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· Começ a no contato entre um esperm atozóide e um ovócito e termina com a mistura dos Fecundação: Começa no contato entre um espermatozoide e um ovócito e termina com a mistura dos cromossomos maternos e paternos na metástase da primeira divisão mitótica do zigoto. Ovócito: Espermatozoide: → As moléculas de ligação a carboidratos e proteínas específicas dos gametas na superfície dos gametas estão envolvidas na quimiotaxia dos espermatozoides e no reconhecimento do gameta, além do processo de fecundação. Zigoto: formado pela união de um espermatozoide e de um ovócito, é uma célula totipotente e altamente especializada. Pela divisão, migração, crescimento e diferenciação ele se transforma em um ser humano multicelular. Sítio de fecundação: ampola da tuba uterina (porção maior e mais dilatada). → Se o ovócito não for fecundado ali, ele passa lentamente pela tuba em direção à cavidade do útero, onde se degenera. Fases da Fecundação: · Passagem do espermatozoide a partir da corona radiata do ovócito. A dispersão das células foliculares da corona radiata resulta principalmente da ação da enzima hialuronidase, liberada do acrossoma do espermatozoide. As enzimas da mucosa tubária também parecem auxiliar a hialuronidase. Os movimentos da cauda do espermatozoide também são importantes para a sua penetração na corona radiata. · Penetração da Zona Pelúcida. Enzima proteolítica acrosina (e também as esterases e neuraminidase) parece causar a lise da zona pelúcida, formando assim um caminho para que o espermatozoide chegue ao ovócito. → Reação zonal: mudança nas propriedades físicas da zona pelúcida que a torna impermeável a outros espermatozoides. · Fusão das membranas plasmáticas do ovócito e do espermatozoide. As membranas plasmáticas da célula rompem-se na área de fusão. A cabeça e a cauda do espermatozoide entram no citoplasma do ovócito, mas a membrana plasmática do espermatozoide fica pra trás. · Término da segunda divisão meiótica do ovócito. O ovócito completa a segunda divisão meiótica formando um ovócito maduro e segundo o corpo polar. O ovócito maduro torna-se o pronúcleo feminino. · Formação do pronúcleo masculino. Dentro do citoplasma do ovócito, o núcleo do espermatozoide aumenta para formar o pronúcleo masculino. A cauda do espermatozoide degenera. → Durante o crescimento, os pronúcleos masculino e feminino replicam seu DNA. · Lise da membrana do pronúcleo. Ocorrem agregação de cromossomos, arranjo dos cromossomos para a divisão celular mitótica e a primeira clivagem do zigoto. A combinação de 23 cromossomos em cada pronúcleo resulta num zigoto com 46 cromossomos. Cariogamia: fusão dos núcleos dos gametas. Dispermia: dois espermatozoides participam da fecundação, resultando em três conjuntos de cromossomos (triploides). Resultados da fecundação: → Estimula o ovócito secundário a completar a 2ª divisão meiótica produzindo o 2º corpo polar. → Restaura o número diploide normal de cromossomos (46) no zigoto. → Resulta na variação da espécie humana pela mistura de cromossomos paternos e maternos. → Determina o sexo cromossômico do embrião. → Causa a ativação metabólica do ovócito e inicia a clivagem do zigoto. Herança biparetal: o zigoto é geneticamente único porque metade dos seus cromossomos vem da mãe e a outra metade do pai. PRIMEIRA SEMANA · A divisão do zigoto inicia-se cerca de 30 horas após a fecundação. · Blastômeros tornam-se menores a cada divisão por clivagem que ocorre quando o zigoto passa pela tuba uterina (zigoto ainda se situa na zona pelúcida). · Compactação: após o estágio de oito células, os blastômeros mudam sua forma e se agrupam firmemente uns com os outros; fenômeno mediado por glicoproteínas de adesão de superfície celular. → Permite uma maior interação célula com célula. → É um pré-requisito para a segregação de células internas que formam a massa celular interna. Mórula: quando já existem 12 a 32 blastômeros. Trofoblasto: camada achatadas de blastômeros que circundam os embrioblastos; secreta uma proteína imunossupressora – fator inicial da gravidez – que surge no soro materno dentro de 24 a 48 horas após a fecundação. Blastocisto: formado após a mórula ter alcançado o útero (4 dias após a fecundação). Cavidade blastocística: fluido da cavidade uterida passa através da zona pelúcida para formar esse espaço preenchido por fluido que separa os blastômeros em duas partes: → Trofoblasto: fina camada celular externa que formará a parte embrionária da placenta. → Embrioblasto: grupo de blastômeros localizados centralmente que darão origem ao embrião. ◌ Embrioblasto: se projeta para a cavidade blastocística. ◌ Trofoblasto: forma a parede do blastocisto. ◌ Zona pelúcida desaparece após o blastocisto permanecer por dois dias na cavidade uterina. - Essa degeneração permite o blastocisto aumentar rapidamente de tamanho. - A nutrição é feita por meio da secreção das glândulas uterinas. ◌ Blastocisto adere ao epitélio endometrial 6 dias após a fecundação. ◌ Trofoblasto começa a proliferar rapidamente e diferencia em duas camadas: Citotrofoblasto: Camada interna de células. Sinciciotrofoblasto: Camada externa de células, constituída por uma massa protoplasmática multinucleada formada pela fusão de células. Funções: · Prolongamentos digitiformes se estendem para o epitélio endometrial e invadem o tecido conjuntivo. · Blastocisto está implantado na camada compacta do endométrio e obtém sua nutrição dos tecidos maternos erodidos. · Produz enzimas proteolíticas que erodem os tecidos maternos, possibilitando ao blastocisto “implantar-se” dentro do endométrio. · Deslocam as células endometriais na parte central do sítio de implantação; sofrem apoptose, o que facilita a invasão. · Produz hCG – Gonadotrofina Coriônica Humana – que entra no sangue materno presente nas lacunas do sinciciotrofoblasto. Ele mantém a atividade hormonal do corpo lúteo no ovário durante a gravidez. → No fim da segunda semana, há quantidade suficiente de hCG para ser detectado no teste de gravidez. Durante esse processo ocorre: · Células acumulam glicogênio e lipídios. · Células deciduais degeneram adjacentes à região de penetração do sinciciotrofoblasto. · Sinciciotrofoblasto engloba essas células e degeneração que fornecem rica fonte para a nutrição embrionária. SEGUNDA SEMANA · A implementação do blastocisto completa-se durante a segunda semana do desenvolvimento embrionário. · Ocorrem mudanças no embrioblasto que produzem um disco embrionário bilaminar: Epiblasto: camada mais espessa constituída por células colunares altas relacionadas com a cavidade amniótica. Hipoblasto: camada de células cuboides que surge na superfície do embrioblasto e forma o saco vitelino. · Aparece um espaço no embrioblasto, que é o primórdio da cavidade amniótica. · Células amniogênicas, denominadas amnioblastos se separam do epiblasto e se organizam para formar uma fina membrana, o âmnio que envolve a cavidade amniótica. Epiblasto forma o assoalho da cavidade amniótica e está perifericamente em continuidade com o âmnio. · Células migram do hipoblasto e formam a membrana exocelômica Hipoblasto forma o teto da cavidade exocelômica. · A membrana exocelômica e a cavidade logo se modificam para formar o saco vitelino primitico. → O disco embrionário se situa entre a cavidade amniótica e o saco vitelino primitivo. · Células do endoderma do saco vitelino formam uma camada de tecido conjuntivo, o mesoderma extra-embrionário; ele circunda o âmnio e o saco vitelino. · Cavidades surgem do sinciciotrofoblasto após a formação do âmnio. Se tornam preenchidas por mistura de sangue materno proveniente dos capilares endometriais rompidos e restos celulares das glândulas uterinas decíduas. Esse fluido pode ser chamado de embriotrofo, o qual passa por difusão para o disco embrionário. Vasos sanguíneos rompidos + lacunas = circulação uteroplacentária primitiva. No 10º dia o embrião está completamente implantado no endométrio. · Por aproximadamente dois dias há uma falha no epitélio endometrialque é preenchida por um tampão, um coágulo sanguíneo fibrinoso. No 12º dia o epitélio quase totalmente regenerado cobre o tampão. · Com a implantação do concepto, as células do tecido conjuntivo endometrial sofrem uma transformação conhecida como reação decidual, a qual fornece ao concepto um sítio imunologicamente privilegiado. Células deciduais: células com glicogênio e lipídio acumulados no citoplasma, ficando inchadas. · Redes lacunares são formadas pela fusão das lacunas sinciciotrofoblásticas. Redes lacunares situadas em torno do polo embrionário são os primórdios espaços intervilosos da placenta. · Os capilares endometriais em torno do embrião implantado tornam-se congestos e dilatados, formando os sinusóides (vasos terminais de parede delgadas e maiores que os capilares comuns). · Sinusódes são erodidos pelo sinciciotrofoblasto e o sangue materno flui para o interior das redes lacunares. Células estromais degeneradas + glândulas do endométrio degeneradas + sangue materno = nutrição. · Mesoderma extra-embrionário cresce e surgem espaços celômicos extra-embrionários isolados em seu interior. · Espaços fundem-se rapidamente e formam uma grande cavidade isolada, o celoma extra-embrionário. · Celoma extra-embrionário envolve o âmnio e o saco vitelino; exceto onde estão aderidos ao córion pelo pedículo do embrião. · Com a formação do celoma extra-embrionário o saco vitelino diminui de tamanho e se forma um pequeno saco vitelino secundário (não contém vitelo; tem papel na transferência seletiva de nutrientes para o disco embrionário). · Trofoblasto absorve o fluido nutritivo das redes lacunares no sinciciotrofloblasto, que é então transferido para o embrião. · O fim da segunda semana é caracterizado pelo surgimento das vilosidades coriônicas primárias, que são extensões provocadas pela proliferação das células citotrofoblásticas que crescem para dentro do sinciciotrofoblásto (provavelmente induzido pelo mesoderma somático extra-embrionário). O celoma extra-embrionário divide o mesoderma em: Mesoderma somático extra-embrionário: reveste o trofoblásto e cobre o âmnio. Mesoderma esplâcnico extra-embrionário: envolve o saco vitelino. Córion = parede do vaso coriônico = mesoderma somático extra-embrionário + duas camadas de trofoblasto. Pedículo: suspende o embrião, saco vitelínico e amniótico na cavidade coriônica. 14º dia: formação de uma área localizada no disco embrionário laminar, formando uma área circular espessada, denominada placa pré-cordal que indica o futuro local da boca; é um importante organizador da região da cabeça. TERCEIRA SEMANA · Desenvolvimento do embrião do disco embrionário. · Aparecimento da linha primitiva. · Desenvolvimento da notocorda. · Diferenciação das três camadas germinativas. · Primeira indicação de que a mulher pode estar grávida: interrupção da menstruação. · Gastrulação: processo formativo pelo qual o disco embrionário bilaminar é convertido em disco embrionário trilaminar. Início da morfogênese. Gastrulação Se inicia com a formação da linha primitiva, que é uma faixa linear espessada do epiblasto, caudalmente no plano mediano do aspecto dorsal do disco embrionário. · Linha primitiva: - Resulta da proliferação e migração das células do epiblasto para o plano mediano do disco embrionário, vai se alongando pela adição de células na sua extremidade caudal. - Permite identificar o eixo cefálico-caudal do embrião. - Permite identificar extremidades cefálicas e caudal. - Permite identificar superfície dorsal e ventral; lado direito e esquerdo. - Extremidade cranial prolifera e forma o nó primitivo. - Um estreito sulco primitivo se forma na linha primitiva, a fosseta primitiva. - Células abandonam a superfície profunda e formam o mesênquima. Mesênquima: trama frouxa do tecido conjunto embrionário que forma o tecido de sustentação do embrião após o aparecimento da linha primitiva. - Células mesenquimais migram da linha primitiva; tem o potencial de se diferenciar em fibroblastos, condroblastos, osteoblastos, etc. - A linha primitiva forma ativamente o mesoderma até o início da quarta semana; depois disso a produção de mesoderma torna-se mais lenta. - A linha primitiva diminui de tamanho relativo e torna-se uma estrutura insignificante na região sacrococcígea do embrião. · Processo Notocordal e Notocorda: - Células mesenquimais migram cefalicamente do nó e da fosseta primitivos, formando um cordão celular mediano, o processo notocordal. - Processo notocordal adquire luz, o canal notocordal. - Processo notocordal cresce cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a placa pré-cordal. - Membrana bucofaríngea: fusão das camadas, localizada no futuro local a cavidade oral (boca). - Mesoderma cardiogênico: formado por células da linha primitiva que migraram cefalicamente de cada lado do processo notocordal em torno da placa pré-cordal. Onde o primórdio do coração começa a se desenvolver no fim da terceira semana. · Membrana cloacal: área circular caudalmente à linha primitiva que indica o local do futuro ânus. Notocorda: · Define o eixo primitivo do embrião dando-lhe uma certa rigidez. · Fornece os sinais necessários para o desenvolvimento do esqueleto axial. · Indica o futuro local dos corpos vertebrais. · Indutor primário do embrião inicial. · Induz o ectoderma embriônico sobrejacente a espessar-se e formar a placa neural (primórdio do SNC). - A coluna vertebral se forma ao redor da notocorda, que se estende da membrana bucofaríngea ao nó primitivo. Ela degenera e desaparece quando os corpos vertebrais se formam, mas persiste como núcleo pulposo de cada disco invertebral. Alantóide: · Surge por volta do 16º dia como uma pequena evaginação em forma de salsicha que se estende da parede caudal do saco vitelino para o pedículo do embrião. · Permanece pequeno pois a placenta e o saco amniótico exercem sua função. · Envolvido com a formação sanguínea no embrião humano e está associado ao desenvolvimento da bexiga. · Vasos sanguíneos do alantoide tornam-se artérias e veias umbelicais. Neurulação: Formação do Tubo Neural Processos envolvidos na formação da placa neural e pregas neurais e no fechamento dessas pregas para formar o tubo neural – terminam na 4ª semana –. · Placa Neural e Tubo Neural: - Desenvolvimento da notocorda. - Ectoderma acima da notocorda se espessa, formando uma placa alongada de células epiteliais, a placa neural. - O ectoderma da placa neural (neuectoderma) dá origem: ◌ Sistema Nervoso Central ◌ Retina - Enquanto a notocorda se alonga, a placa neural se alarga e se estende cefalicamente até a membrana bucofaríngea. - A placa neural se invagina ao longo do seu eixo central, formando um sulco neural mediano, com pregas neurais em ambos os lados. - Pregas neurais: tornam-se particularmente proeminentes na extremidade cefálica do embrião e constituem os primeiros sinais do desenvolvimento do encéfalo. - Pregas neurais se aproximam, se fundem e convertem a placa neural em tubo neural, que logo se separa do ectoderma da superfície. - As bordas livres do ectoderma se fundem, tornando essa camada contínua sobre o tubo neural e as costas do embrião; subsequentemente o ectoderma da superfície diferencia-se na epiderme. · Crista Neural: - Com a fusão das pregas neurais para formar o tubo neural algumas células neuroectodérmicas, dispostas ao longo de cada prega neural, perdem sua afinidade com o epitélio e adesões às células vizinhas. - Quando o tubo neural se separa do ectoderma da superfície, as células da crista neural migram dorsal e lateralmente em cada lado da tuba formando uma massa irregular achatada, a crista neural, entre o tubo neural e o ectoderma superficial suprajacente. - Logo a crista neural se separa em partes direitas e esquerda, que migram para os aspectos dorsolaterais do tubo neural. - Muitas células da crista neural migram amplamente para dentro do mesênquima e se distinguem em vários tipos celulares: ◌ Gânglios espinhais ◌ Gânglios do sistema nervoso autônomo ◌ Bainhas dos nervos periféricos ◌ Revestimento do encéfaloe da medula espinhal ◌ Células pigmentadas (contribuição) ◌ Células da medula da suprarrenal (contribuição) ◌ Componentes musculares e esqueléticos da cabeça Desenvolvimento dos somitos: · Com a formação da notocorda e da tuba neural, o mesoderma intra-embrionário em cada lado prolifera-se para formar uma coluna grossa e longitudinal e mesoderma paraxial. · Cada coluna está em continuidade com o mesoderma intermediário, que gradualmente se afina para formar a camada de mesoderma lateral; que está em continuidade com o mesoderma extra-embrionário que cobre o saco vitelino e o âmnio. · O mesoderma paraxial diferencia-se e começa a dividir-se em pares de corpos cuboides, os somitos. · Somitos formam elevações que se destacam na superfície do embrião; são bem proeminentes na quarta e quinta semana sendo usados para determinar a idade do embrião. (Primeiro par de somitos aparece no fim da terceira semana). · Os somitos aparecem primeiro na futura região occipital do embrião, logo avançam cefalocaudalmente, dando origem à maior parte do esqueleto axial e aos músculos associados, assim como a derme da pele adjacente. Desenvolvimento do celoma intra-embrionário: · Essa cavidade do corpo do embrião surge como pequenos espaços celômicos isolados no mesoderma lateral e no mesoderma cardiogênico. · Esses espaços logo coalescem formando uma cavidade em forma de ferradura – o celoma intra-embrionário – que divide o mesoderma lateral em duas camadas: - Camada somática/parietal: contínua ao mesoderma extra-embrionário que cobre o âmnio. - Camada esplâncnica/visceral: contínua ao mesoderma extra-embrionário que cobre o saco vitelínico. · O mesoderma somático e o ectoderma sobrejacente do embrião formam a parede do corpo do embrião ou somatopleura. · O mesoderma esplâncnico e o endoderma subjacente formam a parede do intestino do embrião ou esplancnopleura. · Durante o segundo mês o celoma intra-embrionário está dividido em três cavidades corporais: - Cavidade pericárdica - Cavidades pleurais - Cavidade peritoneal Desenvolvimento inicial do Sistema Cardiovascular: · No fim da segunda semana, a nutrição do embrião é obtida do sangue materno por difusão do córion, celoma extra-embrionário e saco vitelínico. · A formação inicial do sistema cardiovascular está correlacionada com a ausência do vitelo no ovócito e saco vitelino e a necessidade urgente de transportar oxigênio e nutrientes para o embrião da circulação materna, através do córion. · Vasculogênese ocorre na terceira semana: vasos sanguíneos se formam e no início da terceira semana no mesoderma extra-embrionário do saco vitelínico, do pedículo do embrião e do córion. · Os vasos sanguíneos do embrião começam a se desenvolver cerca de 2 dias mais tarde. - Células mesenquimais se diferenciam em precursores de células endoteliais, os angioblastos. - Os angioblastos se agregam e formam grupos de células angiogênicas isoladas, as ilhotas sanguíneas. - Dentro das ilhotas sanguíneas, fendas intercelulares confluem, formando pequenas cavidades. - Angioblastos se achatam, tornando-se células endoteliais, que se dispões em torno das cavidades e formam o endotélio primordial. - Essas cavidades logo se fundem para formar rede de canais endoteliais. · Angiogênese: vasos avançam para áreas adjacentes por brotamento endotelial e se fundem com outros vasos. · As células sanguíneas desenvolvem-se de células endoteliais especializadas dos vasos, os hemangioblastos, no saco vitelínico e alantoide no fim da terceira semana. As células mesenquimais que circundam os vasos sanguíneos endoteliais primordiais diferenciam-se nos elementos musculares e conjuntivos dos vasos. → Os eritrócitos fetais e adultos derivam de diferentes células progenitoras hematopoiéticas. → No final da terceira semana, desenvolve-se o primórdio de uma circulação uteroplacentária. · O coração e os grandes vasos formam-se de células mesenquimais no primórdio do coração – área cardiogênica. · Durante a terceira semana forma-se um par de canais revestidos por endotélio, os tubos cardíacos endocardíacos; que se fundem formando o tubo cardíaco primitivo. O coração tubular une-se a vasos sanguíneos do embrião, do pedículo, do córion e do saco vitelino, para formar p sistema cardiovascular primitivo. · No fim da terceira semana o sangue circula. · Sistema cardiovascular é o primeiro sistema de órgãos que alcança um estado funcional. · Coração começa a bater no 21º ou 22º dia. O batimento pode ser detectado a partir da 5ª semana. Desenvolvimento das vilosidades coriônicas: · Vilosidades coriônicas primárias (fim da 2ª semana) começam a se ramificar. · No fim da 3ª semana o mesênquima penetra as vilosidades primárias formando um eixo central de tecido mesenquimal (conjuntivo). Nesse estágio as vilosidades coriônicas secundárias recobrem toda a superfície do saco coriônico. · Células mesenquimais de vilosidade logo se diferenciam em capilares e células sanguíneas e quando os vasos sanguíneos são visíveis nas vilosidades. Elas são chamadas de vilosidades coriônicas terciárias. · Capilares das vilosidades coriônicas fundam-se, formando redes arteriocapilares; elas se conectam com o coração do embrião por meio de vasos que se diferenciam no mesênquima do córion e no pedículo do embrião. · Capa citotrofoblástica são formadas pela proliferação de células do citotrofoblasto das vilosidades coriônicas. Essa capa envolve o saco coriônico e o prende ao endométrio. · As vilosidades que se prendem aos tecidos maternos através da capa citotrofoblástica constituem as vilosidades do tronco. · As vilosidades que crescem a lado das vilosidades coriônicas constituem as vilosidades terminais; onde se dá maior parte das trocas de material do sangue da mãe e do embrião, já que elas são banhadas por sangue materno do espaço interviloso. QUARTA A OITAVA SEMANA · Período organogenético: principais estruturas internas e externas se estabelecem da 4ª a 8ª semana. · No final desse período os principais sistemas de órgãos já começaram a se desenvolver; com a formação dos tecidos e órgãos, a forma do embrião muda, e no final da oitava semana o embrião apresenta um aspecto nitidamente humano. · A exposição de embriões a teratógenos durante esse período pode caudar grandes anomalias congênitas. Dobramento do embrião · Dobramento do disco embrionário trilaminar plano em um embrião “cilíndrico”. Ele é decorrente do rápido crescimento do embrião, particularmente do encéfalo e da medula espinhal. Ao mesmo tempo a junção do embrião com o saco vitelino sofre uma constrição relativa. · O dobramento ventral das extremidades do embrião produz as pregas cefálica e caudal, que levam as regiões cefálica e caudal a se descolarem ventralmente, enquanto o embrião se alonga cefálica e caudalmente. Pregas cefálicas e caudal: · Pregas neurais da região cefálica formam o primórdio do encéfalo (início da 4ª semana). · Posteriormente ele cresce em direção cefálica, além da membrana bucofaríngea e coloca-se sobre o coração em desenvolvimento, enquanto o coração primitivo e a membrana bucofaríngea se deslocam na superfície ventral do embrião. · Durante o dobramento lateral, parte do endoderma do saco vitelino é incorporada ao embrião, formando o intestino anterior. · O intestino anterior situa-se entre o encéfalo e o coração, e a membrana orofaríngea separa o intestino anterior da boca primitiva ou estomodeu. · O dobramento da extremidade caudal do embrião resulta, basicamente, do crescimento da parte distal do tubo neural, o primórdio da medula espinhal. · Com o crescimento do embrião, a região da cauda se projeta sobre a membrana coaclal (futura região do ânus). · Durante o dobramento, parte da camada germinativa endodérmica é incorporada ao embrião, formando o intestino posterior. · A porção terminal do intestino anterior logo se dilata e forma a cloaca. · O pedículo do embrião (primórdio do cordão umbilical) prende-se a superfície ventral do embrião e o alantoide (divertículo do saco vitelínico) é parcialmente incorporado ao embrião. Pregas laterais:· e dos somitos, que produzem as pregas laterais. · Com a formação das paredes abdominais, parte da camada germinativa endodérmica é incorporada ao embrião, formando o intestino médio e o saco vitelínico; mas depois essa comunicação é reduzida, formando o canal onfaloentérico ou pedículo vitelino. · Com a transformação do pedículo do embrião no cordão umbilical, a fusão ventral das pregas laterais reduz a região de comunicação entre as cavidades exocelômicas intra-embrionárias e extra-embrionárias. · À medida que a cavidade amniótica se expande e oblitera a maior parte do celoma extra-embrionário, o âmnio forma o revestimento epitelial do cordão umbilical. QUARTA SEMANA · 4 a 12 pares de somitos. · Tubo neural forma em frente aos somitos, mas é amplamente aberto nos neuroporos rostral e caudal. · Primeiro par de arcos faríngeos é visível (24 dias). · Embrião está levemente encurvado por causa das pregas cefálica e caudal. · Coração forma uma grande saliência ventral e bombeia o sangue. · 3 pares de arcos faríngeos são visíveis (26 dias) e o neuroporo rostral já se fechou. · O encéfalo anterior produz uma elevação saliente na cabeça, enquanto o dobramento do embrião lhe dá uma curvatura em C. Uma longa e curva eminência caudal está presente. · Brotos do membro superior: fossetas óticas (primórdios das orelhas internas); placóides do cristalino (espessamentos ectotérmicos) tornam-se reconhecíveis (26 ou 27 dias). · O quarto par de arcos faríngeos e os brotos dos membros inferiores são visíveis no fim da quarta semana. · Rudimentos do sistema cardiovascular se estabelece. QUINTA SEMANA · Crescimento da cabeça excede a das outras regiões. · Face entra em contato com a proeminência cardíaca. · Cristas mesonéfricas: indicam o local dos rins mesonéfricos (são órgãos provisórios nos humanos). SEXTA SEMANA · Embriões apresentam respostas reflexas ao toque. · Raios digitais, primórdios dos dedos, começam a se desenvolver. · Movimentos espontâneos, como contrações musculares dos membros e do tronco. · Saliências auriculares desenvolvem-se e contribuem para a formação do pavilhão auricular, parte da orelha externa em forma de concha. · Olhos evidentes, devido à formação do pigmento da retina. · Cabeça muito maior que o tronco e está encurvada sobre a grande proeminência cardíaca; devido à flexão da região cervical (pescoço). · Herniação umbilical: intestinos penetram o celoma extra-embrionário na parte proximal do cordão umbilical, já que a cavidade abdominal é muito pequena para acomodar o rápido crescimento do intestino. SÉTIMA SEMANA · Chanfraduras entre os raios digitais das placas das mãos, indicando os futuros dedos. · Comunicação entre o intestino primitivo e o saco vitelínico está agora reduzida a um ducto estreito, o pedículo vitelino. OITAVA SEMANA · Dedos das mãos estão separados, mas ainda estão unidos por membranas; todas as regiões dos membros são evidentes no final dessa semana. Ocorrem os primeiros movimentos voluntários. · Plexo vascular do couro cabeludo forma faixa característica que envolve a cabeça. · Ossificação começa no fêmur e os sinais da eminência caudal já desapareceram. Mãos e pés se aproximam ventralmente uns aos outros. · Embrião apresenta características nitidamente humanas. · Região do pescoço já é definida; as pálpebras são mais evidentes e estão se fechando e começam a se unir por fusão epitelial. Os intestinos ainda estão na porção proximal do cordão umbilical. · Pavilhões auriculares começam a assumir sua forma final, mas ainda apresentam implantação baixa. · Existem diferenças entre os sexos na aparência genitália externa, mas eles ainda não são suficientes para a distinção precisa do sexo. · A cabeça ainda é desproporcionalmente grande.
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