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Complexo de Golgi, Vias Secretórias, Endocíticas e Lisossomos

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Complexo de Golgi, Vias Secretórias, Endocíticas e Lisossomos 
 
1- Quais são as organelas envolvidas na via biossintética secretória? 
A primeira é o retículo endoplasmático, e a segunda, é o complexo de Golgi. O complexo de 
Golgi, além de ser uma organela biossintética, funciona como uma importante estação de 
endereçamento de substâncias que por ela passam. 
 
2- Por que as substâncias sintetizadas no Retículo Endoplasmático precisam passar pelo 
Complexo de Golgi? 
O complexo golgiense é uma importante organela das células eucariontes e apresenta-se em 
maior quantidade naquelas especializadas no processo de secreção. É nessa organela que 
muitas substâncias produzidas no retículo endoplasmático, como proteínas, são modificadas, 
armazenadas e endereçadas. 
 
3- Fale a respeito das faces do CG e como as moléculas transitam entre as várias cisternas do 
complexo de Golgi. 
O complexo golgiense é uma estrutura polarizada, sendo possível observar que as pilhas 
apresentam duas faces distintas, uma face denominada cis e uma face denominada trans. A 
face cis está voltada para a região próxima ao retículo endoplasmático, enquanto a face trans 
é observada do lado oposto. O conjunto de vesículas achadas dispostas entre as duas faces é 
chamado de cisternas medianas. 
 
4- Após a passagem pelo Golgi, quais os possíveis destinos das proteínas? 
Do Complexo de Golgi (ainda por transporte vesicular), as proteínas podem alcançar o 
exterior celular (por secreção), membrana plasmática, lisossomo, ou outras partes do sistema 
de endomenbranas. 
 
5- Em relação ao processo de secreção, diferencie a secreção constitutiva da regulada? Cite 
exemplos. 
A via secretora constitutiva opera em todas as células eucarióticas, sendo caracterizada por 
um contínuo transporte vesicular da rede trans de Golgi para membrana plasmática. 
Nas vias reguladas, as moléculas são estocadas tanto em vesículas secretoras como em 
vesículas sinápticas, as quais não se fundem à membrana plasmática para liberar seus 
conteúdos até que um sinal apropriado seja recebido. 
 
6- As proteínas residentes do RE que chegam até o CG são reconhecidas e retornam para o 
RE. Explique o mecanismo molecular que permite esse retorno. 
No RE, as proteínas dobram-se nas suas formas corretas e podem também ter grupos de 
açúcares ligados à elas. A maioria das proteínas é então transportada para o complexo de 
Golgi, em vesículas membranosas. Algumas proteínas, no entanto, precisam ficar no RE e 
fazer seu trabalho ali mesmo. Essas proteínas têm aminoácidos marcadores que asseguram 
que elas sejam trazidas de volta para o RE se "escaparem" para dentro do Golgi. 
 
7- Qual a sinalização molecular ao longo do Complexo de Golgi que permite o endereçamento 
de proteínas para o sistema lisossômico? 
As proteínas são enviadas para outros destinos se contiverem os marcadores moleculares 
certos. Por exemplo, as proteínas destinadas aos lisossomos têm marcador molecular 
consistindo de um açúcar com um grupo fosfato aderido. No complexo de Golgi, as proteínas 
com marcadores são organizadas nas vesículas destinadas aos lisossomos. 
 
8- As proteínas que saem do CG com destino ao lisossomo são biologicamente ativas? 
Justifique. 
Os glicoconjugados são moléculas biologicamente ativas de proteínas com 
glicosaminoglicanos (proteoglicanos), com esfingolipídeos (glicolipídeos) e com 
oligossacarídeos ligados a uma proteína (glicoproteínas). 
 
9- Desenhe a rota da produção e transporte de uma proteína integral da membrana 
citoplasmática (indique cada compartimento). 
 
 
10- Observando a figura abaixo, responda: Como as vesículas de transporte reconhecem a 
membrana-alvo? Descreva o processo. 
Apesar da variedade de proteínas envoltórias (coat proteins) que estão associadas ao 
processo de formação e transporte vesicular intracelular, a fusão de todas as vesículas com 
suas respectivas membranas-alvo possuem muitas características em comum. Em todos os 
casos, para garantir que o tráfego para as membranas seja efetuado de maneira correta, as 
vesículas necessitam de uma alta seletividade para garantir sua fusão à membrana-alvo 
específica. Essa fusão ocorre após a despolimerização das proteínas envoltórias e aparenta 
envolver um conjunto fixo de proteínas que controlam a sinalização dessas vesículas, 
assegurando que o alvo certo seja alcançado e ativando o próprio processo de fusão. 
 
11- O ferro é essencial e necessário a todas as células. Ele é necessário, por exemplo, para a 
síntese de grupos heme e centros de ferro-enxofre que fazem parte do sítio ativo de muitas 
proteínas envolvidas nas reações de transferência de elétrons; ele também é necessário na 
hemoglobina, a principal proteína dos eritrócitos. O ferro é capturado pelas células pela 
endocitose mediada por receptor. O sistema de captação de ferro tem dois componentes, 
uma proteína solúvel denominada transferrina, que circula na corrente sanguínea, e um 
receptor de transferrina – uma proteína transmembrânica que é continuamente endocitada 
e reciclada na membrana plasmática. Íons de Fe se ligam à transferrina em pH neutro, mas 
não em pH ácido. A transferrina se liga ao receptor de transferrina em pH neutro somente 
quando possui um íon Fe ligado, mas se liga ao receptor em um pH ácido mesmo na ausência 
de ferro ligado. A partir dessas propriedades, descreva como o ferro é capturado. 
A interação Tf-TfR é facilitada pelo pH extracelular de 7,4 e a partir dessa ligação inicia-se o mecanismo 
de captação de ferro pela célula. O complexo Tf-TfR-HFE é internalizado por endocitose. Dentro do 
endossoma, a bomba de prótons dependente de ATP encarrega-se de reduzir o pH, facilitando a 
liberação do ferro da Tf, que permanece ligado ao seu receptor e o complexo apoTf-TfR-HFE é 
reciclado de volta à superfície celular, quando então a apo-Tf é liberada do TfR. O ferro do endossoma 
atravessa a membrana da vesícula e alcança o citoplasma. A proteína DMT-1 é essencial para o efluxo 
do ferro do endossoma para o citoplasma. O ferro liberado pela Tf no endossoma está na forma férrica 
(Fe3+) e a DMT-1 tem grande afinidade pelo Fe2+. Uma ferriredutase recentemente identificada e 
denominada Steap 3 é responsável pela redução do ferro liberado pela Tf, que será então transferido 
para o citosol pela DMT-1. A incorporação do ferro ao anel de protoporfirina irá formar o heme, que 
em combinação com as cadeias de globina formarão a molécula de Hb.