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Farmaco - cefaleias e ITU

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TRATAMENTO DE CEFALEIA - FARMACOLOGIA 
 
Primárias: migranea (com ou sem aura), tensional, em salvas
•
Episódicas ou crônicas 
•
Sinais e sintomas de cada: características, duração...
•
 Migranea: unilateral, vômitos, náuseas, fonofobia, fotofobia, hipersensível 
 Salvas: unilateral, frontal, congestão, coriza, ptose
Secundárias: meningite, neoplasias, infecções, hemorragias 
•
Migranea:
1.
4 fases: pródromo, aura, cefaleia e pósdromo
•
Aura: visual, sensitiva, linguagem, normalmente são visuais, 5-60min 
•
Fisiopatogenia: presdisposicao genética -> hiperexcitabilidade encefálica •
-> estímulos exógenos e endógenos -> migranea
Hiperexcitável: via de glutamato favorecido, menor via do GABA
•
Aumento do fluxo sanguíneo por vasodilatação: fatores que desencadeiam •
dores, os tratamentos mais direcionados, como os triptanos, durante a 
crise você quer fazer vasoconstrição no cérebro e outras regiões, por isso 
entram os efeitos colaterais 
Mecanismos envolvidos no desenvolvimento: inflamação neurogênica (por •
isso usa aines), vasodilatação, óxido nítrico, serotonina (tratamentos 
direcionados que fazem vasodilatação), predisposição genética
Tratamento não farmacológico: mudança no estilo de vida, exercícios, •
dieta, manutenção do sono, controle do estresse, yoga, meditação, 
psicoterapia, evitar álcool e jejum prolongado 
Tratamento farmacológico: pode ser abortivo na crise, ou profilático (aqui é •
preferível fazer tratamento contínuo) 
 Crise: entrar com tratamento de preferência no pródromo, primeira linha 
para 
 crises leves e algumas moderadas: AINE e analgésicos 
 Se falhar: ergotamina e triptano 
 Se náuseas e vômitos: metoclopramida ou domperidona 
 Crises mais graves: já inicia triptano 
Tratamento sem aura: não farmacológico + tratamento se tiver náuseas e •
vômitos + se fraca: analgésico, aas, dipirona, paracetamol, aine; 
moderada: aines, triptano e ergo, pode usar analgésico; forte: dipirona, 
triptanos, clorpromazina, aloperidol, dexametasona 
Analgésicos: eficácia nao tão grande, mas tem efeitos colaterais brandos, •
por isso faz em casos leves
Triptanos: alta eficácia e mais efeitos colaterais, mas não tão limitantes, •
são boas alternativas 
Derivados do ergo: eficazes, mas com muitos efeitos colaterais, porque •
não são seletivos no efeito de ação, atua em outros receptores 
Clorpromazina e alopedridol: nao são específicos, mas tem eficácia boa, e •
pode usar em casos que não responderam às outras medidas 
Em casos moderados, nunca entra com o ergo, e sim com os triptanos •
primeiro, pelos efeitos colaterais 
*Ate aqui são alternativas para crise
Analgésicos comuns: aas, paracetamol e dipirona: leve e moderado 
Aines: leve e moderado: ibuprofen, naproxen
Agentes específicos: seretoninérgicos: triptanos e derivados do ergot 
Derivados do ergot: ergotamina e diidroergotamina: promovem •
vasoconstrição de LONGA duração, tem baixa seletividade, usada em 
CRISES refratárias as outras medidas. Colaterais: isquemia, nauseas, 
vômitos etc. Contraindicações: HAS, doença isquemica cardíaca ou 
cerebral, infecções sistêmicas 
Triptanos: receptores 1B e 1D. Esses receptores são expressos nos vasos •
e são alvos dos triptanos. Promovem vasoconstrição, a resposta não é 
uniforme, apenas 30% responde bem inicialmente, pode trocar por 
medicamentos da mesma classe, principal efeito adverso é a sonolência 
 
 Pontos em que os medicamentos atuariam: mecanismos centrais: não são
 bem conhecidos, tem sensibilização a dor. Periféricos: serotonina no
 endotélio vascular promovendo vasodilatação e sensibilização. Ambas as 
 classes atuam nesses dois processos: fazem vasoconstrição e atuam na
 sensibilização da dor. Os aines agem no processo de liberação de 
mediades
 inflamatórios 
Clorpromazina e alopedriol: drogas psicoticas de 1° geração, não tem •
dados mostrando eficácia dos de 2° geração em migranea. O objetivo é 
antagonizar repectores D2. Também tem relação com muscarineos e 
outros receptores que levam a efeitos colaterais. Muscarineo: boca seca, 
constipação, visão borrada... etc 
 
 Eficácia por: bloqueio adrenegico, ativa de antiserotoninérgica, 
antieméticos,
 modulação de sistemas relacionados a dor (D2 e sistema límbico). 
Escolha do tratamento para migraneas: Fraca: analgésicos comuns via •
oral, AINEs, metoclopramida e domperidona. Moderada: onde entram os 
triptanos, tem a opção de aine e analgésicos ainda, ergot quando não 
houver resposta aos triptanos, pode associas triptanos com aines. Forte: 
entra clorpromazina e dexametasona em casos de atendimento hospitalar, 
IM ou IV, tratamento e casa fica mais para os triptanos.... SÃO 
TRATAMENTOS PARA CRISE 
Tratamento migranea com aura: 
Permite o início do tratamento mais precoce
•
Maior risco de eventos cardiovasculares 
•
Considerar: presença dos fatores de risco (complicações vasculares, HAS, •
DM, dislipidemia, uso de ACO, tabagismo etc... 
Fármacos vasoconstritores: evitar ergotaminicos em alguns casos 
•
Tratamento em fase pródromo: domperidona. Aura: triptano. Algica: similar •
ao tratamento da migranea sem aura 
Migranea menstrual:
Exclusivamente em 2 dia precedendo a menstruação até o final do curso 
•
Crise: triptanos ou tratar como migranea com aura 
•
Na menstruação: mantém naproxeno ou triptano 
•
Migranea na emergência: 
Se < 72horas: jejum, reposição de fluidos, antiemético, dipirona e •
cetoprofeno... se não melhorar em 1hora (reavaliar em 1h): pode usar 
triptano
Se > 72h: jejum, reposição de fluidos, dexametasona... se não melhorar •
com dexa, faz clorpromazina... se não melhorar, repete a dose de 
clorpromazina (faz hipotensão por ativação de receptores alfa)
Tratamento profilático:
4 ou mais crises de enxaqueca ao mês 
•
Ou se houver contraindicações ao tratamento agudo das crises •
(independente do número de crises)
Classes: bloqueados beta adreengicos, antidepressivos triciclicos, •
antagonistas dos canais de cálcio, antagonistas serotonina, 
anticonvulsivantes 
Eficácia: antidepressivos tem eficácia intermediária com altos colaterais, •
porque amitriptilina não é seletivo. BB tem eficácia e antiserotoninas 
também 
Bb: preferência por propranolol, pode usar metoprolol e atenolol. •
Propranolol não é seletivo, entao DPOC e asma, ICC e doença vascular 
periférica são contraindicações.. indicado para pacientes com hipertensão 
e ansiedade 
Triciclicos: amitriptilina são a principal classe, indicado para depressão, •
ansiedade, distúrbios do sono, contraindicações em infarto epilepsia etc... 
pode usar nortriptilina também. Pode causa boca seca, ganho de peso, 
constipação
Anticonvulsant: principal é topiramato, mas pode usar ácido valproico e •
valproato de sódio. São drogas com ação central, tem efeitos colaterais 
marcantes 
Bloqueador canal de cálcio: preferência é flumalizina 
•
Antagonistas seromoninergicos: metisergida ou pizarifeno 
•
Eficácia das classes: PROFILAXIA... triciclicos, canal de cálcio, serotonina, •
anticonvulsivos 
Comorbidades relacionadas: ansiedade, depressão, transtornos afetivos, •
dependências de drogas....
CEFALEIA TENSIONAL 
 
Fraca - moderada, surge geralmente ao final do dia, relacionada ao •
estresse. Não é associada com náuseas e vômitos, fotofobia ou fonofobia 
Origem mais muscular pericraniana, seria um problema muscular que •
manifesta dor de cabeça
Tratamento da crise: igual da enxaqueca... mas NAO USA ERGOT E •
TRIPTANO
Classificação: infrequente, frequente, crônica 
•
Profilaxia: quando por cerca de 10dias/mês com afetividade nas tarefas •
diárias 
Classe na profilaxia: amitriptilina, outros antidepressivos: mirtazapina e •
vanlaxina, é uma dor relacionado ao emocional. 
CEFALEIA EM SALVAS 
Muito intensa, tem agitação, curta duração
•
Ptose, lacrimejando, olho avermelhado, coriza, ao mesmo lado da dor 
•
Afastar causas e fatores desencadeantes 
•
Terapia aguda: oxigenioterapia a 100%, ergot ou triptanos•
Profilaxia: crises frequentes ou persistentes: corticoide e bloqueador do •
canal de cálcio (verapamil).. se não responder ao verapamil, associa com 
prednisona 
INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO- 1:13:39 
Antibióticos: critérios, resistência bacteriana
•
Trato urinário é estéril, pode ocorrer bacteriuria assintomática ou •
sintomática 
A assintomática só é tratada em situações específicas 
•
Conceito: inferior é cistite, superior é pielonefrite 
•
Complicada: homens, sepse, cálculo renal, deficiência ou deformidades 
•
Nao complicadas: imunocompetentes, E.coli 
•
Exames complementares: hemograma, urina tipo 1, função renal, •
urocultura em situações específicas 
Manifestações cistite nao complicada: infecção da bexiga, disuria, •
hematúria, dor supra púbica, urgência miccional, aumento da frenquecia 
 Agentes Etiológicos nao complicada: E. coli, proteus 
 ATB empírico ou direcionado com testes rápidos/fita 
Urocultura: pielonefrite, ITU hospitalar (agentes atípicos), casos com •
obstrução, gestantes, infecção recorrente 
Antibiograma: direciona o tratamento para o agente etiológico por meio do •
crescimento de cultura, aparece um halo onde o antibiótico consegui 
matar os agentes 
Tratamento cistite nao complicada: nitrofurantoina 7dias ou sulfa com •
trimetoprim (tem muita resistência), fosfomicina trometamol por 1dia, 
fluoroquinolonas (nao usa mt porque são mais direcionadas, deixa p 
graves) -> fosfomicina-trometamol é o tratamento recomendado *sulfa e 
trimetoprim não
Nitrofurantoina 
5-7 dias, mínima resistência, eficácia diminui se administrar só por 3 dias, •
então fazer ttr por 5-7 dias 
Usada na profilaxia também 
•
Pega E.coli, klebsiela, enterobacter, enterococcus 
•
Tem resistência a pseudomonas 
•
É bacteriostatico mas pode ter efeito bactericida se usado em doses altas 
•
Sulta com trimetoprim 
Eficácia reduzida
•
Uso bem restrito 
•
Fosfomicina 
Mínima resistência, poucos efeitos colaterais 
•
Efeito bactericida 
•
Tanto gram + quanto - 
•
Quinolinas 
Inibe replicação do DNA bacteriano 
•
Amplo espectro: por isso não é primeira escolha ns cistites nao •
complicadas 
BACTERIÚRIA ASSINTOMÁTICA 
Homens: 1 mostra. Mulheres: são necessárias 2 amostras 
•
Tratamento: resseccao transuretral de próstata, procedimento urológico •
com risco de sangramento, mulheres com cateter vesical após 48h da 
retirada , gestantes
Urocultura: gestantes, antes de procedimentos urológicos invasivos 
•
Em gestantes: 2-10%, 25% vira sintomática, aumenta morbidade, baixo •
peso ao nascer e prematuridade, 40% se não tratado vai evoluir com 
pielonefrite 
Etiologia: distância uretra e anus, 80%: E.coli 
•
Gestantes: todas devem fazer urocultura no início do pré natal e do 3° •
trimestre, com bacteriúria tem que tratar pelo antibiograma e segurança na 
gestação. Refazer urocultura 2 semanas após o tratamento, se positivo, 
iniciar o tratamento de novo. 2 episódios durante a gestação: tratamento 
profilático 
Tratamento gestantes: fosfomicina, nitrofurantoina, cefalexina, cefuroxima •
e Amoxicilina. Profilático: nitrofurantoina (nao usar depois da 37° semana 
de gestação), ou faz cefalexina
CEFALOSPORINAS 
Inibe síntese da parede celular bacteriana 
•
É betalactamico 
•
Existem cepas de ecoli e klebisiela... mas tem muito eficácia do mesmo •
jeito 
Cefalexina: 1° geração, ecoli, klebsiela, proteus, pouca ação no •
enterobacter 
Cefuroxima: 2° geração, nao indicada para enterobacter 
•
Infecção urinária recorrentes 
18-34 anos e 55-64 anos 
•
Mais de 2 eps em 6 meses ou mais de 3 em 1 ano
•
Comuns em gestantes 
•
Pode ocorrer em crianças 
•
Necessidade de comprovação por urocultura 
•
Associada a urololitiase, corpos estranhos no trato urinário 
•
Modificações comportamentais.. evitar ducha, roupas justas, limpar e tal
•
Profilático: fosfomicina ou nitrofurantoina 
•
PIELONEFRITE 
Acomete rins e estruturas adjacentes
•
Dor lombar, febre, sinais e sintomas sistêmicos, náusea, vômitos, sepse, •
falência múltipla de órgãos 
Não complicadas: por e.coli que ascente, ou anormalidades estruturas 
•
Solicitar urocultura e iniciar tratamento
•
Tratamento hospitalar: gestantes, suspeita de obstrução, vômitos •
persistentes (dificuldade de via oral), ausência de atb adequado, crianças, 
idade > 60 anos ——> considerar esses casos 
Hemocultura: 40% positivam, avalia a possibilidade de sepse também, tem •
que fazer 
Agentes: ecoli, Klebsiella, proteus.... enterobacter, Cândida 
•
Leve - moderado: apos 48-72h de terapia, pode continuar o tratamento por •
via oral se paciente estável podendo ter alta, e com resultado do exame 
antibiograma 
Sempre se faz o tratamento empírico e depois faz urocultura e ajusta 
•
Sem necessidade de tratamento hospitalar: fluoroquinolona, cipro, •
cefalosporina de 3° geração, aminoglicosideo. 
Ambiente hospitalar: 
80% por sonda vesical de demora, 5-10% por manipulação do trato •
genitourinario 
Enterobacter
•
Cefalosporina de 4° geração, carbapenemicos, pioeraciclina=inibidor de •
betalactamase 
Carbapenemicos
Inibe síntese de parede celular bacteriana 
•
Alta eficácia e cobertura 
•
Imipenem, meropenem 
•

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