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Embriologia do Sistema Nervoso

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Embriologia do Sistema Nervoso
Morfogênese- compreende todos os
processos pelos quais diferentes partes
de um sistema em desenvolvimento
adquirem uma forma definitiva ou
passam a ocupar determinada posição
no organismo. A morfogênese depende
da diferenciação celular.
Morfógenos- são moléculas que ativam
receptores, vias de sinalização e fatores
de transcrição, que ativam e inativam
genes selecionados, causando a
expressão diferencial de proteínas.
Através do processo de morfogênese
será formado todos os tecidos do corpo,
inclusive o tecido nervoso que é o
principal componente do sistema
nervoso
Tecido nervoso- vai se desenvolver a
partir do folheto embrionário do
ectoderma, a partir do 20° dia de
gestação.
Definindo o destino neural x
epiderme
Indução neural: nó primitivo secreta fator
que induz ectoderma a se diferenciar em
tecido nervoso
Ectoderma secreta BMP, que induz
ectoderma a se diferenciar em epiderme
ou anexos da pele
Nó primitivo secreta antagonistas de
BMP, que levam as células à
diferenciação em tecido nervoso
Formação da placa neural
A notocorda é um derivado
mesodérmico que emerge cranialmente
a partir do nó primitivo
A notocorda também secreta fatores
(inibidores de BMP) que induzem a
ectoderma adjacente a formar a placa
neural, pelo processo conhecido como
indução neural
A placa neural cresce por extensão
convergente, que ocorre mais
pronunciadamente na porção caudal da
placa neural (se desenvolve primeiro),
motivo pelo qual ela é mais larga na sua
porção cranial
Esse espessamento ocorre na porção de
ectoderma localizada acima da
notocorda, em consequência da ação
indutora dessa estrutura sobre o folheto,
levando à formação da placa neural.
Diferenciação do ectoderma
Sinalização do BMP diferencia as células
as células em epiderme; antagonista do
BMP leva as células da neuroectoderma;
níveis intermediários leva a célula a se
diferenciar em crista neural
Neurulação ao longo do eixo
rostro/caudal
Durante o desenvolvimento, as margens
laterais da placa neural se elevam e
formam as pregas neurais e entre elas
forma-se o sulco neural, que logo é
recoberto pelo ectoderma indiferenciado
das extremidades, formando uma
estrutura cilíndrica e fechada: o tubo
neural. O fechamento do tubo neural
ocorre inicialmente na região central da
goteira neural e estende-se às
extremidades caudal e rostral, as últimas
regiões que se fecham são o neuroporo
cranial e depois o neuroporo caudal.
Uma molécula que estimula o
fechamento do tubo neural é o ácido
fólico, nas pregas neurais há uma
concentração de proteínas ligadoras de
ácido fólico que captura o ácido fólico
maternal, para auxiliar no fechamento do
tubo neural. Esse evento ocorre na
terceira semana de gestação,
normalmente a mulher ainda não sabe
que está grávida
Além dessa formação, nos locais de
encontro do ectoderma não diferenciado
com o diferenciado há formação da crista
neural.
Neurulação secundária
Caudalmente ao nó primitivo, células
ectodérmicas e endodérmicas sofrem
transição epitélio-mesênquima,
condensando se em um cordão medular,
esse cordão medular sofre cavitação
formando um tubo neural, que vai se
juntar ao tubo neural formado por
dobramento que foi formado por
neurulação primária
Padronização do tubo neural
Uma vez formado o tubo neural, na sua
região dorsal vai ter o epiderme formado
pelo ectoderme que não se diferenciou
em tudo neural, já na região ventral vai
ter a notocorda que foi responsável pela
indução da formação da placa e do
dobramento do tubo. Ambos vão
oferecer diferentes influência para o tubo
neural, a ectoderme agora epiderme
continua secretando BMP, e a notocorda
passa a secretar SHH, contra gradiente
de BMP e SH padronizam os neurônios
motores, e de associação da medula
espinal Diferente concentrações de
morfógenos vão levar a diferentes via de
sinalização e diferentes fatores de
transcrição ativada, em diferentes
populações celulares.
Padronização cranio-caudal
(vesículas encefálicas)
- o tubo neural sofre proliferação
diferencial ao longo desse eixo,
formando três vesículas
encefálicas primárias.
- vesículas encefálicas primarias se
subdividem em cinco vesículas
encefálicas secundarias, são elas:
•Prosencéfalo, que origina o
telencéfalo e diencéfalo.
• Mesencéfalo
•Rombencéfalo, que origina
metencéfalo e mielencéfalo.
Com o avançar do desenvolvimento, o
metencéfalo origina o cerebelo e a ponte
enquanto o mielencéfalo, na porção
inferior, dá origem ao bulbo.
- paredes dos tubos formam as
substâncias cinzenta e branca
- cavidades formam o sistema
ventricular
Padronização cranio-caudal
(indutores meso e endodérmicos)
O endoderme da placa precordal
sintetiza morfógenos que vão padronizar
essa região anterior, no início do
desenvolvimento tinha um endoderma
primitivo, com a gastrulação é formado o
endoderma definitivo, o qual vai ser
expulso da região extra embrionária e vai
ocupar uma região intra embrionária na
região cranial, esse endoderma passa a
ser chamado de endoderma visceral
anterior que vai liberar antagonistas de
wnt o que diminui a sinalização do
mesmo morfógeno, o antagonista wnt
modifica as células do ectoderma de
forma que quando ele recebe os
antagonistas do BMP da placa precordal
ele se diferencia no encéfalo. Na região
mais anterior do encéfalo tem menor
presença de sinais wnt, porque tem
muitos antagonistas de wnt fornecidos
pelo endoderma visceral anterior que
consequentemente está na região mais
anterior também, já na região mais
posterior do encéfalo tem mais sinais
wnt, essa diferença de concentração vai
padronizar as diferentes regiões.
A região mais anterior pela ausência de
sinais wnt ela vai ter como fator de
transcrição o Otx2, que vai dá
características a ela, por outro lado a
região posterior do encéfalo por ter mais
sinais de wnt seu fator de transcrição
será o Gbx2; e na região medial onde se
tem sinais moderados de wnt o fator de
transcrição é o engrailed e ele vai
padronizar um organizador denominado
de istmo que vai ter uma característica
de sintetizar e liberar um morfógeno que
é o fator de crescimento derivado de
fibroblasto (FGF); esse fator vai agir de
forma parequema tanto na região mais
caudal do encéfalo quanto na região
mais cranial.
Quando (FGF) chega na região mais
caudal que é controlada pelo Gbx2
espera que essa região tenha receptores
e via de sinalização que foram induzidas
pelo Gbx2 e na região mais anterior a
mesma coisa.
Quando o FGF vai para região posterior
ele vai padronizar a diferenciação de
neurônios em neurônios produtores de
serotonina, na região anterior o FGF vai
padronizar a diferenciação de neurônios
em neurônios de dopamina que vão
formar a substância negra do encéfalo
que é importante para controle de
movimentos. O estímulo do FGF na
região dorsal ou seja onde não tem SHH
vai gerar a formação de outras
estruturas, como por exemplo, no
mesencéfalo tem os colículos inferiores e
superiores que estão relacionados à
sensação auditiva e visual e no
rombencéfalo na região do metencéfalo
esse FGF vai ser relacionado a formação
do cerebelo
Conclusão: o mesmo fator pode levar a
síntese de diferentes neurônios ou
células
Flexuras ventrais do SNC
O tubo neural que inicialmente é
retilíneo vai sofrer flexuras, e essas
curvaturas vão ser realizadas
principalmente em regiões onde o
volume das estruturas se modifica
abruptamente. São três regiões, as
bulbas flexuras em direção ventral que
vão tentar acomodar esse crescimento
diferencial do neuroectoderma que está
na superfície dorsal que vai se curvar
ventralmente, são duas regiões, a flexura
cervical entre a medula espinal em
desenvolvimento e o bulbo, e a flexura
mesencefálica que é onde o tronco
encefálico acaba e começa o cérebro
Flexura dorsal do SNC (pontina)
Na região dorsal também tem uma
estrutura de dobradiça que vai formar a
flexura dorsal, que é coordenada pela
alteração de volume entre o bulbo e
ponte onde tem uma região onde o
tecido fica escasso o que gera uma
alteração de volume, mas ao invés de
ficar mais espesso vai ficar mais fino
formando a flexuradorsal pontina, que
cria um espaço chamado de quarto
ventrículo
Histologia
O tubo neural é composto por células
chamadas de células neuroepiteliais, elas
são bipolares o seu prolongamento vem
até a superfície ventricular, e outro
prolongamento que vai até o tecido
conjuntivo ou até a mesoderma que vai
formar as meninges. Essas células
neuroepiteliais são células tronco que
vão gerar todas as células neurais, esses
neurônios migram por translocação do
corpo celular e vão ocupar regiões mais
longe dos ventrículos, uma vez que as
estruturas cresceram muito como é o
caso do telencéfalo e do córtex cerebral a
espessura desse tecido vai ser grande
demais para os neurônios migrarem por
translocação, e então eles passam a usar
um trilho para migrar, e esse trilho
consiste no prolongamento dessas
células neuroepiteliais e para que elas
emitem esses prolongamentos mais
longo elas passa a expressar filamentos
intermediários distintos que são
relacionados a células da glia e por isso
passam a se chamar células da glia
radial, e os neurônios vão aderir essas
células da glia radial e vai migrar para
perto das meninges em
desenvolvimento e vão se soltar nessa
região. Depois dos neurônios gerados,
essas células da glia radial que
continuam com a sua capacidade de
células tronco passam a gerar células da
glia como os astrócitos e os
oligodendrócitos isso no SNC.
Para as células neuroepiteliais sintetizar
DNA ela precisa está próxima as
meninges e para ela entrar em mitose
ela precisa está próxima a superfície
ventricular
Plano de clivagem- uma questão de
destino
Define se essas células filhas vão ser
autorenovativas, ou seja vão formar
células tronco, ou sofrer uma divisão
assimétrica e formar um neurônio ou
astrócito diferenciado
- clivagem simétrica
(perpendicular) gera duas células
tronco
- clivagem assimétrica (paralela)
gera uma célula tronco e uma
diferenciada
- clivagem assimétrica (oblíqua)
também gera uma célula tronco e
uma diferenciada
O plano de clivagem define a divisão
simétrica ou assimétrica.
1. Atividade notch induz a
diferenciação, de forma que
divisão desigual entre notch e seu
inibidor numb induz a
diferenciação da célula filha rica
em notch
2. clivagem simétrica mantém
níveis iguais de notch e numb
3. clivagem assimétrica gera uma
célula com maior quantidade de
notch (ativa- diferenciada) e outra
com maior quantidade de numb
(inativa-tronco)
As células da parede do tubo neural se
proliferam formando placas
basais/ventrais recebendo mais
influência da notocorda e as placas
alares/dorsais que recebem mais
influência epiderme. As placas dorsais
vão formar os cornos dorsais da medula
espinal e os núcleos sensitivos dos
nervos cranianos no tronco encefálico, já
as placas ventrais formarão os cornos
ventrais da medula e os núcleos motores
dos nervos cranianos no TE. Essas placas
na altura da medula espinal vão formar a
substância cinzenta, no tronco encefálico
e vai se dividir em várias ilhas de
substância cinzentas conhecidas como
núcleos.
Na medula espinal as células
neuroepiteliais vão se dividir, a medida
em que elas vão se diferenciando os
corpos neuronais migram por
translocação e se localizar ao lado do
neuroepitélio formando uma zona de
substância cinzenta que contém corpos
celulares de neurônio, zona do manto e
vão emitir seus axônios para periferia em
direção a pia-máter formando uma zona
mais longe do ventrículo, a zona
marginal que posteriormente vai se
desenvolver em substância branca
Mudanças na posição da medula
espinal
No início do desenvolvimento, a medula
espinal ocupa toda a extensão do canal
vertebral, no momento de sua geração
os axônios dos neurônios motores e
sensitivos vão estar relacionados ao
forames intervertebrais mais próximos,
mas posteriormente com o
desenvolvimento do embrião os tecidos
mesodérmicos do sistema esquelético
vai crescer mais, e para que as raízes
nervosas continuam se relacionando
com os mesmos forames elas vão se
alongando e formam um “saco”
preenchido por líquor dando assim a
formação da cauda equina na região
sacral
Desenvolvimento do encéfalo- tronco
encefálico
As placas alares e basais se subdividem
em núcleos cortados pelo tratos de
substância branca, esses núcleos se
derivados das placas basais serão
motores, que são divididos em três
classes
● somático- inerva músculo
estriado esquelético
● visceral especial- inerva músculos
estriado esquelético derivados
dos arcos faríngeos
● visceral geral- inerva músculo liso
(sistema nervoso autônomo-
parassimpático)
Se derivados das placas alares, esses
núcleos são sensoriais que serão
divididos em quatro classes:
● visceral geral- tato, dor,
temperatura das vísceras
cranianas
● visceral especial- sensação
paladar
● somático geral- sensações da pele
● somático especial- sensações de
equilíbrio e audição
Desenvolvimento do mielencéfalo -
Bulbo
A porção fechada do bulbo na região
dorsal vai ter dois pares de núcleo
sensitivo derivados da placas alares, que
são os núcleos grácil e cuneiforme que
recebem as informações sensitivas do
corno posterior da medula essas sinapses
são feitas nesse núcleo,porém mais
acima do bulbo já na ponte essa região
não vai existir mais, no lugar dela vai ser
uma região aberta preenchida por líquor
já formando o quarto ventrículo. Nessa
região de porção aberta do bulbo, os
núcleos tanto motores quanto sensitivos
vão está deslocado mais ventralmente,
os núcleos sensitivos mais lateralmente e
os motores mais medialmente.
Na região da ponte as placas alares se
diferenciam em intumescência cerebelar
que se proliferam bastante, se
relacionando com o lábio rondo, essa
intumescência vai se fundir na linha
média formando o cerebelo.
Placas cerebelares se fundem na linha
média, inicialmente protruem para a luz
do quarto ventrículo, passam a fazer
protrusão dorsal, começa a apresentar
fissuras que separam sua estrutura,
fissura póstero lateral separa o cerebelo
em região mais primitiva caudal- o
lóbulo floculonodular- relação com
sistema vestibular.
Vérmis e hemisférios cerebelares
crescem e ficam evidentes, fissura
primária separa vérmis e hemisférios em
lobos anterior e posterior
Lobo anterior filogeneticamente
intermediária- controle da postura, tônus
muscular e membros.
Porção filogeneticamente mais recente-
lobo posterior- controle dos movimentos
finos
Fissuras se aprofundam dividindo o
córtex cerebelar em folhas cerebelares
Desenvolvimento do mesencéfalo
Placas alares originam os colículos
inferiores (audição) e superiores (visão) e
núcleo do nervo trigêmio
Placas basais originam os núcleos da
substância negra, troclear, oculomotor e
rubro
Desenvolvimento do diencéfalo-
tálamo, hipotálamo e epitálamo
Hipotálamo separa se do tálamo por
sulco hipotalâmico, ele controla funções
vegetativas
Tálamo separa-se do epitálamo pelo
sulco dorsal, ele retransmite sensações
ao córtex, o tálamo cresce mais e se
funde na linha média- aderência
intertalâmica
O epitálamo forma a glândula pineal
O teto do diencéfalo forma o plexo
coróide no terceiro ventrículo
Assoalho contribui para a formação da
hipófise
Desenvolvimento do telencéfalo-
núcleos da base
Telencéfalo subdivide-se em pálio- dorsal
e sub pálio- ventral
Pálio origina o córtex cerebral
Sub Pálio origina os núcleos da base
Dentro das cavidades ventriculares, as
células ependimárias vão se relacionar
com a pia-máter formando os plexos
coróides no terceiro e quarto ventrículo
Desenvolvimento do córtex cerebral
Proliferação e diferenciação na zona
ventricular
Migração via prolongamentos da glia
radial em direção a pia-máter
Formação da pré-placa e divisão desta
pela placa cortical
Migração de camadas sucessivas da
placa cortical (dentro pra fora)
Células marginais regulam a migração
Cajal- Retzius- reelina (pescam os
neurônios e trazem até a vizinhança da
camada 1)
Desenvolvimento do telencéfalo-
giros
Fossa lateral surge como uma depressão
cortical (4° mês)
Fossa lateral se aprofunda em sulco
Hemisfério em crescimento cresce sobre
fossa, formando o lobo temporal, e
cobrindo a ínsulaSulco central surge e separa lobo frontal
do parietal (6° mês)
Sulco occipital separa o lobo parietal do
occipital (6° mês)
Sulcos adicionais se formam,
aumentando a área de substância
cinzenta cortical
Os ventrículos acompanham o
crescimento dos ventrículos, adquirindo
suas formas características
Histogênese do cerebelo
Córtex cerebelar origina duas fontes:
zona ventricular (placas alares) e lábio
rômbico
Zona ventricular da placa alar prolifera,
ger neurônios de purkinje e neurônios
associativos (cesto, golgi e estreladas)
que migram para o córtex através de
prolongamentos da glia de bergmann
(derivada da zona ventricular)
Simultaneamente, células do lábio
rômbico proliferam e migram pela glia
de Bergmann formando a camada
germinativa externa. Lá, proliferam
gerando neurônios granulares, que
migram de volta, situando-se abaixo da
camada de purkinje
Emitem seus axônios para a substância
branca (em direção á ventricular) e
dendritos em direção à pia (camada
marginal)
O sistema nervoso periférico
É composto por: nervos e gânglios
vegetativos, sistema nervoso entérico,
nervos e gânglios somáticos, nervos e
gânglios cranianos.
Anatomia do SN somático x
vegetativo
Corpos celulares de neurônios sensoriais
somáticos e viscerais se encontram no
gânglio da raiz dorsal.
Corpos celulares de motoneurônios se
encontram no corno ventral da medula
espinal
Corpos celulares de neurônios motores
vegetativos pré-ganglionares se
encontram na medula espinal
Corpos celulares de neurônios motores
vegetativos pós-ganglionares se
encontram nos gânglios autonômicos
Origens do SNP
O sistema nervoso periférico
desenvolve-se a partir de três origens
ectodérmicas: Tubo neural, crista neural
e placodes ectodérmicos.
Tubo neural- origina no corno ventral da
medula a partir do dia 30 os neurônios
motores somáticos e os neurônios
vegetativos pré-ganglionares, que vão
emitir seus axônios que vão migrar pela
raiz ventral em direção ao seu ponto de
atração, os filamentos de actina presente
no axônio onde há uma série de
receptores para morfógenos que
induzem o direcionamento do axônio.
Décadas de estudos mostraram que
variadas moléculas de matriz, de
superfície celular ou solúveis medeiam
comportamentos de quimio afinidade
nos axônios em crescimento.
Tubo neural- migração axonal via
esclerótomos
Ao lado do tubo neural está a formação
dos somitos, que recebem sinais da
notocorda ou da epiderme irão se
desenvolver de forma diferente, a região
ventromedial do somito vai sofrer uma
transição epitélio mesênquima virando
os esclerótomos que vão envolver o tubo
neural e formar o corpo das vértebras,
através do meio de cada esclerótomo vai
haver saída do nervo espinal, ou seja os
axônios dos neurônios motores que
saem da raiz.
● Axônios motores migram a partir
dos esclerótomos correspondente
ao seu segmento para inervar os
miótomos
● Axônios motores migram pela
porção superior dos somitos,
inervando miótomos adjacentes
● Efrinas inibem a migração pela
porção caudal do somito
● Com a migração dos miótomos
para sua localização final, eles
levam sua inervação, alongando o
axônio
Fatores tróficos e sobrevivência e
diferenciação de neurônios
periféricos
Os miótomos em desenvolvimento
secretam moléculas que são essenciais à
sobrevivência. Se a conexão feita foi bem
sucedida, o alvo envia sinais para o
axônio para informar ao neurônio da
efetividade da conexão, por outro lado
alguns axônios morrem durante esse
desenvolvimento ou período de
migração pois não fez uma conexão
afetiva
Sinaptogênese periférica- junção
neuromuscular- O contato entre o
axônio e a membrana da célula-alvo
induz a diferenciação dos sítios pré e
pós-sináptica
Mecanismos moleculares da
formação de sinapses motoras
somáticas (junção neuromuscular)
Terminal pré sináptico secreta agrina,
que se liga ao receptor Musk na fibra
muscular, recruta a proteína de
densidade pós sináptica rapsina), que
recruta receptores de acetilcolina
Sinalização agrina-Musk aumenta a
transcrição de RNAm para receptores
nicotínicos no núcleo próximo à sinapse
e formação das dobras juncionais
Mielinização do SNP
● porção dos axônios residentes no
SNC possui bainha de mielina
● porção dos axônios fora do SNC,
SNP possui bainha de mielina
formada por células de schwann
Crista neural
A sinalização por BMP diferencia as
células em epiderme, antagonismo do
BMP leva as células a neuroectoderma, já
níveis intermediários leva a célula a se
diferenciar em crista neural
Durante o fechamento do tubo neural,
células de sua porção dorsal sofrem
transição epitélio-mesênquima e
delaminam formando a crista neural
Migram para diversas localidades no
corpo se diferenciam em vários tipos
celulares, como:
● condrócitos
● osteócitos
● melanócitos
● células C da tireóide
● fibroblastos (tecido conjuntivo da
cabeça e meninges)
● músculo liso
● neurônios sensoriais (gânglio da
raiz dorsal)
● neurônios vegetativos
pós-ganglionares (gânglio
autonômico)
● células de schwann
● células satélites ganglionares
● neurônios e glia entérica
Migração e diferenciação das células
da crista neural
Migrações por rotas ventrais leva a
formação de neurônios do gânglio da
raiz dorsal, do gânglio do sistema
nervoso vegetativo, células de schwann e
células ganglionares
Interações indutoras durante a migração
define o tipo celular que será
diferenciado
Rota 1: gânglios sensoriais
Rota 2: gânglios simpáticos
Rota 3: cels neuro-secretoras de adrenal
e SN parassimpático e entérico
Rota 4: tecido não neural (cels.
pigmentares e cartilagem por exemplo)
As células da crista neural migram via
contato de receptores integrinas com
moléculas de matriz, gulados por
moléculas quimiotáticas
Células derivadas da crista neural
buscam regiões dos esclerótomos pobres
em efrina. Se aproxima dos axônios
derivados do tubo neural, e fasciculam
com eles, formando os nervos
Desenvolvimento do gânglio da raiz
dorsal
Células da crista neural migram pela rota
1, situando-se em cada lado das vértebras
Diferenciam-se em neurônios bipolares
Segmentos se unem formando um
neurônio pseudo-unipolar
Um segmento dirige-se à coluna dorsal
da medula espinal
Um segmento dirige-se ao dermátomo
correspondente
Tubo neural- miótomo
Mapa correspondente à inervação
muscular de cada segmento espinal
Com a migração dos miótomos para sua
localização final, eles levam sua
inervação, alongando o axônio
Desenvolvimento do nervo espinal
Motoneurônio emitem axônios pela raiz
ventral
Neurônio sensorial do gânglio da raiz
dorsal emitem axônios para o corno
dorsal da medula pela raiz dorsal
Neurônio sensorial do gânglio da raiz
dorsal emitem axônios para a periferia
que se fasciculam com os axônios dos
neurônios motores no nervo espinal ou
craniano
Sistema N. Vegetativo/Autônomo
Formado pelos neurônios motores
vegetativos
Circuito di-sináptico
Segmentos do tronco encefálico
cranianos e medulares sacrais formam
neurônios pré-ganglionares
parassimpáticos (neurotransmissor
acetilcolina)
Segmentos medulares toracolombares
formam neurônios pré-ganglionares
simpáticos (neurotransmissor
noradrenalina)
SN simpático e parassimpático inervam
as mesmas vísceras apresentando efeitos
opostos
Padrão de inervação não é segmentar
Desenvolvimento do gânglio
autonômico
Células da crista neural migram pela rota
2, situando-se em cada lado da vértebras
ou à frente dos derivados da aorta,
formando os gânglios do sistema
nervoso simpático
Células da crista neural migram mais
distalmente rota 3 em direção aos órgãos
alvo formando os gânglios do sistema
nervoso parassimpático
Nervos e gânglios autonômicos
Axônios pré-ganglionares saem junto aos
axônios motores pela raiz ventral
Saem do nervo espinal pelo ramo
comunicante branco (mielinizado),
fazendo sinapse no gânglio autonômico
Axônios pós-ganglionares retornam ao
nervo espinal pelo ramo comunicante
cinzento (amielínico) inervando tecidos
alvos
Alternativamente podem ascender ou
descender pelo tronco simpático,
inervando outros segmentos
Sistema Nervoso Entérico
Células da crista neuralcranial e sacral
migram pela rota 3, onde inervam a pede
intestinal desde o esôfago até o reto
Formam o plexo submucoso e
mioentérico que são derivados de células
da crista neural, que controlam
motilidade intestinal
Geram as células neuronais e gliais
entéricas
Padronização do sistema nervoso
entérico
SHH, derivado do endoderma do trato
digestivo, estimula a produção de BMP
que inibe a migração de células da crista
neural- restringindo o plexo submucoso
à submucosa e o plexo mioentérico às
camadas musculares
Doença de Hirschsprung (Megacólon
congênito)
Defeitos na migração de células da crista
neural sacral para colonizar o intestino
posterior
Causam, segmentos sem gânglios,
incapazes de realizar motilidade e
esvaziamento intestinal
Placodes ectodérmicos
O ectoderma da superfície fornece wnt e
BMP, enquanto a notocorda e a placa
precordal, inibidores de BMP. Níveis de
atividade de BMP são maiores quanto
mais afastado da linha média. Níveis
moderados levam ao fenótipo de crista
neural
Endoderma visceral anterior fornece
inibidores de wnt e placa precordial
inibidores de BMP, levando a
diferenciação de placodes ectodérmicos
Placodes- áreas de espessamento de
neuroepitélio, de onde células
mesenquimais migram para originar
neurônios ganglionares dos nervos
cranianos, juntamente com células da
crista neural
Alguns placodes: olfatório, trigeminal,
geniculado, petroso, óptico...
Desenvolvimento dos nervos
cranianos
Seu componente motor somático deriva
do tubo neural
Seu componente sensorial deriva de
células da crista neural e placodes
ectodérmicos
Seu componente motor visceral
pré-ganglionar deriva de células do tubo
neural
Neuropatias periféricas hereditárias-
ocorrem na primeira e segunda década
de vida.
correlatos patológicos:
- hipertrofia de nervos
- velocidade de condução reduzida
- perda de fibras mielinizadas
- desmielinização
- remielinização
- células de schwann concêntricas
Defeitos de fechamento do tubo
neural
A ausência do fechamento do ponto dois
miecefália, ou seja cérebro aberto
Ausência do fechamento do ponto cinco
vai gerar a espinha bífida,
fisiologicamente os esclerótomos que
vão formar os corpos das vértebras forma
na região posterior do canal vertebral um
processo espinhoso, se o tubo neural não
se fechar no tempo correto, esses
processos espinhosos não se fecham
corretamente, o tecido nervoso passa a
induzir e receber influências da
epiderme dando origem a espinha bífida
oculta (tufinho de cabelo). Se o tubo
neural se fechar com atraso e os arcos
vertebrais não estiver presente forma
uma cavidade cística com presença de
meninges chamada espinha bífida
cística meningocele, a mesma cavidade
pode ser formada com presença do SNC
dentro e é chamada de
meningomielocele nesse caso não pode
haver cirurgia, ou a espinha bífida aberta
mielosquise expondo a placa neural, esse
caso é incompatível com a vida.
Defeitos de fechamento do tubo
neural anterior- crânio bífido
Crânio bífido cístico (meningocele) com
a presença de líquor e meninges dentro,
ou ele pode ser um crânio bífido cístico
(meningoencefalocele) com a presença
de tecido encefálico no seu interior

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