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PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 CITOLOGIA A citologia é um exame laboratorial que tem como vantagem o baixo custo e o fato de se ter um resultado quase que instantâneo, por isso é um exame que está crescendo muito na medicina veterinária. Porém a citologia também apresenta suas desvantagens, isso porque é um exame que trabalha com células isoladas, que mostram alterações que fazem com que se conclua o diagnóstico, também apresentam suas limitações, sendo a principal limitação trabalhar com células isoladas e que muitas vezes podem apresentar um tipo de morfologia que leva a pensar em possibilidades que não são, sendo necessário o treinamento do observador é fundamental para o sucesso do diagnóstico. Portanto a grande limitação do exame citológico é o trabalho com a morfologia de células isoladas – analisando a alteração dessas células, sendo diferente do histopatológico que observa a arquitetura tecidual além da morfologia da célula, podendo ver por exemplo quando um tecido está invadindo o outro, como no caso de neoplasias, o que não é possível de analisar no exame citopatológico. OSTEOSSARCOMA X OSTEOMIELITE Interferência do processo inflamatório na morfologia das células, ou seja, as células inflamatórias produzem substâncias que alteram a morfologia do tecido que circundam as células, essas células desse tecido que estão próximo do processo inflamatório irritam as células do tecido normal e começam a mimetizar condições morfológicas que muitas vezes nos direciona a pensar em uma neoplasia erroneamente, sendo simplesmente a interferência do processo inflamatório na morfologia das células. VANTAGENS 1. Baixo custo. 2. Processo pouco invasivo. Geralmente são feitos métodos pouco invasivos, como uma escarificação ou punção, sendo diferente da biopsia que é invasivo, na citologia, na maioria das vezes não é necessária uma sedação. Se precisar usar algum tipo de sedativo se utiliza a petidina – cloridrato de petidina, que causa uma leve sedação, tendo inclusive um reversor para a petidina se houver algum problema, sendo mais seguro do que usar o propofol, pois se tem chances mesmo que pequenas de se ter choque anafilático agudo, que não tem o que fazer para se reverter. Melhor técnica é a do arco-reflexo: dar uma beliscadinha no animal em outra região para ele não sentir a punção para a citologia. 3. Resultado em pouco tempo. Apresenta resultados muito rápido agilizando o tratamento e melhorando o prognóstico. 4. Pode ser repetida sem qualquer dano ao animal. Pode-se repetir até em 3 vezes se o material for insuficiente ou não representativo, se não vier o material mesmo assim nessas 3 vezes se faz um histopatológico. 5. O diagnóstico é conclusivo quando o material é representativo. Sangue na citologia não serve para nada, pois se quer saber qual é o tipo de célula que está causando aquele aumento de volume, por isso se quer uma riqueza de material, sendo necessário células nucleadas, com núcleo e citoplasma, por isso que quando vem com esse material esse diagnóstico é conclusivo. 6. É útil para diferenciar processos inflamatórios, degenerativo ou neoplásico. 7. Devido a rapidez pode ser utilizada no transoperatório. O panótico cora em 3 minutos, deixando o diagnostico ainda mais rápido. PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 8. Oferece material para outros exames: Microbiológico, imunocitoquímica. Quando se fica em duvida na citologia se consegue enviar o material para outro tipo de diagnóstico, como é o que acontece por exemplo em um animal com suspeita de Leish, se faz punção de linfonodo e de medula e se tem dúvida, pegando esse material e fazendo amplificação de DNA, o PCR, se vem uma material suficiente para se amplificar o DNA se tira essa dúvida, outro caso seria quando se tem um abcesso em um linfonodo, na citologia se observa bactérias, podendo coletar a amostra para fazer cultura e antibiograma para facilitar no tratamento. Muitas vezes apenas na citologia e na histologia não se consegue diferenciar o tipo de tumor analisando apenas a morfologia, precisando marcar com anticorpo a célula – porque é uma célula muito jovem, e quando marca com anticorpo ai sim se consegue diferenciar, pois se marcou com anticorpo de melanoma é um melanoma, se marcou com anticorpo que marca mastócito, é um mastócito, o nome dessa técnica é imunocitoquímica. DESVANTAGENS 1. Apresenta limitações quando a identificação da origem da neoplasia. Muitas vezes a célula é uma célula neoplásica é muito jovem, e quando se trabalha com citologia ou histopatologia se trabalha com a morfologia das células, se identifica se a célula é um mastócito, por exemplo, porque quando ela é adulta ela é uma c[célula redonda com grânulos no citoplasma, porém se a neoplasia é uma neoplasia de mastócito jovem, ele só é uma célula redonda, porém ser apenas uma célula redonda não é o suficiente para diferenciar de uma melanócito jovem, linfócito jovem, ou de um mastócito jovem – pois todos são células redondas, nesse caso então não se consegue concluir o diagnóstico pelo fato de a morfologia não ajudar, sendo isso que muitas vezes se escuta falar que é uma neoplasia indiferenciada – pois parou no estágio jovem, confundindo-a com vários outros tumores de células redondas, pois ela não expressou a característica morfológica de célula, para isso é necessário realizar uma técnica de imunomarcação para se diferenciar. 2. Risco em puncionar material cístico. Muitas vezes se tem material cístico, tendo um cisto que pode estar no baço, fígado ou rins, o risco de puncionar um material cístico é de romper podendo gerar uma hemorragia, o cisto ainda pode ser um abcesso caindo material na cavidade podendo gerar uma peritonite. Rompimento gerando sangramento e infecção. Para isso o médico deve pedir para o tutor assinar um termo de risco. 3. Necessário de uma pessoa experiente para a leitura das lâminas. Maior desvantagem do processo citológico, precisando de uma pessoa treinada por se trabalhar com células isoladas. 4. Material não representativo – contaminação por sangue total, infecção. A célula necessita ter núcleo e citoplasma. INDICAÇÃO 1. Neoformações cutâneas. Nódulos. 2. Órgãos Internos – baço, fígado, pulmão, mediastino. Alteração de ecogenicidade do baço, aspecto rendilhado – linfoma, para fazer citologia do baço para descartar essa suspeita; o fígado com hipoecogenicidade pode ser uma lipidose hepática – diagnóstico pode ser fechado com uma citologia. 3. Efusão Parte do exame de efusão é com a citologia. PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 4. Lesões Ósseas Geralmente guiada por raio-x e paciente anestesiado, se coloca a agulha de cateter por ser mais longa que as outras, implantando a agulha onde se acha que esteja a lesão, tirando raio -x para ver se a agulha está próxima da lesão, se não estiver implanta outra agulha analisando no raio-x, quando a agulha estiver implantada na lesão que se realiza a punção – locais onde se tem massa muscular muito grande, em lesões ósseas. 5. Líquor, lavados prostáticos, lavados traqueais. 6. Mucosas – vaginal, oral, nasal... FINALIDADE DA CITOLOGIA 1. Concluir um diagnóstico para direcionar o tratamento. Saber por que se tem um aumento de volume ou o que está causando a lesão ulcerada, se quer responder essa pergunta para se ter um diagnóstico. 2. Passar um prognóstico para o tutor. Dar um prognóstico para o tutor, explicando a situação e a gravidade da doença. 3. Avaliar margens cirúrgicas. Não sendo utilizado, pois para avaliar margem cirurgia se utiliza o histopatológico, pois o material e muito mais representativo, o citológico contamina muito com sangue. INFORMAÇÕES O exame citológico não é apenas olhar pela microscopia, a interpretação deve estar baseada no histórico, na anamnese, no exame físico, nasalterações macroscópicas – como é aquele aumento de volume, além disso, associado com as alterações microscópicas. 1. Raça Boxer tem predisposição a ter câncer. Poodle idoso e com nódulo de 10cm no abdome, provavelmente é câncer. Filhote de 2 meses com um nódulo de 2cm, não sendo comum ter um tumor 2. Idade 3. Sexo 4. Histórico Tempo de evolução, tratamento – tratado ou não, tumor de mama – se tiver saber se tomou anticoncepcional, se apresenta sangramento, secreção, entre outras. 5. Exame Físico – Características Macroscópicas Tamanho, forma, consistência, localização – tendo tumores que dão mais em regiões específicas, aderido – se está fixo ou séssil, ulcerado – tem tumor que ulcera com muito mais facilidade, entre outras. COLETA E PREPARO DOS ESFREGAÇOS • Coleta depende do tipo de lesão ✓ Swab e Escova Ginecológica 1. Swab O swab é utilizado principalmente para coleta de material superficial, pois ele não consegue escarificar a região profunda da lesão. PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 2. Escova Ginecológica Utilizada em casos de necessidade de escarificação, principalmente em regiões de mucosas. A escova ginecológica faz uma coleta mais profunda, pois as cerdas da escova tiram o material superficial e fazem uma escarificação de mucosa, aprofundando a coleta, se tendo um diagnóstico mais assertivo. Carcinoma espinocelular. Se passar apenas um swab, está tudo contaminado, por isso precisa de um material que traga uma escarificação maior. ✓ Escarificação É feita a escarificação da borda da lesão com a quina da lâmina de vidro e faz o esfregaço. Lesão ulcerada. Não se consegue fazer PAAF, pois não tem aumento de volume, se realizando então a técnica da escarificação, pegando a quina da lamina – de vidro ou de bisturi, indo na PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 borda da lesão e raspando, sai sangue e dói, sendo necessário fazer bem feito para se fazer uma fez só. ✓ Imprint – Decalque Ruim pois faz a coleta apenas de material necrosado. ✓ P/CAAF – Punção/Citologia Aspirativa por Agulha Fina – Melhor Método A PAAF é o melhor, pois não se quer material com sangue ou com processo inflamatório, se quer coletar o material dentro no nódulo, conseguindo direcionar melhor a coleta do material, fugindo da contaminação e da necrose. Introduz a agulha no nódulo e puxa o êmbolo da seringa – pressão negativa, fazendo o movimento em leque com movimento de vai e vem para baixo e para cima sem sair do nódulo com a pressão negativa, depois de fazer esse movimento se solta o êmbolo da seringa, quando o embolo volta se retira a agulha. Não puxa com a pressão negativa pois a célula entra com tanta força dentro da seringa que ela acaba estourando. Se isola o nódulo, entra com a agulha e depois aspira, faz movimento em leque e depois solta o embolo, retira a agulha e deposita esse material na lâmina. Com esse material que se faz o squash ou a técnica do esfregaço. • Esfregaço fito de acordo com a lesão ✓ Squash – Melhor Técnica Depositar o material no terço inicial da lâmina, quando for mais viscoso que o sangue, cruzar uma lâmina e correr para frente essa lamina na outra lâmina espalhando todas essas células por todo o esfregaço, respeitando borda e cauda, pois as células mais pesadas tendem a ficar na borda e na cauda. PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 ✓ Técnica do Esfregaço de Sangue – Técnica Boa Também Técnica utilizada quando a citologia é um material líquido, semelhante a viscosidade do sangue. Colocar uma gota de sangue no terço inicial da lâmina usando uma lamina extensora ou uma lamínula, sempre deixando borda e cauda. ✓ Squash Modificado – Não Eficaz Utilizada quando se tem pouco material, quando se faz essa rotação as células mudam a sua morfologia. ✓ Esfregaço Direto – Não Eficaz Deposita o material na lâmina apenas, fazendo com que as células fiquem todas agrupadas, sendo péssimo para realizar a leitura. PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 COLORAÇÕES CORANTES DE ROTINA (ROMANOWSKY) Depois que se faz o esfregaço precisa corar a amostra, usando os corantes de rotina que coram em azul e vermelho – acidofílico e basofilico, sendo o panótico um deles. Cada um desses corantes depende da sua experiencia, do que você foi treinado a ver. • Panótico • Rosenfeld • Giemsa CORANTES ESPECIAIS São utilizados par se tirar dúvidas. • Papanicolau Ótimo para identificar carcinoma, diferenciando carcinoma que não tem queratina – carcinoma basal, cora o citoplasma em verde água, do carcinoma espinocelular que tem queratina – cora o citoplasma em uma coloração amarela, pois cora diferente as células. • PAS - Ácido Periódico de Schiff Cora tudo o que tem mucopolissacarídeo, como saliva, cápsula de fungo – corando leveduras. • Azul de Toluidina Cora grânulo de mastócito, então se tem mastocitoma mas a célula tem poucos grânulos e se tem dúvidas se aquela célula é um mastócito, então se faz essa coloração especial, que cora o grânulo de mastócito – se corar já não se tem mais dúvidas, identificando o tumor de célula redonda como mastocitoma pois corou o granulo de mastócito. • Gram Para identificar bactérias gram positivas ou gram negativas, identificando o agente e se e gram + ou -, sendo importante pois se tem antibióticos que são mais direcionados para gram + ou gram -. • Ziehl-Neelsen Coloração para Baar – bactéria bacilo álcool acido resistente, sendo a micobatéria, pois ela é resistente a esses corantes de rotina. AVALIAÇÃO DOS ESFREGAÇOS • Objetiva de 10x Sempre começa avaliando para a objetiva de menor tamanho, e quando se tem interesse em observar um campo específico que se coloca uma objetiva de maior tamanho. PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 A objetiva de 10x é multiplicada pela ocular, que é de 10x, então se tem na verdade uma objetiva de 100x. • Objetiva de 20x • Objetiva de 40x • Objetiva de 100x Quando se for utilizar a objetiva de 100x se precisa utilizar o óleo de imersão, nessa objetiva juntamente com a objetiva ocular de 10x se tem uma objetiva de 1000x. INTERPRETAÇÃO Na citologia deve ser observado a morfologia da célula. QUAL O POSSÍVEL DIAGNÓSTICO? • Tecido Hiperplásico Células aumentadas em quantidade, aumento em quantidade, mas a morfologia está normal, logo a punção de um aumento de volume com células normais do tecido se identifica como uma hiperplasia, pois se tem aumento do número de células sem alteração na morfologia e nem o tamanho dessas células. • Processo Degenerativo Por exemplo, passa o ultrassom no fígado e nota uma alteração de ecogenicidade, para saber o que é essa alteração se faz uma citologia do fígado, podendo observar um hepatócito repleto de gordura, sendo característico de uma lipidose hepática, sendo um processo degenerativa, pois a lipidose é uma degeneração macrovacuolar do hepatócito. • Processo Inflamatório Possível classificar a inflamação através do tipo da célula, podendo tipificar o processo inflamatório além de afirmar que se é um processo inflamatório, classificando essa inflamação olhando o número de células e quantificando essas células inflamatórias. ✓ Processo Inflamatório Purulento Quando se tem em um processo inflamatório mais de 85 a 90% de neutrófilos – íntegros, sementados ou degenerados, se chama esse processo de um processo infamatório neutrofílico ou purulento. ✓ Processo Inflamatório Piogranulomatoso Quando se observa cerca de 50% de neutrófilos e cerca de 50% de células mononucleares – monócitos, macrófagos e linfócitos, classificando esse processo inflamatório como Piogranulomatoso. ✓ Processo Inflamatório Granulomatoso ou Crônico Se tem mais de 80 a 90% de células mononucleares,se tendo então poucos neutrófilos. ✓ Processo Inflamatório Alérgico Quando se tem muitos eosinófilos, ou seja, mais de 10% das células observadas são eosinófilos. • Processo Não Inflamatório e Não Neoplásico São processos císticos, sendo os cistos dermóide e epidermóide. • Neoplasia ✓ Prognóstico Classificar a neoplasia como benigna ou maligna. o Benigna: Critério geral de malignidade e menos do que 3 critérios nucleares de malignidade. o Maligna: Critério geral de malignidade e mais do que 3 critérios nucleares de malignidade. PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 ✓ Origem Tecidual o Epitelial ▪ Tipos: Carcinoma, adenoma. ▪ Neoplasias hipercelulares – possui bastante células. ▪ Composta de células redondas arranjadas em blocos e algumas livres pelo esfregaço. o Mesenquimal ▪ Tipos: Fibrosarcoma, histiocitoma maligno. ▪ Pouca celularidade. ▪ Núcleo com formato fusiforme – alongado. ▪ Citoplasma alongado. o Células Redondas ▪ Tipos: Mastocitoma – grânulos púrpuras no citoplasma, linfoma, plasmocitoma e histiocitoma cutâneo. ▪ Células redondas com distribuição de forma homogênea pelo esfregaço, não formam blocos. ▪ Citoplasma redondo também. CRITÉRIOS GERAIS DE MALIGNIDADE São critérios gerais analisados tanto nas neoplasias benignas quanto nas neoplasias malignas. 1. Anisocitose por Macrocitose Anisocitose – diferença do tamanho da célula, por macrocitose – célula maior. 2. Hipercelularidade Aumento de volume pelo aumento de células. 3. Pleomorfismo Alteração na forma da célula, se tem célula ovalada, triangular. PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 CRITÉRIOS NUCLEARES DE MALIGNIDADE 1. Macrocariose Núcleo grande. 2. Aumento/Perda da Relação Núcleo:Citoplasma Cabem 3 núcleos dentro do citoplasma, tendo uma relação 3:1, em uma célula neoplásico pode caber de 1 a 1,5 núcleo dentro do citoplasma, tendo uma alteração da relação. 3. Anisocariose Diferença do tamanho do núcleo, onde às vezes quando se tem uma célula binuclear se tem uma anisocariose dentro da mesma célula. 4. Multinucleação Células com vários núcleos, pode se ter uma célula binuclear ou multinucleada pois em casos de neoplasias malignas a divisão do núcleo é mais rápida do que a divisão do citoplasma. 5. Aumento do Número de Mitose Se aumenta o número de mitose pois se tem um nódulo – se tem uma neoplasia crescendo, logo o número de células também, aumentando o número de mitoses. 6. Mitoses Atípicas Parte das mitoses são atípicas, por ser uma célula neoplásica, não respeitando as fases da mitose com a separação do cromossomo para depois dividir o citoplasma, fazendo tudo ao mesmo tempo, podendo ter aumento das mitoses típicas com presença de mitoses atípicas também. 7. Cromatina Grosseira A célula normal tem um núcleo homogêneo, então a cromatina fica em repouso tendo um aspecto homogêneo também, quando se tem uma neoplasia elas estão em atividade de mitose em grandes proporções, fazendo com que essa cromatina comece a condensar esperando a próxima divisão celular, e como ela está condensada tem esse aspecto grosseiro, que é quando ela começa a formar como se fossem vacúolos dentro da cromatina, estando condensada e preparada para uma próxima divisão – aspecto rendilhado. PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 8. Modelo Nuclear Alterado Alteração no modelo do núcleo, onde o núcleo deixa de ser redondo e passa a ser todo remontado, tendo uma alteração da forma e do modelo do núcleo. 9. Macronucléolos Dentro do núcleo se vê estruturas arredondadas chamadas de nucléolos, os nucléolos são corados em azul geralmente, esses nucléolos são regiões ricas em ribossomo para sintetizar cromatina, sendo áreas ricas na produção de proteínas, logo quando a célula começa a se dividir muito começa a se ter macronúcleos – nucléolos bem evidentes e grandes. 10. Anisonucleose Diferença de tamanho entre os nucléolos. CASO 1 Canino, macho, 9 anos. Histórico: Presença de nódulo cutâneo apresentando 20 centímetros de diâmetro, não ulcerado, localizado em MPE, consistência firme e evolução de 30 dias. Coleta: PAAF Prognóstico: Características Nucleares de Malignidade → Cromatina grosseira, macronucléolos, anisonucleose. – Foto de apenas um campo, se tem mais características não analisadas nesse campo. Origem Tecidual: Neoplasia de origem mesenquimal, núcleo ovalado, fusiforme e com citoplasma alongada. PROFESSOR: MÁRCIO A. B. MOREIRA – UAM ALUNA: THAÍS RIBEIRO MOLINA – 2019 CASO 2 Canino, 5 anos, SRD, macho. Histórico: Apatia, mucosas pálidas e aumento dos linfonodos submandibulares, pré-escapulares e poplíteos. Coleta: PAAF Prognóstico: Características nucleares de malignidade → Mitose atípica, cromatina grosseira. Origem Tecidual: Neoplasia de origem por células redondas, se tem células redondas distribuídas homogeneamente pelo esfregaço.
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