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UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas Curso de Engenharia Civil MEMORIAL DESCRITIVO ÁGUA FRIA Débora Cristina Domiciano Paloma Renata Parassen Pedro Henrique Portela Schneider Wilson de Souza Alves Bezerra Júnior Cascavel, 2021 Sumário 1. TABELAS 4 2. FIGURAS 4 3. INTRODUÇÃO 6 4. CONSULTA PRÉVIA DA PRESTADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS 6 5. MEMORIAL DE CÁLCULO 6 5.1. CONSUMO MENSAL E DIÁRIO 6 5.2. DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS 7 5.3. ABASTECIMENTO DOS RESERVATÓRIOS 8 5.4. DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO E RECALQUE 10 5.4.1. ALTURA MANOMÉTRICA 10 5.5. CONJUNTO MOTO BOMBA 13 5.5.1. FUNCIONAMENTO DA BOMBA 16 5.5.2. RENDIMENTO DA BOMBA 16 5.5.3. NPSH 17 5.6. HIDRÔMETRO 18 5.6.1. MICROMEDIÇÃO 18 5.6.2. MACROMEDIÇÃO 21 5.7. DIMENSIONAMENTO DO ALIMENTADOR PREDIAL 23 5.8. DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE 26 5.9. DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS DE DISTRIBUIÇÃO 28 5.9.1. DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS E SUB-RAMAIS PREDIAIS 28 5.10. DIMENSIONAMENTO DE EXTRAVASORES 31 5.11. DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE LIMPEZA 31 6. MEMORIAL DESCRITIVO 32 6.1. SISTEMA INDIRETO 32 6.2. ALIMENTAÇÃO 32 6.3. HIDRÔMETROS 32 6.3.1. MICROMEDIÇÃO 32 6.3.2. MACROMEDIÇÃO 33 6.4. CONSUMO DIÁRIO 33 6.5. RESERVATÓRIOS 33 6.5.1. RESERVATÓRIOS SUPERIORES 33 6.5.2. RESERVATÓRIOS INFERIORES 33 6.6. ALIMENTADOR PREDIAL 34 6.7. BARRILETE 34 6.8. COLUNA DE DISTRIBUIÇÃO 34 6.8.1. RAMAIS 34 6.8.2. SUB-RAMAIS 35 6.9. TUBULAÇÃO DE RECALQUE, SUCÇÃO E CONJUNTO MOTOBOMBA 35 6.10. ESPECIFICAÇÕES 35 6.10.1. CAIXAS D’ÁGUA 35 6.10.2. TUBOS 36 6.10.3. CONEXÕES 37 6.10.4. VÁLVULAS E REGISTROS 38 6.10.5. SENSOR DE NÍVEL 40 6.10.6. ACESSÓRIOS SANITÁRIOS 41 7. BIBLIOGRAFIA 48 TABELAS Tabela 1: Consumo horário. 9 Tabela 2: Consumo entre os horários em que o reservatório é cheio. 9 Tabela 3: Comprimento equivalente das peças de recalque. 10 Tabela 4: Comprimento equivalente das peças de sucção. 11 Tabela 5: Cálculo de J para Q=0,011 m³/s. 12 Tabela 6: Perda de carga de cada peça variando o diâmetro para a tubulação de recalque. 12 Tabela 7: Perda de carga de cada peça variando o diâmetro para a tubulação de sucção. 12 Tabela 8: Altura manométrica para diferentes diâmetros de recalque e sucção. 13 Tabela 9: Curva da motobomba dada pelo fabricante. 14 Tabela 10: Curva da motobomba para o projeto. 15 Tabela 11: Funcionamento da motobomba. 16 Tabela 12: Comprimento equivalente das peças do alimentador predial. 24 Tabela 13: Cálculo de J para Q=0,000672 m³/s. 24 Tabela 14: Perdas de carga das peças para o alimentador predial. 24 Tabela 15: Perdas de carga da tubulação para o alimentador predial. 25 Tabela 16: Pressão disponível do alimentador predial. 25 Tabela 17: Vazão máxima de projeto dos equipamentos utilizados, de acordo com a NBR. 26 Tabela 18: Vazão máxima provável de projeto com a utilização do método dos pesos relativos para os ambientes. 27 Tabela 19: Vazão máxima dos equipamentos utilizados. 28 FIGURAS Figura 1: Gráfico do coeficiente de consumo x hora do dia. 8 Figura 2: Gráfico curva motobomba x projeto. 15 Figura 3: Curva para potência da bomba BT4-2015E7-IP21. 15 Figura 4: Curva para determinação da potência em kW. 16 Figura 5: Gráfico de rendimento da bomba BT4-2015E7-IP21. 17 Figura 6: Gráfico de NPSH da bomba BT4-2015E7-IP21. 17 Figura 7: Tabela de pré-dimensionamento de hidrômetros (2017). 18 Figura 8: Representação do equipamento utilizado do tipo unijato classe B. 19 Figura 9: Tabela de especificações técnicas do hidrômetro escolhido (com Qn=0,75 m³/h). 20 Figura 10: Gráfico perda de carga micromedidor. 20 Figura 11: Representação do equipamento utilizado do tipo multijato classe C. 22 Figura 12: Tabela de especificações técnicas do hidrômetro escolhido (com Qn=2,5 m³/h). 22 Figura 13: Gráfico perda de carga macromedidor. 23 Figura 14: Planilha de dimensionamentos do barrilete aos sub-ramais. 30 Figura 15: Especificações dos tanques. 36 Figura 16: Especificação técnicas dos tubos de 3 e 6 m. 37 Figura 17: Especificação técnicas da curva 90º soldável. 37 Figura 18: Especificação técnicas do tê soldável. 38 Figura 19: Especificação técnicas do joelho 90º soldável. 38 Figura 20: Especificações técnicas da bucha de redução soldável longa. 38 Figura 21: Especificação técnicas da válvula de retenção. 39 Figura 22: Especificação técnicas do registro VS soldável. 39 Figura 23: Especificação técnica do registro gaveta. 39 Figura 24: Especificação técnicas do registro de chuveiro cromado. 40 Figura 25: Especificações técnicas da chave de nível tipo bóia pêra. 40 Figura 26: Torneira para banheiro Next. 41 Figura 27: Especificações da torneira para banheiro Next. 41 Figura 28: Caixa acoplada Monte Carlo. 42 Figura 29: Especificações da caixa acoplada Monte Carlo. 42 Figura 30: Duo Shower Eletrônica. 43 Figura 31: Especificações do Duo Shower Eletrônica. 43 Figura 32: Torneira para tanque/máquina 1134 Docol Primor. 44 Figura 33: Especificações da torneira para tanque/máquina 1134 Docol Primor. 45 Figura 34: Máquina de lavar Panasonic 17kg titânio - NA - F170P6TA. 46 Figura 35: Torneira para cozinha 1/2" Uno. 47 Figura 36: Especificações da torneira para cozinha 1/2" Uno. 47 Figura 37: Máquina lava-louças 14 serviços - cor Inox com Ciclo Pesado. 48 INTRODUÇÃO O projeto apresentado contempla o edifício projetado pelos colegas Dinally Vandreza Zini e Luiz Gustavo Gotardo, localizado na Rua Pio XII, quadra 0429, lotes 001 e 002, na cidade de Cascavel-PR. Constituído de 7 pavimentos com quatro apartamentos por andar. A base para o desenvolvimento do projeto foi a NBR 5626/2020, norma de instalações de água fria vigente na data presente. O trabalho foi desenvolvido visando otimizar os cuidados ambientais e também o conforto dos ambientes, fornecendo a vazão necessária, sem ruídos, com o mínimo de pressão possível e preservando os índices de potabilidade fornecidos pela concessionária SANEPAR. CONSULTA PRÉVIA DA PRESTADORA DE SERVIÇOS PÚBLICOS A carta consulta prévia do prestador de saneamento, assim como seu coqui de localização segue em pdf, juntamente com a pasta do projeto. A folha de situação e estatística também segue anexa em pdf. A concessionaria enviará uma carta resposta, com as informações de: pressão disponível de 10 ; localização da rede existente disponível para atendimento, além do diâmetro da tubulação que o edifício receberá para abastecer o sistema. MEMORIAL DE CÁLCULO CONSUMO MENSAL E DIÁRIO De acordo com o IBGE (2010), a média de moradores em domicílios particulares ocupados em Cascavel é de 3,1 . Utiliza-se 4 habitantes por padrões para o cálculo. De acordo com o SNIS (Sistema Nacional de Informações Sobre Saneamento), o consumo diário de água per capta (INO 22) é de 129,63 , referente ao ano de 2019. Considerando ao mês: Tendo 15,556 para 4 apartamentos por andar, sendo 7 andares. Portanto, considera-se um consumo mensal de 435,568 . Levando em conta o consumo diário, assim, de 14,519 . Baseando-se nos dados de consumo potencial da SANEPAR (2010), o consumo provável para residenciais com apartamentos de 130 a 200 m² é de 21 . Nesta situação, considera-se um consumo mensal de 588 . Levando em conta o consumo diário, assim, de 19,6 . Sendo que esta última vazão encontrada é significativamente maior que o consumo anterior, e que este, já havia sido aproximada para 4 com o objetivo de assegurar o funcionamento do sistema, optou-se por utilizar os valores de consumo diário obtidos com o SNIS para os cálculos conseguintes. DIMENSIONAMENTO DOS RESERVATÓRIOS O abastecimento do edifício é indireto de água fria, o abastecimento é feito com a utilização de dois reservatórios inferiores e dois superiores ambos contando com sistema de bombeamento. Como foi previsto 14,519 de consumo diário calculado entre os reservatórios. Além disso, foi considerado uma reserva de um dia em caso de falta de abastecimento por manutenção da rede pública ou falta de chuvas. Adotando a proporção de reserva para os reservatórios superiores, e para os inferiores, de forma que o maiorvolume ficasse armazenado na parte de baixo da edificação. Assim, temos: Para o reservatório superior: 4839,67 usa-se 2 reservatórios comerciais de 2500 ; Para o reservatório inferior: 9679,33 usa-se 2 reservatórios comerciais de 5000 . ABASTECIMENTO DOS RESERVATÓRIOS Seguindo os coeficientes de consumo diário da cidade de Cascavel de acordo com o Gráfico 1, pode-se definir o consumo de água por hora durante o dia, a partir dele, define-se horários em que ocorrerá o bombeamento da água dos reservatórios inferiores para os reservatórios superiores, a fim de suprir a demanda por hora de consumo. Figura 1: Gráfico do coeficiente de consumo x hora do dia. Distribuindo os 14,519 de acordo com os coeficientes, obtêm-se os valores da Tabela 1 que representa o consumo horário. Hora Coeficiente Consumo horário () Consumo horário acumulado () 1 0,66 399,3 399,3 2 0,6 363,0 762,2 3 0,54 326,7 1088,9 4 0,51 308,5 1397,5 5 0,5 302,5 1699,9 6 0,51 308,5 2008,5 7 0,6 363,0 2371,4 8 0,8 484,0 2855,4 9 1,05 635,2 3490,6 10 1,28 774,3 4265,0 11 1,45 877,2 5142,1 12 1,5 907,4 6049,6 13 1,45 877,2 6926,8 14 1,36 822,7 7749,5 15 1,25 756,2 8505,7 16 1,2 726,0 9231,7 17 1,2 726,0 9957,6 18 1,22 738,0 10695,7 19 1,28 774,3 11470,0 20 1,3 786,4 12256,5 21 1,2 726,0 12982,4 22 1 605,0 13587,4 23 0,82 496,1 14083,4 24 0,72 435,6 14519,0 Tabela 1: Consumo horário. A partir dessas informações, foram definidos 4 horários de abastecimento dos reservatórios superiores. Tendo o reservatório cheio às 6, às 12, às 16 e às 21 horas, considerando que a vazão da bomba seria de 4 Horário Consumo () das 06h até às 12h 3442,2 das 12h até às 16h 3363,6 das 16h até às 21h 3750,7 das 21h até às 06h 3962,5 Tabela 2: Consumo entre os horários em que o reservatório é cheio. DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO E RECALQUE ALTURA MANOMÉTRICA Para o cálculo da altura manométrica, precisa-se das peças do trajeto da tubulação e suas quantidades para a obtenção dos comprimentos equivalentes, para os valores das perdas de carga localizadas. Além disso, são necessários os comprimentos das tubulações de sucção e recalque, e das diferenças de nível entre os reservatórios. PERDA DE CARGA LOCALIZADA Os valores de comprimento equivalente utilizados para os cálculos das perdas de carga, foram adaptados da Norma Brasileira de Instalações Prediais de Água Fria (NBR 5626/98). As tabelas a seguir quantificam o comprimento equivalente das peças utilizadas no projeto para recalque e sucção, respectivamente. Comprimento equivalente () Diâmetros () Curva 90º "T" saída lateral Registro gaveta Válvula de retenção Saída de canalização Soma do comprimento equiv. multiplicado pela qntd. de peças Qntd. 9 2 3 1 2 0,02 0,5 2,4 0,2 1,6 0,9 12,4 0,025 0,6 3,1 0,3 2,1 1,3 15,9 0,032 0,7 4,6 0,4 2,7 1,4 20,8 0,04 1,2 7,3 0,7 3,2 3,2 33,9 0,05 1,3 7,6 0,8 4,2 3,3 36,8 0,065 1,4 7,8 0,9 5,2 3,5 39,6 0,08 1,5 8 0,9 6,3 3,7 42,2 0,1 1,6 8,3 1 6,4 3,9 43,3 Tabela 3: Comprimento equivalente das peças de recalque. Comprimento equivalente () Diâmetros () Curva 90º “T” saída lateral Registro Gaveta Válvula de retenção Saída de canalização Soma do comprimento equiv. multiplicado pela qntd. de peças Qntd. 2 2 4 0 0 0,02 0,5 2,4 0,2 1,6 0,9 6,6 0,025 0,6 3,1 0,3 2,1 1,3 8,6 0,032 0,7 4,6 0,4 2,7 1,4 12,2 0,04 1,2 7,3 0,7 3,2 3,2 19,8 0,05 1,3 7,6 0,8 4,2 3,3 21 0,065 1,4 7,8 0,9 5,2 3,5 22 0,08 1,5 8 0,9 6,3 3,7 22,6 0,1 1,6 8,3 1 6,4 3,9 23,8 Tabela 4: Comprimento equivalente das peças de sucção. A perda de carga calculada pela seguinte fórmula: Sendo, : a perda de carga (em ); : a variação na pressão manométrica por unidade de comprimento (em ) e; : o comprimento equivalente (em ). Já indicado os comprimentos equivalentes para os diâmetros nas tabelas 2 e 3, calcula-se os valores de para os mesmos diâmetros, sendo : Sendo, : a vazão para abastecimento dos reservatórios superiores (em ); : coeficiente de rugosidade da tubulação (este igual a 130) : diâmetro da tubulação (em ). Como temos que a vazão para o abastecimento dos reservatórios é de no máximo 4 . Diâmetros () () 0,02 0,82625632 0,025 0,278716726 0,032 0,083762664 0,04 0,028255221 0,05 0,009531186 0,065 0,00265609 0,08 0,000966235 0,1 0,000325935 Tabela 5: Cálculo de J para Q=0,011 m³/s. Enfim, tem-se as seguintes tabelas de perda de carga: Diâmetros () Perda de carga de cada peça variando o diâmetro () Curva 90º "T" saída lateral Registro Gaveta Válvula de retenção Saída de canalização Total 0,02 3,718 3,966 0,496 1,322 1,487 10,989 0,025 1,505 1,728 0,251 0,585 0,725 4,794 0,032 0,528 0,771 0,101 0,226 0,235 1,860 0,04 0,305 0,413 0,059 0,090 0,181 1,048 0,05 0,112 0,145 0,023 0,040 0,063 0,382 0,065 0,033 0,041 0,007 0,014 0,019 0,114 0,08 0,013 0,015 0,003 0,006 0,007 0,044 0,1 0,005 0,005 0,001 0,002 0,003 0,016 Tabela 6: Perda de carga de cada peça variando o diâmetro para a tubulação de recalque. Diâmetros () Perda de carga de cada peça variando o diâmetro () Curva 90º "T" saída lateral Registro Gaveta Válvula de retenção Saída de canalização Total 0,02 0,826 3,966 0,661 0 0 10,824 0,025 0,334 1,728 0,334 0 0 4,710 0,032 0,117 0,771 0,134 0 0 1,826 0,04 0,068 0,413 0,079 0 0 1,028 0,05 0,025 0,145 0,030 0 0 0,375 0,065 0,007 0,041 0,010 0 0 0,112 0,08 0,003 0,015 0,003 0 0 0,043 0,1 0,001 0,005 0,001 0 0 0,015 Tabela 7: Perda de carga de cada peça variando o diâmetro para a tubulação de sucção. COMPRIMENTO E ALTURA DA TUBULAÇÃO Tendo os seguintes comprimentos e alturas reais da tubulação, multiplicam-se eles pelo de seu diâmetro, para que assim, sua pressão – em – entre na soma da altura manométrica. Comprimento real da tubulação de recalque: 40,62 ; Comprimento real da tubulação de sucção: 1,23 ; Altura real de recalque: 27,98 ; Altura real de sucção: 0,5 ; Considerando que o diâmetro da tubulação de sucção deve ser pelo menos um diâmetro comercial maior que o diâmetro da tubulação de recalque, e ainda tendo que o desnível geométrico é de 27,48 , tem-se a tabela a seguir que indica a soma das alturas manométrica. Diâmetros () Perda de carga localizada das peças () Perda de carga comp. recalque () Perda de carga comp. sucção () Perda de carga altura recalque () Perda de carga altura sucção () Desnível geom. () Altura manom. () R - S 0,020 - 0,025 13,221 33,5587 0,3428 23,1187 0,1394 27,48 98,026 0,025 - 0,032 5,732 11,3202 0,1030 7,7985 0,0419 52,559 0,032 - 0,040 2,385 3,4021 0,0348 2,3437 0,0141 35,694 0,040 - 0,050 1,229 1,1476 0,0117 0,7906 0,0048 30,683 0,050 - 0,065 0,433 0,3871 0,0033 0,2667 0,0013 28,579 0,065 - 0,080 0,134 0,1079 0,0012 0,0743 0,0005 27,800 0,080 - 0,100 0,051 0,0392 0,0004 0,0270 0,0002 27,599 Tabela 8: Altura manométrica para diferentes diâmetros de recalque e sucção. De acordo com as alturas manométricas obtidas demonstradas na tabela 8, seleciona-se os diâmetros da tubulação de recalque e sucção a serem utilizados no projeto. Para isso, leva-se em critério a questão de que a partir de 40 de diâmetro é notado que a altura manométrica vai diminuindo, porém, não tão significativamente. E levando em conta que diâmetros acima de 50 acabam não sendo tão economicamente viáveis no mercado. Opta-se por: 32 de diâmetro para a tubulação de recalque; E 40 de diâmetro para a tubulação de sucção. Tendo assim, uma altura manométrica de 35,694 . CONJUNTO MOTO BOMBA A bomba dimensionada pode ser entendida como uma máquina hidráulica, que trabalha fornecendo, retirando ou modificando a energia dolíquido em escoamento. No caso de um sistema de pressurização predial, a bomba fornece energia ao líquido com a finalidade de transportá-lo de um ponto a outro, normalmente recebe energia mecânica e a transforma em energia hidráulica. De acordo com a altura manométrica obtida no projeto de 35,694 , foi selecionada uma Motobomba Booster 4” do fabricante Schneider Motobombas. Figura 1: Representação da motobomba selecionada (BT4-2015E7-IP21). Da motobomba BT4-2015E7-IP21, analisa-se a altura manométrica com vazões dadas pelo fabricante da bomba. A tabela a seguir indica a curva da bomba fornecida pelo fabricante: () Altura manométrica () 6,8 20 6,2 30 5,6 40 4,9 50 4 60 2,9 70 Tabela 9: Curva da motobomba dada pelo fabricante. Para traçar a curva do projeto em questão, calcula-se a altura manométrica para as vazões da tabela anterior definidas pelo fabricante. Disso, calcula-se o valor de para as vazões, multiplicando-o pelos comprimentos já definidos no item de cálculo da altura manométrica. A tabela a seguir demonstra os valores de altura manométrica obtidos. () Altura manométrica () 6,8 49,891 6,2 46,364 5,6 43,135 4,9 39,7 4 35,875 2,9 32,116 Tabela 10: Curva da motobomba para o projeto. A curva indicada na figura a seguir coincide o desempenho da motobomba, com o necessário no projeto. Figura 2: Gráfico curva motobomba x projeto. O ponto de operação da motobomba, se dá pelo encontro das curvas. Com valores de altura manométrica de aproximadamente 42,2 e vazão igual a 5,45 , atendendo o sistema do edifício. Figura 3: Curva para potência da bomba BT4-2015E7-IP21. O gráfico da figura anterior representa a determinação da potência da bomba, sendo escolhida por aproximação no ponto de intersecção entre a altura manométrica e a vazão de operação da bomba, encontrando-se uma potência de 1 . Figura 4: Curva para determinação da potência em kW. Assim, para a potência de 1 , tem-se 0,75 em . FUNCIONAMENTO DA BOMBA Considerando os horários de funcionamento da bomba indicados na Tabela 2, define-se o tempo de funcionamento da motobomba de acordo com o seu ponto de operação. Horário Consumo () Funcionamento da bomba das 06h até às 12h 3442,2 5:22 - 6: liga durante 38 minutos, enche o reservatório das 12h até às 16h 3363,6 11:23 - 12: liga durante 37 minutos, enche o reservatório das 16h até às 21h 3750,7 15:18 - 16: liga durante 42 minutos, enche o reservatório das 21h até às 06h 3962,5 20:16 - 21: liga durante 44 minutos, enche o reservatório Tabela 11: Funcionamento da motobomba. Assim, a bomba ficaria em funcionamento durante 2:41 por dia. RENDIMENTO DA BOMBA Ao determinar a bomba BT4-2015E7-IP21, pode-se analisar o seu rendimento pelo gráfico disponibilizado pelo fabricante, que é de aproximadamente 57% para uma vazão de 5,45 . Figura 5: Gráfico de rendimento da bomba BT4-2015E7-IP21. NPSH NPSH REQUERIDO O NPSH requerido da bomba escolhida pode ser demonstrado pela curva da figura a seguir e tem valor aproximadamente igual a 4,5 . Figura 6: Gráfico de NPSH da bomba BT4-2015E7-IP21. NPSH DISPONÍVEL Para o NPSH disponível da bomba utiliza-se a seguinte equação: Foi encontrado um valor de 9,35 para uma altitude de 750 referente à Cascavel e uma pressão de vapor d’água de 0,239 para 20ºC. Equanto a diferença de altura do eixo da bomba e do nível de água como 0,5 e a perda de carga na tubulação de 0,0141 , temos: Dessa forma, observa-se que o NPSH disponível é maior que o requerido. HIDRÔMETRO O hidrômetro é utilizado no projeto em questão para mensurar o consumo mensal de água. Em larga escala, é utilizado pelas empresas de saneamento básico para medir o consumo dos seus clientes, permitindo a emissão de contas de acordo com o volume consumido por cada um. Estimando as perdas entre a produção e a distribuição de água. MICROMEDIÇÃO O equipamento encontra-se fora da área construída do prédio, mas dentro do perímetro da edificação, tendo bases normativas para sua instalação e execução, onde normalmente opta-se por uma construção de cavaletes, aonde a tubulação que chega no hidrômetro (Sistema Público de Abastecimento) passa pelo equipamento, ocorre a medição, e a jusante ocorre a ligação da tubulação novamente para o abastecimento de água, (pelo alimentador predial). Foi optada uma instalação de micromedição individual de cada apartamento. Estes hidrômetros responsáveis pela micromedição se encontrarão no shaft hidráulico, conectados à coluna de ramal predial. A partir da tabela abaixo, disponibilizada pela SANEPAR, obtém-se o tipo de aparelho mais adequado para a situação em questão, considerando o consumo mensal dos apartamentos. Figura 7: Tabela de pré-dimensionamento de hidrômetros (2017). Para o consumo mensal para a micromedição, tem-se: A partir da figura anterior, seleciona-se para esse consumo uma vazão nominal de 0,75 , classe B, com diâmetro de , do tipo unijato (relojoaria plana/inclinada). Figura 8: Representação do equipamento utilizado do tipo unijato classe B. Figura 9: Tabela de especificações técnicas do hidrômetro escolhido (com Qn=0,75 m³/h). Tendo escolhido o hidrômetro, modelo UJB0, pode-se analisar a perda de carga para o hidrômetro de micromedição pela seguinte tabela de perda de carga fornecida pelo fabricante Lao. Figura 10: Gráfico perda de carga micromedidor. Analisando o gráfico da figura acima, na coluna de , em , tem-se aproximadamente uma perda de carga de 0,0075 MPa. MACROMEDIÇÃO Sendo também um equipamento para realizar medição, podemos dizer que seu funcionamento é mecânico, onde a água movimenta uma hélice que, por sua vez, movimenta a parte mecânica que faz a contagem de quanta água passou (esta parte mecânica é conhecida como relojoaria do hidrômetro). Por ter um princípio de funcionamento muito simples, seu custo é inferior aos demais modelos. Este tipo de medidor é excelente para locais onde há grande vazão com baixa incidência de sólidos em suspensão na água. Esse medidor de vazão possui boa aplicação para medição de fluxo de água limpa a até 30ºC, em linhas de fornecimento com alta vazão e baixa perda de carga, como redes de distribuição de grande capacidade, por exemplo. Para o consumo mensal para a macromedição, tem-se: Para não haver o superdimensionamento do hidrômetro, de acordo com a Figura 7, seleciona-se para esse consumo uma vazão nominal de 2,5 , classe C, com diâmetro de , do tipo multijato/volumétrico. Figura 11: Representação do equipamento utilizado do tipo multijato classe C. Figura 12: Tabela de especificações técnicas do hidrômetro escolhido (com Qn=2,5 m³/h). Tendo escolhido o hidrômetro, modelo VC, pode-se analisar a perda de carga para o hidrômetro de macromedição pela seguinte tabela de perda de carga fornecida pelo fabricante Lao. Figura 13: Gráfico perda de carga macromedidor. Analisando o gráfico da Figura 13, de acordo com a curva vermelha, na coluna de , em , tem-se aproximadamente uma perda de carga de 0,025 MPa. DIMENSIONAMENTO DO ALIMENTADOR PREDIAL O cálculo de vazão do alimentador predial é obtido a partir de uma distribuição indireta, onde o abastecimento ocorre de forma contínua, e que a vazão que abastece o reservatório possa suprir o consumo diário de 24 horas. Usa-se a seguinte equação: Sendo, : vazão mínima do alimentador predial () : consumo diário () : tempo de funcionamento diário () Calcula-se, portanto, o valor de , baseando-se na hipótese de que o alimentador funcionará em torno de 6 horas diárias, assim: Para obtermos a perda de carga do alimentador predial, temos os seguintes comprimentos equivalentes: Comprimento equivalente das peças Diâmetros () Curva 90º "T" saída lateral Registro gaveta Válvula de retenção Saída de canalização total () Qntd. 5 1 2 1 2 0,02 0,5 2,4 0,2 1,6 0,9 8,7 0,025 0,6 3,1 0,3 2,1 1,3 11,4 0,032 0,7 4,6 0,4 2,7 1,4 14,4 0,04 1,2 7,3 0,7 3,2 3,2 24,3 0,05 1,3 7,6 0,8 4,2 3,3 26,5 0,065 1,4 7,8 0,9 5,2 3,5 28,8 0,08 1,5 80,9 6,3 3,7 31 0,1 1,6 8,3 1 6,4 3,9 32,5 Tabela 12: Comprimento equivalente das peças do alimentador predial. Com isso, calcula-se os valores de , assim como no item 2.4.1, tendo e : Diâmetros () () 0,02 0,332025533 0,025 0,112000437 0,032 0,033659462 0,04 0,01135417 0,05 0,003830043 0,065 0,001067332 0,08 0,000388275 0,1 0,000130975 Tabela 13: Cálculo de J para Q=0,000672 m³/s. Assim, a tabela a seguir indica as perdas de carga das peças, sendo elas a multiplicação de pelo . Perda de carga das peças Diâmetros () () total () Perda de carga () 0,02 0,332025533 8,7 2,888622135 0,025 0,112000437 11,4 1,276804987 0,032 0,033659462 14,4 0,484696249 0,04 0,01135417 24,3 0,275906338 0,05 0,003830043 26,5 0,101496137 0,065 0,001067332 28,8 0,03073916 0,08 0,000388275 31 0,012036522 0,1 0,000130975 32,5 0,004256679 Tabela 14: Perdas de carga das peças para o alimentador predial. Tendo que a tubulação do alimentador predial é de 25,57, para a perda de carga da tubulação tem-se: Perda de carga da tubulação Diâmetros () Perda de carga () 0,02 8,489892874 0,025 2,863851186 0,032 0,860672437 0,04 0,290326134 0,05 0,097934197 0,065 0,027291678 0,08 0,009928189 0,1 0,003349024 Tabela 15: Perdas de carga da tubulação para o alimentador predial. Considerando o desnível geométrico de -1,5 e que a perda de carga do hidrômetro utilizado é de 2,55 a tabela a seguir demonstra a altura manométrica do alimentador, tendo que a prestadora de serviços é obrigada por lei a disponibilizar pelo menos 10 de pressão para o sistema, calcula-se então: Diâmetros () Pressão disponível () 0,02 -2,428515009 0,025 4,809343828 0,032 7,604631314 0,04 8,383767528 0,05 8,750569665 0,065 8,891969161 0,08 8,928035289 0,1 8,942394297 Tabela 16: Pressão disponível do alimentador predial. Com a tabela acima, pode-se definir qual o diâmetro da tubulação do alimentador predial que melhor se adequa à pressão necessária para o chegar ao sistema. O diâmetro de 32 foi selecionado, pois a pressão de 7,6046 se mostra suficiente para alimentar o sistema. Além disso, verifica-se se a velocidade do alimentador se apresenta entre 0,6 e 1 . DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE Para o dimensionamento do barrilete, utiliza-se primeiramente os dados da tabela A.1 da NBR 5626/1998 para a determinação de vazão máxima necessária para suprir o uso dos apartamentos, a tabela diz respeito aos pesos relativos nos pontos de utilização, os dados para os cálculos da demanda provável de cada apartamento, de acordo com os aparelhos sanitários do mesmo. Ambiente Equipamento Sanitário Vazão () Vazão máxima de projeto () NBR 5626/98 Lavabo Lavatório 0,15 0,3 Bacia sanitária 0,15 BWC Social Lavatório 0,15 0,4 Bacia sanitária 0,15 Chuveiro elétrico 0,1 BWC Suíte Lavatório 0,15 0,4 Bacia sanitária 0,15 Chuveiro elétrico 0,1 Cozinha Pia 0,25 0,55 Lava louças 0,3 Lavanderia Lava roupas 0,3 0,55 Torneira 0,25 Tabela 17: Vazão máxima de projeto dos equipamentos utilizados, de acordo com a NBR. Da tabela anterior, somando as vazões máximas de projeto (em ), chega-se em uma vazão de 2,2 . Como temos quatro apartamentos em cada um dos sete andares, multiplica-se esses valores por 28, tendo: Considera-se, também, a hipótese que haver um apartamento por andar em funcionamento ao mesmo tempo, tendo, portanto: Assim, calcula-se a vazão total e vazão de cada ambiente, pelo método dos pesos relativos, de acordo com a seguinte fórmula: Ambiente Peso relativo Soma dos pesos relativos por apartamento Vazão máxima provável de projeto () NBR 5626/98 Lavabo 0,3 0,6 0,23 0,3 BWC Social 0,15 0,7 0,335 0,15 0,1 BWC Suíte 0,15 0,7 0,335 0,15 0,1 Cozinha 0,7 1 0,55 0,3 Lavanderia 0,3 1 0,55 0,7 Tabela 18: Vazão máxima provável de projeto com a utilização do método dos pesos relativos para os ambientes. Considerando que no projeto será utilizada uma coluna de água fria, tendo os quatro apartamentos conectados a ela segue o cálculo para os apartamentos num geral. Além disso, somando os pesos relativos da tabela acima, tem-se . Para vazão máxima provável de projeto em um apartamento, tem-se: Para a vazão máxima provável do edifício: Por fim, a próxima planilha representa a vazão máxima dos equipamentos que foram selecionados para o projeto (equipamentos que serão apresentados posteriormente no memorial no item 5.10.6). Ambiente Equipamento Sanitário Vazão () Vazão máxima dos equipamentos selecionados () NBR 5626/98 Lavabo Lavatório 0,12 0,22 Bacia sanitária 0,1 BWC Social Lavatório 0,12 0,333 Bacia sanitária 0,1 Chuveiro elétrico 0,113 BWC Suíte Lavatório 0,12 0,333 Bacia sanitária 0,1 Chuveiro elétrico 0,113 Cozinha Pia 0,16 0,46 Lava louças 0,3 Lavanderia Lava roupas 0,375 0,375 Torneira Tabela 19: Vazão máxima dos equipamentos utilizados. Da tabela, somando as vazões máximas dos equipamentos selecionados (em ), chega-se em uma vazão de 1,72 . Como temos quatro apartamentos em cada um dos sete andares, multiplica-se esses valores por 28, tendo: Considera-se, também, a hipótese que haver um apartamento por andar em funcionamento ao mesmo tempo, tendo, portanto: Com as três opções apresentadas pelas tabelas 17, 18 e 19, selecionou-se para o projeto a vazão máxima dos equipamentos utilizados com a hipótese de haver um apartamento por andar em funcionamento ao mesmo tempo. Definindo, portanto, a vazão de 12,047 0,012 para o barrilete. O dimensionamento da tubulação do barrilete é demonstrado a seguir. DIMENSIONAMENTO DAS COLUNAS DE DISTRIBUIÇÃO DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS E SUB-RAMAIS PREDIAIS Para o dimensionamento da tubulação do barrilete, da coluna, dos ramais e sub-ramais prediais, preenche-se a planilha da figura A.1 da NBR 5626/1998. A figura a seguir representa a planilha preenchida de acordo. Segue seu pdf também para melhor compreensão. 2 Figura 14: Planilha de dimensionamentos do barrilete aos sub-ramais. Considera-se que nas mudanças de diâmetro (reduções), são utilizadas buchas de redução de forma gradual, suas perdas de carga são desconsideradas no cálculo, pois somente em peças de grande proporção de diâmetro elas são significativas. Além disso, em relação a velocidade (em ) que percorre a tubulação, tem-se em mente que a velocidade máxima deve ser de 3 de acordo com NBR 5626/1998. Para a velocidade mínima, quando é água de poço, seria interessante ela ser de pelo menos 0,5 devido ao elevado pH que causa incrustações. Como a água da prestadora é distribuída com pH 7, as incrustações não foram consideradas. DIMENSIONAMENTO DE EXTRAVASORES O extravasor é uma tubulação utilizada para escoar um casual excesso de água. Representa um alerta de que a boia ou outro componente do reservatório apresente defeitos. A fim de evitar eventuais problemas, a tubulação do extravasor deve ter, no mínimo, um diâmetro superior ao diâmetro da tubulação do alimentador predial, se a tubulação de entrada e do extravasor forem do mesmo diâmetro a água entrará mais rápido que a saída, ocorrendo o transbordamento. Tendo que o alimentador predial do projeto é de 32 , será adotado um diâmetro do extravasor inferior de 40 . Para o extravasor superior, toma-se um diâmetro comercial maior que a tubulação que o alimenta – tubulação de recalque –, esta, tem 32 , portanto, adota-se um diâmetro de 40 . DIMENSIONAMENTO DA TUBULAÇÃO DE LIMPEZA A tubulação de limpeza é destinada ao esvaziamento do reservatório para eventuais manutenções e limpezas desses. Ela é interligada a tubulação do extravasor, apresentando um diâmetro de 40 . MEMORIAL DESCRITIVO SISTEMA INDIRETO A água para distribuição no edifício provém de um ou mais reservatórios existentes nele. Esse sistema pode ocorrer com ou sem bombeamento. Quandoa pressão for suficiente, mas houver descontinuidade no abastecimento, necessita-se de um reservatório superior. Com a pressão insuficiente para levar a água ao reservatório superior, há a necessidade de dois reservatórios: um inferior e um superior. Do inferior, a água é lançada ao superior por motobombas. O sistema indireto com bombeamento é mais utilizado em grandes edifícios, onde necessita-se grandes reservatórios de acumulação. ALIMENTAÇÃO A alimentação do reservatório vem do ponto de rede de água na Rua Pio XII, fornecida pela concessionária SANEPAR. A caixa de proteção e cavalete do hidrômetro deverá ser executada em alvenaria e instalada junto ao alinhamento predial. Os registros de gaveta devem ser usados como registro de manutenção, e devem ser evitados como controle do fluxo ou instalações em fim de rede. Do hidrômetro, após ocorrer a macromedição, partirá o alimentador predial em material PVC, sendo compatível os dois elementos com o diâmetro nominal de 25 , logicamente dotado de um registro gaveta, até os reservatórios inferiores, localizados no subsolo ao lado da caixa de elevadores, onde após essa etapa, o conjunto motobomba será responsável por elevar a água até o reservatório superior. HIDRÔMETROS MICROMEDIÇÃO O hidrômetro escolhido para atender as especificações prediais de micromedição será o hidrômetro do tipo unijato (relojoaria plana/inclinada), classe B, modelo UJB0, fabricado pela indústria Lao e com diâmetro equivalente a . MACROMEDIÇÃO O hidrômetro escolhido para atender as especificações prediais de macromedição será o hidrômetro do tipo multijato volumétrico, classe C, modelo VC, fabricado pela indústria Lao e com diâmetro equivalente a . CONSUMO DIÁRIO A edificação em geral possui um consumo diário de 14519 , ou seja, 14,519 . RESERVATÓRIOS A edificação possui o sistema indireto de abastecimento, com reservatórios para armazenar água potável, prestando o padrão de potabilidade, sem transmitir gosto, cor, odor ou toxidade à água e nem proliferar microrganismos. Os reservatórios em questão são tanques bem verdade com vedação que impede a entrada de líquidos, poeiras, insetos, etc. Reservatórios para água potável não devem ser apoiados no solo ou enterrados, pelo seu risco de contaminação. O reservatório deve ser executado dentro de compartimento próprio, permitindo inspeção e manutenção, tendo afastamento mínimo de 60 entre as faces externas do tanque e das faces internas do compartimento. O compartimento deve conter a bomba hidráulica, esta, instalada em poço adequado e com sistema elétrico. Os tanques são da marca Fortlev, constituídos do material de polietileno. RESERVATÓRIOS SUPERIORES Para os reservatórios superiores, tem-se dois tanques de 2500 , com altura total de 1,12 , diâmetro da boca de inspeção de 0,6 e diâmetro total de 1,8 . RESERVATÓRIOS INFERIORES Para os reservatórios inferiores, tem-se dois tanques de 5000 , com altura total de 1,51 , diâmetro da boca de inspeção de 0,6 e diâmetro total de 2,25 . ALIMENTADOR PREDIAL Canalização compreendida entre o hidrômetro ou o limitador de consumo ou o aparelho regulador de vazão e a primeira derivação ou válvula de flutuador de reservatório. Possui diâmetro nominal de 32 , atendendo o intervalo máximo e mínimo da norma referente a velocidade de 0,6 e 1 . BARRILETE O barrilete trata-se de uma tubulação ligando as duas seções do reservatório superior, e da qual partem as derivações correspondentes às colunas de distribuição. O barrilete é a solução que adota para se limitarem as ligações ao reservatório. Ele evita o excesso de perfurações no reservatório e que cada coluna se ligue a apenas uma seção dos reservatórios e não às duas. O barrilete do projeto foi dimensionado com diâmetro de 150 . COLUNA DE DISTRIBUIÇÃO Em edifícios de múltiplos pavimentos alimentados a partir de reservatório superior, além da separação atmosférica, cada coluna de distribuição deve dispor de meio capaz de admitir ar por ocasião do seu esvaziamento e de expulsar durante o enchimento, assim como de expulsar bolhas segregadas que se formam naturalmente com o sistema de operação. A solução adotada não pode criar trechos de estagnação de água. A operação do registro de fechamento da coluna de distribuição não pode impedir a atuação do recurso adotado como meio de proteção não localizada. O projeto conta com uma coluna de distribuição, dimensionada em 100 de diâmetro. RAMAIS Os ramais são dimensionados de acordo com a Figura 14 variando em diâmetros de 40 até 25 . SUB-RAMAIS Todos os sub-ramais e trechos do projetos foram dimensionados com diâmetros de 25 , todos exemplificados de acordo com a Figura 14. TUBULAÇÃO DE RECALQUE, SUCÇÃO E CONJUNTO MOTOBOMBA Serão utilizadas duas bombas em paralelo, que trabalharão de forma independente, funcionando durante 2:41 por dia. Na tubulação de sucção, onde encontra-se a montante da estação elevatória e na tubulação de recalque que se encontra na jusante da estação elevatória existirão registros de gaveta prevendo o isolamento em caso de manutenção, tanto das bombas como dos reservatórios. A tubulação de sucção, que é a ligação do reservatório inferior com a motobomba possuirá um diâmetro nominal de 40 . A tubulação de recalque irá abastecer os reservatórios superiores a partir de um diâmetro de 32 , onde será previsto uma válvula de retenção com objetivo de evitar refluxo de água. Enfim, o conjunto motobomba é da marca Schneider Motobombas, modelo série BT4-2015E7-IP21, dispondo de duas unidades com um rendimento de 57%. ESPECIFICAÇÕES CAIXAS D’ÁGUA O edifício conta com quatro tanques já especificados no 33. Segue imagem do catálogo do fabricante. Figura 15: Especificações dos tanques. Fonte: Catálogo Fortlev. TUBOS A tubulação escolhida foi a de PVC (cloreto de Polivinila) da linha soldável para água fria da Tigre, com comprimentos disponíveis no mercado de 3 e 6 . O material suporta pressão de serviço de até 75 . Os tubos foram dimensionados e escolhidos conforme solicitação de projeto de vazão e pressão. Cada coluna, ramal ou sub-ramal, tem seu diâmetro especificado nos arquivos em pdf do projeto. Figura 16: Especificação técnicas dos tubos de 3 e 6 m. Fonte: Catálogo Tigre. CONEXÕES As conexões também são da Tigre, seguindo a norma NBR 5648, com os mesmos diâmetros disponíveis para as tubulações escolhidas, todas as conexões são da linha soldável. Figura 17: Especificação técnicas da curva 90º soldável. Fonte: Catálogo Tigre. Figura 18: Especificação técnicas do tê soldável. Fonte: Catálogo Tigre. Figura 19: Especificação técnicas do joelho 90º soldável. Fonte: Catálogo Tigre. Figura 20: Especificações técnicas da bucha de redução soldável longa. Fonte: Catálogo Tigre. VÁLVULAS E REGISTROS O projeto dispõe de uma válvula de retenção e registros soldáveis no decorrer de sua alimentação, além de registros de chuveiro para os banheiros. Figura 21: Especificação técnicas da válvula de retenção. Fonte: Catálogo Tigre. Figura 22: Especificação técnicas do registro VS soldável. Fonte: Catálogo Tigre. Figura 23: Especificação técnica do registro gaveta. Fonte: Catálogo Tigre. Figura 24: Especificação técnicas do registro de chuveiro cromado. Fonte: Catálogo Tigre. SENSOR DE NÍVEL O sensor de nível utilizado foi uma chave de nível tipo bóia pêra da Contech com as seguintes especificações técnicas: Figura 25: Especificações técnicas da chave de nível tipo bóia pêra. Fonte: Catálogo Contech. ACESSÓRIOS SANITÁRIOS LAVABO O lavabo dispõe de uma torneira para banheiro e uma caixa acoplada. Segue imagens a seguir: Figura 26: Torneira para banheiro Next. Fonte: Catálogo Docol. Figura 27: Especificações da torneira para banheiro Next. Fonte: Catálogo Docol. Figura 28: Caixa acoplada Monte Carlo. Fonte: Catálogo Deca. Figura 29: Especificações da caixa acoplada Monte Carlo. Fonte: Catálogo Deca. BANHEIRO SOCIAL E SUÍTE Nos banheiros tanto social quanto a suíte conta-se com uma torneira para banheiro, uma caixa acoplada e um chuveiro. As figuras de 26 a 31 representam os equipamentos.Figura 30: Duo Shower Eletrônica. Fonte: Catálogo Lorenzetti. Figura 31: Especificações do Duo Shower Eletrônica. Fonte: Catálogo Lorenzetti. LAVANDERIA A lavanderia conta com uma torneira para tanque/máquina com saída dupla e uma máquina de lavar. Segue imagens: Figura 32: Torneira para tanque/máquina 1134 Docol Primor. Fonte: Catálogo Docol. Figura 33: Especificações da torneira para tanque/máquina 1134 Docol Primor. Fonte: Catálogo Docol. Figura 34: Máquina de lavar Panasonic 17kg titânio - NA - F170P6TA. Fonte: Catálogo Panasonic. Para a máquina de lavar, sua única especificação, segundo o manual do usuário, é a necessidade de possuir conexão com uma torneira que possua ao menos 2 . COZINHA A cozinha conta com uma toneira e uma máquina lava-louças, representadas nas imagens a seguir: Figura 35: Torneira para cozinha 1/2" Uno. Fonte: Catálogo Docol. Figura 36: Especificações da torneira para cozinha 1/2" Uno. Fonte: Catálogo Docol. Figura 37: Máquina lava-louças 14 serviços - cor Inox com Ciclo Pesado. Fonte: Catálogo Brastemp. Para a máquina lava-louças, sua única especificação, segundo o manual do usuário, é a necessidade de possuir conexão com uma torneira que possua ao menos 2 . BIBLIOGRAFIA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 5626:98: Instalação predial de água fria. Rio de Janeiro, 1998; BRASTEMP, 2021. Disponível em: https://www.brastemp.com.br. Acesso em: 18 mar. 2021.; CATÁLOGO TÉCNICO: TANQUE FORTLEV. [S. l.]: FORTLEV, jan. 2020. Disponível em: https://www.fortlev.com.br/wp-content/uploads/2020/01/Manual_tecnico_fortlev_tanque.pdf. Acesso em: 3 fev. 2021; CONTECH: CHAVE DE NÍVEL PENDULAR TIPO PÊRA, 2017. Disponível em: https://www.contechind.com.br/instrumentacao/chave-de-nivel/chave-de-nivel-tipo-boia-pendular-pera-cnp/. Acesso em: 18 mar. 2021.; DECA, 2021. Disponível em: https://www.deca.com.br. Acesso em: 18 mar. 2021.; DOCOL, 2021. Disponível em: https://www.docol.com.br. Acesso em: 18 mar. 2021.; HIDRÔMETRO UNIJATO MAGNÉTICO: CLASSE B.: LAO Indústria, 2017. Disponível em: http://laoindustria.com.br/wp-content/uploads/2020/01/Hidrômetro-Unijato-Magnético-Classe-B_Baixa.pdf. Acesso em: 15 mar. 2021.; HIDRÔMETRO VOLUMÉTRICO PISTÃO ROTATIVO: CLASSE C.: LAO Indústria, 2017. Disponível em: http://laoindustria.com.br/wp-content/uploads/2020/01/hidrometro-volumetrico-pistao-rotativo-classe-c.pdf. Acesso em: 3 mar. 2021.; LORENZETTI, 2021. Disponível em: https://loja.panasonic.com.br. Acesso em: 18 mar. 2021.; PANASONIC, 2021. Disponível em: https://www.docol.com.br. Acesso em: 18 mar. 2021.; PREDIAL CATÁLOGO DE PRODUTOS. CATÁLOGO TIGRE. Disponível em: https://www.tigre.com.br/themes/tigre2016/downloads/catalogos-tecnicos/ct-obras-e-reformas.pdf. Acesso em: 10 de fev. 2021; SANEPAR. Manual de projetos hidrossanitários. 2017; TABELA DE SELEÇÃO DE BOMBAS E MOTOBOMBAS. [S. l.]: Schneider Motobombas, 2021. Disponível em: https://schneidermotobombas.blob.core.windows.net/media/275139/web_schneider_tabela_selecao_2021-02.pdf. Acesso em: 10 mar. 2021. Curva motobomba x projeto Curva do projeto 6.8 6.2 5.6 4.9000000000000004 4 2.9 49.814999999999998 46.3 43.082000000000001 39.658999999999999 35.845999999999997 32.1 Curva da bomba 6.8 6.2 5.6 4.9000000000000004 4 2.9 20 30 40 50 60 70 Vazão (m³/h) Altura manométrica (mca) Coeficiente da curva de consumo - Cascavel/PR Coeficiente 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 0.66 0.6 0.54 0.51 0.5 0.51 0.6 0.8 1.05 1.28 1.45 1.5 1.45 1.36 1.25 1.2 1.2 1.22 1.28 1.3 1.2 1 0.82 0.72 REALEQUIVALENTETUBULAÇÃO REGISTROS E OUTROS TOTAL Barrilete0,012000,150,6790,00380,500,50002,0022,000,010,080,0900,40970,01ok Coluna de distribuição0,012000,11,5280,027120,000,409720,00116,200,543,153,69216,71810,50ok Coluna - Hidrometro0,003440,042,7370,23290,1516,71810,459,270,102,162,26414,60440,50ok Hidrometro - Ramal apt.0,001720,0322,1390,1915-1,6014,60441,701,400,330,270,59412,41070,50ok Ramal apt. - Ramal 10,001720,0322,1390,19150,0012,41079,704,601,860,882,7399,67200,50ok Ramal 1 (Lavanderia e Cozinha)0,000840,0251,7010,16740,009,67200,203,100,030,520,5529,11970,50ok Ramal Lavanderia0,000380,0250,7640,03810,009,11974,103,000,160,110,2708,84940,50ok Ramal Cozinha0,000460,0250,9370,05560,009,11971,351,500,070,080,1588,96130,50ok Ramal 2 (2 BWC's e lavabo)0,000890,0251,8050,18680,009,67201,353,100,250,580,8318,84080,50ok Ramal BWC Social0,000330,0250,6720,03000,009,11971,901,500,060,050,1029,01750,50ok Ramal 3 (BWC suíte e lavabo)0,000550,0251,1270,07810,008,84085,753,100,450,240,6918,14970,50ok Ramal BWC Suíte0,000330,0250,6720,03000,008,14977,853,000,240,090,3267,82360,50ok Ramal Lavabo0,000220,0250,4480,01420,008,14971,250,600,020,010,0268,12340,50ok Sub-ramal Cozinha0,000460,0250,9370,05561,808,96131,803,400,100,190,28910,47250,50ok Trecho Torneira 0,000300,0250,6110,02520,0010,47250,400,600,010,020,02510,44732,00ok Trecho Lava-louças0,000160,0250,3260,00790,1510,47250,701,200,010,010,01510,60752,00ok Sub-ramal Lavanderia0,000380,0250,7640,03811,708,84941,750,900,070,030,10110,44852,00ok Sub-ramal BWC Social0,000330,0250,6780,03061,709,01751,954,000,060,120,18210,53570,50ok Trecho Chuveiro0,000110,0250,2300,0041-0,8510,53570,8515,600,000,060,0689,61762,00ok Trecho Bacia acoplada0,000100,0250,2040,00330,859,61762,353,700,010,010,02010,44762,00ok Trecho Torneira 0,000120,0250,2440,00460,0010,44760,900,600,000,000,00710,44072,00ok Sub-ramal BWC Suíte0,000330,0250,6780,03061,707,82361,703,400,050,100,1569,36780,50ok Trecho Torneira 0,000120,0250,2440,00460,009,36780,100,000,000,000,0009,36732,00ok Bacia acoplada0,000100,0250,2040,00330,859,36732,204,300,010,010,02110,19592,00ok Trecho chuveiro0,000110,0250,2300,0041-0,8510,19591,8016,200,010,070,0749,27142,00ok Sub-ramal Lavabo0,000220,0250,4480,01421,708,12341,703,400,020,050,0729,75100,50ok Trecho Torneira 0,000120,0250,2440,00460,009,75100,100,000,000,000,0009,75062,00ok Trecho Bacia acoplada0,000100,0250,2040,00330,859,75061,701,800,010,010,01210,58902,00ok DIÂMETRO (m) VAZÃO ESTIMADA (m³/s) AMBIENTES COMPRIMENTO DA TUBULAÇÃO (m) PERDA DE CARGA (mca) PRESSÃO DISPONÍVEL (mca) DIFERENÇ A DE COTA (m) PRESSÃO DISPONÍVEL RESIDUAL (mca) PRESSÃO REQUERIDA NO PONTO DE UTILIZAÇÃO (mca) VERIFICAÇÃO J (m/m) VELOCIDAD E (m/s)
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