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Semiologia do aparelho respiratório

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semiologia do aparelho respiratório
Pontos Anatômicos
São pontos de referências que ajudaram na
identificação e na localização das estruturas
torácicas
TÓRAX ANTERIOR
↣ Incisura ou chanfradura
supra-esternal
↣ Ângulo esternomanubrial ou de
Louis: entre o manúbrio e o corpo do
esterno, a 5 cm abaixo da chanfradura
supra-esternal.
Usado para encontrar a 2ª costela e depois
dela o 2º espaço intercostal.
↣ Ângulo de Charpy: formado pelo
apêndice xifóide e bordas costais
direita e esquerda.
TÓRAX POSTERIOR
↣ 7ª vértebra cervical: identificada
quando o pescoço é flexionado,
vértebra mais proeminente.
○ Ápice do pulmão
↣ Ângulo inferior da escápula: formado
pela espinha escapular inferior, está no
nível da 7ª costela
É importante também por servir como limite
do som atimpânico do pulmão.
Exame físico
INSPEÇÃO
O tórax é observado tanto com o paciente
sentado como deitado.
Inspeção estática
➨ Forma do tórax
Morfologia torácica
Ângulo de Charpy → Abertura do ângulo formado
pelas últimas costelas
⇰ Normolíneo = 90º
⇰ Longilíneo < 90º
⇰ Brevilíneo > 90º
➨ Anomalias congênitas ou adquiridas,
localizadas ou difusas, simétricas ou
não.
Sinal de Ramond
Contratura da musculatura paravertebral torácica
unilateral, que denuncia o comprometimento
pleural inflamatório homolateral
Sinal de Lemos Torres
Caracterizado pelo abaulamento dos espaços
intercostais durante a expiração, é sinal fidedigno
de derrame pleural
TIPOS DE TÓRAX
➤ Tórax chato ou plano: redução do
diâmetro ântero-posterior
■ Comum nos indivíduos
longilíneos
■ Parede anterior perde sua
convexidade normal
■ Ângulo de Louis mais nítido.
➤ Tórax em tonel ou globoso: aumento
exagerado do diâmetro
anteroposterior
■ Tórax mais curto
■ Enfisematosos do tipo PP
(soprador rosado)
➤ Tórax infundibuliforme (pectus
excavatum): depressão na parte
inferior do esterno e região epigástrica
■ Natureza congênita
➤ Tórax cariniforme (pectus
carinatum): esterno é proeminente e
as costelas horizontalizadas
■ Tórax de pombo
■ Congênita ou adquirido
(raquitismo na infância)
➤ Tórax cônico ou em sino: parte
inferior exageradamente alargada
■ Lembra um tronco de cone ou
um sino.
■ Hepatoesplenomegalias e
ascites volumosas.
➤ Tórax cifótico: curvatura da coluna
dorsal, formando uma gibosidade.
■ Origem congênita ou de
postura defeituosa.
➤ Tórax cifoescoliótico: além da cifose,
um desvio da coluna para o lado
(escoliose).
■ As formas leves são comuns e
sem significado patológico
Inspeção dinâmica
➨ Movimentos respiratórios
○ Tipo
○ Ritmo
○ Frequência
○ Profundidade
○ Tiragem
O paciente prefere ser examinado em qual
posição? Tem esforço respiratório? Usa
musculatura acessória? Ruídos audíveis?
Como está a coloração da pele?
1. TIPOS DE RESPIRAÇÃO
Observar a movimentação do tórax e do
abdome para reconhecer em que regiões os
movimentos são mais amplos
.
➨ Respiração torácica ou costal:
movimentação predominantemente da
caixa torácica
○ Pessoas sadias
○ Em pé ou sentadas,
○ Sexo masculino e feminino
➨ Respiração diafragmática:
movimentação da metade inferior do
tórax e do andar superior do abdome
○ Decúbito dorsal
○ Ambos os sexos
2. RITMOS RESPIRATÓRIOS
Compreende o intervalo de tempo entre um
ciclo respiratório (inspiração e expiração) e
outro.
O ritmo é considerado normal ou regular
quando o espaço de tempo entre eles é
semelhante. Caso contrário, esse ritmo é
considerado irregular.
➤ Respiração de Cheyne-Stokes
Caracteriza-se por um período de ausência na
respiração (apnéia), e logo em seguida o
retorno aumentando sua amplitude até atingir
a máxima; em seguida a amplitude
respiratória começa a diminuir até ocasionar
um novo período de apnéia.
■ Insuficiência cardíaca
■ Hipertensão intracraniana
■ AVC e TCE
➤ Respiração de Biot
Caracteriza-se por um período de apnéia
retornando com amplitude (superficial ou
profunda) e frequência (lenta ou rápida)
variáveis
■ Grave comprometimento cerebral
➤ Respiração de Kussmaul
Inspirações profundas seguidas de apnéia e
expirações curtas também seguidas de apnéia.
■ Acidose diabética
➤ Respiração suspirosa
Movimentos respiratórios normais são
interrompidos por "suspiros" isolados ou
agrupados.
■ Tensão emocional e ansiedade
➤ Dispneia
É caracterizada por movimentos amplos e
rápidos.
3. FREQUÊNCIA: número de movimentos
respiratórios ocasionadas durante um
minuto.
■ Taquipneia ou bradipnéia
4. PROFUNDIDADE OU AMPLITUDE: é a
quantidade de ar inalado e exalado a
cada ciclo respiratório.
■ Superficial ou profunda
5. TIRAGEM: maior retração dos espaços
intercostais
Resulta do aumento da pressão negativa, na
cavidade pleural, durante a fase inspiratória
por obstrução brônquica
↘ Difusa
↘ Localizada → supraclavicular,
infraclavicular, intercostal ou
epigástrica.
palpação
➨ Sensibilidade
➨ Anormalidade cutânea
➤ Expansibilidade
■ Prega cutânea
■ Inspiração profunda
Verificar a expansibilidade dos ápices e das
bases (10ª costela)
➤ Frêmito toracovocal: corresponde às
vibrações das cordas vocais
transmitidas à parede torácica
■ 33
■ Mais nítido nos homens
■ Mais acentuado a direita e nas
bases
Utilizar os dedos e as articulações
metacarpofalângicas.
Aumento do FTV:
↳ Pneumonias
↳ Infarto do pulmão
Diminuição ou desaparecimento do FTV:
↳ Derrame pleural
↳ Espessamento da pleura
↳ Pneumotórax
↳ Enfisema pulmonar
➤ Frêmito brônquico e pleural
Frêmito brônquico, equivalente tátil dos
estertores, e o frêmito pleural, que resulta da
sensação tátil do ruído de atrito provocado
pelas duas superfícies rugosas dos folhetos
pleurais e que muitas vezes precede os
derrames.
percussão
Solicitar ao paciente que cruze os braços
↘ Som claro pulmonar: área de projeção
dos pulmões
↘ Som timpânico no espaço de Traube
↘ Som submaciço: região inferior ao
esterno
↘ Som maciço na região inframamária
direita (macicez hepática) e região
precordial
ausculta
SONS NORMAIS
➤ Traqueal
■ Projeção da traquéia, pescoço e
região esternal
■ Intervalo entre as respirações
■ Inspiratório < Respiratório
➤ Brônquico
■ Zona de projeção de brônquios
de maior calibre, face anterior
do tórax, próximo ao esterno
■ Componente respiratório
menos intenso
➤ Broncovesicular
■ Região esternal superior,
interescapulovertebral direita e
3ª e 4ª vértebra dorsal
■ I=E
➤ Murmúrio vesicular
■ Inspiratório > expiratório
■ Sem intervalo
■ Exceto na região esternal
superior, interescapulovertebral
direita e 3ª e 4ª vértebra dorsal
■ Mais forte na parte
anterossuperior, axilas e regiões
infraescapulares
Aumento do murmúrio:
↳ Respiração com a boca aberta
↳ Crianças
↳ Pessoas emagrecidas
Diminuição do murmúrio
↳ Pneumotórax
↳ Hidrotórax
↳ Espessamento pleural
↳ Enfisema pulmonar
↳ Obstrução das vias aéreas superiores
↳ Oclusão total ou parcial dos brônquios
ou bronquíolos
SONS ANORMAIS DESCONTÍNUOS
➤ Estertores: superpõem-se aos sons
normais
■ Audíveis na inspiração ou
expiração
↘ Estertores finos
■ Frequência alta e duração curta
■ Não se modificam com a tosse
■ Final da inspiração
■ Bases pulmonares
Abertura de vias fechadas por líquido ou
exsudato no parênquima pulmonar ou por
alteração no tecido de suporte das paredes
brônquicas. Presentes na pneumonia,
congestão pulmonar
↘ Estertores grossos
■ Frequência menor e duração
longa
■ Altera com a tosse
■ Início da inspiração e toda
expiração
■ Todas as regiões do tórax
Presença de secreção viscosa e espessa, além
do afrouxamento do suporte das paredes
brônquicas. São comuns nas bronquites e nas
bronquiectasias.
SONS ANORMAIS CONTÍNUOS
➤ Roncos: graves, baixa frequência
■ Asma, bronquites,
bronquiectasias e obstruções
localizadas
■ Presentes na inspiração e
expiração
■ Mutáveis, desaparecem em
curto período de tempo
Vibrações das paredes brônquicas quando há
estreitamento por espasmo ou edema da
parede ou presença de secreção aderida a ela
➤ Sibilos: agudos, alta frequência
■ Em todo o tórax: asma e
bronquite
■ Localizado: neoplasia ou corpo
estranho
Vibrações das paredes bronquiolares e de seu
conteúdo gasoso
➤ Estridor: obstruçãoda laringe ou
traquéia
■ Mais intenso na respiração
forçada
Difteria, laringite aguda, câncer da laringe e
estenose da traqueia
SONS ANORMAIS
➤ Atrito pleural: duração maior e
frequência baixa, tom grave
■ Irregular, descontínuo, mais
intenso na inspiração
■ Pleurite seca, desaparece no
derrame pleural
AUSCULTA DA VOZ
Ausculta se a voz falada e a voz cochichada.
Para isso, o paciente vai falando “trinta e três”,
enquanto o examinador ausculta
➤ Ressonância vocal diminuída
■ Espessamento pleural
■ Derrame pleural
■ Atelectasia por oclusão
brônquica
■ Pneumotórax
■ Enfisema pulmonar
➤ Ressonância vocal normal: sons
incompreensíveis
A ressonância vocal é mais intensa no ápice
do pulmão direito, nas regiões
interescapulovertebrais e esternal superior.
➤ Ressonância vocal aumentada
■ Pneumonia
■ Infarto pulmonar
■ Neoplasia pulmonar
Broncofonia: ouve-se sem nitidez
Pectorilóquia fônica: ouve-se com nitidez a
voz falada
Pectorilóquia afônica: ouve-se com nitidez a
voz sussurrada
Egofonia: tipo especial de broncofonia,
qualidade nasalada e metálica,
● Surge na parte superior dos derrames
pleurais
● Condensação pulmonar (pneumonia,
infarto pulmonar)
● Cavidades (caverna pulmonar,
abscesso pulmonar, bronquiectasia)
Síndromes broncopulmonares e pleurais
asma
Afecção inflamatória crônica caracterizada
por hiper reatividade das vias respiratórias
inferiores, constrição da musculatura lisa
(broncoespasmo) e hipersecreção das células
brônquicas.
➤ Inspeção: dispneia, utilização de
músculos acessórios, tórax em posição
de inspiração profunda e tiragem
➤ Palpação: frêmito toracovocal normal
ou diminuído
➤ Percussão: normal ou hipersonoridade
➤ Ausculta: diminuição do murmúrio
vesicular com expiração prolongada,
sibilos em ambos os campos
pulmonares
Podendo persistir por algum tempo estertores
finos e sibilos esparsos pelo tórax
bronquite
A bronquite crônica é uma condição
caracterizada basicamente por excessiva
secreção de muco na árvore brônquica, e é
diretamente relacionada com a asma
brônquica e DPOC
➤ Ausculta: estertores grossos
disseminados em ambos os hemitórax.
Roncos e sibilos são frequentes
bronquiECTASIA
Significa dilatação dos brônquios em
consequência de destruição de componentes
da parede destes ductos e dos tecidos de
sustentação. Tosse produtiva, com
expectoração mucopurulenta abundante,
principalmente pela manhã. Hemoptises são
frequente
➤ Percussão: submacicez nas bases
➤ Palpação: redução da expansibilidade
➤ Ausculta: estertores grossos, roncos e
sibilos
ENFISEMA PULMONAR (DPOC)
Aumento anormal dos espaços aéreos distais
ao bronquíolo terminal, acompanhadas de
modificações estruturais das paredes
alveolares que limitam o fluxo aéreo nos
alvéolos
➤ Inspeção: expansibilidade diminuída e
tórax em tonel nos casos avançados
➤ Palpação: expansibilidade diminuída,
frêmito toracovocal diminuído
➤ Percussão: sonoridade pulmonar
normal no início e hipersonoridade à
medida que a enfermidade se agrava
➤ Ausculta: murmúrio vesicular
diminuído, fase expiratória prolongada
e ressonância vocal diminuída

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