Buscar

Neurotransmissores no Sistema Nervoso Canino

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Neurotransmissore�
Sistema Nervoso Central (SNC) do cão
Acetilcolin�
Molécula pequena
Metabolismo 96+,
- Síntese:
- Produzida a partir da Acetil-CoA,
molécula do ciclo de Krebs, pela enzima
colina-acetiltransferase.
- Degradação:
- Após produzir efeito, a acetilcolina se
desliga de seus receptores e é
hidrolisada rapidamente na fenda
sináptica pela enzima acetilcolinesterase
- Este mecanismo é importante,
principalmente no músculo esquelético,
para produzir o relaxamento (interromper
o efeito da acetilcolina).
- Inseticidas: bloqueiam a ação da
acetilcolinesterase. São agentes
anticolinesterásicos, o que causa
aumento excessivo de acetilcolina
produzindo contração muscular
excessiva.
SNC
- Locais de síntese de Ach
- Núcleo septal medial e núcleo basal de
Meynert (localizados na base do córtex),
de onde se espalha por todo o córtex e
hipocampo.
- Complexo ponte-mesencéfalo-tegmental
(tronco cerebral), de onde projeta-se para
a medula espinhal
- Funções da Ach
- Excitabilidade geral do cérebro
- Memória
- Aprendizagem
- Ciclo sono-vigília
SNP
- Locais de síntese de Ach
- Sistema nervoso somática (motoneurônios
espinhais): inervam a musculatura
esquelética
- Sistema nervoso autônomo: nos gânglios
simpáticos e parassimpáticos e nas fibras
pós ganglionares parassimpáticas:
inervam músculo liso e cardíaco
- Funções da Ach
- Funções no sistema nervoso somático:
controla a contração muscular
esquelética, controlando assim os
movimentos corporais
- Funções no sistema nervoso autônomo:
está envolvida em todas as funções
vegetativas coordenadas pelo sistema
parassimpático tendo efeitos geralmente
contrários aos da noradrenalina. (Diminui
a frequência cardíaca)
Receptores da acetilcolina
- Todos os efeitos são obtidos quando a
acetilcolina se liga a seus receptores
- São encontrados dois tipos de receptores:
nicotínicos e muscarínicos, que recebem estes
nomes por se ligarem especificamente à
nicotina e à muscarina, respectivamente.
- Agonista: produz efeito similar
- Antagonista: produz efeito contrário
- Receptor colinérgico nicotínico: Ionotrópico
- É uma proteína transmembrana
composta de 6 subunidades que formam
um canal no seu interior
- Quando a membrana está em repouso, o
canal fica fechado
- Quando duas moléculas de acetil colina
se associam o canal se abre e permite o
fluxo de íons sódio e potássio
- A entrada de Na+ será maior que K+ e
gerará PEPS, despolarização.
- Junção neuromuscular esquelética
- A chegada de um potencial de ação
causa influxo de K, que causa
exocitose da acetilcolina que se liga
a receptores nicotínicos, causando a
movimentação de íons e gera um
PEPS que desencadeia potencial de
ação que desencadeia a contração
muscular.
- Na face externa da membrana
muscular, encontramos
acetilcolinesterase, ou seja, assim
como a acetilcolina é rapidamente
ativada também é desativada.
- Receptor colinérgico muscarínico:
metabotrópico
- Está associado à proteína G,
geralmente próximo a canais iônicos
- Quando a acetilcolina se associa ao
receptor, a subunidade alfa se separa da
subunidade beta da proteína G, que
interage com o canal de K, permitindo o
seu influxo, causando hiperpolarização
que gera PIPS.
- Farmacologia dos receptores colinérgicos
Doença de alzheimer
- Desenvolvem atrofia no cérebro
- Degeneração neuronal no núcleo de Meynert
- Declínio progressivo dos níveis de
acetilcolina.
- Formação de placas amilóides devido a
mutação do gene APP, ativa a formação de
emaranhados de neurofibrilas que levam a
degeneração dos neurônios
- Cães idosos desenvolvem disfunção cognitiva:
- Olhar para as paredes sem saber o que
fazer
- Confusão
- Esquecem treinamento
- Urinam em locais inadequados
- Desinteresse a brincar
- Não responde bem a comandos vocais
Catecolamina�
Síntese de catecolaminas no SNC
- Dopamina e noradrenalina:
neurotransmissores
- Adrenalina: Ação hormonal
Noradrenalin�
Ciclo da noradrenalina
- Neurônio pré sináptico sintetizando
noradrenalina a partir de tirosina, e a
noradrenalina é armazenada nas vesículas
sinápticas. Quando o neurônio é estimulado
por um potencial de ação, a noradrenalina é
liberada e irá interagir com seus receptores
pós sinápticos
- Após produzir efeito, a noradrenalina é
recapturada e retorna ao neurônio pré
sináptico, podendo ser reutilizada em sua
íntegra ou ser degradada pela MAO (enzima
monoaminoxidase
SNC
- Síntese da noradrenalina
- Locus cerebelus: se espalha por todo o
córtex, tálamo, hipotálamo, sistema
límbico (amígdala e hipocampo) e
medula espinhal.
- Funções da noradrenalina
- Envolvida principalmente no controle da
atenção tendo participação em processos
de: memória, aprendizagem, dor, humor,
ansiedade, ciclo sono-vigília, metabolismo
cerebral
- Participa no alerta geral do cérebro em
eventos interessantes do mundo exterior,
aumentando a capacidade de responder a
estímulos
- Os neurônios do locus ceruleus são
ativados por estímulos sensoriais
novos, inesperados, não dolorosos
SNP
- Síntese de noradrenalina
- SN autônomo simpático: fibras pós
ganglionares simpáticas
- Funções:
- Controla funções vegetativas, efeitos
geralmente contrários aos da acetilcolina.
Receptores de noradrenalina
- Os receptores adrenérgicos distribuem-se por
todo o corpo, sendo encontrados tanto no
sistema nervoso como nos demais sistemas.
- São denominados: 1, 2, 1, 2 e 3.
- Todos estes receptores são do tipo
metabotrópico, associados a proteínas G.
- Receptores adrenérgicos:
- Aumento dos níveis de AMPc (segundo
mensageiro): β, que ativa PKA
- Coração: PKA abre canais de K,
influxo de Ca para a fibra cardíaca,
causando despolarização da
membrana, aumentando a
contração cardíaca e PEPS
- Diminuição dos níveis de AMPc: 𝛂2
Patologias associadas à noradrenalina
- Estresse: aumento de noradrenalina
- Em situações estressantes ocorre uma
ativação de todas as funções simpáticas,
havendo grande liberação de
noradrenalina por estas fibras nervosas e
de adrenalina pela supra-renal.
- Em conjunto, elas promovem mudanças
no metabolismo corporal a fim de
sustentar a maior demanda energética.
- A maior liberação de noradrenalina no
sistema nervoso central torna a pessoa
ou animal mais agitado e atento, pois
ela acelera a velocidade de raciocínio
- O excesso de noradrenalina pode causar
ansiedade e ataques de pânico.
- Depressão: diminuição de noradrenalina
- Também pode ser causada por diminuição
de dopamina e/ou serotonina.
Farmacologia da noradrenalina:
- Tanto a cocaína como as anfetaminas,
possuem efeitos “simpatomiméticos”,
aumentando a atenção e a autoconfiança,
provocando euforia e diminuição no apetite
- Cocaína: inibe a recaptação de noradrenalina
e dopamina de volta ao neurônio pré-sináptico,
o que prolonga os seus efeitos.
- Anfetaminas: podem inibir a recaptação de
catecolaminas, mas também podem aumentar
a liberação das catecolaminas.
- Antidepressivos
Dopamin�
Composto derivado do a.a tirosina, precursor de
diferentes transmissores do tipo amina
- Apresenta grupo catecol, logo os
neurotransmissores são chamados de
catecolaminas
- São encontrados em regiões do sistema
nervoso envolvidos com: movimento, humor,
atenção e funções viscerais
- A quantidade de dopamina sintetizada
depende da quantidade de dopa
descarboxilase
- Funções: Comportamento de motivação,
aprendizado e memória.
Sinapse dopaminérgica:
- Quando um potencial de ação chega nos
botões terminais do neurônio pré sináptico, a
dopamina é liberada por exocitose e sai na
fenda sináptica indo até a membrana do
neurônio pós sináptico se ligar com seus
receptores
- Os receptores são metabotrópicos, ou seja,
acoplados à proteína G: D1, D2, D3 D4 e D5
- Agonista: Bronquitina)(parlodel)
- Antagonistas: clozapina
Patogenias
- Mal de parkinson: Deficiência de dopamina
- Decorre da destruição generalizada da
parte da substância negra que envia fibras
nervosas secretores de dopamina para o
núcleo caudado e no putâmen
- A dopamina liberada tem efeito inibitório,
logo a destruição dos neurônios
dopaminérgicos permitiria que o núcleocaudato putamen ficarem ativos de modo
intensivo
- Os músculos esqueléticos ficam
hipertônicos, dificultando os movimentos
- Tratamento: adm de L-dopa, pois é
convertida o cérebro em dopamina,
restaurando o balanço normal entre
inibição e excitação. Não se usa
dopamina em si, pois ela não consegue
atravessar a barreira hematoencefálica.
SE usa em conjunto a L-deprenil, pois ela
inibe a e enzima monoamino oxidase
responsável pela maior parte da
destruição da dopamina depois de
secretada.
- Esquizofrenia: Aumento de dopamina
- Doença caracterizada pela perda de
contato com a realidade e por distúrbios
de pensamento, de percepção, de humor
e de movimento.
- A causa exata da esquizofrenia ainda está
por ser esclarecida, mas as evidências
indicam que esta é uma doença com
herança genética poligênica.
- O excesso de dopamina parece ser o
responsável pelas ilusões e alucinações,
- típicas desta doença.
- Tratamento: fármacos bloqueadores de
receptores de dopamina, como
clorpromazina, haloperidol e clozapina.
Curiosidades
- A dopamina no sistema nervoso tem papel
majoritário inibitório, mas em outras partes do
corpo tem papel excitatório.
- Ex: Fármacos Agonistas dopaminérgicos, adm
em seringa ou comprimido, com ação
inotrópica e aumento da contratilidade
cardíaca através dos receptores beta1, tem
ação vasopressora e simpática homocinética.
Serotonin�
Síntese da serotonina:
- A 5-HT é sintetizada a partir do aminoácido
triptofano
- A síntese depende da disponibilidade de
triptofano no LEC ao redor dos neurônios.
- O triptofano cerebral provém da circulação, o
qual é originário da dieta.
- Uma dieta pobre em triptofano pode causar
deficiência de serotonina na S.N.C.
- Alimentos ricos em Triptofano: chocolates,
leite, banana e peru.
- É encontrada por todo o sistema nervoso
central, originando dos 4 núcleos da Rafe
(tronco cerebral).
Receptores da serotonina:
- O efeito varia conforme o tipo de receptor
- Já foram identificados 18 tipos
- São encontrados no SNC, no SNP, SN
entérico, músculo liso e músculo esquelético
- Receptores ionotrópicos: 5-HT3
- No SNP estão envolvidos em vias
nociceptivas
- No SNC são encontrados no centro do
vômito (êmese) no bulbo
- encefálico (medula oblonga)
- Antagonistas: usados como anti-eméticos
- Receptroes metabotróficos
- 5-HT1 e 5-HT5: inibem a adenilcilase
- 5-HT4, 5-HT6 e 5-HT7: ativam a
adenilciclase
- 5-HT2: ativam a fosfolipase C.
Funções da serotonina:
- SNC
- Controle do humor
- Controla o ciclo sono-vigília
- Efeito analgésico
- Termorregulação, fome e liberação de
hormônios hipofisário como ADH
- SNP
- Vias da dor
- Reações a picadas de insetos toxinas
vegetais
- Ativa quimiorreceptores no leito vascular
coronário
- Nas vias aéreas: broncoconstrição
- Sangue
- Agregação plaquetária
- Efeitos complexos sobre fibras lisas
musculares
- No intestino
- Células enterocromafins (endócrinas),
produzem 90% da 5-HT do organismo
- Plexo mioentérico: Secreta 10% da 5-HT
intestinal
- Participa de reflexos secretórios (pouco
efeito, geralmente inibitório) e peristálticos
(efeito excitatório).
Patologias
- Depressão: uma das causas pode ser a
diminuição na quantidade de serotonina no
sistema nervoso central.
- Esquizofrenia: a serotonina parece estar
implicada, mas a sua relação ainda não está
bem explicada, parece haver uma diminuição
na sua produção.
- Doença de Parkinson: a principal causa
desta doença é uma diminuição na produção
de dopamina, mas pode haver diminuição de
serotonina também.
- Síndrome do Intestino Irritável: relacionada
à diminuição de serotonina no sistema
nervoso entérico
Tipos de antidepressivos:
- Tricíclicos: bloqueiam a recaptação neuronal
de noradrenalina e/ou serotonina. Exemplos:
amitriptilina, imipramina.
- Seletivos:
- Inibem especificamente a recaptação de
noradrenalina. Exemplo: reboxetina.
- Inibem especificamente a recaptação de
5-HT, como a “Fluoxetina (PROZAC)”, por
exemplo.
- Inibidores da MAO (iMAOs): inibem a ação
da enzima MAO (mono – amina – oxidase)
que decompõe as catecolaminas, amplificando
seus efeitos. Exemplo: fenelzina,
tranilcipromina, moclobemida.
Farmacologia
- Alucinógenos:
- Drogas, como o LSD (ácido lisérgico),
ligam-se aos receptores 5-HT, alterando o
comportamento da pessoa, que fica em
estado “dreamlike”, possibilitando o
surgimento de alucinações.
- O MDMA (3,4-metil-enedioxi-anfetamina),
mais conhecida como “ecstasy”, como
todas as anfetaminas, potencia os efeitos
centrais e periféricos da 5-Ht. O uso
abusivo pode causar hipertensão,
arritmias cardíacas, hipertermia, suor
excessivo, hipertermia, convulsões e
coma, podendo se tornar fatal.
Aminoácid�
Glutamat� (Excitatório)
Localização: Distribui-se por todo o sistema nervoso
Função: principal neurotransmissor excitatório,
participa de sistemas ativadores no SNC e funções
cognitivas.
Síntese:
- O glutamato é feito a partir do precursor
glutamina que é liberado pela célula da glia
- A glutamina no terminal pré sináptico é
convertida em glutamato a partir da enzima
glutaminase
- O glutamato é armazenado em vesículas
- O neurotransmissor é liberado na fenda
sináptica e se liga aos seus receptores
- Após efeito, é recapturado por
transportadores, volta pro terminal pré
sináptico ou para a célula da glia onde é
convertido em glutamina
- Há uma cooperação das células para sempre
manter o nível adequado
Receptores:
- Metabotróficos (mGLURs)
- Receptores Ionóforos (agonistas):
- AMPA: Envolvido na maioria das
sinapses excitatórias e é crítico para a
plasticidade sináptica
- NMDA (N-metil-aspartato): Permite
influxo de Ca+, e está associada a
plasticidade sináptica, aprendizado e
memória.
- Cainato.
Reação de excitotoxicidade do glutamato
- Excesso de glutamato na fenda sináptica
- Superativação dos receptores, fazendo entrar
muito Ca+ e água
- O neurônio incha, entre em estresse oxidativo
e leva a apoptose
- Pode liberar mais neurotransmissores
causando uma cascata neurotoxicidade
Patologias
- Em doenças degenerativas como a Coréia de
Huntington,Esclerose Lateral Amiotrófica
(ELA), em crises epilépticas muito fortes,
Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC), ou
em situações de hipóxia cerebral.
- Esquizofrenia: além de alterações nos níveis
de dopamina, também podem ser observadas
diminuições nos níveis de glutamato
Farmacologia do glutamato:
- Fenciclidina (PCP, pó dos anjos): bloqueia os
receptores de glutamato no S.N.C.,
produzindo sintomas semelhantes aos da
esquizofrenia.
- Álcool: ataca as moléculas de glutamato,
alterando a sua estrutura de tal maneira que
ele não consegue mais ligar-se a seus
receptores.
- Lamotrigina (anti-epiléptico): diminui a
liberação de glutamato, diminuindo a atividade
elétrica nos focos epiléticos
- Antagonistas de seus receptores, tais como o
CNQX e o AP5 estão sendo testados e
parecem ter efeito protetor contra a
excitotoxicidade.
GABA
Localização: é encontrado em altas concentrações
por todo sistema nervoso central.
Síntese:
- Apesar de ser um aminoácido, o GABA não é
utilizado para a síntese de proteínas. Este
aminoácido somente é sintetizado em
neurônios gabaérgicos, a partir de glutamato.
- o Gaba partir da glicose se converte em
glutamato que é convertido em GABA por uma
enzima e um cofator derivado da vitamina B6
(deficiência pode levar a convulsões)
- O GABA é armazenado em vesículas, depois
de liberado se liga aos seus receptores pós
sinápticos e abre canais de Cloro gerando
hiperpolarização da célula.
- É recapturado, volta pro terminal pré sináptico
ou ir pra célula da glia e ser metabolizado
pela mitocôndria.
Funções:
- Em adultos é o principal neurotransmissor
inibitório
- Durante o desenvolvimento, possui efeito
excitatório
- Receptores ionotróficos e mesotróficos
Farmacologia:
- Benzodiazepínicos: aumentam a ligação do
GABA com o GABAA , ampliando o seu efeito
inibitório. São utilizados como ansiolíticos e
anticonvulsivos. Exemplos: midazolan,
triazolan, diazepan, lorazepan.
- Barbitúricos: ligam-se ao GABAA, ampliando
o seu efeito inibitório.São sedativos, induzem
o sono. Também são anticonvulsivos.
Exemplos: tiopental, pentobarbital.
- Neuroesteróides: metabólitos dos esteroides.
Produzidos nas células gliais. Também são
anticonvulsivos.
- Etanol: também potencia os efeitos do GABA
Patologias
- Coréia de Huntington:
- Além de haver diminuição na secreção de
acetilcolina, também há diminuição na
secreção de GABA, principalmente no
núcleo caudado e no putâmen (gânglios
da base).
- A falta desse neurotransmissor inibitório
nestas áreas cerebrais gera movimentos
contorcionais (“chicotada”) que aumentam
de intensidade com a progressão da
doença.
Glicin�
- Receptores ionotrópicos (canais de Cl-)
- Prevalente no tronco cerebral e na medula
espinhal
- Terminação de ação: recaptação
Endorfina� � endocanabinóide�
Opióide�
- Látex (branco): ópio
- Purificação: Morfina, heropina, codaína,
papaverina, tebanaína
Receptores de opióides
- Receptores µ: Descobertos em 1973 por Pert
e Snyder
- Receptores metabotrópicos; µ, k, e sigma
Endorfinas (opióides endógenos)
- Sintetizadas principalmente na hipófise, de
onde se distribuem pelo córtex,
- Têm efeito inibitório sobre a dor.
- Regulam o peristaltismo gastrointestinal
- Parecem estar relacionadas também à
memória, aprendizagem, atividade sexual e
controle da temperatura.
Encefalinas (opióides endógenos):
- Pentapeptídeos, menores que as endorfinas
- Encontradas no S.N.C.,
- Aliviam a sensação de dor.
- Inibem a ansiedade que acompanha a dor,
produzindo um efeito relaxante prazeroso.
Canabinóide�
- THC: Δ9-tetraidrocanabinol
- É o composto mais abundante, sendo o
responsável efeito psicoativo
- O uso terapêutico é na forma de óleo.
- Quando inalado de forma excessiva,
causa perda da coordenação motora e
de memória
- CBD: Canabidiol
- É o segundo composto mais abundante.
- Não possui efeito psicoativo
- Parece agir modulando a síntese dos
endocanabinóides porém mais estudos
científicos sobre seus efeitos ainda são
necessários.
Endocanabinóides
- São moléculas lipídicas: anandamida e
araquidonoilglicerol
- Receptores: CB1: encéfalo e CB2: outros
órgãos do corpo
- Neuroreguladores: Atuam no neurônio pré
sináptico controlando a liberação de
neurotransmissores.
- O neurônio pré sináptico recebe o
potencial de ação, liberam
neurotransmissores que se ligam aos
receptores
- Estimula liberação de endocanabinóide
pelo neurônio pós sináptico se
associando a receptores pré sináptico:
sinalização retrógrada
Farmacologia
- alívio da náusea
- supressão da dor
- relaxamento muscular
- tratamento de convulsões
- redução da pressão intraocular no glaucoma.

Outros materiais