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Abdome agudo obstrutivo Causas Quadro clínico Distensão abdominal Dor abdominal em cólica Náuseas Vômitos Parada de gases e fezes Estrangulamento, com possível necrose e esquemia Víscera oca Exame físico Na percussão, apresenta timpanismo Ruídos hidroaéreos aumentados Conduta Procedimentos cirúrgicos Ostomia Colostomia Colectomia Anastomose Diagnóstico Exames de imagem Exames laboratoriais Mecânica Funcional (paralítica) COMUNS MENOS FREQUENTES RARAS Aderências (bridas) COMUNS MENOS FREQUENTES RARAS Hérnias externas Doença diverticular Doença de Crohn Intussuscepção Vôlvulo de signomoide Tumor de intestino delgado Corpo estranho Bezoar Íleo biliar Pós-operatório (<72h) Desordens metabólicas (uremia, cetoacidose) Pancreatite aguda Isquemia mesentérica Pseudo-obstrução (Sd de Olgivie) Opiáceos e anticolinérgicos Hemorragia retroperitoneal Distúrbios eletrolíticos (hipocalemia) Epidemiologia Cerca de 80% dos casos de abdome agudo obstrutivo envolvem o intestino delgado, As aderências (bridas) secundárias a cirurgias prévias na cavidade abdominal o fator etiológico mais comum em países desenvolvidos Alta morbimortalidade quando há retardo no diagnóstico ou manejo inapropriado, podendo alcançar taxas de 20%. Fisiopatologia Obstrução intestinal Vômitos Distúrbio hidroeletrolítico Aumento do peristaltismo Aumento da secreção RHA aumentados Acúmulo de fluidos e gás Redução da absorção Distensão Aumento da pressão intraluminal Alteração vascular Isquemia da parede intestinal Perda de plasma e sangue Estase Translocação bacteriana e toxinas Redução da absorção e motilidade Ruídos hidroaéreos (RHA) íleo paralítico Obstrução intestinal alta Obstrução intestinal baixa Dor abdominal central (em cólica) Dor abdominal em abdome inferior ou flancos (em cólica) Vômitos precoces - biliosos Obstipação tardia Vômitos tardios fecaloides Obstipação absoluta e distensão predominantes Hemograma e Glicemia Leucócitos Perfil renal (ureia e creatinina) Eletrólitos Na+ K+ Cl- Gasometria arterial Radiografia em decúbito dorsal e ortostase: Enema opaco Colonoscopia Laparoscopia diagnóstica Tomografia computadorizada de abdome Achados laboratoriais Obstrução com sofrimento de alça Obstrução simples - Dados radiológicos Dilatação de alças com nível líquido Ausência de líquido livre em cavidade Ausência de pneumoperitônio Dilatação de alças com nível líquido Presença de líquido livre em cavidade Presença de pneumoperitônio Hemoconcentração Leucograma normal ou pouco elevado Hipocalemia ou nível sérico de K+ normal Leucocitose com desvio à esquerda Hipercalemia Acidose metabólica Abertura de um órgão oco Exteriorização do intestino grosso Ressecção cirúrgica de uma parte ou da totalidade do intestino grosso Rede de canais que se bifurcam e recombinam em vários pontos Tratamento conservador Volvo de sigmoide Intussuscepção intestinal pode ser corrigida a partir do uso de enema opaco Na síndrome de Olgivie, colonoscopia pode ser usada para descompressão dos cólons direito e transverso, mais tratamento com neostigmina. Neoplasia colorretal Tumor maligno que se instala no reto do intestino grosso Os casos precoces podem começar como pólipos não cancerígeno Perda ponderal importante Astenia Constipação/ alteração no padrão das fazes Importante fazer estadiamento, classificação TNM Herança genética influenciando no desenvolvimento da neoplasia Fezes sanguinolentas Tutoria 02 Estadiamento T. Indica o tamanho do tumor primário e até onde se disseminou na parede do cólon ou do reto. Essas camadas incluem o revestimento interno (mucosa), o tecido fibroso (submucosa), a camada muscular espessa (muscularis propria) e as camadas finas e mais externas do tecido conectivo ( subserosa e serosa).opic 1 N. Descreve se existe disseminação da doença para os linfonodos regionais próximos. M. Indica se existe presença de metástase em outras partes do corpo, como fígado ou pulmões.
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