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Luísa Mafra GT 1 - Oligúria Grupo Tutorial 1 ➔ Rim O rim está localizado na parede posterior do abdome, fora da cavidade peritoneal – no retroperitônio. ➢ COMPONENTES ● Hilo; ● Cápsula renal; ● Córtex externo; ● Medula interna; ● Pirâmides renais; ● Papila; ● Pelve renal; ● Ureter; ● Cálices maiores; ● Cálices menores; ● Artérias e veias renais. ● Néfrons. CARACTERÍSTICAS Hilo: região indentada que se situa no lado medial de cada rim. Por ele passam as artérias, veias e pelve renais (pedículo), vasos linfáticos e suprimento nervoso. Cápsula renal: cápsula fibrosa resistente que protege as estruturas internas, que são mais delicadas. Medula interna: dividida em 8 a 10 massas de tecidos em forma de cone chamados pirâmides renais. Pirâmides renais: a base de cada uma delas se origina no limite entre as regiões cortical e medular e termina na papila. Luísa Mafra GT 1 - Oligúria Papila: se projeta para o espaço da pelve renal. Pelve renal: estrutura em formato de funil que continua com a extremidade superior do ureter. A borda da pelve renal é dividida em estruturas chamadas cálices maiores que se dividem em cálices menores. Cálices maiores: se dividem em cálices menores. Ou seja, os cálices menores formam os cálices maiores. Cálices menores: coletam urina dos túbulos de cada papila. Ureter: carreia urina do rim para bexiga. OBS.: As paredes dos cálices, da pelve e do ureter contêm elementos contráteis que propelem a urina em direção à bexiga, onde a urina é armazenada até que seja eliminada pela micção. -Micção: processo pelo qual a bexiga se esvazia quando fica cheia. Ela se enche ate o limiar de tensão da parede. Artéria Renal: entra no rim pelo hilo e então se divide progressivamente para formar artérias segmentares, interlobares, arqueadas, interlobulares (ou radiais) e arteríolas aferentes, que terminam nos capilares glomerulares, que depois formam as arteríolas eferentes e depois os capilares peritubulares, que viram vênulas e depois veias. FUNÇÕES DOS RINS RESUMIDAS ● Excreção de toxinas; ● Regulação de água e eletrólitos; ● Regulação da PA; ● Regulação do equilíbrio ácido-base; ● Regulação da produção de hemácias; ● Gliconeogênese; ● Produção de vitamina D ativa; ● Secreção, metabolismo e excreção de hormônios; ● Regulação da osmolalidade dos líquidos corporais e da concentração de eletrólitos. DETALHADAS ● Limpar as substâncias indesejáveis do filtrado (e, portanto, do sangue) por excretá-las na urina; ● Devolver as substâncias que são necessárias à corrente sanguínea; ● Os rins desempenham muitas funções homeostáticas importantes, sendo elas: - Excreção de produtos indesejáveis do metabolismo e de substâncias químicas estranhas, sendo os rins os meios Luísa Mafra GT 1 - Oligúria primários para eliminação destes que não são mais necessários ao corpo: - Ureia (do metabolismo dos aminoácidos); - Creatinina (da creatina muscular); - Ácido úrico (dos ácidos nucleicos); - Produtos finais da degradação da hemoglobina (tais como a bilirrubina); - Metabólitos de vários hormônios. - Regulação do balanço de água e dos eletrólitos: a excreção de água e eletrólitos deve ser cuidadosamente combinada com os respectivos ganhos; - Regulação da osmolalidade dos líquidos corporais e da concentração de eletrólitos; - Regulação da pressão arterial: a curto prazo e longo prazo. A curto prazo pela secreção de hormônios e fatores ou substâncias vasoativas (ex.: renina) que levam à formação de produtos vasoativos (ex.: angiotensina II) e a longo prazo pela excreção de quantidades variáveis de sódio e água; - Regulação do balanço acidobásico: ocorre junto com os pulmões e os tampões dos líquidos corporais; os rins são a única forma de eliminar alguns tipos de ácidos do corpo. Ex.: ácidos sulfúrico e fosfórico, gerados pelo metabolismo das proteínas; Meio Básico: remove HCO3- e mantem H+ Meio Ácido: remove H+ e mantem HCO3- - Secreção, metabolismo e excreção de hormônios; - Gliconeogênese: fato dos rins, durante um jejum prolongado, sintetizarem a glicose a partir de aminoácidos e outros precursores. A capacidade dos rins de adicionar glicose ao sangue, durante períodos prolongados de jejum, equivale à do fígado. Na doença renal crônica ou na insuficiência renal aguda, essas funções de manutenção da homeostasia são interrompidas e rapidamente ocorrem anormalidades graves dos volumes e da composição do líquido corporal; - Regulação da produção de eritrócitos: os rins produzem e secretam quase toda a eritropoetina da circulação (estímulo importante: hipóxia) que estimula a produção de hemácias pelas células-tronco hematopoéticas na medula óssea. Pessoas com doença renal grave ou que tiveram seus rins removidos e fazem hemodiálise, desenvolvem anemia grave devido a diminuição da produção de eritropoetina. - Produção da forma ativa da vitamina D: (calcitrol). O calcitrol é essencial para a absorção de cálcio pelo trato gastrointestinal, pela deposição normal de cálcio nos ossos e tem papel importante na regulação do cálcio e fosfato. Luísa Mafra GT 1 - Oligúria NÉFRON -Parte funcional do rim. Tem a função de regulação homeostática do conteúdo de água e íons no sangue. Nele ocorre a filtração, a reabsorção, a secreção e a excreção; -Cada Rim contem cerca de 800.000 a 1.000.000 de néfrons e essa quantidade diminui com a idade, porém, o rim não é capaz de gerara novos néfrons. Contudo, sua funcionalidade não é alterada, já que os néfrons restante se adaptam para suprir as necessidades do corpo. -Néfrons Corticais: estão situados na zona cortical externa. Possui Alças de Henle curtas que penetram apenas em pequenas extensões da medula. Luísa Mafra GT 1 - Oligúria -Néfrons Justamedulares: Possuem longas Alças de Henle que penetram profundamente no interior da medula em direção a papilas renais. COMPOSIÇÃO ● Arteríola Aferente; ● Capilares Glomerulares; ● Glomérulo; ● Cápsula de Bowman; ● Arteríola Eferente; ● Capilar Peritubular; ● Túbulo Contorcido Proximal; ● Alça de Henle (ramo descendente fino, ramo ascendente fino e ramo ascendente espesso); ● Túbulo Contorcido Distal (onde está a Mácula Densa) *Mácula Densa: grupo de células especializadas em contato com as Arteríolas Aferentes e Eferentes e que contém o aparelho de Golgi (organela secretora intracelular) voltado para as arteríolas, podendo secretar substancias. ● Ducto coletor. ESTRUTURAS DO NÉFRON VASCULAR Arteríola Aferente: É um ramo da artéria renal e irriga o néfron. Dela se ramificam os Capilares Glomerulares. Desempenha um papel Luísa Mafra GT 1 - Oligúria importante na manutenção de uma pressão de filtração glomerular, que depende da dilatação ou constrição da arteríola. -Constrição: Diminui o fluxo sanguíneo, diminui a Pressão Hidrostática Glomerular, diminui a Taxa de Filtração Glomerular. -Dilatação: Aumenta o fluxo sanguíneo, aumenta a Pressão Hidrostática Glomerular, aumenta a Filtração Glomerular. Capilares Glomerulares: local onde grande quantidade de líquidos e de solutos (exceto proteínas plasmáticas) são filtrados para iniciar a formação da urina. O fluido similar ao plasma é filtrado para fora do sangue em direção ao lúmen do túbulo, através da ação da alta pressão hidrostática capilar glomerular (60mmHg) -> filtração rápida As extremidades distais dos capilares, de cada glomérulo, coalescem para formar a arteríola eferente, que forma uma segunda rede de capilares, os capilares peritubulares, que circundam os túbulos renais. OBS: no sistema renal há duas redes de capilares, os glomerulares e os peritubulares, que formam um sistema porta, que é quando um leito capilar drena e passa a outro leito capilar sem passar pelo coração. Glomérulo: Composto por um ramalhete ou um “emaranhado” de capilares circundados por uma membrana denominada cápsula de Bowman, através da qual ocorre a filtração do sangue. Cápsula de Bowman: Também chamada cápsula glomerular, é a extremidade dilatada em forma de taça de um néfron. Essa cápsula envolve uma rede de vasos capilares chamada glomérulo e é o início do túbulo renal. ArteríolaEferente: Resulta da convergência dos capilares glomerulares. É para onde vai o sangue já filtrado (sangue “limpo”). Desempenha um papel importante na manutenção de uma pressão de filtração glomerular, que depende da dilatação ou constrição da arteríola. -Constrição: Diminui o fluxo sanguíneo, aumenta a Pressão Hidrostática Glomerular, o que consequentemente aumenta a Taxa de Filtração Glomerular. -Dilatação: Aumenta o fluxo sanguíneo, diminui a Pressão Hidrostática Glomerular, o que consequentemente diminui a Taxa de Filtração Glomerular. Capilar Peritubular: são responsáveis por nutrir as partes distais do néfron, ao longo de todo o túbulo renal, além de ser o destino final da reabsorção/secreção tubular do ultrafiltrado glomerular. Baixa pressão hidrostática capilar peritubular (13mmHg) -> reabsorção/secreção rápidas. OBS.: modificações na resistência das arteríolas aferentes e eferente podem alterar a velocidade da filtração. Luísa Mafra GT 1 - Oligúria TUBULAR Túbulo Contorcido Proximal: O filtrado glomerular passa para a Cápsula de Bowman e em seguida para o Túbulo Contorcido Proximal, cuja parede é formada por células adaptadas ao transporte ativo (cotransporte e contratransporte) e tem alta capacidade de reabsorção, devido ao seu alto metabolismo, grande número de mitocôndrias (suportam o transporte ativo), borda em escova (possui proteínas carreadoras) e extenso labirinto de canais intercelulares. -Túbulo Contorcido Proximal Inicial: ocorre reabsorção por cotransporte, que gera a passagem de sódio, glicose, aminoácidos entre outras substancias, do túbulo para o capilar. OBS: glicose e aminoácidos são 100% reabsorvidos. -Túbulo Contorcido Proximal Final: ocorre contratransporte, que gera reabsorção de sódio e secreção de hidrogênio; difusão simples, que gera reabsorção de cloreto e bicarbonato. Alça de Henle: A principal função da alça de Henle é a formação de urina concentrada ou diluída, dependendo das condições corpóreas sistêmicas, através da bomba de Na+/Cl-. -Ramo Descendente Fino: muito permeável a água, realizando a reabsorção da mesma por osmose. É moderadamente permeável a ureia e ao sódio. Possui uma membrana epitelial fina, sem borda em escova, poucas mitocôndrias e baixa atividade metabólica. -Ramo Ascendente Fino: Possui uma membrana epitelial fina, sem borda em escova, poucas mitocôndrias e baixa atividade metabólica. Ocorre pouca reabsorção. -Ramos Ascendente Espesso: é praticamente impermeável a água, reabsorve 25% do sódio, potássio e cloreto. Possui membrana epitelial espessa, borda em escova, muitas mitocôndrias e alta atividade metabólica. Ocorre na Membrana Basolateral: Bomba de Sódio e Potássio; na Membrana Luminal: Cotransporte, ocorrendo reabsorção de 1Na+, 2Cl-, 1K+; Contratransporte, ocorrendo reabsorção de sódio e secreção de hidrogênio; Difusão Paracelular de M²+, Ca²+, Na+, K+. Túbulo Contorcido Distal: Ao passar pelo túbulo contorcido distal, que é permeável à água, ocorre reabsorção por osmose para os capilares sanguíneos. -Túbulo contorcido distal inicial: conhecido como “segmento de diluição”, é onde localiza-se a Mácula Densa. A mesma forma parte do complexo justaglomerular, que reabsorve Ca²+ e Mg²+. Por cotransporte, reabsorve NaCl. -Túbulo contorcido distal final: sofre ação dos hormônios Aldosterona, que atua na Bomba de Sódio e Potássio; e ADH, que Luísa Mafra GT 1 - Oligúria controla a reabsorção de água. Este túbulo é constituído por células Principais, que geram a reabsorção de sódio e água e secreção de potássio, que depende da Bomba de Sódio e Potássio, que aumenta a sua concentração no túbulo, ocorrendo a difusão; e as Intercalares, que geram reabsorção de potássio e bicarbonato e secreção de hidrogênio, gerada pela ação da anidrase carbônica, uma enzima, que catalisa a reação: H20+CO2-> H2CO3. Ducto Coletor: O túbulo contorcido distal se desemboca no ducto coletor, o qual é responsável pela excreção de urina para o ambiente. Tem como características a regulação do equilíbrio ácido base, permeabilidade da ureia (ajuda a elevar a osmolaridade), permeabilidade a água (controlada pelo ADH), células cuboides e com superfície lisa e poucas mitocôndrias. Este ducto reabsorve sódio, cloreto, bicarbonato, ureia e água; e secreta hidrogênio, que é contra o gradiente de concentração). ETAPAS DA FORMAÇÃO DA URINA RESUMIDA Filtração: Passando do capilar para o lúmen do túbulo. Ocorre nos glomérulos. CAPILAR -> TÚBULO. É um processo não seletivo. Reabsorção: Ocorre dos túbulos para os capilares. TÚBULO -> CAPILAR. Secreção: Algo deveria ter sido filtrado, mas por algum motivo não foi ou foi em quantidade menor (uma parte) e precisa ser eliminado. Passa do capilar para o túbulo para ser excretada. CAPILAR -> TÚBULO Excreção: é o que será eliminado na urina. TÚBULO (ou lúmen) -> AMBIENTE EXTERNO. DETALHADA A FILTRAÇÃO ocorre quando o sangue chega pela artéria renal, que se torna segmentar, interlobar, arqueada, interlobular e arteríola aferente ao entrar no glomérulo, que se ramifica em um “emaranhado” de capilares, denominado glomérulo, que é envolvido pela cápsula de Bowman. O filtrado de plasma é extravasado do vaso pela Pressão Hidrostática Glomerular e flui para o lúmen do túbulo. OBS: o filtrado não possui proteínas nem células. O sangue filtrado flui para a arteríola eferente, que se ramifica nos capilares peritubulares, que envolvem todo o túbulo renal. Ao longo do túbulo contorcido proximal ocorre a REABSORÇÃO de substâncias que podem ser reutilizadas pelo corpo, de acordo com a sua demanda. A reabsorção também ocorre ao longo da Alça de Luísa Mafra GT 1 - Oligúria Henle, no Túbulo Contorcido Distal e no Ducto Coletor e é importante para evitar a perda excessiva de substâncias. Esse processo determina a composição final da urina. A SECREÇÃO é o que deveria ser filtrado no glomérulo, mas não foi ou foi em partes. Ocorre no Túbulo Contorcido Proximal, no Túbulo Contorcido Distal e no Ducto Coletor. Ocorre do capilar para o túbulo. Após essas etapas citadas acima, a urina está formada, flui pelo Ducto Coletor, Papila Renal, Pelve Renal (Cálice Menor, Cálice Maior), Ureteres, até a bexiga para ocorrer a EXCREÇÃO. A) É livremente filtrado pelos capilares glomerulares e não é reabsorvido, nem secretado. Sua Taxa de Excreção é igual a sua Taxa de Filtração Glomerular. TE = TFG. Ex: Creatinina. B) É filtrado e parcialmente reabsorvido de volta para a corrente sanguínea. Sua Taxa de Excreção é menor que a sua Taxa de Filtração Glomerular. TE = TFG – TR. Ex: Eletrólitos, como Na+, Cl-. C) É filtrado nos capilares glomerulares, porém é 100% reabsorvida no Túbulo Contorcido Proximal de volta para a corrente sanguínea, desse modo, não é excretado na urina. TE = 0. Ex: Aminoácidos e Glicose. D) É filtrado nos capilares glomerulares e não é reabsorvido, mas quantidades adicionais da substância são secretadas dos capilares peritubulares para o túbulo renal, o que permite que essas substancias sejam rapidamente retiradas do sangue para serem excretadas na urina. TE = TFG + TS. Ex: Ácidos e bases orgânicos. OBS.: FORÇAS que são FAVORÁVEIS ou DESFAVORÁVEIS à filtração: Luísa Mafra GT 1 - Oligúria Favoráveis: Pressão Hidrostática Glomerular (ou capilar) e Pressão Coloidosmótica da Cápsula de Bowman. Desfavoráveis: Pressão Coloidosmótica Glomerular e Pressão Hidrostática da Cápsula de Bowman ALTA TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Por dia são filtrados cerca de 180L de líquidos dos capilares glomerulares para os túbulos renais, porém, apenas 1,5L é excretado na urina. Diante disso, mais de 99% do liquido filtrado é reabsorvido para o sangue. A razão disso é que: 1) Substancias indesejáveis sejam rapidamente removidas (excretadas); 2) Todos os líquidos corporais são processados pelos rins várias vezes ao dia, o que permite um controle rápido e preciso o volume e composição desses líquidos. A PRESSÃO HIDROSTÁTICA NOS CAPILARES A circulação renal é única, visto ter dois leitos capilares, o glomerular e o peritubular, organizados em série e separadospelas arteríolas eferentes, que auxiliam na regulação da pressão hidrostática nas duas redes de capilares. ● ALTA pressão hidrostática nos capilares glomerulares (cerca de 60mmHg) resulta na FILTRAÇÃO RÁPIDA de líquidos e de eletrólitos. ● BAIXA pressão hidrostática nos capilares peritubulares (cerca de 13mmHg) permite sua RÁPIDA REABSORÇÃO. Por meio de modificações da resistência das arteríolas aferente e eferente, os rins podem regular a pressão hidrostática nos capilares glomerulares e peritubulares, alterando, assim, a intensidade da filtração glomerular, da reabsorção/secreção tubular ou de ambas, em resposta às demandas homeostáticas do corpo. Luísa Mafra GT 1 - Oligúria BARREIRAS À FILTRAÇÃO 1) Endotélio capilar: É uma barreira mecânica que permite a passagem de íons e barra macromoléculas, como as proteínas. Possui muitos poros. 2) Membrana basal: É uma barreira elétrica porque tem proteoglicanos (carga negativa); cargas negativas serão repelidas; repelem proteínas do sangue e hemácias porque estas também são negativas. 3) Epitélio: possui podócitos. É uma barreira mecânica e barra a passagem de proteínas. OBS.: -A filtratibilidade dos solutos é inversamente proporcional ao seu tamanho, ou seja, quanto menor o soluto, mais facilmente ele passará pelos poros da membrana dos capilares para ser filtrado; -Proteínas são moléculas grandes; - As 3 barreiras apresentam carga negativa, por isso barram as proteínas, as quais também apresentam carga negativa. REGULAÇÃO DOS MECANISMOS DE FILTRAÇÃO CONTROLE INTRÍNSECO ● Resposta ou Autorregulação Miogênica é a capacidade dos vasos sanguíneos individuais de resistirem aos estiramentos, durante o aumento da PA (que causa aumento da pressão nas paredes vaso renal). Essa contração evita a distensão excessiva do vaso e, ao mesmo tempo, pela elevação da resistência vascular, ajuda a prevenir o aumento excessivo do fluxo sanguíneo renal e da FG quando ocorre aumento da PA. ● Retroalimentação TÚBULO-GLOMERULAR: Quando o sistema renal percebe mudança na concentração de cloreto de sódio na Mácula Densa nas condições de aumento ou diminuição, ele entende que precisa aumentar ou diminuir a filtração através de vasoconstrição ou vasodilatação. Isso é um exemplo de FEEDBACK NEGATIVO. ● Quando a Arteríola Aferente é constringida, a Taxa de Filtração Glomerular cai, o que resulta em um lento fluxo do filtrado pela Alça de Henle. Devido a isso, ocorre uma maior reabsorção de sódio e cloreto para o capilar, reduzindo, assim, a concentração de NaCl na Mácula Densa. ● A diminuição na concentração de NaCl na Mácula Densa resulta na dilatação da Arteríola Aferente, que antes estava constringida, elevando a Taxa de Filtração Glomerular, que volta à normalidade; resulta, também, na liberação de Renina que, consequentemente, ativa a Angiotensina II e essa causa Luísa Mafra GT 1 - Oligúria a constrição da Arteríola Eferente, o que aumenta a Pressão Hidrostática Capilar Glomerular e, consequentemente, aumenta a Taxa de Filtração Glomerular, levando-a a normalidade. ● A vasoconstrição da Arteríola Aferente causa a diminuição na concentração de NaCl na Mácula Densa, já que irá diminuir a PHG, a FG e o fluxo sanguíneo, o que gera o aumento da reabsorção de Na e Cl da Alça de Henle para o capilar. Isso aumenta a PA. ● Como consequência, ocorre a dilatação da Arteríola Aferente, o que resulta no aumento da PHG, da FG e do fluxo, diminuindo a reabsorção de Na e Cl na Alça de Henle, aumentando a concentração de NaCl na Mácula Densa. Isso diminui a PA. CONTROLE EXTRÍNSECO ● Sistema Nervoso Autônomo Simpático: sua ativação diminui a FG. Gera vasoconstrição decorrente de ativações fortes, como isquemia, fuga/defesa ou hemorragia, reduzindo o fluxo e a FG. ● Autacóides: substâncias que agem como hormônios, são vasoativas e são liberadas pelos rins e agem localmente). ● Hormônios vasodilatadores e vasoconstritores -Vasodilatadores: Prostaglandinas, Óxido Nítrico e Bradicininas. -Vasoconstritores: Angiotensina II (forte vasoconstritora), Vasopressina (ADH), Endotelina, Adrenalina, Noradrenalina. OBS.: A regulação será através de vasoconstrição e vasodilatação nas arteríolas aferentes e eferentes. ● Óxido Nítrico, Prostaglandinas e Bradicininas atuam especialmente nas Arteríolas AFERENTES. ● ANGIO II atua mais nas Arteríolas EFERENTES.
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