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Audição - Histologia e Embriologia

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Sabrina Evelyn – MED XV BETA evaldo – 1º ciclo (4/12) 
Audição 
Histologia do ouvido 
Orelha externa 
Limites: do pavilhão auditivo externo ao meato acústico externo – incluindo o tímpano (há uma parte da membrana 
timpânica voltada para a orelha externa e outra voltada para a orelha média). 
 
Dobras em formato de hélices localizadas externamente – função: promover a captura do som. 
 Cartilagem elástica cobertas por pele. 
- Lóbulo: não possui cartilagem. 
 Advém de seis tufemações auriculares (mesênquima) situadas entre o primeiro e o segundo arco faríngeo. 
- Uma parte inervada pelo NC V e pelo NC VII. 
Continuada para a região anterior pelo meato acústico externo. 
 Terço inicial: composto, estruturalmente, por cartilagem elástica. 
 Dois terços finais (em direção à membrana timpânica): constituído por osso – segmentação do osso temporal. 
Função de enviar as ondas sonoras, capturas pelo pavilhão auditivo externo, para a membrana timpânica. 
 Na pele do meato acústico, há a presença de pelos e glândulas ceruminosas – histologicamente, glândulas 
tubulosas enoveladas (glândulas sudoríparas modificadas). 
- Produção da cera responsável pela proteção do canal auditivo externo e da membrana timpânica. 
 Originado do primeiro sulco faríngeo. 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA evaldo – 1º ciclo (4/12) 
1. Voltado para o canal auditivo: possui uma pele fina. 
- Originada do ectoderma do primeiro sulco faríngeo. 
2. Parte mediana: fibras colágenas e elásticas. 
- Duas camadas de fibras colágenas com fibras elásticas no centro. 
- Originada do mesênquima da primeira membrana faríngea. 
3. Internamente: epitélio pavimentoso simples. 
- Originada do endoderma da primeira bolsa faríngea. 
Recebe a onda sonora – quando a onda incide sobre ela, ela se movimenta  função de converter ondas sonoras em 
ondas mecânicas, as quais serão passadas para os ossículos. 
Orelha média 
 
Articulam entre si (articulações sinoviais) – funcionam como alavancas  o movimento da membrana timpânica (pela 
incidência das ondas sonoras) passa pelos ossículos, os quais transmitem e amplificam (em até 20x) as ondas 
mecânicas para a orelha interna. 
1. Martelo: acoplado à membrana timpânica. 
2. Bigorna: seguido do martelo. 
- Proveniente do componente cartilaginoso do primeiro arco faríngeo (junto com o martelo). 
3. Estribo: voltado para a orelha interna. 
- Proveniente do componente cartilaginoso do segundo arco faríngeo. 
São cobertos por uma camada de epitélio pavimentoso simples. 
 Ossificação dos ossículos: leva à otosclerose – dificuldade auditiva pela ossificação, principalmente, do estribo 
(impede a movimentação adequada para a passagem das ondas mecânicas). 
O antro mastoideo ou cavidade timpânica possui uma continuação em direção à faringe, que corresponde à tuba auditiva. 
 O terço inicial da tuba auditiva é sustentada por tecido ósseo – osso temporal – juntamente com um epitélio 
pavimentoso simples. 
 Nos 2/3 finais, há a presença de cartilagem elástica e epitélio colunar simples ciliado com células caliciformes. 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA evaldo – 1º ciclo (4/12) 
Esse espaço permite a entrada de ar, fazendo com que haja uma diminuição ou um aumento da pressão no canal 
auditivo externo  equalização: diminui a perda de energia quando ocorre a transmissão das ondas mecânicas para 
a orelha interna. 
 Faringites/laringites podem ocasionar uma otite na orelha média. 
 
Voltado para a membrana timpânica há o m. tensor do tímpano (tendão localizado no martelo) – protege a membrana 
de possíveis lesões (frear os movimentos da membrana quando o som está muito alto). 
 Tem origem no mesênquima do primeiro arco faríngeo  inervação do NC V. 
Musculo estapédio – freia o movimento do estribo para a janela oval. 
 Tem origem mesenquimal, proveniente do segundo arco faríngeo  inervação do NC VII. 
Quando o estribo incide na membrana que dá para a orelha interna, as ondas mecânicas vão para essa região saindo 
de um meio aéreo e indo para um meio liquido. 
 Janela da cóclea ou janela redonda: onde bate a onda mecânica em meio liquido, que volta para a orelha média. 
Orelha interna 
 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA evaldo – 1º ciclo (4/12) 
Advém do ectoderma da superfície na região do rombencéfalo – formação da vesícula ótica, a qual sofre alongamentos 
no entorno do mesênquima, que vai se diferenciando em cartilagens que sofrem ossificação – por isso o osso temporal 
acompanha o formato da orelha interna. 
 Labirinto membranoso: estruturas da orelha interna – são membranas. 
- Dentro do labirinto membranoso: endolinfa. 
- Líquido que suspende e envolve os canais: perilinfa. 
 Labirinto ósseo: composto pelo osso temporal – envolve o labirinto membranoso. 
- São separados por um espaço preenchido por líquido (perilinfa) – o labirinto membranoso está suspenso sobre o 
labirinto ósseo. 
 Janela oval: onde o estribo bate – a onda mecânica, que estava no espaço aéreo, passa a percorrer um espaço 
líquido, o qual está envolvendo as membranas do labirinto membranoso. 
 Entre o osso temporal e o labirinto membranoso há um espaço preenchido por liquido – por onde as ondas 
líquidas passam e voltam para a orelha média pela janela redonda. 
O labirinto membranoso forma estruturas formadas com o equilíbrio e a audição: 
1. Equilíbrio: utrículo, sáculo e canais semicirculares – inervados pelo NC VIII (vestibular). 
- Há ramificações nervosas entre essas estruturas a fim de que troquem informações, as quais irão em direção 
ao cérebro para permitir o equilíbrio adequado. 
- O utrículo está ligado ao sáculo e ambos possuem sensores internos (máculas). Os dois estão ligados ao ducto 
endolinfático que possui uma comunicação com o saco endolinfátoco  equilíbrio hídrico. 
- Na base dos canais semicirculares, há as ampolas (compostas, internamente, por sensores – cristas 
ampulares). 
2. Audição: inervado pelo NC VIII (coclear). 
- Cóclea: é uma estrutura em forma de caracol (enrolada duas vezes e meia) – há três regiões: escala vestibular 
(por onde passa as ondas líquidas provenientes da janela oval); escala timpânica (por onde as ondas líquidas 
percorrem até a janela redonda – helicotrema separa essas escalas) e escala média (envolvida pelas outras 
duas – composta, internamente, pelo órgão de corti). 
- Dentro das escalas vestibular e timpânica está percorrendo o mesmo líquido – perilinfa (mantém suspensos os canais 
do labirinto membranoso). 
- Dentro da escala média percorre a endolinfa. 
- Órgão de corti: transforma as ondas líquidas em potenciais de ação, os quais serão enviadas para o cérebro. 
–
- No utrículo, o sensor se localiza no assoalho  relacionado com a aceleração 
horizontal. 
- No sáculo, o sensor é localizado verticalmente, na parede  relacionado com a 
aceleração vertical. 
As máculas são formadas por células de suporte, que entre elas estão as células 
sensoriais – ligadas a ramificações do nervo vestibular. 
 Na superfície apical das células sensoriais, há estereocílios, em que um deles é 
mais alto e mais dilatado (kinocillium)  são cobertos por uma camada gelatinosa 
(membrana otolítica). 
- Em cima dessa membrana, há cristais de carbonato de cálcio  otólitos ou 
estatocônios. 
 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA evaldo – 1º ciclo (4/12) 
Os estereocílios possuem um movimento – relacionados ao eixo da mácula (estríola), que serve deorientação para as 
células ciliadas. Quando o corpo se movimenta, as células do utrículo se polarizam se for direção da estríola e as do 
sáculo se polarizam se for na direção contrária à estríola 
 Estereocílio se movimentando na direção do kinocillium – abertura dos canais de potássio. 
 Estereocílio se movimentando na direção contração a do kinocillium – fechamento dos canais de potássio. 
 
Endolinfa: alta concentração de potássio – quando os canais de potássio forem abertos, vai haver influxo desse íon  
despolarização. Quando houver fechamento dos canais de potássio  hiperpolarização. 
–
*Cada dois canais semicirculares encontram um na região do utrículo. Possuem 
sensores denominados de cristas ampulares. 
Possui células de sustentação e células sensoriais (receptoras). 
Formato de um cone – por isso o nome de cúpula. A diferença das cristas ampulares 
para a mácula é a ausência dos otólitos na superfície. 
Esses sensores respondem aos movimentos circulares do corpo. 
 Os movimentos de rotação são capturados por esses sensores e enviados 
para o cérebro. 
 
O cérebro, portanto, recebe ao mesmo tempo estímulos de acelerações horizontal e vertical, além de movimentos 
rotacionais, a fim de dar a posição do corpo/movimento adequada e qual o conjunto de músculos devem ser estimulados 
para a correção do movimento e a promoção eficiente do equilíbrio. 
 
 
 
 
 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA evaldo – 1º ciclo (4/12) 
*Na área da orelha interna, na região onde se encontra a mácula e o utrículo, é chamada de vestíbulo. A estrutura como 
um todo é chamada de labirinto, como é constituída por membranas, são suscetíveis a inflamações  labirintite. Esta 
altera os estímulos enviados para o córtex cerebral – tonteira, náusea, vertigem. 
–
 
A cóclea está suspensa no osso temporal. 
 Modíolo: região central da cóclea, onde está o nervo coclear – gânglio coclear indo em direção ao ducto coclear 
(coberto pela perilinfa). 
Dentro do ducto coclear (escala média), está localizado o órgão de corti. 
A escala vestibular é coberta por epitélio 
pavimentoso simples e é preenchida por 
perfilinfa. Ela faz contato com a escala média. 
 Membrana vestibular: epitélio 
pavimentoso simples voltado para cada escalda 
– no meio tem uma camada de tecido conjuntivo 
frouxo. 
 Entre a escala timpânica e a escala 
média – há a membrana basilar (composta por 
uma série de glicoproteínas), na qual repousa o 
órgão de corti (na área arqueada). 
Os limites da escala média são as membranas 
basilar e vestibular, inferior e superior, 
respectivamente. Na região lateral, há um 
epitélio vascularizado – estria vascular (epitélio cubico acolunar estratificado). 
- Entre as células epiteliais da estria vascular, há os plexos venosos intraepiteliais. Além disso, também há a presença 
de células marginais, basais e intermediárias – acredita-se que a estria vascular seja uma das estruturas responsáveis 
pela produção da endolinfa. 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA evaldo – 1º ciclo (4/12) 
Órgão de Corti: 
Na parte superior, cobrindo as células do órgão de corti, há uma camada gelatinosa chamada de membrana tectória 
(produzida pelo limbo espiral – coberto por epitélio pavimentoso simples, onde estão as células interdentais, as quais 
são responsáveis pela produção da camada gelatinosa). O órgão de corti está preso no ducto coclear pelo ligamento 
espiral. 
Partes do órgão de corti: 
1. Túnel espiral interno; 
2. Túnel espiral externo; 
3. Células pilosas. 
 
Células pilosas/ciliadas internas e externas são as responsáveis por promover os potenciais de ação que serão 
passados ao nervo vestibulococlear (ramo auditivo) – estão apoiadas em células falangeanas e limitadas por células 
limitantes. 
 
 Sulco espiral interno: coberto pelo epitélio do limbo espiral e por células chamadas de limitantes internas. 
 Túnel de corti: revestido por células de Pfeiler internas e externas. 
O restante das células, acredita-se que sejam células de sustentação. 
Sabrina Evelyn – MED XV BETA evaldo – 1º ciclo (4/12) 
A membrana basilar é movimentada quando a onda é 
transmitida do estribo para a janela oval – resulta no movimento 
das células que estão em contato com a membrana tectória, 
onde os cílios irão promover a abertura ou o fechamento de 
canais iônicos – despolarização ou hiperpolarização. 
 
 
 
Portanto, quando a onda, que está passando pela escala timpânica, movimenta a membrana basilar, ela se deforma e 
os cílios emitem os potenciais de ação. 
 A membrana basilar na base da cóclea é estreita e grossa; no ápice ela é larga e fina. 
- Base: 20.000Hz (alta frequência). 
- Ápice: 20Hz (baixa frequência). 
As voltas da cóclea, por fim, devem ter relação com a distinção das frequências de som (humano: 20Hz – 20.000Hz). 
Assim, cada neurônio que chega no cérebro, chega na mesma posição em que se encontra na membrana basilar.

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