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Direito tributário

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TRIBUTÁRIO
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
São as garantias constitucionais que impedem a instituição de tributos a determinadas pessoas ou situações, de forma que a competência tributária dos diversos entes não se aplique às situações protegidas pela Constituição Federal.
Imunidade genérica 
É aquela aplicável a todos os tributos que envolvam aquelas situações que estão tratadas de forma ampla. A CF consolida essas situações no artigo 150, VI.
Imunidade recíproca
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios:
VI – instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros:
Essa imunidade somente vale para os impostos, não vale para taxas, multas, contribuições. Isso significa que a prefeitura não pode cobrar IPTU de um imóvel da União, por exemplo. O Estado também não pode cobrar IPVA dos automóveis do Município. Isto é, tudo aquilo que envolve patrimônio, renda ou serviço uns dos outros estão albergados pela imunidade tributária.
§ 2º – A vedação do inciso VI, “a”, é extensiva as autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vinculados a suas finalidades essenciais ou às delas decorrentes.
Exemplo: fundações públicas, autarquias públicas têm o benefício da imunidade tributária. 
§ 3º – As vedações do inciso VI, “a”, e do parágrafo anterior não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel.
Sociedade de economia mista é um exemplo do contexto do § 3º, pois a União investe seu dinheiro em negócios que concorrem com o privado. 
Outro exemplo do § 3º é a caixa econômica federal. A caixa, embora seja uma empresa com capital 100% público, ela não pode se beneficiar da imunidade tributária no mercado em que ela concorre com empresas do mesmo seguimento, pois é regida pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, então seria uma grande discrepância se essa entidade não fosse tributada. 
Dois exemplos do § 2º, de empresas que também tem a imunidade recíproca, são os correios e a casa da moeda, pois eles prestam serviços iminentemente públicos e não concorrem com mais ninguém no mercado privado.
PORTANTO, a imunidade recíproca abrange todo o patrimônio, o serviço e as rendas dos entes públicos; inclui autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo poder público. Não inclui as sociedades de economia mista ou as empresas públicas que concorrem no mercado privado; mas inclui as empresas públicas que atuam em monopólio.
Imunidade religiosa
Ainda sobre o artigo 150, a alínea b traz a imunidade religiosa. É vedado à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios instituir impostos sobre:
a) templos de qualquer natureza;
§ 4º – As vedações expressas no inciso VI, alíneas “b” e “c”, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.
Se o templo religioso tiver um imóvel e este estiver alugado, não tem problema, não incidirá imposto, desde que a renda desse aluguel seja revertida para o templo. A mesma coisa se tiver um automóvel. 
PORTANTO, a imunidade religiosa abrange todo o patrimônio, o serviço e as rendas das entidades religiosas; inclusive patrimônios locados, desde que a receita esteja revertida para a entidade. Não inclui bens que a entidade use na condição de locatária, pois nesse caso ela tem apenas isenção e não imunidade; não se aplica aos impostos indiretos, em que a instituição seja contribuinte de fato (exemplo: a igreja comprou bancos para o templo. Esse banco tem imposto embutido, mas esse imposto é pago por quem vende, por quem fabrica e não por quem compra. O imposto é de quem comercializa).
Imunidade subjetiva
Art. 150. VI. É vedado à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios, instituir impostos sobre:
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos aos requisitos da lei;
§ 4º – As vedações expressas no inciso VI, alíneas “b” e “c”, compreendem somente o patrimônio, a renda e os serviços, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. 
É subjetiva porque para as entidades gozarem dessa imunidade, elas devem atender os requisitos da lei. O artigo 146, II, da CF prevê que cabe à lei complementar regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. O CTN foi recepcionado pela CF com status de lei complementar e ao ser recepcionado com esse status, ele pode ser a lei que vai trazer os requisitos a serem atendidos fundações, entidades sindicais, instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos.
Art. 14, CTN. Requisitos da lei.
Não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; exemplo: trabalha no sindicato e não pode ter participação nos lucros.
Aplicarem integralmente, no país, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; isto é, não pode mandar dinheiro para fora.
Manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão; isto é, não pode deixar de contabilizar suas receitas. 
MAS, ATENÇÃO
Não distribuição de lucro não é sinônimo de ausência de atividade econômica. Pode ter atividade econômica e auferir lucro, mas não pode distribuir esse lucro.
Os entes imunes estão sujeitos à fiscalização como qualquer outra pessoa jurídica.
Súmula vinculante 52
Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, “c”, da Constituição Federal, desde que o valor dos alugueis sejam aplicados nas atividades para as quais tais entidades foram constituídas. Isto é, das fundações, entidades sindicais, instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos.
Imunidade objetiva
Art. 150, VI. É vedado à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios instituir impostos sobre:
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
Essa imunidade não é para a editora, mas para o produto e não importa o conteúdo. Ela busca desonerar o acesso à informação. A CF não qualifica o conteúdo dessa informação. Além disso, não estão inclusos na imunidade o material publicitário, jornal de anúncios de supermercados, por exemplo.
Não confundir com contribuições. As receitas dos livros pagam contribuições, mas NÃO PAGAM IMPOSTOS.
No RE 330817, o STF decidiu que: “A imunidade tributária constante do artigo 150, VI, “d”, da Constituição Federal, aplica-se ao livro eletrônico (e-book), inclusive aos suportes exclusivamente utilizados para fixá-lo.”
No RE 595676, os ministros assinalaram que a imunidade tributária da alínea “d” do inciso VI do artigo 150 da Constituição Federal alcança componentes eletrônicos destinados exclusivamente a integrar unidades didáticas com fascículos. 
Ou seja, tanto o livro digital quanto o leitor (kindle, por exemplo). Não se estende a laptop, ipad, porque eles são usados para outras coisas.
Imunidade musical
Art. 150, VI. É vedado à União, aos Estados, ao DF e aos Municípios instituir impostos sobre:
e) fonogramas e videofonogramas musicais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em geral interpretadas por artistas brasileiros bem como os suportes materiais ou arquivos digitais que os contenham, salvo na etapa de replicação industrial de mídias ópticas de leitura a laser (está fora da imunidade porque as empresas que estão sediadas na zona franca de Manaus já não pagam esses impostos na etapa de replicação como sendo uma forma de estímulo para a produçãona zona franca de Manaus. Se eles tornassem também a etapa de replicação, a industrialização disso, imune no Brasil todo, isso poderia interferir na indústria e tirar a indústria da zona franca de Manaus).
Incluído pela EC 75/2003.
A ideia principal dessa imunidade é combater a pirataria, mas não teve tantos resultados práticos por conta das plataformas de música. 
Imunidades específicas
Elas são específicas porque, diferente das genéricas que valem para todos os impostos sobre patrimônio, serviço e renda, nos livros e discos, elas se aplicam especificamente a determinados impostos em determinadas situações.
Na exportação
Nas receitas decorrentes de exportação…
Art. 149 (…)
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo:
I – não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;
O PIS e o Cofins são tributos que incidem sobre as receitas da empresa. Logo, tudo aquilo que ingressa no caixa da empresa a título de receita é tributável pelo PIS e pela Cofins. 
Logo, quando a empresa vende um produto para o exterior, ela não vai pagar PIS e Cofins sobre a receita da empresa. A União não pode exigir PIS e COFINS (em ambas o FG é a receita) sobre as receitas obtidas com a exportação de bens ou serviços ou qualquer outra contribuição cujo fato gerador seja a receita.
Não se aplica à CSLL (contribuição social sobre o lucro) pois seu fato gerador não é a receita, mas o lucro.
A CF imunizou a receita, mas não o lucro. É uma forma de estimular a exportação. 
Outro imposto é o IPI. O art. 153 prevê que compete à União instituir impostos sobre:
IV – produtos industrializados,
§ 3º O imposto previsto no inciso IV:
III – não incidirá sobre produtos industrializados destinados ao exterior.
O estrangeiro vai pagar o imposto do país dele, mas para que o nosso produto fique mais atrativo, o Brasil reduz a carga tributária dele na saída para que ele fique mais competitivo. 
O art. 155, § 2º, X, prevê que não incidirá ICMS sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços destinatários no exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores. 
PORTANTO, quem exporta não paga PIS e COFINS pelas receitas de exportação, bem como não paga IPI e ICMS no produto destinado a exportação. Recentemente o STJ também decidiu que não deve incidir IPI no transporte da mercadoria para outro Estado que será levado para o exterior.
No ITR
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre:
VI – propriedade territorial rural;
§ 4º O imposto previsto no inciso VI do caput:
II – não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei (ordinária, se fosse complementar o legislador teria dito), quando as explore o proprietário que não possua outro imóvel. 
Pequena gleba, o proprietário não possuir outro imóvel e ter a exploração do imóvel como finalidade. É o imóvel do pequeno produtor.
A Lei 9393/96, no artigo 2º, definiu o que seria a pequena gleba rural. Nos termos do art. 153, § 4º, in fine, da Constituição, o imposto não incide sobre pequenas glebas rurais, quando as explore, só ou com sua família o proprietário que não possua outro imóvel. Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os imóveis com área igual ou inferior a: I – 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônica Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense; II – 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônica Oriental; III – 30 ha, se localizado em qualquer outro município.
Se o indivíduo tiver outro imóvel ele perde a imunidade. Contudo, se a pessoa a tiver mais de um imóvel e a soma das áreas não ultrapasse o limite, não sendo imóvel urbano, pode conseguir ao menos uma isenção.
No ITBI
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:
II – transmissão “inter vivos”, a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição;
§ 2º O imposto previsto no inciso II:
I – não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; 
Se o indivíduo faz aquisição de imóvel em nome da empresa ou para empresa possui imunidade.
Perde a imunidade se a empresa for do ramo imobiliário e faz a comercialização de bens imóveis. A atividade deve ser preponderante. O CTN prevê no artigo 37 que corresponde a atividade preponderante quando mais de 50% (cinquenta por cento) da receita operacional da pessoa jurídica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos subsequentes à aquisição, decorrer de transações de venda ou locação de propriedade imobiliária.
Se a empresa adquirente iniciar suas atividades após a aquisição ou menos de 2 (dois) anos antes dela, a preponderância será apurada levando em conta os 3 (três) primeiros anos seguintes à data da aquisição.
Nas contribuições sociais
Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do DF e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
§ 7º são isentas de contribuição para a seguridade social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei.
O legislador errou ao dizer isentas, deveria ser imunes. 
Além de serem imunes dos impostos, também são imunes das contribuições de seguridade social desde que cumpram as exigências estabelecidas em lei.
CEBAS – Lei 12101/09
Art. 1º A certificação das entidades beneficentes de assistência social e a isenção de contribuições para a seguridade social serão concedidas às pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas como entidades beneficentes de assistência social com a finalidade prestação de serviços nas áreas de assistência social, saúde ou educação, e que atendam ao disposto nesta lei. 
Esta lei que o CEBAS se refere é lei ordinária, mas tem que ser LC. 
Pela inconstitucionalidade do DEBAS. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. DIREITO TRIBUTÁRIO. ART. 195, § 7º, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. CARACTERIZAÇÃO. CERTIFICADO DE ENTIDADE BENEFICENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CEBAS. CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CNAS. REQUISITOS PARA O GOZO DE IMUNIDADE. RESERVA DE LEI COMPLEMENTAR. ART. 146, II, DA CRFB/88. ART. 2º, IV, DO DECRETO 752/1993. INCONSTITUCIONALIDADE RECONHECIDA PELO PLENÁRIO DESTA CORTE. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA PROVIDO. 1. O certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social – CEBAS é submetido a renovação periódica a partir da demonstração dos requisitos previstos em legislação complementar vigentes em cada época. 2. O art. 2º, IV, do Decreto 752/1993 e o art. 3º, VI, do Decreto 2.536/1998 foram declarados inconstitucionais pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal, no julgamento conjunto das ADIs 2.028, 2.036 e 2.621 e do RE 566.622-RG, DJe 23.08.2017, fixando a tese no sentido de que “os requisitos para o gozo de imunidade hão de estar previstos em lei complementar. 3. In casu, o Ministro de Estado da Previdência e Assistência Social, em grau de recurso administrativo, manteve o indeferimento do pedido de recadastramento do registro e da renovação do Certificado de Entidade beneficente de Assistência Social – CEBAS (anteriormente denominado Certificado de Entidade de Fins Filantrópicos) da impetrante, unicamente por não atender o disposto no art. 2º, IV, do Decreto 752/1993. 4.Recurso ordinário em mandado de segurança PROVIDO para anular a decisão proferida pelo Ministro de Estado da Previdência Social e reconhecer a impossibilidade de que o certificado seja negado em razão do descumprimento de requisitos não previstos em lei complementar. (RMS 24065, Relator (a): Min. Luiz Fux, Primeira Turma, julgado em 12/03/2019. Processo Eletrônico Dje-222 Divulg 11-10-2019 PUBLIC 14-10-2019)
Toda vez que uma entidade precisar invocar o benefício da imunidade, ela deve obedecer os requisitos de lei complementar. 
ESPÉCIES DE TRIBUTO
Art. 4º. A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
I – a denominação e demais características formais adotadas pela lei;
II – a destinação legal do produto da sua arrecadação.
A divisão das espécies tributárias ganha lugar à medida em que a natureza de cada tributo poderá ser determinante à sua aplicabilidade e a sua validade. 
Teoria pentapartida divide os tributos em 5 exações autônomas e independentes: impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e contribuições. 
Essa teoria já gerou discussão porque a CF só determinou como tributos 3 espécies, mas ao longo da CF poderiam ser encontradas outras duas figuras que se enquadram como tributos. O STF já reconheceu os 5 como tributos.
Impostos 
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte.
Podem ser nominados (arts. 145, I, 153, 155 e 156, CF), residuais (art. 154, I, CF) e extraordinários de guerra (art. 154, II, CF). Os residuais são autorizados pela CF quando a Fazenda quiser criar novos impostos que não estão previstos na legislação ou em situações que a CF já prevê. Os extraordinários de guerra são criados em situação de guerra como o próprio nome diz. Ele tem esse nome porque ele é tão extraordinário que foge do normal. 
O indivíduo não paga um imposto para ter um serviço vinculado a ele, ele paga imposto porque a legislação determina que ele pague. O sujeito paga IPVA porque é proprietário de um veículo, o que vai ser feito com esse dinheiro, não é da conta do proprietário. Já o imposto extraordinário de guerra tem que, necessariamente, ser usado na guerra. Ele está vinculado a despesa com a guerra, não pode ser utilizado para outra finalidade. Outra característica é que os impostos não podem ter base de cálculo igual, mas o imposto de guerra pode. Ele pode ter uma incidência sobre aquilo já está previsto (um segundo IPVA, um segundo ICMS, etc), mas seria federal, quem poderia cobrar seria a União. 
Princípio da não afetação dos impostos
Art. 167. São vedados: (…)
IV – a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, § 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, § 8º, bem como o disposto no § 4º deste artigo;
Exemplos de exceções ao princípio da não afetação dos impostos
Repartição constitucional dos impostos; (art. 158/159, CF)
Exemplos:
IR na fonte dos funcionários públicos
50% do ITR (União x Municípios)
50% do IPVA (Estados x Municípios)
25% do ICMS (Estados x Municípios)
Destinação de recursos para a saúde; (198, § 2º, CF)
Destinação de recursos para o desenvolvimento do ensino; (212, CF)
Destinação de recursos para a atividade de administração tributária; (37, XXII, CF)
Classificação dos impostos
Os impostos podem ser:
Instantâneos: fato gerador isolado (ex: transmissão de bens imóveis). Acontece naquele momento. Não se protrai no tempo.
Complexivos: conjunto de fatos considerados como um todo (ex: renda obtida ao longo de todo um ano).
Continuados: situação continuada no tempo (ex: IPTU). Todo ano tem IPTU.
Também podem ser:
Ordinários: permanentes, constituindo receitas constantes do Estado. IPTU é ordinário.
Extraordinários: temporários, instituídos para satisfazer necessidades excepcionais de recursos. É o caso do imposto extraordinário de guerra e o empréstimo compulsório para guerra ou calamidade, que não é imposto, mas também aconteceria em uma situação específica. 
Diretos: quando possível a determinação prévia da pessoa do contribuinte (contribuinte de fato e de direito). Exemplo: IPTU, imposto de renda.
Indiretos: quando impossível a determinação prévia da pessoa do contribuinte (contribuinte de fato e de direito). Exemplo: pessoa que vai ao supermercado e compra uma caneca. No valor da caneca estará embutido o imposto indireto. 
Nos tributos indiretos a carga tributária recai sobre o “Contribuinte de Direito” (aquele que a lei designa a obrigação de pagar) e que transfere o encargo tributário para terceiro, conhecido como “contribuinte de fato”. Esse terceiro é o consumidor final, o contribuinte indireto.
Fiscais: gerar recursos para manutenção do Estado (cunho arrecadatório). Exemplo: IPTU, imposto de renda, IPVA. É apenas para gerar caixa para o Estado.
Extrafiscais: possui natureza regulatória, não arrecadatória. Exemplo: imposto de importação, exportação.
Taxas
Art. 145, II, + § 2º, CF
Art. 77 a 79, CTN
Poder de polícia: art. 145, II, primeira parte. 
Serviços públicos: art. 145, II, segunda parte.
A ideia da taxa é remunerar um serviço público. A taxa só é devida quando o Estado prestar um serviço público. A taxa é a remuneração pela contraprestação de serviços públicos, específicos e divisíveis, ou decorrentes do poder de polícia, de uso efetivo ou potencial, que não tenham base de cálculo ou fato gerador próprio de quaisquer dos impostos.
Iluminação pública, por exemplo, não é taxa porque não é divisível. Todo mundo se beneficia. Já a taxa de licenciamento do veículo é específica e divisível, pois tem uma pra cada veículo, logo é uma taxa. A taxa de lixo é divisível e específica, ela não pressupõe a varreção da rua, é apenas para retirar o lixo da casa daquela pessoa.
A exemplo do poder de polícia tem-se a taxa cobrada pela vigilância sanitária para que um estabelecimento funcione. Outro exemplo é a taxa de emissão de passaporte, é emitida pela polícia e é uma taxa de fiscalização também. Em ambos os exemplos tem-se um serviço contra prestado, divisível e específico. 
Caso prático Lei 3461/2015. Município de Gramado. 
Art. 123-A. A taxa de turismo sustentável será cobrada por unidade habitacional, dos hóspedes, não residentes ou domiciliados no Município de Gramado.
O artigo 123-A está tratando de algo específico e divisível.
Art. 123-B. A taxa de turismo sustentável tem como fato gerador a utilização, efetiva ou potencial, por parte dos hóspedes visitantes, da infraestrutura física implantada no Município de Gramado e do acesso e fruição ao patrimônio natural e histórico deste Município.
No entanto, o artigo 123-B demonstra que o Estado não está oferecendo nenhum serviço público para que seja cobrada a taxa.
Se não houver um serviço público por trás da taxa, ela é ilegal.
A taxa tem que ter por base de cálculo o custo do serviço público. A taxa de lixo, por exemplo, não pode ter por base o valor da propriedade da pessoa que está pagando a taxa, mas o gasto que o Estado tem oferecendo o serviço público.
Súmulas Vinculantes
Súmula Vinculante 19. A taxa cobrada exclusivamente em razão dos serviços públicos de coleta, remoção e tratamento ou destinação de lixo ou resíduos provenientes de imóveis, não viola o artigo 145, II, da Constituição Federal.
Súmula Vinculante 29. É constitucional a adoção, no cálculo do valor de taxa, de um ou mais elementos da base de cálculo própria de determinado imposto, desde que não haja integral identidade entre uma base e outra. 
Contribuições de melhoria
Art. 145. A União,os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos:
(…)
III – contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. 
Contribuição pressupõe que haja vinculação. Enquanto no imposto não há contraprestação específica e na taxa é feito o pagamento para que o serviço seja fornecido. Na contribuição, o pagamento é realizado para uma determinada finalidade. A contribuição de melhoria é destinada para financiar despesas coma obra pública. O dinheiro não pode ser utilizado para outra coisa que não a obra pública. 
Além disso, não pode ser cobrado contribuição de melhoria de qualquer obra pública, tem que ser aquela que gere valorização imobiliária. Não pode ainda ser cobrado um valor acima do que foi despendido, se a obra pública custou 10 milhões de reais, o ente público somente receberá 10 milhões de reais. O ente não pode lucrar com a obra, o teto da arrecadação é a despesa realizada. E individualmente, o acréscimo pago pelo contribuinte pela valorização do imóvel também não pode ultrapassar o valor da valorização. Se valorizou 1000 reais, só pode pagar 1000 reais.
Art. 82. A lei relativa à contribuição de melhoria observará os seguintes requisitos mínimos:
I – publicação prévia dos seguintes elementos:
a) memorial descritivo do projeto;
b) orçamento do custo da obra;
c) determinação da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuição;
d) delimitação da zona beneficiada;
e) determinação do fator de absorção do benefício da valorização para toda a zona ou para cada uma das áreas diferenciadas, nela contidas;
II - fixação de prazo não inferior a 30 (trinta) dias, para impugnação pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;
III - regulamentação do processo administrativo de instrução e julgamento da impugnação a que se refere o inciso anterior, sem prejuízo da sua apreciação judicial.
§ 1º A contribuição relativa a cada imóvel será determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alínea c, do inciso I, pelos imóveis situados na zona beneficiada em função dos respectivos fatores individuais de valorização.
§ 2º Por ocasião do respectivo lançamento, cada contribuinte deverá ser notificado do montante da contribuição, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo cálculo.
Decreto-Lei 195/67
Art. 2º. Será devida a contribuição de melhoria, no caso de valorização de imóveis de propriedade privada, em virtude de qualquer das seguintes obras públicas (…)
Tem que ser obra pública. MESMO QUE A OBRA USE DINHEIRO PÚBLICO, se a obra é privada, não há que se falar em contribuição de melhoria.
Qualquer obra que fuja do rol do artigo 2º da DL 195/67 não permitirá o pagamento de contribuição de melhoria, somente se houver valorização. A construção de um presídio, por exemplo, é uma obra pública, mas que não valoriza. Logo, não pode haver cobrança de contribuição de melhoria.
Empréstimos compulsórios
Art. 148, CF.
Art. 15, CTN.
Art. 148, CTN. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios:
I – para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II 0 no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, “b”.
Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
Empréstimos compulsórios podem ser extraordinários de calamidade pública ou guerra, art. 148, I, CTN. Ou de investimento, art. 148. 
Diversos autores defendem a ideia de que o empréstimo compulsório tem o fato gerador igual ao dos impostos, pois é tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação que independe de qualquer atividade estatal específica (como no art. 16, CTN), como se fosse um “imposto restituível” (Ex. Sacha Calmon Navarro Coelho)
Outros autores, como Marco Aurelio Grecco, destacam que apenas a finalidade é necessário para o Empréstimo Compulsório, não guardando materialidade com o fato gerador. 
A LC é requisito, portanto, e nela deverá constar a FINALIDADE e a PREVISÃO DE RESTITUIÇÃO.
“Despesas extraordinárias são aquelas absolutamente necessárias, após esgotados os fundos públicos inclusive os de contingência. Valer dizer, a inanição do tesouro há de ser comprovada (…) Não basta decretar o estado de calamidade pública, cujos pressupostos são lenientes. De verdade, a hecatombe deve ser avassaladora, caso contrário se banalizaria a licença constitucional.” Sacha Calmon Navarro Coelho
Se o empréstimo compulsório for feito em dinheiro, ele deve ser devolvido em dinheiro.
“Por calamidade pública, se deva entender não somente as catástrofes provocadas por agentes da natureza circundante, mas também outros eventos de caráter socioeconômico, que ponham em perigo o equilíbrio do organismo social, considerado na sua totalidade. Advirta-se, porém, que o estado de calamidade pública há de decorrer a premência do provimento de recursos para atender-se às despesas chamadas de extraordinárias (…)” Paulo de Barros Carvalho
Autores se questionaram se isso poderia acontecer durante a pandemia, mas não houve necessidade.
Urgência não é o mesmo que emergência, por isso que obedece ao princípio da anterioridade. 
Contribuições 
Art. 149, CF. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
§1º Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão contribuição, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, do regime previdenciário de que trata o art. 40, cuja alíquota não será inferior à da contribuição dos servidores titulares de cargos efetivos da União.
§ 2º As contribuições sociais e de intervenção no domínio econômico de que trata o caput deste artigo:
I - não incidirão sobre as receitas decorrentes de exportação;
II - incidirão também sobre a importação de produtos estrangeiros ou serviços;
III - poderão ter alíquotas:
a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operação e, no caso de importação, o valor aduaneiro;
b) específica, tendo por base a unidade de medida adotada.
As contribuições podem ser:
Sociais (Gerais – art. 149, primeira parte, e § § 2º, 3º e 4º, CF e Seguridade Social (nominadas (art. 149, primeira parte, e § § 2º, 3º e 4º c/c art. 195, I, II, III, CF), residuais (art. 149, primeira parte, c/c art. 195, § 4º, CF) e funcionalismo público (federal: arts. 40 e 149. Distrital: arts. 40 e 149, CF)).
Art. 195, CF. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento; PIS/COFINS
c) o lucro; CSSL
II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201;
III - sobre a receitade concursos de prognósticos;
IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.
CIDE’S (art. 149, segunda parte e § § 2º, 3º e 4º, CF). Existem mais de uma espécies de CIDEs, mas a CIDE combustível é a única que está prevista na CF. É um tributo federal e a própria CF já delimita sua destinação.
CIDE – Combustíveis 
Art. 177, CF. (…)
§ 4º A lei que instituir contribuição de intervenção no domínio econômico (CIDE) relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álcool combustível deverá atender aos seguintes requisitos:
I - a alíquota da contribuição poderá ser:
a) diferenciada por produto ou uso;
b) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo, não se lhe aplicando o disposto no art. 150,III, b;
II - os recursos arrecadados serão destinados:
a) ao pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo;
b) ao financiamento de projetos ambientais relacionados com a indústria do petróleo e do gás;
c) ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes.
Outros espécies de CIDE…
Setor tecnológico: cide-remessas
Industria cinematográfica e videofonográfica: condecine
Setor energético: cide-energia
Setor marítimo: adicional ao frete para renovação da marinha mercante (AFRMM)
Telecomunicações: fundo de universalização dos serviços de telecomunicações (FUST)
Telecomunicações: fundo para o desenvolvimento tecnológico das telecomunicações (FUNTELL)
Setor Rural: Incra
Empresas em geral: sistema “S” (SEBRAE, SESC, SENAI, SENAC, SENAT, SESI, SENAR, SEST, SESCOOP) 
De interesse das categorias profissionais ou econômicas (art. 149, terceira parte, CF).
A contribuição de interesse das categorias profissionais ou econômicas é a contribuição de fiscalização profissional.
“Os conselhos de fiscalização profissional são autarquias profissionais que fiscalizam o exercício de profissões regulamentadas, conforme as respectivas leis específicas. As contribuições devidas de tais conselhos, como os conselhos regionais de engenharia e arquitetura (Crea), os conselhos regionais de química (CRQ), os conselhos regionais de enfermagem (Coren), são chamadas anuidades. Tendo as anuidades exigidas pelos conselhos de fiscalização profissional natureza tributária, classificando-se como contribuições sociais do interesse das categorias profissionais ou econômicas (art. 149 da CF), submetem-se necessariamente à legalidade, à irretroatividade e às anterioridades, bem como às demais garantias tributárias.” Paulsen, Leandro.
Iluminação pública
COSIP
Art. 149-A, CF. Os Municípios e o DF poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica.
Isso substitui a taxa de iluminação pública. 
Salário educação
Art. 212, CF. A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.
§ 5º A educação básica pública terá como fonte adicional de financiamento a contribuição social do salário-educação, recolhida pelas empresas na forma da lei.

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