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EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO FINAL

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CULPA RECÍPROCA (art 484 CLT)- Ocorre quando resta comprovado que o empregador cometeu uma falta contra o empregado e o empregado, ao mesmo tempo, cometeu uma contra o empregador.
Nesses casos, o empregado receberá a metade das verbas indenizatórias e poderá sacar o fundo de garantia, contudo não terá direito ao seguro-desemprego.
Art. 484. Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisão do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria devida em caso de culpa exclusiva do empregador, por metade.
 Súmula n. 14 do TST Reconhecida a culpa recíproca na rescisão do contrato de trabalho (art. 484 da CLT), o empregado tem direito a 50% (cinquenta por cento) do valor do aviso prévio, do décimo terceiro salário e das férias proporcionais e metade da multa de 40%.
Lei n. 8.036/1990 
Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser movimentada nas seguintes situações: I – despedida sem justa causa, inclusive a indireta, de culpa recíproca e de força maior;
DISTRATO (art. 484 A) - as partes podem romper o contrato de trabalho de comum acordo, recebendo o trabalhador a metade do aviso prévio e a metade da multa do FGTS, sendo que as demais verbas são pagas na integralidade. 
Além disso, é possível sacar até 80% do saldo da conta do FGTS e não haverá direito ao seguro-desemprego.
FACTUM PRINCIPIS (FATO DO PRÍNCIPE)- Nesse caso, os empregados perdem os seus empregos não por culpa do empregador, mas por culpa da Administração Pública, logo cabe ao poder público indenizar os empregados.
Há casos em que não se pode dizer que a perda dos empregos deu-se em virtude do fato do príncipe. EX: quando a Vigilância Sanitária fecha um restaurante por não seguir as normas de saúde e higiene, entende-se que o Estado agiu com o seu poder de polícia.
EX: O Estado decide fechar uma fábria para a construção de uma escola pública.
FORÇA MAIOR (art.501/502 CLT)
Ocorre quando existe algo completamente alheio a vontade do empregador como, por exemplo, um furação que acaba destruindo o estabelecimento tornando inviável a sua continuidade.
II – não tendo direito à estabilidade, metade da que seria devida em caso de rescisão sem justa causa;
CONTRATO POR PRAZO DETERMINADO (art. 479 CLT)- o empregado é contratado para trabalhar por tempo determinado, todavia, o empregador decide romper esse contrato antes do termo final, deverá indenizar o trabalhador com o valor correspondente à metade da remuneração a que teria direito até o final do contrato. 
A regra também se aplica ao empregado que deseja pedir demissão antes do prazo determinado no contrato. Caso isso aconteça, precisará indenizar o empregador com o valor correspondente à metade dos dias restantes.
É possível a inclusão pelas partes de uma cláusula assecuratória do direito recíproco de rescisão desse contrato de trabalho antes do prazo combinado. 
Quando isso acontece, a parte que tomou a iniciativa de encerrar o contrato antes do prazo determinado não precisará indenizar a outra parte, sendo a rescisão calculada como se fosse um contrato por prazo indeterminado. 
Art. 481. Aos contratos por prazo determinado, que contiverem cláusula asseguratória do direito recíproco de rescisão antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, caso seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
 MULTA DO ART. 477 DA CLT
Trata-se da multa aplicada nas situações em que o empregador não paga a rescisão dentro do prazo previsto no § 6º do art. 477:
Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo. (...) § 6º A entrega ao empregado de documentos que comprovem a comunicação da extinção contratual aos órgãos competentes bem como o pagamento dos valores constantes do instrumento de rescisão ou recibo de quitação deverão ser efetuados até dez dias contados a partir do término do contrato. (...) 
§ 8º A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora.
Súmula n. 462 do TST 
MULTA DO ART. 477, § 8º, DA CLT. INCIDÊNCIA. RECONHECIMENTO JUDICIAL DA RELAÇÃO DE EMPREGO (Republicada em razão de erro material) – DEJT divulgado em 30/06/2016 A circunstância de a relação de emprego ter sido reconhecida apenas em juízo não tem o condão de afastar a incidência da multa prevista no art. 477, §8º, da CLT. A referida multa não será devida apenas quando, comprovadamente, o empregado der causa à mora no pagamento das verbas rescisórias.
O empregador não pode se aproveitar da própria torpeza ou da morosidade do Poder Judiciário para pagar as verbas rescisórias que reconhece como devidas após algum tempo. Caso faça isso, estará sujeito a uma multa de 50%
Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento.
Súmula n. 388 do TST MASSA FALIDA. ARTS. 467 E 477 DA CLT. INAPLICABILIDADE 
A Massa Falida não se sujeita à penalidade do art. 467 e nem à multa do § 8º do art. 477, ambos da CLT.
DISPENSA EM MASSA- Uma empresa pode demitir de uma vez de grande quantidade de funcionários sem necessidade de autorização.
Art. 477-A. As dispensas imotivadas individuais, plúrimas ou coletivas equiparam-se para todos os fins, não havendo necessidade de autorização prévia de entidade sindical ou de celebração de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho para sua efetivação. (Incluído pela Lei n. 13.467, de 2017)
De acordo com o dispositivo acima, incluído pela Reforma Trabalhista, o empregador pode promover a dispensa plúrima (demissão em massa) sem pedido de autorização.
PLANO DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA OU INCENTIVADA – PDV 
 Art. 477-B. Plano de Demissão Voluntária ou Incentivada, para dispensa individual, plúrima ou coletiva, previsto em convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, enseja quitação plena e irrevogável dos direitos decorrentes da relação empregatícia, salvo disposição em contrário estipulada entre as partes. 
Atualmente, se o empregado adere a um PDV, significa que está dando quitação geral quanto às verbas decorrentes do extinto contrato de trabalho. 
Nesse sentido, o empregado não pode aderir a um PDV e, posteriormente, entrar na justiça para pleitear o pagamento de eventuais verbas trabalhistas não pagas pelo empregador.

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