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Forças Impulsivas Introdução Pela 2º lei de Newton, tem-se o momento linear(momentum) de uma partícula quando uma força resultante F atua sobre a mesma. Essa por sua vez varia com tempo em inúmeras situações. Considerando que o momento linear de uma partícula muda de Pi para Pf nos respectivos instantes Ti e Tf, a variação Delta p do momentum é: ∆𝑝 = 𝑝𝑓 − 𝑝𝑖 = ∫ 𝐹𝑑𝑡 𝑡𝑓 𝑡𝑖 O Vetor impulso, I, de uma força F que atua sobre um corpo em um intervalo de tempo é definido por: 𝐼 = ∫ 𝐹𝑑𝑡 = ∆𝑝 𝑡𝑓 𝑡𝑖 𝐼 = 𝑚𝑣𝑓 − 𝑚𝑣𝑖 Portanto, o impulso da força resultante que atua em um corpo é igual a variação do momento linear do mesmo, causada pela força. O resultado é conhecido do como Teorema do Impulso-Momentum. Nesse experimento vamos estudar o comportamento da força de tração que um fio faz em um objeto preso nele quando esticado bruscamente. Objetivo Medir e analisar Aa força de tração sobre um fio ao ser esticado bruscamente. Material utilizado: Objeto de massa (50 +/- 0,5 )g, fio de nylon, fio de algodão, régua milimetrada , sensor de força e computador conectado ao sensor de força com interface e software. Procedimento Considerando o objeto preso a extremidade de um fio e com a outra extremidade presa a ao sensor de força, ao elevarmos o objeto a uma determinada altura e soltar, a queda é bruscamente interrompida quando o fio e esticado ( Figura 1). A força que atua no fio é registrada pelo sensor em um gráfico de Tensão em Função do tempo no computador. A força varia com o tempo e tem curtíssima duração Figura 1 Resultados A energia mecânica é definida como a soma das energias cinética e potencial, nesse experimento a mesma é conservada. No momento que o objeto começa a ser puxado pelo fio a energia potencial é igual a zero, com isso temos que energia mecânica é igual a energia cinética. Como a energia mecânica é igual desde o lançamento até ser puxada pelo barbante temos que: Ep = Ec mgh = ½(mv2) v= √2𝑔ℎ Considerando os dados fornecidos pelo roteiro: V = √2.9,78.0,2 m/s V =1,98 m/s +/- 0,4 m/s Já a velocidade do objeto no instante em que o fio deixa de exercer a força sobre ele pode ser calculado tendo-se em mente a definição do impulso. Para o fio de algodão: I= Pf-Pi I=mvf-mvi I=m(vf-vi) Vf=I/m+vi Porém , Vf é no sentido contrário de Vi: Vf=I/m-vi Vf=2,02m/s +/- 0,9 m/s O erro foi calculado usando a equação: ∆𝑣𝑓 = √( 𝑑𝑣𝑓 𝑑𝐼 ) 2 ∗ (∆𝐼)2 + ( 𝑑𝑣𝑖 𝑑𝑚 ) 2 ∗ (∆𝑚)2 + ( 𝑑𝑣𝑓 𝑑𝑣𝑖 ) 2 ∗ (∆𝑑𝑣𝑖)^2 Como não há energia potencial assim que o fio para de fazer força no objeto, a variação de energia é a variação da energia cinética. ∆𝐸 = 0,001 ±/0,02 𝐽 Erro calculado: ∆𝐸 = √( 𝑑∆𝐸 𝑑𝑚 ) 2 ∗ (∆𝑚)2 + ( 𝑑∆𝐸 𝑑𝑣𝑓 ) 2 ∗ (∆𝑣𝑓)2 + ( 𝑑∆𝐸 𝑑𝑣𝑖 ) 2 ∗ (∆𝑑𝑣𝑖)^2 Perda de energia (%): ∆𝐸 𝐸 = 0 Erro: ∆𝐸. = √( 𝑑% 𝑑∆𝐸 ) 2 ∗ (∆(∆𝐸)2 + ( 𝑑% 𝑑𝐸 ) 2 ∗ (∆𝐸)2 ∆% = 0,04 Logo temos que a perda de energia é = (0,001+-/0,04)%. Tempo de interação do fio de nylon com o objeto: ∆𝑡 = 𝑡𝑓 − 𝑡𝑖 ∆𝑡 = 0,826 − 0,799 ∆𝑡 = (0,027 +/−0,005) 𝑠 Tempo de interação do fio de algodão com o objeto: ∆𝑡 = 𝑡𝑓 − 𝑡𝑖 ∆𝑡 = 1,216 − 1,185 ∆𝑡 = (0,037 +/−0,005) 𝑠 Resposta da equação É mais conveniente soltar da corda número II, pois ela tem uma tensão máxima menor e um tempo de interação maior com a pessoa, o que faz com que a força transferida para a pessoa seja menor.
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