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ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA DO PCT Indicadores de Segurança do Paciente: Avaliação e Gestão do Risco em Organizações de Saúde Indicadores de segurança do paciente “RASTREIAM PROBLEMAS QUE OS PACIENTES VIVENCIAM COMO RESULTADO DA EXPOSIÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E QUE SÃO SUSCETÍVEIS A PREVENÇÃO ATRAVÉS DE MUDANÇAS (SISTEMA OU DO PRESTADOR)” - orientar a formulação e a hierarquização de políticas; - monitorizar a melhoria de cuidados de saúde; - promover maior transparência das organizações de saúde; - que os usuários/utentes façam escolhas mais informadas. Um indicador é uma medida qualitativa ou quantitativa que permite conhecer em que nível determinado objetivo foi atingido. INDICA A DIREÇÃO A SER SEGUIDA: SINALIZADOR INDICADORES DE SEGURANÇA DO PACIENTE: indicador de desempenho que busca identificar, obter informação e monitorar a ocorrência de incidentes. “Uma atividade planificada e sistemática para identificar problemas ou situações que devem ser estudadas de forma profunda ou ser objeto de intervenção para melhorar” (Anvisa 2013). Um bom trabalho de gestão de riscos começa na organização dos dados sobre falhas em processos, incidentes, erros e eventos adversos. Eles devem ser estruturados em uma matriz de gravidade e frequência, para que se saiba quais problemas devem ser priorizados dentro da instituição. ANÁLISE → COMPARAÇÃO → AVALIAÇÃO → METAS ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA DO PCT Ao se utilizar um indicador de processo, busca-se avaliar o que foi feito em um paciente ao longo da prestação dos cuidados de saúde. Para ser válido, deve existir evidência demonstrando que os processos avaliados conduzem a melhores resultados para os pacientes. A humanização e a qualidade da atenção em saúde são condições essenciais para que as ações de saúde se traduzam na resolução dos problemas identificados, na satisfação das usuárias, no fortalecimento da capacidade das mulheres frente à identiûcação de suas demandas, no reconhecimento e reivindicação de seus direitos e na promoção do autocuidado. Avaliação e Gestão do Risco em Organizações de Saúde - organização de dados sobre falhas em processos, incidentes, erros e eventos adversos. - estruturação em uma matriz de gravidade e frequência, - priorizar problemas dentro instituição. - ferramentas preventivas e reativas. É preciso evitar que problemas ocorram. Para isso são necessárias ferramentas: - reativas: ex: análise de causa-raiz, ajuda a encontrar a causa tratável de um problema, já que estrutura a busca pela origem, diminui vieses de interpretação. → regra dos cinco por quês - preventivas: ex: Análise dos Modos e Efeitos de Falhas (FMEA), método sistemático e pró-ativo ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA DO PCT para avaliar um processo de forma a identificar onde e como ele pode falhar → na saúde: Healthcare FMEA (H-FMEA) ANÁLISE DA CAUSA RAIZ - REGRA DOS 5 PORQUÊS É necessário um método sistemático e pró-ativo para avaliar um processo de forma a identificar onde e como ele pode falhar , também é possível identificar e modificar partes do processo. Avaliar o impacto das FALHAS : identificar ferramentas preventivas e reativas. O modelo mais conhecido e amplamente utilizado para avaliar a qualidade dos cuidados de saúde: é o proposto por Donabedian (1988). tríade de Donabedian: ⇒ Estrutura: corresponde aos atributos dos setores em que os cuidados são prestados, o que inclui os recursos físicos, humanos, materiais e financeiros; ⇒ Processo: corresponde ao conjunto de atividades desenvolvidas durante a prestação de cuidados; ⇒ Resultado (outcome): corresponde ao efeito do cuidado no estado de saúde do paciente e das populações. Pode ser clínico (complicações), econômicos, custo direto e resultados. Modelo de melhoria contínua de processos, os ciclos de PDSA: -Plan (Planeje) -Do (Faça) -S (Estude) -Act or Adjust (Aja ou Ajuste) *Deve existir evidência demonstrando que os processos avaliados conduzem a melhores resultados. Comprovada evidência científica, os indicadores de segurança devem estar relacionados a situações com impacto sobre a saúde e segurança dos pacientes e possam ser influenciados por ações do sistema de saúde. E, sem dúvida, deve-se considerar a qualidade dos dados disponíveis e os custos envolvidos para a obtenção desses ou de novos dados. ESTRATÉGIA DE COMUNICAÇÃO E SEGURANÇA DO PCT Referências: - https://www.segurancadopaciente.c om.br/opiniao/gestao-de-riscos-sau de-ferramentas-metodologias/ - Sousa, Paulo (Org.) Segurança do paciente: criando organizações de saúde seguras./ organizado por Paulo Sousa e Walter Mendes. ─ Rio de Janeiro, EAD/ENSP, 2014. 208 p. : il. ; tab. ; graf. ISBN: 978-85-8432-015-8 - https://proqualis.net/ - Sousa, Paulo (Org.) Segurança do paciente: conhecendo os riscos nas organizações de saúde. / organizado por Paulo Sousa e Walter mendes. – Rio de Janeiro, EaD/ENSP, 2014. 452 p. : il. - MAIA, Christiane Santiago et al . Percepções sobre qualidade de serviços que atendem à saúde da mulher. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro , v. 16, n. 5, p. 2567-2574, May 2011 .Available from<http://www.scielo.br/scielo.p hp?script=sci_arttext&pid=S1413- 81232011000500027&lng=en&nr m=iso>. access on 21 Sept. 2020. https://doi.org/10.1590/S1413-8123 2011000500027. - Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, 3a edição, 2017
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