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o Força contrátil do coração temporariamente melhorada com o aumento da temperatura Temperatura corporal diminuída queda da frequência cardíaca O AUMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL (ATÉ CERTO LIMITE) NÃO REDUZ O DÉBITO CARDÍACO CAPÍTULO 10 EXCITAÇÃO RÍTMICA DO CORAÇÃO O SISTEMA EXCITATÓRIO E CONDUTOR ESPECIALIZADO DO CORAÇÃO Nodo sinusal gera impulsos rítmicos normais Vias internodais conduzem impulsos do nodo sinusal ao nodo atrioventricular Feixe atrioventricular conduz impulso dos átrios para os ventrículos Ramos direito e esquerdo do feixe de fibras de Purkinje conduzem impulsos para todas as partes dos ventrículos NODO SINUSAL (SINOATRIAL) Pequena faixa de tecido muscular cardíaco especializado Situado na parede posterolateral superior do átrio direito abaixo da abertura da veia cava superior Suas fibras se conectam diretamente às fibras musculares atriais potencial de ação se difunde imediatamente para a parede do músculo atrial Bibliografia e imagens: RITMICIDADE ELÉTRICA AUTOMÁTICA DAS FIBRAS SINUSAIS Autoexcitação descarga automática rítmica Nodo sinusal controla a frequência dos batimentos de todo o coração MECANISMOS DA RITIMICIDADE DO NODO SINUSAL Menor negatividade do potencial de repouso da membrana do nodo sinusal membranas celulares mais permeáveis à cálcio e ao sódio cargas positivas neutralizam parte da negatividade intracelular Maioria dos canais rápidos de sódio bloqueados somente canais lentos de sódio-cálcio podem se abrir o Potencial de ação nodal atrial ocorre mais lentamente que o potencial de ação do músculo ventricular AUTOEXCITAÇÃO DAS FIBRAS DO NODO SINUSAL Alta concentração de íons sódio no líquido extracelular íons tendem a vazar para interior das células lento aumento do potencial de repouso da membrana Vazamento inerente das fibras do nodo sinusal que causa a autoexcitação AS VIAS INTERNODAIS E A TRANSMISSÃO DO IMPULSO CARDÍACO PELOS ÁTRIOS Extremidades das fibras do nodo sinusal conectam-se diretamente ao tecido muscular atrial circundante o Potencial de ação se espalha por toda massa muscular atrial até o nodo A-V Faixas de tecido atrial presença de fibras condutoras especializadas o Banda interatrial anterior o Vias internodais anterior, média e posterior O NODO ATRIOVENTRICULAR E O RETARDO DA CONDUÇÃO DO IMPULSO DOS ÁTRIOS PARA OS VENTRÍCULOS Retardo permite que os átrios se contraiam e esvaziem seu conteúdo nos ventrículos antes que comece a sístole ventricular Responsáveis pelo retardo: o nodo A-V e suas fibras condutoras adjacentes Nodo A-V localizado na parede posterior do átrio direito, atrás da valva tricúspide Feixe A-V feixe de saída que atinge os ventrículos o Composto por múltiplos e delgados fascículos que atravessam o tecido fibroso que separa os átrios dos ventrículos Retardo total é de 0,13 segundos CAUSA DA CONDUÇÃO LENTA Reduzido número de junções comunicantes entre as sucessivas células de vias de condução há grande resistência para a passagem de íons excitatórios de uma fibra condutora para a próxima TRANSMISSÃO RÁPIDA NO SISTEMA DE PURKINJE VENTRICULAR Condução do nodo A-V, pelo feixe A-V, para os ventrículos é feita pelas fibras de Purkinje Fibras muito calibrosas Conduzem potenciais de ação com velocidades superiores transmissão quase instantânea do impulso cardíaco para todo o restante do músculo ventricular o Alta permeabilidade das junções comunicantes nos discos intercalados entre as sucessivas células que constituem as fibras o Apresentam poucas miofibrilas pouco ou nada se contraem durante a transmissão dos impulsos TRANSMISSÃO UNIDIRECIONAL PELO FEIXE A-V Feixe A-V é incapaz de conduzir potenciais de ação retrogradamente para os átrios a partir dos ventrículos (exceto em situações anormais) Barreira fibrosa entre átrios e ventrículos isolante que evita passagem do impulso dos átrios para os ventrículos por qualquer via que não a anterógrada pelo próprio feixe A-V DISTRIBUIÇÃO DAS FIBRAS DE PURKINJE NOS VENTRÍCULOS OS RAMOS DIREITO E ESQUERDO Feixe A-V se prolonga pelo septo interventricular em direção ao ápice cardíaco Divide-se nos ramos direito e esquerdo dividindo-se em ramos cada vez menores dispersam-se em torno de cada câmara ventricular e retornam à base do coração Extremidade finais das fibras de Purkinje penetram o miocárdio e ficam contínuas com as fibras musculares do coração Tempo para propagação do impulso = 0,03 segundos TRANSMISSÃO DO IMPULSO CARDÍACO PELO MÚSCULO VENTRICULAR Impulso atinge extremidade final das fibras de Purkinje -> transmitido a toda massa ventricular pelas próprias fibras musculares O músculo cardíaco se enrola em torno de cavidades cardíacas em espiral dupla impulso segue direção das espirais Transmissão do impulso do endocárdio para o epicárdio = 0,03 RESUMO DA DISPERSÃO DO IMPULSO CARDÍACO AO LONGO DO CORAÇÃO CONTROLE DA EXCITAÇÃO E DA CONDUÇÃO NO CORAÇÃO O NODO SINUSAL COMO MARCA-PASSO CARDÍACO Impulso nervoso normalmente se inicia no nodo sino atrial o Descarga mais rápida que a autoexcitação do nodo A-V e das fibras de Purkinje O nodo sinusal controla o batimento cardíaco porque sua frequência de descargas rítmicas é mais alta marca-passo do coração normal MARCA-PASSOS ANORMAIS MARCA- Ocasionalmente, alguma outra parte do coração desenvolve frequência de descargas rítmicas mais rápidas que a do nodo sinusal Marca- marca-passo em qualquer lugar que não seja o nodo sinoatrial o Produz sequências anormais da contração das diferentes partes do coração pode comprometer o bombeamento Bloqueio da condução do impulso cardíaco do nodo sinusal para as demais porções do coração Bloqueio A-V átrios continuam a se contrair com frequência do nodo sinoatrial novo marca- passo se desenvolve no sistema ventricular de Purkinje o Síndrome de Stokes-Adams retomada tardia dos batimentos do coração após haver bloqueio A-V repentino fibras de Purkinje demoram de 5 a 20 segundos para emitir pulsos ventrículo não bombeia sangue indivíduo desmaia O PAPEL DAS FIBRAS DE PURKINJE NA SINCRONIA DA CONTRAÇÃO DO MÚSCULO VENTRICULAR Todas as porções musculares dos dois ventrículos iniciam sua contração praticamente ao mesmo tempo o Bombeamento eficaz de ambos ventrículos depende dessa contração sincrônica CONTROLE DA RITMICIDADE CARDÍACA E CONDUÇÃO DE IMPULSOS PELOS NERVOS CARDÍACOS: OS NEVOS SIMPÁTICOS E PARASSIMPÁTICOS Nervos parassimpáticos distribuem-se majoritariamente para os nodos S-A e A-V Nervos simpáticos distribuem-se para todas as porções do coração, majoritariamente no músculo ventricular A ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA (VAGAL) PODE REDUZIR OU ATÉ MESMO BLOQUEAR O CORAÇÃO O Estimulação da inervação parassimpática liberação do hormônio acetilcolina o Diminuição do ritmo do nodo sinusal o Redução da excitabilidade das fibras juncionais A-V entre a muscularuea atrial e o nodo A-V lentificação da transmissão dos impulsos cardíacos para os ventrículos Estimulação leve e moderada reduz frequência cardíaca Estimulação intensa interrupção da excitação do nodo sinusal ou bloqueio da transmissão do impulso cardíaco dos átrios para os ventrículos pelo nodo A-V Escape ventricular quando batimento ventricular é interrompido por 5 a 20 segundos, fibras de Purkinje desenvolvem ritmo próprio MECANISMO DOS EFEITOS VAGAIS Liberação de acetilcolina aumenta a permeabilidade da membrana aos íons potássio aumenta negatividade no interior das células hiperpolarização tecidos menos excitáveis Nodo sinusal subida inicial do potencial de membrana sinusal, devida ao influxo de sódio e cálcio, demanda mais tempo para atingir limiar para excitação redução da frequência da ritmicidade dessas fibras sinusais Nodo A-V estado de hiperpolarização dificulta que as fibras que chegam ao nodo gerem eletricidade suficientepara excitação EFEITO DA ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA SOBRE O RITMO CARDÍACO E A CONDUÇÃO Efeitos opostos gerados pela estimulação parassimpática Aumento da frequência de descargas do nodo sinusal, aumento da velocidade de condução, aumento da excitabilidade em todas as porções do coração e aumento da força de contração de toda musculatura cardíaca MECANISMOS DO EFEITO SIMPÁTICO Liberação de norepinefrina estímulo dos receptores adrenérgicos beta-1, mediadores do efeito sobre a frequência cardíaca aumento da permeabilidade das fibras aos íons sódio e cálcio Nodo sinusal potencial de repouso mais positivo aumento da frequência cardíaca Nodo e feixes A-V torna mais fácil potencial de ação excitar as porções sucessivas do sistema condutor reduz tempo de condução entre os átrios e os ventrículos O ELETROCARDIOGRAMA NORMAL Registro da corrente elétrica que se propaga até a superfície do corpo derivada do impulso cardíaco Bibliografia e imagens:
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