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Características da Salmonella spp

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CARACTERÍSTICAS
Gênero: Enterobacteriaceae 
Pode causar desde infecções 
 inflamatórias localizadas 
 levando à gastroenterites, até 
 infecções sistêmicas como febre
tifoide.
MORFOLOGIA E
IDENTIFICAÇÃO
Bacilo Gram- negativa
 Móvel – flagelos peritríquios 
 Quase nunca fermentam lactose
ou sacarose 
 Produzem H2S – gás é visualizado
nos meios de cultura através de
um pigmento preto (Indicador da
presença da Salmonella)
Urea negativo – não produz
urease 
 Pode ou não crescer no citrato 
Indol ( produto de degradação)
negativo 
 Resistentes ao verde brilhante,
tetrationato de sódio e
desoxicolato de sódio que 
 inibem outras bactérias entérica
CLASSIFICAÇÃO
É a mais complexa das
Enterobacteriaceae 
 > 2.400 de sorotipos diferentes
2 espécies e 6 subespécies 
 S. entérica - 6 subespécies 
 - subespécie entérica : inclui a
maioria dos sorotipos
 S. bongori – está mais associada
a animais 
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SALMONELLA SPP
Identificação de sorotipos-
EX : Salmonella Typhimurium = S. 
 enterica subesp. Enterica, sorotipo
Typhimurium
S. ENTERICA SUBESP.
ENTERICA
HABITAT NATURAL
Altamente adaptadas ao homem
Altamente adaptada aos animais -
Responsáveis pelo paratifo(febre)
dos animais
 
Zoonóticas - (homem e animais )
 ( humanos ou primatas)
- S. Typhi e S. Paratyphi – infecção
sistêmica 
- Responsáveis por gastroenterites e 
 doenças transmitidas por alimentos
DTA;
- Alimentos são os principais veículos
de transmissão;
- Responsável por significante índice 
 de morbidade e mortalidade, 
 determinados surtos envolvendo
consumo de alimentos de origem
animal como ovos, aves, carnes e
produtos lácteos;
- 
TECIDO LINFÓIDE ASSOCIADO
AO INSTESTINO
Também pode penetrar pelos
enterócitos
 IgA são produzidas pelos 
 plasmócitos na lâmina própria e
é secretado no intestino 
1 .Salmonella invade o epitélio por
meio da placa de Peyer
- Nódulos linfáticos não-
encapsulados que reconhecem
antígenos através de amostragem
pelas células M que recobrem os
folículos linfoides.
2. Alcança os macrófagos, mas 
 estes não conseguem matar a 
 Salmonella. Então, ela começa a 
 se replicar dentro dele.
3. Macrófagos infectados migram 
 para linfonodos mesentéricos,
gerando uma disseminação sistêmica.
- Inibem a aderência das bactérias às
células epiteliais 
- Neutralizam as toxinas bacterianas
e a atividade oral 
- Bloqueia a absorção dos 
 antígenos a partir do intestino
ESTRUTURA ANTIGÊNICA
Três principais classes de
antígenos :
Usada para diferenciar os
sorotipos
- Antígeno H – relacionado ao
flagelo 
- Antígeno O – relacionado ao LPS 
- Antígeno VI – antígeno capsular 
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SALMONELLA SPP
PATOGENIA E
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Reservatórios :
Contaminação por via oral –
alimento/água ingerida
Fezes podem contaminar 
 água, alimentos, contado
direto.
Dose infectante – quanto mais 
microrganismos ingeridos,
maior as chances de a 
 bactéria colonizar a mucosa 
 intestinal e provocar 
 gastroenterites ou febre 
 tifoide
 Resistência à infecção :
- aves domésticas, porcos, 
roedores, bovinos, animais de 
 estimação (de tartarugas a
papagaios)
EX : S. Typhi – dose infectante 103
- Acidez gástrica 
- Microbiota intestinal normal –
competição 
- Imunidade intestinal local –
tecido linfoide do intestino
delgado
Diarréia Inflamatória - enterocolite
ou gastroenterite
 S Typhimurium e S. Enteritides –
sorotipos mais comuns 
 Qualquer sorotipo pode causa
diarreia inflamatória 
Período de incubação – 8 a 48h 
após a ingestão de alimentos
contaminados
Náusea, cefaleia, vômitos e 
 diarreia profusa, febre baixa
Hemocultura negativa 
 Cultura de fezes – positivo 
 Infecção geralmente é 
 autolimitada e não prossegue
para além da lâmina própria
- Enterocolite ou gastroenterite
- Cultura de bactérias está limitada a
mucosa intestinal
- Pode permanecer positivo por 
 várias semanas após recuperação
clínica
NÃO TIFOIDAL
Diarreia inflamatória
Entram através da células M e
usam um fator de secreção tipo 3 
A bactéria injeta efetores
proteicos : alteram a expressão
gênica da célula
Liberação de citocinas - migração 
de polimorfonuclear (glóbulos
brancos com núcleos de
diferentes formas) para região de
inflamação
Pode haver invasão dos 
 enterócitos através da 
 formação de pseudópodos
 Vacúolos contendo Salmonella: 
são vesículas que são recrutadas
por indução da própria bactéria
Resposta inflamatória intensa:
Eliminação da bactéria
Desequilíbrio hidroeletrolítico –
célula começa a liberar íons cloro
e água - diarréia aquosa
INFECÇÃO
- Fator de virulência 
- Sistema de proteínas 
 transmembranas que fazem o
contato direto da bactéria com a
superfície da célula
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SALMONELLA SPP
 TIFOIDAL 
Sorotipos : Typhi e Paratyphi; 
Via de entrada é através da 
 célula M, invade macrófago,
formam vacúolos contendo
salmonellas;
Resposta inflamatória sutil -
alcança os linfonodos
rapidamente;
 Fígado e Baço são os
principais alvos
Ilha de patogenicidade SPI- é
um fator de virulência que 
 pode está relacionada com a
rápida disseminação, além da
toxina Typhi
Infecção persistente com
Salmonella enterica ser. Typhi
Alguns indivíduos passam a ser
portadores assintomático da
bactéria
Bactéria alcança célula M e 
 placa de Peyer, em seguida 
 invade os polimorfos nucleares 
 e alcança linfonodos
mesentéricos
Febre tifóide - manifestações mais
comun
 Sorotipo S. Typhi e S. Paratyphi
 Transmissão de homem para 
 homem - não há envolvimento de
animais
Período de incubação de 1 a 3 
 semanas – depende da dose
infectante
Febre, mal e star, cefaleia, prisão 
de ventre, bradicardia e mialgia;
Febre aumenta até atingir platô
elevado - aumento do baço e
fígado
 Complicações na fase pré -
antibiótica : hemorragia e
perfusão intestinal
- Destruição das placas de Peyer
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SALMONELLA SPP
Bactéria disseminada podendo 
alcançar a medula óssea, baço,
fígado e neste se aloja na
vesícula biliar;
Terapia antimicrobiana - como
a bactéria ainda está presente, a
bactéria vai continuar sendo
despejada no intestino.
Acompanhamento do indivíduo
- deve ser feita coleta fecal 
 periódica para verificar o
clearance total da S. Typhi
Se o individuo trabalha com 
 manipulação de alimentos ou
profissional da área da saúde –
não pode veicular S. Typhi
 RESERVATÓRIO E FONTES DE
INFECÇÃO
2 a 5 % dos doentes passarão 
ao estado de portador para:
- Convalescente 30% – continua 
 eliminando a bactéria nos 4
meses seguintes à infecção aguada
- Portador crônico 5% – continua 
eliminando a bactéria após 1 ano
- Portador são – continua 
 eliminando a bactéria após 1 ano,
sem nenhuma manifestação clínica
 DIAGNÓSTICO - AMOSTRA FECLA
OU SWAB RETAL
Terapia antimicrobiana -
amoxicilina com ácido 
 clavulânico, quinolonas,
ciprofloxacinas
Remoção da vesícula biliar -
Depende da ocupação
profissional do paciente
Coleta de fezes ou swab fecal 
e a amostra será inoculada no
MacConkey ou EMB
 Inoculaçoa do XLD ou HE ou SS 
Repique no meio de
enriquecimento – (Selenito ou
GN)
- Triagem seletiva de Salmonella e
Shigella
- Componentes que inibem a
microbiota normal
- Salmonella é mais resistente, 
 então há garantia do
aumento de inóculo de 
 Salmonella para que se torne
detectável
- Tempo curto
GN: repicar em 4h
Selenito: repicarem 5h
- Placas são incubadas a 35°C de 24
a 48h
ALIMENTOS SEGUNDO
RISCO
 Alto risco: leite cru, 
 moluscos, mexilhões, ostras,
pescados crus, hortaliças, 
 legumes e frutas não lavadas;
Médio risco: alimentos 
 intensamente manipulados
logo após o cozimento ou
requentados, e massas;
Baixo risco: alimentos cozidos 
que são consumidos
imediatamente, verduras 
 fervidas, alimentos secos e
carnes cozidas ou assadas ;
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