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Calcificação pato 1

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Calcificação ou mineralização patológica
 Se fosse fisiológica seria normal, como estamos falando de uma classificação heterofica nos tecidos
moles isso significa que é patológica.
 No plasma sanguíneo o cálcio quando está livre está ionizado ou está ligado a uma proteína. O fosfato de cálcio, hidróxido de cálcio ou cálcio ionizado puro são depositados em tecidos moles/frouxos/não ósseos como: pele, artérias, lesões de infarto, áreas de necrose de coagulação ou liquefativa. 
 O cálcio está em variados tecidos e pode ocorrer mineralizações em processos patológicos. pode se depositar em tecido previamente lesado ou normal e por isso podemos classificar a calcificação heterotrófica em categorias: distrófica/normal ou metastásica/difusa
 A calcificação distrófica sempre será local e vai afetar órgãos que já foram lesionados previamente pois devido a isso haverá fatores que favoreceram a deposição de cálcio nesse tecido (tecidos lesados e degenerados).
 Pela lei das massas cálcio e fosforo sempre estão em equilíbrio, no caso da distrófica não depende desse equilíbrio a calcificação. Apenas na metastática que ocorre com redução dos níveis séricos de cálcio e elevação dos níveis séricos de fosforo, sempre que há hipocalcemia as paratireoides produzem hormônios para chegar na isocalcemia. Na hipercalcemia a tireoide produz nas células C a calcitonina que diminui os níveis de cálcio. Diferente da distrófica, a calcificação metastática/geral/sistêmica/ afeta tecidos normais mas sempre quando ocorrer situações de hipercalcemia, porque aí leva saturação e o desequilíbrio de cálcio e fosforo e essa saturação sem resposta hormonal leva ao depósito do cálcio que pode se depositar em tecido inclusive lesados aumentando a calcificação distrófica mas independente disso em qualquer tipo de tecido.
Satilly Moura
Falando da distrófica: temos tecidos lesados previamente como por exemplo válvulas cardíacas inflamadas que pode ser por endocardite (mural, valvular e etc.) e nesse processo valvular pode ocorrer mineralização devido a tentativa de reparo da lesão.
A mineralização se atingir o tecido cutâneo pode ser chamada de calcinose cútis que pode ser cutânea ou circunscrita e no tecido cutâneo em caso de lesão do colágeno por desregulação endógena pode atrair cálcio livre que vem da matriz extracelular ou seja colágeno desnaturado atraindo cálcio igual a calcinose cutânea. Um exemplo de algo que pode desnaturar colágeno é o cortisol. Já a circunscrita tem predisposição genética como por exemplo o maltês e o pastor alemão. Quando a gordura subcutânea é lesada pode causar esteatonecrose e consequentemente a mineralização distrópica.
3 fatores que favorecem a C. Distrófica:
· 
alcanilidade do local
· aumento da fosfatase alcalina o que atrai carbonato de cálcio
· proteínas extracelulares que tem afinidade bioquímica pelo colágeno
	
	Se temos essas 3 condições, a mineralização ocorrerá com certeza, lembrando que quimicamente o próprio colágeno tem atração pelo cálcio.
O processo de mineralização distrófico principalmente pode acontecer em 2 aspectos/momentos importantes. O primeiro na fase de nucleação e o segundo na fase de crescimento onde o depósito acontece de forma passiva com muita possibilidade de ser progressivo. A fase de nucleação parece com a fase da formação da hidroxiapatita que é normal da formação do osso e ocorre de 2 formas, a primeira é intracelular com o cálcio se depositando na organela lembrando que o Ca está presente em todo o organismo atuando em diversos fatores inclusive na apoptose e nas comunicações sinápticas.
Vão se formando vesículas na matriz extracelular CHEIAS de cálcio e isso vai dando origem, é como se fosse o núcleo pra adsorção de novas moléculas de cálcio e vem outros fatores de forma auto catalitica já que esse processo é independente e aí através de proteínas como Osteopontina que tem muita afinidade com a oxalapatita e juntamente com vitamina D podem permitir o crescimento dessa deposição, muitas vezes há tanto cálcio na lesão que ocasiona aumento do tecido. consequentemente vamos tendo deposito de cálcio e fosforo.
Calcificação metastática:
Agora vamos pensar no distúrbio sistêmico do metabolismo cálcio fosforo que levará a hipercalcemia, o processo é semelhante mas é tudo controlado por um distúrbio. Enquanto houver o distúrbio se mantem o depósito mas vamos supor se o que causa isso é dieta e a dieta é corrigida a deposição passa mas o que ficou não sara mais.
 A calcificação metastática pode acontecer por diversos processos, exemplo na intoxicação de vitamina D que o metabólico ativo dela estimula os enterócitos a absorverem cálcio. Em animais por exemplo se ingerirem determinadas plantas que tem princípio ativo semelhante a vitamina D, estimula a absorção intestinal de cálcio e portanto leva a hipercalcemia.
 Outro motivo pode ser a osteólise que é a lise óssea que pode liberar cálcio levando a intoxicação. A intoxicação então pode ser por ingestão de plantas tóxicas calcinogênicas e lembrando que a metaplasia pode ser cartilaginosa ou óssea. 
QUANDO TEMOS HIPERCALCEMIA, OU SEJA, SATURAÇÃO DOS NÍVEIS SÉRICOS HAVERÁ DEPOSIÇÕES NOS TECIDOS NORMAIS
Outra situação advém do hiperparatireoidismo, a paratireoide secreta o paratormônio que tem como uma das funções vigiar a relação de cálcio e fosforo sistêmica.
 A função básica da paratireoide é retomando a isocalcemia e os mecanismos que ela utiliza são: paratormônio que aumenta a absorção óssea, na situação inversa ela faz o osso fazer osteolise osteocítica que é a remoção de sais de cálcio do osso pelo próprio osteócito controlado pelo paratormônio. a estrutura do osso é composta por osteoblastos que é a célula jovem e se torna osteócito e controla saída e entrada de cálcio no osso e o osteoclasto tem função de macrófago. segunda coisa que paratormônio faz é aumentar excreção intestinal do cálcio e terceiro é estimular excreção de fosfato sérico para chega no equilíbrio. 
. Em muitas espécies incluindo o homem o cálcio que saiu deixa trabéculas vazias e ossos que tem metabolismo muito rápido como os ossos da face são o que mais sofrem e aí fica o osso frágil e trabéculas finas e nesse local vazio vai substituindo por tecido fibroso o que leva a osteodistrofia fibrosa ou doença da cara inchada se tocar os ossos ele está abaulado, crescido, mas na verdade isso é o tecido conjuntivo substituindo o osso perdido. Temos caso por exemplo do cálcio saindo do osso que a mandíbula fica completamente flexível e podemos perceber isso em cachorros.
HOJE EM DIA DUAS COISAS SÃO SABIDAS, PRIMEIRO A CALCIFICAÇÃO ACONTECE EM VÁRIOS TECIDOS PORTANTO SISTÊMICO E DECORRE DE UMA HIPERFOSFALTEMIA ISSO APESAR DO PRODUTO CÁLCIO E FÓSFORO ELEVADO. SEGUNDA TEORIA COMPROVADA É QUE A MINERALIZAÇÃO QUE ACONTECE NESSA SITUAÇÃO É DISTRÓFICA E NÃO METÁSTASICA MESMO OCORRENDO INVASAO DOS TECIDOS PORQUE ANTES DA MINERALIZAÇÃO OCORREU LESÃO. 
Litíases = CALCULOS OU LITIASES DERIVAM DO GREGO/LATIM E LIT SIGNIFICA PEDRA. Temos as concreções endógenas que são formadas no próprio organismo por secreções do próprio organismo e gostam de ficar ductos de glândulas exógenas. Calculos tem diversas formas, tamanhos, constituições e consistências diferentes... depende do material inorgânico que é depositado sobre o orgânico e depende também da localização tipo as vezes pela loca ele pode ser massa solidificada livre já em outros casos não permite e é multifacetado.
Origem Endogena: 
Patogenia: corpos sólidos que se depositam em órgãos ocos ou ductos de células exócrina e ou se formam por grumos orgânicos que adsorvem minerais, produzido no próprio órgão por distúrbios de ph,reações inflamatórias e etc.
Então núcleo basal orgânico como mucinas e proteínas vão atraindo minerais e formam corpos solidificados.
Essa calculose ou litíase pode causar obstrução de ductos, e consequentemente o material que esse ducto expele, exemplo ducto biliar expele bile, a bile acumula. o ducto pode se expandirporque tem liquido acumulado, pode acontecer inflamações. pode haver atrofia daquela glândula por retorno do fluxo que danifica parênquima, também pode causar muitas lesões na mucosa desse órgão. inflamações bacterianas que levam a inflamação podem ser a causa da formação do calculo, assim como o próprio calculo que causa a lesão, ulceração pode causar uma infecção bacteriana. portanto a inflamação advinda de bactérias pode ser tanto a causa como a consequência.
Colocamos o sufixo litíase para o problema e lito para denominar o calculo. exemplo na vesícula biliar o processo é chamado cololitiase e o problema é colelitos. hepático é hepatolitiase e os cálculos são calculose hepática. urinários são urolitos, saliva é sialolitos, intestinais são enterolitos, vasculares são os arteriolitos e flebolitos nas veias.
Existem 2 etapas de formação dos urólitos, a inicial se dá no crescimento do núcleo cristalino que é o basal... existem 2 fatores para favorecer urólitos que é precipitação ou cristalização em casos de urina muito densa por exemplo que ao longo do tempo esses cristais vão se depositando sem a necessidade de haver núcleo. então urina hiperconcentrada continuamente faz com que com o tempo cristais sejam depositados ao longo do processo urinário. O outro fator depende da cristalização, existe um núcleo basal e existe uma alteração que atrai minerais fazendo com que haja formação desses urolitos, exemplo o ph da urina se sofrer alterações, infecções, exsudatos que geram mucina. Ou seja, a urina mesmo sem estar hipercristalizada forma urolito porque teve matriz básica. então presença de bactérias e maior concentração de minerais favorecem muito a urolotiase.
Cálculos formados principalmente na pelve renal, acabam prejudicando, rim está produzindo urina mas ela não está fluindo e isso vai provocando pressão retrógada no parenquima renal , então a parte anterior ao calculo vai dilatando com o acumulo de liquido e o parênquima vai sofrendo essa pressão e acaba atrofiando, perdendo sua estrutura anatômica e fisilogica e com isso em muitos casos de unilateraridade o rim se torna dilatado com perca do parênquima renal e isso de chama HIDRONEFROSE.
Origem Exógena:
Cálculos exógenos são também chamados de concreções ou benzoáres. Eles podem ser contiuidos por pêlos, lãs, que são os tricobenzoáres ou fitobenzoares ou fitoconcreções formados por fibras vegetais. podem ser massas insutas ou lisas, geralmente massas leves que seccionados tem laminação concêntrica porque vai havendo deposição e mineralização constantemente. 
 Tricobenzoares em Íleo terminal.

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