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Princípios fundamentais de oclusão

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE OCLUSÃO 
Nome: Ana Beatriz Alves 
 
 Oclusão Dentária: Relação entre os dentes superiores e inferiores, quando em contato 
funcional, estático e durante os movimentos mandibulares. 
 Fundamentos da Oclusão: 
1. Posição dos dentes no arco; 
2. Relação intermaxilares, ou seja, a relação entre os dentes superiores e inferiores; 
3. Movimentos mandibulares; 
4. Sistema de alavancas; 
5. Oclusão Ideal. 
A oclusão está intrinsecamente relacionada ao sistema estomatognático. 
 Sistema Estomatognático: 
 Definição: Sistema responsável pela mastigação, fonação, respiração, deglutição 
e manutenção da condição postural da cabeça. Visa a relação entre o sistema 
muscular, articular, sanguíneo, nervoso, dentário e linfático em uma dinâmica. 
 Composição: É composto pelos ossos da face, músculos, ligamentos, periodonto 
de proteção e sustentação, língua, lábios, bochechas, ATM, dentes, vertebras 
cervicais de C1 à C7, sistema vascular, nervoso e linfático. 
 Ele está correlacionado com os seguintes fatores: Oclusão dentária, ATM, 
periodonto (responsável pela união do dente ao osso e também por transferir os 
movimentos dentários) e componente neuromuscular. E, o tratamento reabilitador 
deve devolver a harmonia desses princípios. 
 
 O que avaliar quando o paciente chegar: 
1. Examinar o paciente; 
2. Checar a oclusão (ela é ideal, funcional ou patológica?); 
3. Verificar sinais e sintomas (analisar as interferências); 
Durante a análise oclusal devemos relacionar a maxila e mandíbula nas seguintes 
posições: 
 Estáticas: Essa posição não muda, ou seja, são imutáveis independentemente da 
perda dentaria. 
Tipos de posições estáticas: 
1. Relação Centrica (RC): É guia/referência, que serve como base para o 
tratamento reabilitador (devolvendo a estética e função). Auxilia no diagnóstico e 
planejamento do caso. 
 Definição: “É a posição articular ortopedicamente estável ideal na qual os 
côndilos estão em suas posições mais ântero-superiores na fossa mandibular, 
apoiados nas vertentes posteriores das eminencias articulares com os discos 
articulares adequadamente interpostos.” (ORKESON, J.P). 
 
2. Máxima Intercuspidação Habitual (MIH): Maior número de contatos dentários 
independentemente da posição condilar. Sofre alterações nos processos 
odontológicos, ou seja, pode ser modificada; 
 Paciente totalmente desdentado não tenho MIH; 
 
 Relação ideal: 
MIH + RC = ROC 
Máxima Intercuspidação Habitual + Relação Centrica = 
Relação de Oclusão Cêntrica 
MIH ≠ RC = Não tem nome, mas a grande maioria das pessoas não possuem a mesma 
referência. 
Para reabilitar usamos essa referência: MIH = RC 
Obs: Na RC podemos ter contato entre os dentes ou não, porque ela é puramente articular 
e imutável, porém a MIH é puramente dentária e mutável. 
 
 Métodos de Obtenção da RC: 
1. Técnica de Manipulação Frontal de Ramfjord; 
2. Técnica de Manipulação Bilateral de Dawson: Segurar o paciente pelo mento, 
pedir pra ele ficar relaxado e manipular o côndilo; 
3. Dispositivos de Desprogramação Oclusal: 
 Jig (Guia de Interferência Oclusal) de Lucia: Pode-se manipular resina acrílica 
e colocar entre os dentes anteriores, orientar que o paciente vá mordendo e no 
primeiro contato com a resina pedir que pare, dessa forma encontra-se a 
relação central e transfere-se para o articulador; 
 Tiras de Long; 
 Rolinho de algodão. 
4. Métodos fisiológicos: Ex: Pedir pra que o paciente degluta; 
5. Dispositivos de mecânicos intra-oral e extra-oral em casos complexos. 
 
 Dinâmicas: 
 
1. Lateralidade: Deslocamento lateral da mandíbula; 
 Dividida em dois lados: Lado de trabalho (p/ onde a mandíbula se movimenta) 
e lado de balanceio (lado contrario ao movimento e as cúspides deste lado não 
devem se tocar); 
 Exemplo: Quando jogamos a mandíbula para o lado direito e o dente canino toca 
(guia canino); Se ao jogar a mandíbula há o toque de canino e mais 2 dentes 
posteriores é chamado de função em grupo; E, quando há toque no canino e mais 
em único 1 dente pode se tratar de uma interferência oclusal. Não devo haver 
toque no lado de balanceio; 
 
2. Protrusão: Jogar a mandíbula para a frente para desocluir os dentes posteriores e 
colocar em contato os dentes anteriores. 
ᨆᨈᨆᨈᨆ 
 Oclusão Ideal: É referência para reabilitações orais extensas; Patologias 
relacionados a oclusão; Desordens temporomandibular (vale ressaltar que má 
oclusão não é uma causa, mas no caso de desordem devemos corrigir alguns 
fatores que exacerbam). 
 
 Princípios da Oclusão: 
1. Contatos Bilaterais Simultâneos RC/MIC: Quando há o contato de todos dentes 
sem contato prematuro; O ideal é que esse contato seja simultâneo em todos os 
dentes; 
2. Forças Axiais: Forças transferidas aos dentes no ato mastigatório, tais forças 
devem ser longitudinais/paralelas ao longo eixo do dente e bem distribuídas para 
o ligamento periodontal e então para o osso; 
Obs: No caso de dente girovertido que contacta cúspide de forma errada, ele também 
passa força de forma de errada e causa um excedente de força na região do ligamento 
periodontal, que causa danos ao osso também e pode levar a reabsorções. 
3. Guia Canina: Referência dos movimentos da oclusão ideal, lateralidade; 
4. Guia Anterior: Contato dos dentes anteriores e desoclusão dos dentes posteriores, 
que ficam sem contato durante o movimento de protrusão; 
5. Sem interferências e contatos prematuros patológicos; 
6. ATM saudável. 
ᨆᨈᨆᨈᨆ 
1. Contatos posteriores bilaterais e simultâneos: 
 RC = MIH 
 Devemos ter o máximo desse contato simultâneo bilateral. 
 Posições Dinâmicas da Face: Ela muda, não fica e depende dos dentes. 
 Importante lembrar que ao perder dente também são perdidas referências; 
DVO: Dimensão Vertical de Oclusão 
 A medida vertical da oclusão; É a medida do terço inferior da face relacionada a 
posição dentaria entre o máximo contato de dentes (oclusão). 
DVR: Dimensão Vertical de Repouso 
 Posicionamento mais relaxado da musculatura, não há contato dentário. É a 
medida do terço inferior da face durante o ato de repouso da musculatura. 
EFL: Espaço Funcional Livre 
 2 a 4mm de proporção durante a DVR; 
 O que usamos para medir: Compasso de Willis, ele é usado para medir o terço 
inferior da face. 
 
2. Forças Oclusais no Longo Eixo dos Dentes Axiais: 
 É um fator que ajuda na boa distribuição das forças, pois elas devem ser laterais e 
obliquas durante o ato mastigatório e transferidas ao periodonto corretamente. 
Além do contato correto e sem interferências; 
 Para o contato correto devemos ter: 
 Curva de Spee: Não é reta, ou seja, tem uma certa convexidade. É uma curva 
lateral nos dentes posteriores; 
 Curva de Wilson: Referência antero-posterior da face quanto a oclusal dos dentes; 
Os dentes superiores devem transpassar os inferiores e causar essa leve curvatura. 
 
3. Guias Laterais: 
 Também chamada de guia canina; 
 Vale ressaltar que a função em grupo também é ideal, mas a melhor é a guia 
canina. 
 
4. Guia Anterior: 
 Contato somente nos dentes anteriores e desoclusão dos dentes posteriores. 
ᨆᨈᨆᨈᨆ 
 Oclusão Fisiológica: Dentição completa, ausência de patologia, não se precisa 
intervir. 
 Geralmente associada a contato prematuro; 
 Tipos: 
 Obstáculo ao fechamento mandibular; 
 Obstáculo aos movimentos excursivos: Lateralidade, protusão; 
 Em 90% não há o desenvolvimento de patologia em relação ao contato 
prematuro. 
 Causas do contato prematuro: 
 Naturais: Apinhamento, giroversão; 
 Adquiridas: Restaurações em excesso; 
 Disfuncionais: Estão relacionados a musculatura e articulação. 
 
ᨆᨈᨆᨈᨆ 
 Oclusão Patológica: 
 
5. Interferências Oclusais: 
 Interferem na função; 
 Causam trauma oclusais dos tipos: 
 Primário: Reabsorção no dente associado; 
 Secundário: Reabsorção no dente associado eno dente adjacente. 
 
 Patologias relacionadas a interferências: 
1. Mobilidade dentaria; 
2. Desgaste dentário; 
3. Lesões cervicais de origem não cariosa (abfrações que causam 
hipersensibilidade e prejuízo na estética); 
4. Desgaste dentário generalizado patológico (verificar a necessidade de 
restabelecer de DVO).

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