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CASO DIAGNOSTICO DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM Criança foi submetida hoje a laringotraqueofibrocoscopia, sem sedação, sem intercorrências. Criança tem indicação de traqueostomia e gastrostomia, mas é necessária vaga em UTI para o pós operatório. Hoje mantém desconforto respiratório habitual, com cornagem e estridor. Mantém-se afebril, eliminações fisiológicas. Ao exame físico: Criança acordada no leito, desnutrida, presença de roncos de transmissão, mantendo padrão de desconforto respiratório, RF moderada, anictérica, acianótica, hidratada, afebril ao toque, sialorreia abundante, Sat O2 com cateter nasal (CN) a 1L/min: 94%. AC: BNF, B2T, RR, sem sopro. FC: 130bpm. AP: MV rude com roncos difusos bilaterais. Presença de estridor inspiratório e cornagem. FR: 32irpm. Abdome: plano, tenso, timpânico, depressível, sem visceromegalías. Extremidades: boa perfusão, com pulsos periféricos cheios. Sem sangramento no momento Pele: lesões em dorso, compatível com lesão fúngica, com melhor aspecto em relação a exame anterior. D.E: Desobstrução ineficaz das vias aérea relacionado exsudato nos alvéolos, evidenciado alteração na frequência respiratória (FR: 32 irpm – taquipneica), alteração no padrão respiratório (Desconforto) e ruídos adventícios respiratórios (estridor inspiratorio, cornagem e roncos). Intervenção 1 Intervenção 2 Monitorar a ocorrência de aumento da inquietação, ansiedade e falta de ar. Como fazer: Realizar inspeção da paciente, buscando identificar sinais de inquietação, ansiedade e falta de ar. Observando também os parâmetros de oxigenação. Onde: No quarto do paciente Quando: Sempre que tiver contato com a paciente. Duração: Até a melhora do quadro respiratório. 1. JUSTIFICATIVA : Com a monitoração do quadro respiratório do paciente é possível obter informações muito importante sobre a eficácia do tratamento que está sendo feito. Ao identificar que o paciente apresenta inquietação, ansiedade e/ ou falta de ar é possível agir precocemente, evitando maiores danos ao paciente. Umas das complicações que podem ocorrer, caso não seja feita a monitoração, é a parada cardíaca, devido o a falta de oxigenação adequada. Como fazer: Promover assistência ventilatória a paciente, verificando a posição mais confortável e que promove maior oxigenação para a paciente, fazendo assim o posicionamento adequado buscando minimizar os esforços respiratórios. Onde: No quarto da paciente Quando: Sempre que for necessário. Duração: Até o quadro respiratório da paciente melhorar. 2. Posicionar o paciente visando minimizar esforços respiratórios (p. ex., elevar a cabeceira da cama e providenciar mesa sobre a cama onde o paciente possa se apoiar). JUSTIFICATIVA: Ao posicionar o paciente com a cabeceira elevada, ou de forma que haja maior expansão pulmonar, promovemos melhora na oxigenação dos tecidos. Mesmo com um suporte de oxigênio, para que essa oxigenação seja eficaz é necessário que esse oxigênio entre de forma adequada. Quando há uma obstrução, se não utilizados outros métodos para auxiliar essa entrada do ar, não será feita de forma eficaz. Por isso é necessário a mudança de posição do paciente.
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