células em situaçoes onde se necessita ATP além do necessário ou há baixa concetracao de oxigenio no sangue, como em situaçoes de exercícios intensos, assim as células musculares se utilizam desta fermentaçao. Portando, após a glicólise, o NADH como nao irá haver a cadeia respiratória na fermentaçao lática, ele transfere seus elétrons e ion H+ diretamente no ácido pirúvico o transformando em ácido lático, e podendo voltar para a glicólise captando mais eletrons e hidrogenio. O ATP produzido portando veem da própria glicólis, portando a reaçao é: 1 glicose= 2 acido latico + 2 ATPs. Este tipo de fermentaçao é utilizado tambem para produçao de iogurdes, yakuti, queijos, uma vez que, as bacterias tambem realizam fermentaçao lactica. O ácido láctico produzido nas células musculares é transportado através da corrente sanguínea para o fígado, onde são convertidos novamente em piruvato e processados normalmente nas reações restantes da respiração celular. Alcólica Na fermentaçao alcólica os eletrons do NADH vao ser transportados a um derivado do piruvato. Para produzir esse derivado, chamado de acetaldeído, um carbono é eliminado na forma de C02, entao esse NADH passa seus elétrons para o acetaldeído, produzindo etanol e entao regenerando o NAD, para que este volte a capturar eletrons e hidrogenio. A reaçao portando é 1 GLICOSE = 2 ETANOL + 2CO2 + 2 ATP. Esta fermentaçao é utilizada para a produçao de bebidas alcoólicas como a cerveja e o vinho. Ciclo de Cori Quando há uma demanda de energia muito grande e muito rápido, o piruvato resultante da glicólise, se transformará em lactato, nesta reaçao o NADH resultante da glicólise depositára ali os eletrons e ions hidrogenios, voltando a ser NAD. Esse lactato cai na corrente sanguinea e se dirige ao figado, onde por um processo chamado gliconeogenese, ele é convertido novamente a glicose. Metabolismo Celular O metabolismo celular é um conjunto de reações químicas de um organismo que objetivam a produção de energia para o funcionamento das células, além de tambem produzir lipídios, aminoácidos, nucleotídeos e hormônios. Por isso, o metabolismo celular é fundamental para a sobrevivência dos organismos. Dessa forma, o metabolismo celular se refere a todas as reações químicas, tanto de produçao como de quebra que acontecem no interior das células. Assim, o metabolismo celular é dividido em anabolismo e catabolismo, sendo que o anabolismo compreende a produçao de composto bem como armazenamento de energia, e o catabolismo compreende a liberaçao de energia através da decomposiçao de moléculas. Portando as células possuem organelas que realizam estas diversas atividades celulares. Algumas das organelas são Mitocondrias As mitocondrias sao organelas celulares encontradas no hialoplasma, responsáveis pelo processo de respiraçao celular. São frequentemente referidas como casas de força das células, pois por meio do processo de respiração celular, gera grande quantidade de ATP. As mitocôndrias são organelas de formato esférico ou alongado, encontradas em quase todas as células eucariontes, ou seja, as células que possuem um núcleo individualizado e protegido, nas hemácias por exemplo elas nao sao encontradas. Como essa organela se ralaciona a respiracao celular a quantidade de mitocôndrias na célula e sua distribuiçao, está relacionada a quantidade de energia que a célula necessita, assim, em células que há um maior gasto de energia, essas organelas são encontradas em maior quantidade e localizadas em regiões específicas, nas quais ocorre esse gasto energético. As mitocôndrias são organelas membranosas, apresentando uma dupla membrana (externa e interna) e material genético próprio. Com relaçao as membranas, a membrana externa é lisa, já a intera apresenta cristas que se projetam para o interior da mitocondria, nestas cristas mitocondriais ocorre a cadeia respiratória. Já a cavidade interna da membrana é preenchida pela matriz mitocondrial, local onde ocorre o ciclo de krebs e está localizado enzimas, material genético e algus ribossomos. Reticulo Endoplasmatico Ele é formado a partir da invaginação da membrana plasmática, sendo relacionado com a síntese de moléculas orgânicas. Ademais existem 2 tipos de retículo,o liso e o rugoso, os quais possuem formas e funções diferentes. O retículo endoplasmático reguso, está associado aos ribossomos adquirindo uma aparência áspera, motivo pelo qual é chamado de rugoso ou granuloso. Ele está localizado no citoplasma, próximo ao núcleo, facilitando assim a sintese de proteínas. O retículo endoplasmatico liso é formado por estruturas membranosas tubulares, sem ribossomos aderidos, portanto, de superfície lisa. Nele, sao produzidos moléculas de lipideos como os fosfolipideos que formaram a membrana das células e esteróides como o colesterol e os hormonios sexuais. Complexo de Golgi O complexo golgiense, também chamado de complexo de Golgi, é uma organela celular encontrada na grande maioria das células eucarióticas, com exceção das hemácias e dos espermatozoides. Ele é responsável por armazenar, transformar e exportar as substâncias produzidas no Retículo Endoplasmático Liso e Rugoso, alem disso, origina os lisossomos e os acrossomos dos espermatozoides.Lisossomos Formados pelo complexo de golgi, possuem em seu interior PH acido, uma vez que sao responsáveis pela digestao intracelular Nucleo O núcleo é a região da célula onde se encontra o material genético (DNA) dos organismos tanto unicelulares como multicelulares. O núcleo é o que caracteriza os organismos eucariontes e os diferencia dos procariontes que não possuem núcleo. O núcleo é como o "cérebro" da célula, pois é a partir dele que partem as "decisões". É onde se localizam os cromossomos compostos de moléculas de ácido desoxirribonucleico, DNA, que carrega toda a informação sobre as características da espécie e participa dos mecanismos hereditários. Ribossomo Os ribossomos são estruturas celulares constituídas por RNAr (RNA ribossômico) e proteínas. Pelo fato de não apresentarem membranas, alguns autores não consideram essa estrutura como uma organela. Os ribossomos são as estruturas responsáveis pelo processo de síntese proteica. Eles estão presentes em células procarióticas e https://www.todamateria.com.br/dna/ https://www.biologianet.com/biologia-celular/rna.htm https://www.biologianet.com/biologia-celular/organelas-celulares.htm eucarióticas, sendo encontrados em maior quantidade em células nas quais há uma intensa síntese de proteínas. Morfofisiologia muscular O sistema muscular é o sistema formado pelo conjunto dos músculos do nosso corpo. Eles correspondem a cerca de 50% do peso total do nosso organismo, e a contração dessas estruturas é responsável por diversas funções como movimentaçao, produçao de calor, auxiliar no retorno venoso e impulsao do aliemento no tubo digestório. Existem 3 tipos de tecido muscular, musculo liso, musculo estriado cardiaco e musculo estriado esquelético, sendo que a musculatura lisa e a musculatura estriada cardíaca (miocárdio) possuem apenas movimentos involuntários. No entando, apesar de involuntários, a forma de contraçao diferencia estas duas, uma vez que a contraçao da musculatura lisa é lenta já a contracao do musculo estriado cardíaco é forte. A musculatura lisa é responsável, por exemplo, pela ereção dos pêlos na pele e pelos movimentos de órgãos como o esôfago, estômago, intestino, artérias, ou seja, tanto músculos associados aos movimentos peristálticos como ao fluxo de sangue no organismo. Já os músculos estriados esqueléticos fixam-se aos ossos pelos tendões, possuindo contração vigorosa e voluntária, isto é, seus movimentos obedecem a nossa vontade, como por exemplo os músculos das pernas, dos pés, dos braços e das mãos. Os músculos são portando tecidos, cujas células são chamadas de fibras musculares ou miócitos e possuem a função de permitir a contração e produção de movimentos. Essas são células alongadas, que podem ter um ou mais núcleos, elas permitem a contraçao uma vez que possuem protéinas contráteis, sendo elas a actina e a miosina. Existem assim dois tipos de fibras, sendo elas, fibras brancas e fibras vermelhas. Fibras Vermelhas As fibras vermelhas, tambem conhecidas como fibras tipo I, sao fibras de contraçao lenta associadas especiamente a atividades de longa duraçao e intensidade baixa a moderada, como é o caso de uma maratona, mas tambem em movimentos básicos e de postura como sentar, andar e ficar em pé. O metabolismo destas fibras é aeróbico, utilizando portanto altos níveis de oxigênio, deste modo essas fibras possuem um grande numero de mitocondrias e mioglobina, alem de varios vasos sanguineos proximos. Assim, pela grande quantidade de mioglina, a qual é de cor vermelha, estas fibras sao avermelhadas. Esse tipo de fibra não é capaz de se contrair rapidamente e por isso essas fibras atuam menos em movimentos rápidos e vigorosos Fibras Brancas As fibras brancas, tambem conhecidas como fibras de contraçao rápida ou do tipo II, nao possuem características de resistencia, possuindo baixa quantidade de mioglobina e de mitocondrias e com isso baixo teor tambem de oxigenio. Esse tipo de fibra tem uma grande capacidade de produçao de força e potencia muscular, sendo utilizada em movimentos rapidos e que exijam força. Assim, a energia é obtida de forma anaeróbica, especialmente por meio de glicólise, onde o açucar usado para este processo vem do glicogênio armazenado no próprio músculo. As fibras musculares brancas são mais grossas e têm o maior potencial de crescimento. O treinamento com movimentos fortes e rápidos não altera o número de fibras musculares brancas, mas altera seu tamanho e por causa disso a quantidade de massa no músculo, fazendo com que o músculo cresça. Como ocorre a contraçao muscular Filamentos de actina “deslizam” sobre os de miosina, graças a certos pontos de união que se formam entre esses dois filamentos, levando á formação da actomiosina. Para esse deslizamento acontecer, há a participação de grande quantidade de dois elementos importantes : íons Ca ++ e ATP. Nesse caso cabe à molécula de miosina o papel de “quebrar” (hidrolisar) o ATP, liberando a energia necessária para a ocorrência de contração. Como ocorre a contração muscular? O cérebro envia sinais, através do sistema nervoso, para o neurônio motor que está em contato com as fibras musculares. Quando próximo da superfície da fibra muscular, o axônio perde bainha de mielina e dilata-se, formando a placa motora. Os nervos motores se conectam aos músculos através das placas motoras. Os axônios do neurônio motor em contato com a fibra muscular Com a chegada do impulso nervoso, as terminações axônicas do nervo motor lançam sobre suas fibras musculares a acetilcolina, uma substância neurotransmissora. A acetilcolina liga-se aos receptores da membrana da fibra muscular, desencadeando um potencial de ação. https://www.todamateria.com.br/acetilcolina/ Nesse momento, os filamentos de actina e miosina se contraem, levando à diminuição do sarcômero e consequentemente provocando a contração muscular. A contração muscular segue a "lei do tudo ou nada". Ou seja: a fibra muscular se contrai totalmente ou não se contrai. Se o estímulo não for suficiente, nada acontece. Funcionamento da Bomba de Sódio-Potassio A bomba de sódio e potássio é um tipo de transporte ativo que ocorre em todas as células do corpo. Ela é responsável por manter a diferença de concentraçao dos ions sódio e potássio,ou seja, manter a maior concentraçao de potassio no interior das células e a maior concentraçao de sódio fora destas. Assim, por transporte passivo, onde a substancia segue o caminho de maior concetraçao para o de menor concentraçao, não haveria este equilibrio, entao é utilizado um transporte ativo, com necessidade de ATP. Assim para manter as concentrações, as proteínas da membrana plasmática das células realizam a captura dos íons de sódio no citoplasma e os bombeiam para fora das células. Já no meio extracelular, as mesmas proteínas de membrana realizam a captura dos íons de potássio bombeando para dentro da célula. Manter a maior concetraçao de potassio no interior das células é importante para respiraçao celular e sintese proteica, enquanto ter mais sódio no meio extracelular é importante para o equilibrio osmótico. A bomba de sódio potássio é tambem diretamente relacionada pela contraçao muscular e pela transmissao de impulsos nervosos. Vale aprofundar de como é realizado esse transporte de ions, assim, como ja foi dito, ele será realizado por preteínas da membrana plasmatica nomeadas de proteínas de transporte ou proteínas carreadoras. Esta proteínas possuem locais específicos para a adesao do sódio e do potássio, tendo portanto 3 sítios para transporte de sódio e 2 para transporte de potássio, ademais elas comunicam o meio extra e intracelular. Inicialmente, ela se abre para o meio intracelular e se fecha para o meio extracelular, assim, três ions de sódio se aderem a esta proteína e entra em açao o ATP, o qual doará um
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