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Semiologia em Otorrinolaringologia

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Semiologia do Adulto II 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Ricardo Lessa 
 
- Anamnese 
- Exame físico 
- Semiologia Armada 
✓ Particularidades: nariz, ouvido, bucofaringe, laringe, pescoço. 
✓ Anamnese 
Identificação: nome, idade, sexo, raça, profissão, naturalidade... 
Queixa principal e tempo de duração 
HPMA: obstrução nasal – lado? Duração? Sintomas associados, fatores de piora e melhora, tratamento prévio... 
→Um paciente que tem uma queixa nasal: pergunta se ele respira bem pelo nariz, se entope, qual lado, se dois 
lados, há quanto tempo... sintomas associados como prurido nasal, espirros... quais fatores de piora e melhora 
(ambiente, contato com animais...), se já fez tratamento. 
AP: questionar sobre asma, urticária, alergia TGI, tabagismo, exercício físico (questionar sobre colabamento nasal a 
inspiração, que indica insuficiência de válvula nasal) cirurgias ORL... 
AF: alergia 
• Anamnese rinológica: 
→Obstrução nasal – lado, constante, báscula. 
→Secreção nasal – hialina, mucocatarral, purulenta, uni ou bilateral. 
→Espirros – esporádicos, em salvas, horário, se contato com alérgenos. 
→Cefaleia/pressão facial (localização – se é frontal, parietal, parieto-occiptal, se tem irradiação para região 
cervical) . 
→Epistaxe (que lado, qual constância). 
→Distúrbio do olfato – cacosmia (sensação de mau-cheiro, geralmente indica um corpo 
estranho)/anosmia/hiposmia/fantosmia(sensação de cheiro que não existe, doenças de SNC)). 
→Prurido. 
→Sintomas oculares (lacrimejamento, prurido nos olhos...). 
• Antecedentes pessoais/patológicos: 
→Trauma nasal 
→Antecedentes alérgicos 
→Uso de medicamentos 
→Cirurgias nasais anteriores 
→Profissão e atividade de lazer 
→Hipertensão 
 
• Instrumental ORL: 
→Paciente sentado a 90°, cabeça apoiada (para evitar acidentes durante o exame com espéculo) e confortável. 
→Espelho frontal (côncavo, reflexão da luz, que é direcionada para cavidade nasal) 
→Fotóforo 
→Espátulas (abaixador de língua) 
→Espéculo nasal 
→Pinça baioneta 
→Otoscópio ou microscópio 
→Espelho de Garcia para Laringoscopia 
 
Semiologia do Adulto II 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Ricardo Lessa 
 
✓ Exame físico: 
Inspeção da face e da pirâmide nasal: 
Pirâmide nasal: descreve-se deformidade, laterorrinia (desvio 
para direita ou esquerda), colapso de válvula nasal. 
 
• Face: 
Fácies: adenoideano/sindrômicos. 
Pregas cutâneas no nariz (paciente alérgico que coça o 
nariz de baixo para cima, formando essa “ruga”). 
Pálpebras (linhas de Dennie-Morgan, paciente também com rinite). 
Órbitas: edema. 
 . 
 
 
 
 
 
• Inspeção digital: antes de introduzir espéculo nasal. Ergue a ponta nasal, para verificar se existe desvio de 
septo, se existe hipertrofia de cornetos, se existe alguma lesão ou tumoração. 
 
• Digitopressão nos seios da face: palpa seios 
frontais, etmoidais anteriores (na base do nariz) e 
os maxilares. Etmoidais posteriores e esfeinodais 
não dá para fazer palpação. Palpa o cheio para 
verificar se está preenchido com secreção, 
edema, estimulando o periósteo e o periósteo 
inflamado causa dor. 
• Palpação da pirâmide: faz movimento lateral, para ver se tem crepitação quando há fratura de face. 
 
✓ Rinoscopia anterior: 
Espéculo deve ser segurado pela mão não dominante, a mão dominante deve ser 
para outro instrumento que necessita de maior precisão, por exemplo, uma 
pinça 
baioneta para retirar algum 
corpo estranho. O especulo deve 
abrir superiormente e 
anteriormente (nunca lateral). 
Deve analisar septo nasal, concha nasal inferior assoalho nasal, meato inferior, concha média e meato 
médio. São as estruturas possíveis de ser visualizadas na rinoscopia anterior (a conha superior não é 
visualizada). 
A conhca superior é possivel de ser visualizada pelo nasofibroscópio. 
Dorso desviado para direita. 
laterorronia e deformidade da 
válvula nasal 
Insuficiência de válvula nasal. 
Linhas de Dennie-Morgan 
Semiologia do Adulto II 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Ricardo Lessa 
 
 
Cavidade nasal esquerda. Região do meato médio. 
→Meatos nasais: drenagem, muco deve ser excretados para que não haja 
proliferação de bactérias e desencadeie sinusite. 
Inferior: drena ducto nasolacrimal. 
Médio: drena seio frontal, etmoide anterior e maxilar. 
Superior: drena etmoide posterior e esfenoide. 
 
✓ Rinoscopia Posterior: 
Abaixa língua do paciente, introduz espelho de Garcia com fonte de luz. Tem uma visualização da nasofaringe. 
Vê-se a coana, adenoide Difícil de realização devido as ânsias de vômito. 
 
 
 
 
Pesquisa do fluxo de ar: Glatzel – chapa metálica/espelho 
 
→Nasofibroscopia: vídeo na aula do dia 28/09 
• RX de seios da face: alto grau de falso-positividade; está em desuso para diagnóstico de sinusite. 
Diagnóstico predominantemente clínico. 
 
Watters: maxilares. 
Caldwell: além do etmoide anterior, seio frontal, cavidades nasais. 
Semiologia do Adulto II 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Ricardo Lessa 
 
→RX do Cavum: 
Porção mais escura é a coluna de ar posterior nasal. Pode estar estreitada ou 
obstruída, ocorre geralmente em crianças com crescimento de adenoide 
exagerado, que estreita a coluna aérea nasal. 
 
 
 
 
 
 
→CT dos seios da face (muito utilizado): diagnóstico de sinusites crônicas, tumores... 
Seio maxilar direito aerado e esquerdo velado, devido a um osteoma de seio 
maxilar. Tomografia, pela densidade, identifica-se que é osso e não secreção. 
✓ Anamnese em Bucofaringolaringologia 
HPMA: disfagia, odinofagia, disfonia, tosse... se intermitente, duração, sintomas associados, fatores de piora, 
tratamento prévio... 
AMP e AS: asma, alergia de TGI (associação de sinusites, rinites), tabagismo, exercício físico, cirurgia. 
AF: alergias... 
● Exame físico: 
Cavidade oral e orofaringe: inicia a avaliação pelo vestíbulo oral (entre os dentes e os lábios), examina dentes, se 
tem placa de tártaros (halitose), etc... Saída dos ductos de Stensen (a palpação, vê-se saliva saindo do ducto de 
Stensen). 
Pede para paciente abrir a boca e examina a língua, pede para mexer a língua – está examinando o nervo hipoglosso. 
Abaixo da língua vê-se os ductos submandibulares (laterais ao frênulo lingual). 
Pede para o paciente emitir som de “e” e “i” e ao ver mobilidade do palato mole para avaliar glossofaríngeo. 
Examina se o paciente não consegue colocar a língua para fora caso tenha o frênulo curto (faz-se frênuloctomia). 
Analisa-se a anatomia do palato mole, palato duro, úvula, tonsilas... 
Observa-se se as línguas são geográfica, fissurada, saburrosa, negra pilosa (espessamento do epitélio)... 
●Exame das tonsilas: 
Pede para não pôr a língua para fora, porque os músculos constritores faríngeos 
aproximam as tonsilas (caso for analisar o tamanho das tonsilas). 
Classificação de Brodsky: tamanho das amigdalas. 
Se amigdala não ultrapassa pilar anterior: grau 0 
Se ultrapassa pilar anterior e chega a 25% da distância entre o pilar anterior e a 
úvula: grau I. 
Semiologia do Adulto II 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Ricardo Lessa 
 
25 a 50%: grau II 
50 a 75%: III 
75 a 100%: IV, encosta na úvula. 
●Classificação de Mallanpati: classifica o grau de facilidade ou dificuldade de entubação, de acordo com a anatomia 
da cavidade oral e orofaríngea. Pede para colocar a língua para fora. 
 
✓ Exame da Laringe: 
Avaliação perceptiva da voz: 
→Rouca: aumento da massa nas cordas vocais – pólipos, cisto, gripe, etc. 
→Soprosa – escape de ar o tempo todo– disponias hipocinéticas. 
→Bitonal (parece que tem 2 tons de voz) – característica de paralisias e irregularidades da superfície mucosa. 
→Áspera – rigidez ou fixação da prega vocal – CEC laríngeo. 
→Compimida – contração exagerada do vestíbulo laríngeo – disfunção espasmódica (quadros neurológicos). 
Características da emissão: 
Loudness – correlato psicoacústico do parâmetro acústicoquantitativo(quanto mais velha a pessoa mais o Loudness 
vai baixando). 
Pitch – frequência fundamental 
Sistema de ressonância (hipernasal) 
Medidas fonatórias temporais: a, i, u – tempo pneumo-fonatório. 
• Laringoscopia indireta: 
Espelho de Garcia 
Avalia qualquer disfonia 
• Visualização: cordas vocais, pregas epiglóticas, valeculas, epiglote... 
 
 
Semiologia do Adulto II 
Pamela Barbieri – T23 – FMBM 
Prof. Dr. Ricardo Lessa 
 
Fibrolaringoscopia rígida: 
Documentação médico-legal; 
Lesões estruturais mínimas; 
Dificuldade técnica para o método com espelho. 
Fibrolaringoestroboscopia: 
Avaliar onda vibratória da cobertura mucosa da prega vocal. 
Fibrolaringoscopia flexível: 
Disfonias funcionais 
Reflexo náusea exacerbado 
Crianças 
Pacientes neurológicos 
Laringoscopia direta: 
Cirurgia 
Biópsia 
Corpo estranho 
Diagnóstica 
✓ Linfonodos cervicais: 
Descrever localização e características. 
 
✓ Palpação de glândulas e salivares (mov. de “ordenha”).

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