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FÓRMULA PREDITIVA DE NECESSIDADE ENERGÉTICA PARA ADULTOS COM SOBREPESO/OBESIDADE REAJUSTE DO PESO PARA PROMOÇÃO DE DÉFICIT CALÓRICO Perda inicial de 5 a 10% do peso corporal em 6 meses (meta factível) (ABESO, 2016) Subtrair o valor encontrado no reajuste no GET calculado VET (kcal/dia) = GET - Reajuste Tratamento Dietoterápico noTratamento Dietoterápico noTratamento Dietoterápico no Diabetes MellitusDiabetes MellitusDiabetes Mellitus MULHERES HOMENS GET = 448 - (7,95 x Idade) + {NAF x [(11,4 x Peso atual) + (619 x Altura em m)]} GET = 1086 - (10,1 x Idade) + {NAF x [(13,7 x Peso atual) + (416 x Altura em m)]} (IOM/DRI, 2006) REAJUSTE DO REQUERIMENTO ENERGÉTICO Após reajustar o peso perda de peso desejada (kg) x 7700 período estimado para a perda de peso proposta (dias) Reajuste = NECESSIDADES DE NUTRIENTES Distribuição de macronutrientes a partir do VET CARBOIDRATOS 45 a 60% PROTEÍNAS 15 a 20% ou 1 a 1,5 g/kg de peso corporal/dia GORDURAS 20 a 35% Saturadas - < 6% Maior oferta de insaturados COLESTEROL < 300 mg/dia FIBRAS Mínimo de 14g/1000 kcal (recomendação mínima) 30 a 50 g/dia (IOM/DRI, 2006) Distribuição de micronutrientes (mesmos valores para população sadia) CÁLCIO E VITAMINA D IOM, 2011 SÓDIO E POTÁSSIO NASEM, 2019 DEMAIS MICROS IOM, 2006 Priorizar vitaminas B1, B12 (essa última em caso de administração de metformina) e D, e os minerais zinco, cromo, selênio, magnésio e cálcio A meta de obesidade não é alcançar a eutrofia! Por isso, não usar valores de IMC ideal para calcular o reajuste do peso Caso o paciente apresente edemas, fazer o desconto antes de realizar o reajuste REFERÊNCIAS ABESO - Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica. Diretrizes Brasileiras de Obesidade 2016. 4ªed. São Paulo: ABESO, 2016. CARVALHO, K. M. B.; DUTRA, E. S.; ARAÚJO, M. M. Obesidade. In: CUPPARI, L. Guia de Nutrição Clínica no Adulto. 3ªed. São Paulo: Manole, 2014. Institute of Medicine (IOM). Dietary Reference Intakes for Calcium and Vitamin D. Washington: The National Academies Press, 2011. Institute of Medicine (IOM). Dietary Reference Intakes: The essential guide to nutrient requirements. Washington: The National Academies Press, 2006. MARREIRO, D. N. et al. Diabetes Melito. In: ROSSI, L.; POLTRONIERI, F. Tratado de Nutrição e Dietoterapia. 1ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. MOTA, J. F.; STRUFALDI, M. B. Diabete melito. In: CUPPARI, L. Guia de Nutrição Clínica no Adulto. 3ªed. São Paulo: Manole, 2014. National Academies of Science, Engineering and Medicine (NASEM). Dietary Reference Intakes for Sodium and Potassium. Washington: The National Academies Press, 2019. Ingestão hídrica HOMENS 3,7 L MULHERES 2,7 L 19 anos a > 70 anos (MOTA; STRUFALDI, 2014) Caso o paciente com DM também apresente sobrepeso/obesidade, o 1º passo é calcular o GET e realizar o reajuste do peso e do requerimento de energia: Ingestão de glicose não deve ser inferior a 130 g/dia SACAROSE Até 5% Qualidade é mais importante que a quantidade! (MARREIRO et al., 2019) Realizar distribuição da % de contribuição calórica de carboidratos nas refeições essencial para a realização da contagem de carboidratos
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