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Aula 6- Leitura, Escrita e Gêneros Textuais

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Aula	6:	Leitura,	Escrita	e	Gêneros	Textuais	
Apresentação	
Nesta aula, entenderemos os contextos da escrita e sua parceria com a leitura 
em uma sociedade letrada para fins de avaliação da organização discursiva de 
diferentes gêneros textuais. 
 
Objetivos	
• Analisar os contextos da escrita; 
• Explicar a organização discursiva de diferentes gêneros textuais. 
Adequação	do	texto	escrito	
Na aula anterior, refletimos sobre a fala, a leitura e as atividades de escrita. 
Agora, vamos continuar a percorrer o mundo da escrita e as diferentes 
possibilidades de organização de textos. Para darmos continuidade aos 
nossos estudos, vejamos o clipe a seguir: 
ondemand_videoFonte: MOREIRA, Roger. Inútil. Intérprete: Ultraje a Rigor: Canção. 1985.- Baixe a letra da música. Vídeo 
disponível aqui. 
Considere, mais uma vez, a fala e suas adequações aos contextos. 
 
Você se lembra de quando discutimos sobre situações formais, semiformais e 
informais, nas quais precisamos nos comunicar em nosso cotidiano? 
 
Agora, pensemos na música que escutamos anteriormente... 
 
Você notou que o compositor fez uso de erros gramaticais propositalmente, a 
fim de criticar e hostilizar a população, que, para ele, estaria agindo de forma 
errada? Através desses erros, ele conseguiu que o ouvinte captasse a 
mensagem proposta. 
 
Concluímos, portanto, que temos de ajustar nossa fala a cada ocasião 
comunicativa específica. Do contrário, não efetivaremos a comunicação. 
 
Com a escrita, ocorre o mesmo: é necessário adequar o texto de acordo com 
seu objetivo. 
 
 
� Fonte: Shutterstock 
Situações	informais	
Diante do que vimos aqui, você deve estar se perguntando: 
Como posso adaptar meu texto a situações informais do dia a dia se, na 
maioria das vezes, a escrita exige formalidade? 
Descubra-o a seguir! 
Reveja o Percurso de estudo desta disciplina. 
Habilidade	da	escrita	
Geralmente, adquirimos a habilidade da escrita quando realizamos essa ação 
com frequência, ou seja, quando tornamos essa prática um hábito. Isso 
implica: 
 
Escolher uma espécie de código de representação da mensagem. 
 
Refletir sobre o sentido da mensagem produzida. 
 
Identificar o contexto em que essa mensagem está inserida. 
 
Pensar na forma de organização do texto. 
 
Definir o público alvo desse texto. 
Atenção	
Além disso, a escrita é muito conceituada nas sociedades letradas. Você já 
parou para pensar em como um escritor famoso é bem visto pela comunidade 
em que vive? Só o fato de ter o registro escrito de suas ideias já faz com que 
ele seja respeitado. 
Isso parece ser fruto de uma sociedade que valoriza a escrita como uma 
atividade de prestígio. Mas, para que adquira bom desempenho na escrita, você 
precisa praticar. 
Aspectos	pragmáticos	da	lıńgua	
Isso ocorre porque, muitas vezes, quando escrevemos, não conseguimos 
transmitir nossas ideias com exatidão, devido a algum aspecto pragmático da 
língua. Disso resulta a necessidade de releitura e de possível reescritura do 
texto. 
Além disso, sempre que estivermos envolvidos em atividades desse tipo, 
temos de nos colocar no papel de leitor para saber se o texto proposto será 
bem compreendido. 
Isso significa que a escrita abrange algumas etapas que ultrapassam o simples 
conhecimento do alfabeto ou a combinação sintática das palavras. 
A leitura, por exemplo, funciona como parceira desse processo, como vimos na 
aula anterior. Afinal, quando estamos em contato com textos e com 
a organização textual 1., desenvolvemos a habilidade de escrever de forma 
coesa e coerente. 
� Objeto com interação. 
 
1. 
2. 
Atenção	
Os textos, por sua vez, precisam estar de acordo com os aspectos culturais da 
língua em que estão sendo escritos, de modo que o interlocutor possa 
recuperar o sentido dessa mensagem. 
Vamos refletir, então, sobre os contextos sociais da escrita. 
Contextos	da	escrita	
Nas aulas anteriores, expusemos o quanto é importante conhecer os contextos 
sociais em que ocorrem as comunicações e adequar a linguagem a cada um 
eles. Isso inclui as modalidades oral e escrita. 
Logo, podemos desmistificar a ideia de que a escrita é essencialmente formal. 
Cada situação específica demanda determinada organização textual. Vejamos: 
 
Contexto	escrito	formal	
O contexto escrito formal 2 exige um vocabulário, por vezes, rebuscado, que 
esteja de acordo com a norma culta da língua, respeitando a gramática e as 
regras de pontuação e acentuação, por exemplo. 
 
Contexto	escrito	informal	
O contexto escrito informal 3 requer uma linguagem mais simples. Nesse caso, 
a preocupação não está voltada para a sintaxe da língua, mas em produzir uma 
mensagem compreensível. 
 
Contexto	escrito	semiformal	
O contexto escrito semiformal 4 é aquele em que coexistem marcas de 
formalidade e de informalidade. 
Atividade	proposta:	gêneros	textuais	
Cada um dos textos que se enquadram nas situações que vimos anteriormente 
é organizado de determinada forma. 
Você já analisou os diversos textos que circulam entre nós? 
Para que possamos reconhecê-los, precisamos perceber a especificidade da 
organização de suas informações, até porque cada texto escrito possui 
característica e objetivo próprios. É isso o que define o gênero textual a que 
pertence. 
Na atividade proposta a seguir, vamos assimilar bem o que acabamos de 
discutir. 
Você está pronto? Podemos começar? 
Agora, veja, então, se você consegue classificar os textos a seguir com base 
nos elementos abaixo: 
Crônica 1 Receita 2 Conto 3 
a) Bolo Fácil 
 
Ingredientes 
 
4 ovos; 
1 lata de leite condensado; 
1 colher de sopa de fermento em pó; 
1 envelope de 100g de coco ralado. 
 
Modo de preparo 
 
Bater tudo no liquidificador; 
Levar ao forno pré-aquecido em forma untada até dourar. 
 
Disponível em < https://www.tudogostoso.com.br/ > Acesso em: 16 jun. 2014. 
123 
b) Movimentos 
 
Foram necessários três cigarros, um copo de vodca barata e um empurrão para 
que se aproximasse e conseguisse dizer que a amava. Entretanto, o beijo 
precisou partir dela, que não aguentou esperar pelo uísque. 
 
(Danielle Gasparini) 
14/10/2013 
 
Disponível em: < http://www.artistasgauchos.com.br/ > Acesso em: 16 
jun.2014. 
123 
c) Verão 
 
7 novembro 2009 
Da janela, espio o verão se insinuando lá fora, enrugando as testas de 
preocupação com os presentes de Natal e a silhueta - não necessariamente 
nessa ordem. 
 
Uma vez que a gente sobrevive ao feriado de finados, o diabo do trânsito 
empacota de vez qualquer esperança de fluidez - urbana ou intelectual, objetiva 
e emocional. O calorão empapa as ideias e, quando começa a refrescar, já 
estamos no happy hour, que ninguém é de ferro... Novembro é o seguinte: nós, 
mulheres, adoramos pintar as unhas de cerveja, os cabelos de noz, usar 
hidratante de amêndoas e xampu de chocolate. E estamos o verão comendo 
alface, aguardando a revelação de um novo farelo incrível para o intestino. 
 
(Postado por Bibi, ao sábado). 
 
Disponível em: < http://bibidapieve.blogspot.com/ >. Acesso em: 16 jun. 2014 
123 
 
Verificar 
Propósito	dos	gêneros	textuais	
Os textos apresentados na atividade anterior enquadram-se em diferentes 
gêneros textuais que circulam em nossa sociedade com propósitos 
específicos – instruir, persuadir, informar, emocionar etc. 
Sua organização linguístico-discursiva é distinta porque cada gênero possui 
determinado objetivo. 
Pense nos diferentes textos com os quais você se depara quase todos os dias, 
tais como aqueles presentes em outdoors, publicidades e anúncios em geral. 
Todos eles apresentam características típicas que os encaixam em certo 
gênero, certo? 
 
Quando captamos essas informações, conseguimos classificar os textos 
instintivamente. 
 
Vejamos a imagem a seguir: 
 
� Disponível em: < http://bit.ly/2BxGvbQ > 
Diante do que vimos anteriormente a respeito da organização linguístico-
discursiva, você consegue identificar o propósito da propaganda? 
O intuito da mesma é influenciar a venda do produto em questão.Note que o publicitário, utilizou “bolacha” para se referir ao biscoito Bono. Se 
atentarmos à problemática de maus-tratos e violência com menores de idade, 
podemos entender a palavra “bolacha” como “palmada”, o que tornaria a 
propaganda uma apologia à violência contra menores. 
Mas, nesse caso, “bolacha” aparece como variante de “biscoito”, o biscoito 
Bono. Daí a ideia positiva da propaganda de dar biscoitos a crianças, 
alegrando-as. 
Gênero	X	tipologia	textual	
Você sabe a diferença entre gênero e tipologia textual? Não podemos confundir 
essas duas estruturas! 
Vejamos: 
 
A natureza do texto, em termos de características estruturais e de organização 
linguística, define seu gênero – notícia de jornal, romance, manual etc. 
Mas, em cada um desses, podemos encontrar diferentes aspectos tipológicos 
– narrativo, descritivo, dissertativo ou argumentativo – que são analisados a 
partir dos contextos em que se empregam. 
Leitura	e	interação	
Vamos analisar, agora, o artigo proposto para esta aula: 
 
Clique aqui para ler o artigo. 
 
Como você pode perceber, o gênero do texto em questão é uma notícia de 
jornal do tipo descritiva. Afinal, relata-se um fato. Observe que não se trata de 
uma narração, porque não se conta uma história, e o texto não possui 
movimento tampouco é organizado com verbos de ação. 
Além disso, há um tom de polêmica ao longo do artigo quando se informa que 
houve crescimento na avaliação da educação brasileira em Matemática, mas 
perda em Leitura – atividade de linguagem. 
Isso faz com que o leitor reflita sobre a questão e pondere sobre como a leitura 
tem sido trabalhada nas instituições de ensino do Brasil. 
O conteúdo que vimos no artigo também nos permite estender essa discussão 
para a prática da leitura fora do âmbito acadêmico. Vejamos, a seguir, um 
trecho do filme Uma professora muito maluquinha: 
ondemand_videoUMA PROFESSORA muito maluquinha. Intérpretes: Chico Anysio, Paolla Oliveira, Cadu Fávero. Brasil: Downtown 
filmes, 2011. 88 minutos., son., color. Baixe a sinopse completa. 
A partir do que você leu no artigo proposto e da cena que acabamos de assistir, 
reflita a respeito das seguintes questões: 
• Como a sociedade brasileira encara a leitura? 
• O povo possui esse hábito? Em caso positivo, o que se costuma ler? 
• Essa leitura possui objetivo? 
• Os pais têm o hábito de ler para os filhos? 
• As pessoas conversam em família ou com amigos sobre suas leituras? 
• Que ideia fazemos do papel do leitor? 
• De que maneira estamos formando leitores? 
O texto do artigo não faz, claramente, uma crítica ao ensino no Brasil, mas 
sugere essa reflexão pelas pistas apresentadas ao leitor. Cabe a ele identificá-
las e refletir sobre o conteúdo de forma analítica. 
Vejamos a charge a seguir: 
 
� Disponível em: < http://sintepp.org.br/ > 
Diante do que estudamos até aqui e da charge que acabamos de ver, 
percebemos que a estratégia de reflexão faz parte do processo interativo de 
leitura! 
Você se lembra de como discutimos essa questão na aula anterior quando 
tratamos da leitura e de como a retomamos agora em relação à escrita? 
Essas atividades de linguagem só produzem sentido por meio de tal interação, 
quando o interlocutor processa a mensagem que recebeu – oral ou escrita – 
para fins de interpretação e de construção do conhecimento. 
Na charge, por exemplo, diferentemente do artigo que lemos anteriormente, a 
crítica ao político é feita de forma clara, mas o interlocutor só processa a 
mensagem, através de sua interpretação. 
Atividades	de	linguagem	no	mundo	dos	negócios	
Vamos, analisar, agora, o estudo de caso proposto para esta aula – Dove: 
Evolution of a brand . O objetivo é analisar as atividades de linguagem no 
mundo empresarial. 
O texto relata a época em que o fabricante Unilever pretendia buscar uma 
identidade da marca Dove voltada para a beleza real. 
O texto relata a época em que o fabricante Unilever pretendia buscar uma 
identidade da marca Dove voltada para a beleza real. 
Como a marca possuía formas descentralizadas, conforme a região geográfica 
em que atuava, era necessário haver uma identidade que abrangesse 
diferentes locais, mas com o objetivo de levar um único conceito do produto, 
que apresentava benefícios funcionais. 
 
A publicidade foi construída, então, para “projetar honestidade e autenticidade”, 
e a campanha para realizar essa missão preferiu utilizar mulheres comuns: 
modelos que apresentavam alguma imperfeição no rosto – como sinais de 
idade avançada, por exemplo. 
De acordo com o texto, a Unilever tinha a intenção de ultrapassar a 
funcionalidade e de criar um ponto de vista para atingir diretamente o cliente, 
de modo que ele construísse uma ideia do produto. 
Já aqui, constatamos o trabalho de interação com o outro – no caso, a marca 
interage com o consumidor em potencial. 
No mundo da propaganda, uma ideia positiva é vendida ao cliente para criar e 
confirmar um conceito projetado pela proposta da empresa – resultado da 
produção de uma campanha, ou seja, de um ponto de vista sobre determinada 
marca. 
O consumidor passa, então, a idealizar um produto e a tomar decisões de 
compra por si só, a partir desse ponto de vista que o permite fazê-lo. Foi dessa 
forma que a Unilever planejou a campanha da marca Dove. 
Em termos de linguagem, todo este trabalho cognitivo auxiliou a formação do 
conceito de uma identidade – as conclusões a respeito do produto, as 
deduções e a tomada de decisão do consumidor –, o que nos remete ao 
processo de leitura. 
Como você percebeu, realizamos atividades de 
linguagem em qualquer situação: seja no 
cotidiano, seja no ambiente de trabalho. 
Atividades	
1. Em uma sociedade letrada, a escrita promove aspecto positivo para quem a 
domina, pois: 
a) Apresenta ideias verdadeiras e coerentes. 
b) Figura como um exercício necessário que auxilia o equilíbrio mental. 
c) Representa um amontoado de ideias que nem sempre são verdadeiras. 
d) Produz satisfação, exercita o cérebro, e isso acaba transparecendo em 
diversas situações. 
e) É uma forma de comunicação complexa que exige organização do 
pensamento – por isso, quem a produz de modo eficiente goza de prestígio. 
 
Gabarito 
Parabéns! Você acertou! 
A atividade de escrita exige prática, reflexão e adequação de linguagem aos 
contextos em que o texto é empregado. 
2. A escrita NÃO deve ser encarada como tarefa que compreende, 
essencialmente, o conhecimento do alfabeto e das palavras, porque representa 
a materialização: 
a) Do universo da língua. 
b) Do pensamento somente. 
c) Do pensamento através da língua. 
d) Do pensamento baseado em uma intenção. 
e) Do pensamento encadeado através de elos coesivos. 
 
Gabarito 
Parabéns! Você acertou! 
Como parte de um processo cognitivo, a escrita segue etapas que ultrapassam 
o simples conhecimento do alfabeto ou a combinação sintática das palavras. 
3. Analise a seguinte afirmação: 
 
"A avaliação do texto escrito deve considerar somente os aspectos 
ortográficos da língua". 
 
De acordo com o que estudamos ao longo desta aula, essa ideia está: 
a) Incorreta, afinal, o texto bem escrito dispensa a ortografia. 
b) Correta, afinal, o texto representa o pensamento de forma escrita e precisa 
considerar a ortografia. 
c) Correta, afinal, o texto necessita ser avaliado de acordo com as regras da 
gramática formal da língua em que é escrito. 
d) Correta, afinal, o texto necessita ser avaliado de acordo com a ortografia, a 
coesão e a coerência das ideias nele presentes. 
e) Incorreta, afinal, o texto bem escrito é aquele que valoriza não apenas os 
aspectos gramaticais da língua, mas a coesão e a coerência das ideias nele 
presentes. 
 
Gabarito 
Parabéns! Você acertou! 
Elaborar um bom texto implica considerar as questões gramaticais da língua, 
os aspectos semânticos, a organização textual, o público a que se destina e 
outros aspectos que ultrapassam o simples conhecimento da norma culta do 
idioma em que é escrito. 
4. Analise a seguinte afirmação:"Há legitimidade na escrita abreviada de mensagens enviadas por e-mails ou 
por redes sociais em função do contexto em que é usada". 
 
De acordo com essa ideia: 
a) Esse tipo de escrita pode ser transposto para qualquer contexto. 
b) Essa escrita é tipicamente usada por jovens – por isso, é legítima. 
c) Essa escrita é sempre válida, independente do contexto em que é 
empregada. 
d) A escrita apresenta novidades que devem ser incorporadas em todos os 
contextos. 
e) Os contextos que permitem esse tipo de escrita não devem ser confundidos 
com aqueles que exigem o uso da norma culta da língua. 
 
Gabarito 
Parabéns! Você acertou! 
O universo da escrita apresenta contextos formais, semiformais e informais. 
Cabe a nós usarmos a linguagem adequada de acordo com cada um deles. 
5. A parceria entre leitura e escrita fica mais evidente quando entendemos que: 
a) A leitura produz prazer, assim como a escrita. 
b) Todo contato visual com palavras e as construções de ideias na leitura são 
transportados para a escrita. 
c) A leitura informa e auxilia a elaboração do pensamento, e a construção da 
escrita necessita dessa organização. 
d) A leitura informa, e a escrita serve para a comunicação. 
e) A escrita pode ser desenvolvida sem a prática da leitura. 
 
Gabarito 
Parabéns! Você acertou! 
Devemos associar a prática de leitura com as atividades de escrita, afinal, uma 
influencia a outra. 
6. Analise a seguinte situação... 
 
Em uma conversa de domingo, pela manhã, meu pai disse: 
 
– As notícias dos jornais não contam só os fatos, mas querem fazer a gente 
pensar do jeito delas. 
De acordo com a fala do pai, através do gênero textual notícia de jornal, a 
imprensa: 
a) Relata histórias apenas. 
b) Conta fatos e emite opiniões. 
c) Produz matérias sensacionalistas. 
d) Reflete sobre os fatos do cotidiano 
e) Apresenta informações para fins de convencimento. 
 
Gabarito 
Parabéns! Você acertou! 
Todos os gêneros textuais apresentam uma organização discursiva específica. 
7. Existem inúmeras formas de organizar os textos, o que resulta em distintos 
gêneros textuais. Isso ocorre porque cada texto é: 
a) Adaptado em função do interlocutor. 
b) Construído de acordo com seu objetivo. 
c) Adaptado e organizado em função de seus propósitos. 
d) Organizado em função do público heterogêneo a que se destina. 
e) Construído de acordo com seu objetivo e com o público que pretende atingir. 
 
Gabarito 
Parabéns! Você acertou! 
A elaboração de textos não é simplesmente um exercício de escrita, mas exige 
uma organização determinada em função do objetivo que pretendemos 
alcançar. 
8. De acordo com o que estudamos ao longo desta aula, é possível diferenciar 
o conto da crônica a partir: 
a) De suas estruturas narrativas. 
b) De elementos linguísticos presentes em suas estruturas textuais. 
c) De seus elementos narrativos e do contexto em que as histórias acontecem. 
d) Da base de suas narrativas – o relato do conto fundamenta-se nos fatos do 
cotidiano. 
e) Da base de suas narrativas – o relato da crônica fundamenta-se nos fatos do 
cotidiano. 
 
Gabarito 
Parabéns! Você acertou! 
No conto, os eventos narrados podem ser reais ou fictícios. Já na crônica, o 
relato baseia-se nos fatos do cotidiano. 
9. Os gêneros receita e manual apresentam o seguinte aspecto comum: 
a) Linguagem informal. 
b) Traço injuntivo, instrucional. 
c) Linguagem de fácil compreensão. 
d) Forma de tratamento afetivo com o leitor e próximo a ele. 
e) N.R.A. 
 
Gabarito 
Parabéns! Você acertou! 
Os gêneros textuais apresentam traços específicos em função de seu objetivo, 
mas alguns podem apresentar aspectos em comum, como é o caso da receita 
e do manual. 
10. O gênero artigo científico possui as seguintes características: 
a) Linguagem semiformal e vocabulário simples. 
b) Personagens, local, fatos, tempo e verbos de ação. 
c) Linguagem formal e escrita com proximidade ao leitor. 
d) Linguagem formal e escrita com distanciamento do autor. 
e) Linguagem semiformal e escrita com construções sintáticas simples e 
diretas. 
 
Gabarito 
Parabéns! Você acertou! 
O gênero textual artigo científico é desenvolvido, geralmente, com base em 
resultados de estudos e de pesquisas, e publicado em revistas ou periódicos 
especializados em determinada área do conhecimento. Disso resulta a 
exigência de elaborá-lo em linguagem formal, de acordo com a norma culta da 
língua.

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