Buscar

Caracterização Morfológica de Vacas Leiteiras

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Resumo feito por Maria Paula Moura Vilela (@mpaula.vet) – Todos os direitos autorais reservado à @mpaula.vet- Material base 
ministrado em aula 
Morfologia de vacas leiteira
Existem características raciais, nas quais são 
apontadas características específicas da raça, e 
características determinadas para cada tipo e 
propósito do animal. 
O tipo ideal é uma norma de “perfeição” que 
combina características físicas que contribuem 
para a utilização de um animal para o propósito 
específico. O propósito é leite e longevidade. 
 
 
 
Aparência: É buscado uma forma mais 
harmoniosa e feminilidade no corpo. 
Conformação: formato de triangulo. 
Cabeça: é preciso ser fina e de tamanho médio, 
fronte e focinhos largos, narinas grandes, 
revelando boa capacidade respiratória (evitar 
uma patologia e garante uma boa oxigenação 
aos tecidos e vísceras uma vez que essa vaca 
irá precisar para a produção de leite, causando 
uma grande exigência de energia - 
gliconeogênese). 
Pescoço: longo e descarnado, unindo-se a 
cabeça e ao tronco de maneira harmoniosa, no 
ponto de união com a cabeça é preciso ser 
fino e alargando-se à medida que se aproxima 
do tronco. 
Tórax: amplo, costelas bem arqueadas e 
espaçadas, o tórax amplo indica boa capacidade 
respiratória. 
Peito: relativamente estreito quando comparado 
ao peito ideal para o gado de corte. 
Dorso e Lombar: linha dorso-lombar deve ser 
longa e horizontal (designa a força muscular), 
devem ser largos e musculosos para suportar o 
peso dos órgãos torácicos e abdominais. 
Abdômen: deve ser volumoso, indica uma 
grande capacidade digestiva e de consumo (ela 
precisa ingerir muito alimento se quisermos que 
ela produza muito). 
Garupa: deve ser ampla, comprida, não muito 
volumosa, o trem posterior é mais desenvolvido 
que o anterior, a cauda deve ter harmonia com 
a garupa, a conformação da garupa facilita a 
parição, principalmente nas vacas cujos os 
bezerros nascem maiores. 
Sistema mamário: deve ser grande, largo e 
bem distendido cranialmente, possuir inserção 
alta na parte posterior, quartos volumosos e 
simétricos, tetos de tamanhos uniforme 
(aproximadamente 6cm) e bem separados. 
1. Força leiteira são características 
relacionadas à estatura, profundidade 
 
Resumo feito por Maria Paula Moura Vilela (@mpaula.vet) – Todos os direitos autorais reservado à @mpaula.vet- Material base 
ministrado em aula 
corporal, nivelamento de dorso, largura 
do peito e angulosidade 
2. Garupa 
3. Perna e Pés 
4. Sistema Mamário 
5. Caracterização Leiteira 
OBS: a vaca pode ter algumas características 
desejáveis, mas não significa que ela será ruim. 
 
Uma vaca angulosa pode ser muito forte, 
enquanto uma vaca grosseira e pesada pode 
ser considerada fraca nessa característica. Na 
imagem abaixo preferimos a segunda vaca. 
 
ANGULOSIDADE 
 
 
CONFORMAÇÃO/CAPACIDADE 
 
OBS: não necessariamente uma nota alta será 
melhor, o ideal é uma nota intermediária. 
 
 
O ideal é trabalhar com um animal na linha 
intermediária, um animal menor tem pouca 
força e um animal maior tem uma grande 
exigência nutricional e gasto maior. 
 
LARGURA TORÁCICA OU ABERTURA DO 
PEITO 
 
 
PROFUNDIDADE CORPORAL 
 
 
NIVELAMENTO DA LINHA SUPERIOR 
 
 
 
 
Resumo feito por Maria Paula Moura Vilela (@mpaula.vet) – Todos os direitos autorais reservado à @mpaula.vet- Material base 
ministrado em aula 
FORÇA LOMBAR NA INSERÇÃO DA GARUPA 
 
 
É feito a avaliação da largura, nivelamento e 
comprimento. 
 
LARGURA 
 
É a distância entre as pontas dos ísquios, a 
garupa larga está relacionada a facilidade de 
parto e fornece ampla estrutura para a 
inserção do úbere posterior. 
 
NIVELAMENTO 
É a distância entre as pontas dos íleos com as 
pontas dos ísquios, o ísquio ideal é ligeiramente 
mais baixo cerca de 5cm. 
 
 
Observamos principalmente para avaliar na 
hora do parto, não queremos escorrida para 
o feto não ter dificuldade de encaixar e nem 
muito invertida para o feto não ter 
dificuldade na hora de sair. O ideal é ser 
intermediária. 
 
OBS: A raça Gir possui a garupa escorrida 
normalmente. 
 
LARGURA DE GARUPA 
 
Quanto mais larga melhor para a facilidade na 
hora do parto e para ter mais espaço para o 
bezerro e alojamento do úbere. 
 
É feito a avaliação por dois ângulos 
diferentes, pela vista lateral (observamos a 
angulosidade das pernas) e vista por trás 
(vemos paralelismo das pernas). Está 
associada a distribuição do peso do animal. 
 
Resumo feito por Maria Paula Moura Vilela (@mpaula.vet) – Todos os direitos autorais reservado à @mpaula.vet- Material base 
ministrado em aula 
 
 
As pernas na vista lateral são preciso fazer 
uma linha imaginaria do jarrete em direção 
ao talão, passando por trás do metatarso. O 
ideal é que seja intermediário. 
 
Na vista posterior avalia o paralelismo das 
pernas e o ângulo formado pelo 
posicionamento dos pés, quanto mais 
paralelismo melhor. Isso indica o espaço 
disponível para o úbere. 
 
ÂNGULO DE CASCO 
Quando o ângulo é muito pequeno atribui 
valores de 1 a 3 e os animais tendem a ter 
problemas de aprumos pois o apoio é 
deficiente e o animal facilmente se 
traumatiza. Da mesma forma os ângulos 
muito abertos recebem nota 8 e 9 e 
apresentam uma maior probabilidade de 
traumatismo. 
 
 
O número 1eva o nome de achinelado e o 9 
tem nome de escarpado. O ideal é estar no 
número 5, onde a linha imaginária da coroa 
do casco vai até o joelho 
 
 
Vaca A: mais escarpado, vaca B: ideal, vaca 
C: mais achinelado. 
 
É feito a observação do úbere anterior 
(inserção de úbere anterior e comprimento 
de tetos) e úbere posterior (altura, largura, 
profundidade, colocação de tetos e 
ligamento suspensor mediano) 
 
Resumo feito por Maria Paula Moura Vilela (@mpaula.vet) – Todos os direitos autorais reservado à @mpaula.vet- Material base 
ministrado em aula 
INSERÇÃO ÚBERE ANTERIOR: avalia a força 
do úbere anterior na parede abdominal do 
animal. Quanto mais aderido o úbere, mais 
alto será o escore. 
 
ÚBERE POSTERIOR – LARGURA DE ÚBERE 
Avaliamos a altura, profundidade e largura. O 
ideal é que o úbere não ultrapasse a linha do 
jarrete, seja bem aderido, bastante tecido 
mamário e volumoso (grande área de 
reserva). Na imagem abaixo a vaca A é 
melhor. 
 
 
 
 
 
 
COLOCAÇÃO DOS TETOS 
É o ideal os tetos serem centralizados em 
cada quarto correspondendo e não serem 
muitos compridos, é importante para a 
colocação da teteira (facilidade de ordenha) 
OBS: animais zebuínos e Gir possuem os 
tetos maiores e compridos. 
 
 
 
LIGAMENTO SUSPENSOR MÉDIO 
Escore 9 possui a profundidade da clivagem 
extremamente forte (ideal), 5 seria 
intermediário e próximo a 1 seria 
extremamente fraco.

Outros materiais