Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Práticas Integrativas e Complementares do Ministério da Saúde Panorama Histórico – No mundo Na década de 70 a OMS criou o Programa de Medicina Tradicional, objetivando a formulação de políticas na área. → Formular e implementar políticas públicas → Desenvolvimento e estudos científicos Panorama Histórico – No Brasil Ainda na década de 70, a sociedade e o governo federal iniciaram um movimento em conjunto. Em 1980: legitimação e institucionalização dessas abordagens de atenção à saúde. → A descentralização e a participação popular promoveram autonomia aos estados e municípios, definindo suas políticas e ações em saúde. O governo federal juntou-se com gestores de saúde, entidades de classe, conselhos, academia e usuários do SUS para pensar não só na prevenção e recuperação de doenças, mas para abordar o indivíduo como um todo. O Departamento de Atenção Básica (DAB) criaram um documento para saber se os usuários usariam as práticas integrativas. O MS aprova através da Portaria GM/MS nº971, de 3 de Maio de 2006, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PNPIC). Antes da política não haviam diretrizes específicas: → O atendimento era desigual e descontinuado nas unidades → Não haviam registro das práticas integrativas, não recebiam insumos para práticas e não haviam ações de acompanhamento e avaliação para saber se a prática era eficaz ou não Práticas alternativas x Práticas complementares Práticas alternativas – substituição do tratamento médico por um tratamento não convencional. Práticas complementares – usadas em paralelo ao tratamento indicado e de acordo com suas instruções. Política Nacional das PICS no SUS Objetivos da política → Incorporar e implementar as PICS no SUS, na perspectiva da prevenção e promoção com ênfase na atenção básica → Contribuir para o aumento da resolubilidade do sistema e ampliação do acesso → Promover a racionalização das ações de saúde, estimulando alternativas inovadoras e socialmente contributivas → Estimular ações de controle/ participação social, promovendo o envolvimento continuado dos usuários, gestores e trabalhadores Diretrizes da política → Estruturação e fortalecimento da atenção em PICS no SUS → Desenvolvimento de estratégias de qualificação em PICS para profissionais do SUS → Divulgação e informação dos conhecimentos básicos da PICS para profissionais de saúde, gestores e usuário do sus Para uma prática ser considerada integrativa é necessário investigar sua eficácia e segurança, tendo então uma comprovação científica, é investigado também se a prática terá adesão dos usuários → Estimulo às ações intersetoriais, buscando parcerias que propiciem o desenvolvimento integral das ações → Fortalecimento da participação social → Provimento do acesso a medicamentos homeopáticos e fitoterápicos → Garantia do acesso aos demais insumos estratégicos da PNPIC, com qualidade e segurança das ações → Incentivo à pesquisa em PICS → Ações de acompanhamento e avaliação das PICS → Promoção de cooperação nacional e internacional das experiências das PICS → Garantia do monitoramento da qualidade dos fitoterápicos pelo Sist nacional de Vigilância Sanitária Como implementar as PIC? Cabe ao gestor municipal elaborar normas para inserção da PNPIC, sendo exclusividade do município a contratação dos profissionais e a escolha das práticas a serem ofertadas. Quais e quantas práticas foram implementadas pela PNPIC? Em 2006: medicina tradicional chinesa/acupuntura, homeopatia, fitoterapia, termalismo e medicina antroposófica. Em 2017: arteterapia, terapia comunitária integrativa, dança circular, naturopatia, biodança, musicoterapia, osteopatia, reflexoterapia, shantala, meditação, medicina ayurvédica, quiropraxia, reiki e yoga. Em 2018: apiterapia, bioenergética, constelação familiar, atomaterapia, ozonioterapia, geoterapia, cromoterapia, imposição das mãos, terapia de florais e hipnoterapia. Atualmente o SUS oferece, de forma gratuita, 29 procedimentos de PICS. PICS no SUS Participação → Livre demanda → Encaminhamento Local → Sala dentro da UBS → Área livre a céu aberto Profissionais capacitados → NASF ou ACS Vantagens → Amplia a autonomia do cuidado → Responsabiliza o usuário pelo cuidado da sua própria saúde e da saúde coletiva → Considera-se as necessidades físicas, funcionais e psíquicas dos usuários, além dos fatores determinantes e condicionantes Papel do enfermeiro na PNPIC → Utilizar o sistema de referência e contrarreferência → Avaliar o impacto da implementação → Identificar quais práticas serão adotadas → Promover discussão de casos clínicos com equipe multiprofissional → Atuar de forma integrada e planejada → Desenvolver ações de prevenção, promoção e educação em saúde → Realizar consultas especializadas e procedimentos específicos
Compartilhar