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VIA AEREA

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Antonio Henrique Riquelme 
 AULA 1- VIA AÉREA 
 
A- VIA AÉREA 
TRAUMA 
Lesão caracterizada por alterações estruturais ou fisiológicas provocadas 
por diversas formas de energia. 
- Mecânica 
- Elétrica 
- Térmica 
- Química 
- Irradiação 
 
ALC é no segundo pico. Hospital terciário. 
ATLS: Suporte de Vida avançado no Trauma 
Basea-se na premissa de que o atendimento inicial, dado de forma 
adequada e em tempo hábil, poderia melhorar o prognóstico de 
traumatizados graves. 
Tratar primeiro a maior ameaça à vida. 
A falta de diagnóstico definitivo nunca deve impedir a aplicação do 
tratamento indicado e a falta detalhada não é essencial para iniciar a 
avaliação e o tratamento. 
 
 
Antonio Henrique Riquelme 
 AULA 1- VIA AÉREA 
 
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA E REANIMAÇÃO 
1- Mencionar os preparativos necessários para facilitar a progressão 
rápida das medidas de avaliação e reanimação. 
2- Indicar a necessidade de vestir roupas apropriadas para proteção 
pessoal e do doente. 
3- Indicar as necessidade de despir o paciente , mas tomando as medidas 
de evitar a hipotermia. 
 
PRÉ-HOSPITALAR: 
- XABCDE 
Controle de sangramentos externos e do choque. 
Manutenção das vias aéreas e imobilização do doente 
Transporte imediato do serviço de atendimento hospitalar. 
-Identificação – Descrição cinética do trauma e condições da vítima. 
 
EXAME PRIMÁRIO – ABCDE 
A-Airway - vias aéreas com proteção da coluna cervical 
B- Breathing- respiração e ventilação 
C- Circulation – circulação com controle hemorragia 
D- Disability – incapacidade, déficit neurológico 
E- Exposure – exposição / controle ambiental 
 
A – VIA AREA E COLUN CERVICAL 
Etapa 1: assegurar que a via está permeável. 
- diagnosticar rapidamente uma obstrução seja por corpo estranho, 
fraturas faciais e mandibulares ou tranqueo laríngeas. 
1- tentar falar com o paciente? 
Não respondeu ou está com rebaixamento de consciência ou obstrução? 
Rouquidão? Trauma ou obstrução?? Corpo estranho? Trauma de face? 
Questões: 
- identificar as situações clínicas que envolve as vias áreas 
- Reconhecer os sinais e sintomas de obstrução aguda 
- Descrever as técnicas de obtenção e manutenção 
- Definir o significado de expressão das Vias Aéreas Definitiva 
- Listar as indicações para Intubação orotraqueal (IOT) em sequência 
rápida. 
INTRODUÇÃO: 
- Todo paciente traumatizado deve receber O2 suplementar. 
Acima de saturação de 94 entra no oxigênio. Ansioso ou dor, taquipneia 
pode levar a má ventilação. Cateter de 02 ou máscara de 02 (mínimo). 
- Morte são evitáveis por comprometimento da VA. 
Notar: 
- Taquipneia 
- Paciente conversa? = VA permeável ventilação intacta e oxigenação 
cerebral. 
Antonio Henrique Riquelme 
 AULA 1- VIA AÉREA 
 
- Paciente não responde? = Trauma na laringe (rouquidão, enfisema 
subcutâneo, fratura palpável) 
- Agitação pode ser causada por hipóxia x Torpor pode ser causada por 
hipercapnia (aumento do dióxido de carbono no sangue). 
- Cianose é sinal de hipoxemia. 
- Colocar Proteção da coluna – deve ser mantida até exclusão clínica ou 
radiológica de lesões. 
- As obstruções são causada por queda da língua ou corpos estranhos 
(rebaixamento de consciência causa o relaxamento da musculatura da 
hipofaríngea que sustenta a língua). 
- O Acesso das vias aéreas tem a finalidade de Permeabilizar, proteger 
contra bronquioaspiração e ventilar. 
PERMEABILIZAÇÃO 
1- Manobras manuais 
2- Equipamentos básicos 
3- Equipamentos avançados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
1- MANOBRAS MANUAIS 
I- CHIN LIFT – ELEVAÇÃO DE QUEIXO 
- Não deve ser feita com suspeita de lesão cervical. 
- Técnica: uma mão na fronte (para inclinar a cabeça para trás- 
Hiperextensão) e os dedos da outra no queixo da vítima (para deslocar a 
mandíbula para cima e frente). 
- Pode fazer em parada respiratória (evita a queda da língua). 
 
II- JAW THRUST – ELEVAÇÃO DA MANDÍBULA 
- PREVINIR a hiperextensão cervical. 
Técnica: Atrás ou ao lado, mantendo a imobilização da cabeça/pescoço, 
utiliza ao 3º, 4º e 5º dedos 
para deslocar a mandíbula 
para cima e com o polegares 
mantem a boca do paciente 
aberta. 
Ainda faz um pouco de 
hiperextensão cervical. 
 
 
Antonio Henrique Riquelme 
 AULA 1- VIA AÉREA 
 
III- ABERTURA DA BOCA 
- somente com vítima inconsciente, nunca usar em pacientes 
agitados devido ao risco de ser mordido. 
Técnica: Colocar o polegar nos incisivos inferiores e indicador nos 
superiores e sequencialmente realizar o movimento de abertura em 
tesoura. 
 
 
IV – REMOÇÃO DO CAPACETE E CONTROLE CERVICAL 
VI- MANOBRA DE HEIMLICH PARA DESENGASGAR 
 
2- EQUIPAMENTOS BÁSICOS 
I- CANULA OROFARINGEA 
- Plástico ou borracha, sua função é evitar a queda da língua sobre a 
parede posterior da faringe. 
- Guedell é a mais comum. 
Uso: Pacientes inconscientes e com ausência de reflexo de proteção das 
vias aéreas. 
Antonio Henrique Riquelme 
 AULA 1- VIA AÉREA 
 
A cânula deve ser adequada (distância entre a comissura labial e o ângulo 
da mandíbula), deve-se introduzir com o lado côncavo para cima e efetuar 
um giro de 180º quando a extremidade distal atender o palato mole. 
II- CÂNULA NASOFARINGEA: 
- É um tubo macio com 15cm de comprimento de borracha ou plástico 
Uso: Paciente com trismo (limitação de abertura 
bucal cuja etiologia está associada a diversos 
fatores tais como disfunção temporomandibular, 
complicações exodontias, lesão cancerosas, entre 
outras). 
Tamanho – ângulo da mandíbula a narina. 
Técnica: Introduzir pela narina, após ser lubrificado 
com geleia anestésica. 
Contraindicado: pacientes com trauma facial ou crânio. 
III- Aspiração das vias aéreas 
- Remoção de sangue, vomito e outros materiais. 
- Os rígidos são mais uteis para aspiração de urgência. 
- Os flexíveis são cateteres de aspiração. 
Técnica: monitorar o paciente com ECG, oxímetro de pulso e pré-oxigênio 
com máscara e bolsa. 
- Introduzir os dispositivos estéril de sucção sem aspirar e somente 
aspire na retirada de movimento rotatórios (não deve demorar mais de 10 
segundos) 
- Antes de repetir o paciente deve ser novamente oxigenado. 
Complicações: A mais comum é a hipoxemia pela interrupção da 
ventilação, mas pode causar arritmias cardíacas ou mesmo PCR por 
estímulo vagal. 
 
3- EQUIPAMENTOS AVANÇADOS 
Avaliação LEMON para intubação difícil. 
L – LOOK: Observe externamente e procure características que causam 
intubação ou ventilação difíceis (por exemplo, boca ou mandíbula 
pequena, sobre mordida grande ou trauma facial). 
E – EVALUATE: Avalie a regra 3-3-2 para permitir o alinhamento dos 
eixos faríngeo, laríngeo e oral e, portanto, a intubação simples, observe as 
seguintes relações: o A distância entre os dentes incisivos do paciente 
deve ser de pelo menos três dedos (3); o A distância entre o osso hioide e 
o queixo deve ser de pelo menos 3 larguras de dedos (3); o A distância 
entre o entalhe da tireoide e o assoalho da boca deve ser de pelo menos 2 
larguras de dedos (2). 
M - MALLAMPATI: Garanta que a hipofaríngea seja adequadamente 
visualizada. Esse processo é feito tradicionalmente avaliando a 
classificação de Mallampati. Em pacientes em decúbito dorsal, o clínico 
Antonio Henrique Riquelme 
 AULA 1- VIA AÉREA 
 
pode estimar a pontuação de Mallampati pedindo ao paciente para abrir a 
boca 
completamente 
e sobressair a 
língua; uma luz 
de 
laringoscopia é 
então brilhada 
na hipofaríngea 
por cima para 
avaliar a 
extensão da 
hipofaríngea 
que é visível. supra glóticos não protegem de broncoaspiração. 
 
O - OBSTRUCTION: Qualquer condição que possa causar obstrução das 
vias aéreas dificultará a laringoscopia e a ventilação. 
N – NECK: Mobilidade do pescoço é um requisito vital para a intubação 
bem-sucedida. Em um paciente com lesões não traumáticas, os médicos 
podem avaliar a mobilidade facilmente, pedindo ao paciente que coloque o 
queixo nopeito e estenda o pescoço para que ele esteja olhando para o 
teto. Pacientes que necessitam de restrição do movimento da coluna 
cervical obviamente não têm movimento do pescoço e, portanto, são mais 
difíceis de intubar 
 
 
Antonio Henrique Riquelme 
 AULA 1- VIA AÉREA 
 
I- MÁSCARA LARINGEA 
A máscara laríngea (ML) é um dispositivo supraglótico das vias aéreas 
dispensa o uso de laringoscópio. 
- A face convexa posterior da ML em contato com a parede da faringe e a 
anterior sobreposta as estruturas supraglótico (laringe) de forma a 
permitir a ventilação. 
Sua ponta se aloja sobre o esfíncter esofagiano superior. 
Indicação: IPCR, Apneia e insuficiência respiratória, depressão do 
sensório, ventilação sob pressão positiva por poucas horas (cirurgias 
eletivas), suporte básico de vida (BLS) quando os reanimadores não estão 
treinados pra a IOT. Suporte avançado da vida(ACLS) indicado nos casos 
de intubação traqueal difícil. 
Técnica: retire o dedo indicador de dentro da cavidade oral e introduza até 
que sinta a resistência 
elástica, posicionando-o no 
esfíncter esofágico 
superior. 
- O manguito deve-se 
inflado com o volume 
recomendado para cada 
tamanho. 
N3-20ml, N4- 30ml e N5 40 mls. 
- Enchimento retrocesso de 1 a 1,5 cms do tubo. 
Ventilação – ausculta e observação e fixe o tubo da máscara laríngea e 
coloque um protetor antimordedura. 
 
 
Cuidados: 
• A ML não previne regurgitação ou aspiração, portanto seu uso deve ser 
restrito a situações de urgência ou pacientes cirúrgicos que fizeram 
jejum. 
• Ao contrário da intubação traqueal, com o uso da ML a glote não é 
mantida aberta artificialmente, portanto níveis superficiais de anestesia 
podem levar a um laringoespasmo. Caso ocorram, aumente o 
relaxamento muscular. 
• Em caso de dúvida ou dificuldade quanto à ventilação do paciente ter 
sempre à mão material de intubação traqueal. Restrições ao uso da ML 
• Pacientes com maior risco de regurgitarem: 
• Baixa complacência pulmonar ou alta resistência à ventilação (fibrose, 
DPOC, obesidade mórbida, broncoespasmo, edema pulmonar, trauma 
torácico etc.); 
• Restrição da abertura da boca, com distância inter-incisivos menor que 2 
cm, 
• Patologias faríngeas 
• Obstrução ventilatória abaixo ou na laringe 
• Ventilação pulmonar seletiva; 
 
Antonio Henrique Riquelme 
 AULA 1- VIA AÉREA 
 
II- COMBITUBE 
Acesso as vias aéreas e a ventilação sem necessidade de intubação. 
- o Combitubo possui duas luzes e dois balonetes. 
A primeira luz = obturador de esôfago terminando em orifícios lateria 
acima de um balonete situado no terço superior. Os orifícios laterais 
permitem que o paciente seja ventilado quando o tubo está introduzido no 
esôfago. O balonete superior se destina a evitar o escapamento de ar pela 
orofaringe quando o tubo é posicionado no esôfago. 
A segunda luz funciona como um conduto de ar para os pulmões caso o 
tubo seja introduzido na traqueia, termina na extremidade distal do 
Combitubo. O balonete inferior pode ser utilizado para vedar o esôfago ou 
a traqueia dependo da posição obtida pelo tubo. 
Indicações: Manutenção das vias aéreas e ventilação de pacientes 
arreativos e com respiração deficiente. 
Vantagens 
• equipamento permite que profissionais de saúde não médicos ventilem o 
paciente através de bolsa com eficácia utilizando apenas uma das mãos. 
• Protege a via aérea do paciente da broncoaspiração maciça. 
• Segurança e facilidade da introdução do aparelho que é efetuada por 
técnica cega sem necessidade de laringoscopia. 
• Ausência de manipulação da coluna cervical. 
• Permite a ventilação não importando se o tubo é introduzido no esôfago 
ou na traqueia. 
Desvantagens 
Só pode ser utilizado em pacientes completamente arreativos. 
Técnica: 
• Efetuar tração da mandíbula para frente mantendo a cabeça e pescoço 
do paciente estabilizado em posição neutra. 
• Introduzir o tubo às cegas até a marcação. 
• Insuflar os dois balonetes com o volume de ar determinados nas 
instruções do fabricante. 
• Ventilar primeiro através da luz esofagiana, pois o tubo geralmente se 
direciona para o esôfago. 
• Verificar se ocorre expansão torácica durante a ventilação com ausência 
de ruídos gástricos. Caso haja expansão torácica continuar ventilando o 
paciente por esta luz. 
• Tentar a ventilação pela luz traqueal caso haja ausência de expansão 
torácica e presença de ruídos abdominais com a ventilação pela luz 
esofagiana. 
Antonio Henrique Riquelme 
 AULA 1- VIA AÉREA 
 
III- INTRODUTOR DE TUBO TRAQUEAL 
ESCHMANN 
- Indicado para via aérea quando as cordas 
visuais não visualizadas. 
- Laringoscopia – introduzindo as cegas 
 
IV- INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL 
É o método definitivo e de escolha para assegurar ventilação pulmonar 
adequada sem distensão gástrica ou risco de broncoaspiração. O tempo 
da manobra não deve ultrapassar 15 a 30 segundos e deve ser sempre 
precedido por oxigenação e ventilação do paciente com uso de máscara. 
Indicações de intubação endotraqueal: PCR, Apneia, Insuficiência 
respiratória, Depressão do sensório com perda da capacidade de proteger 
a via aérea, e Indicação de ventilação sob pressão positiva. 
Vantagens: 
- Controle definitivo da via aera. 
- Reduzir a incidência de aspiração pulmonar. 
- Não causa a distensão gástrica durante a ventilação. 
- Possibilitar a ventilação sob pressão positiva 
- Permite a toalete brônquica 
- Administração de medicamentos 
Complicações imediatas possíveis: 
- Perda da habilidade se não praticada. 
- Colocação errada do tubo no esôfago com má ventilação e indução de 
vomito. 
- Vômitos. 
- Aumento da pressão intracraniana, hipoxemia e arritmias durante o 
procedimento. 
 
Técnica: 
1. Separar e conferir todo material necessário descrito. 
2. Monitorar o paciente com cardioscópio, oxímetro de pulso e 
capnógrafo. Escolher tubo, lâmina de laringoscópio de tamanho 
apropriado e testar luz. 
3. Posicionar a cabeça do paciente sob um coxim fino. 
4. Fazer sedação, analgesia e relaxamento muscular conforme 
necessidade. 
5. Quando perceber o relaxamento, conferir a SaTO2p > 92% e parar 
ventilações. 
6. Segurar o laringoscópio com a mão esquerda e abrir a boca do 
paciente utilizando a mão direita. 
7. Em caso de trauma outro socorrista posicionado abaixo da linha 
dos ombros da vítima mantém o alinhamento da cabeça. 
8. Introduzir a lâmina do laringoscópio pelo lado direito da boca do 
paciente, rebater a língua para o lado esquerdo enquanto insere a 
Antonio Henrique Riquelme 
 AULA 1- VIA AÉREA 
 
lâmina do laringoscópio lentamente identificando as estruturas até 
visualizar a epiglote caída. 
9. Com lâmina curva dirigi-la para valécula (entre a língua e a 
epiglote) e elevá-la sem utilizar os dentes como fulcro, até 
visualizar as cordas vocais. Com lâmina reta suspender a epiglote 
e visualizar as cordas vocais 
10. A força no cabo do laringoscópio deve ser direcionada para cima e 
não como alavanca. 
11. Introduzir o tubo entre as cordas vocais até que esteja dentro da 
traqueia, guiar-se pelas marcações laterais do tubo em relação 
aos lábios (21 a 23 cm). 
12. A duração máxima do procedimento deve ser inferior a 30 
segundos ou guiado pela oximetria. 
13. Ventilar através do tubo , auscultar tórax (4 pontos) e epigástrio(1 
ponto), verificar se possível a capnografia (no caso de esôfago é 
zero). 
14. Fixar o tubo com fita e colocar um protetor de gaze ou cânula de 
Guedell para evitar mordedura do tubo. 
 
 
V- MANUSEIO CIRÚRGICO DE VIAS AÉREAS 
Indicado em emergências quando não se tem acesso as vias aéreas por 
meio de intubação endotraqueal. 
1 – Cricotireoidostomia - Opção cirúrgica empregada quando os outros 
métodos de acesso à via aérea falham ou estão contraindicados. 
Indicações: traumatismos faciais graves, lesões de coluna cervical e 
obstrução supra glótica completa de vias aéreas. 
Contraindicada:em pacientes com menos de 6 anos de idade. 
Técnica: 
1. Se as condições clínicas do paciente permitir, esterilize a área do 
procedimento e infiltre com anestésico local. 
2. Com sua mão não dominante localize com o dedo indicador a 
região central inferior da cartilagem tiroide, uma depressão. 
3. Incisar a pele com bisturi no sentido vertical logo abaixo da 
cartilagem tiroide sobre a membrana cricotireoidea. 
4. Localize a membrana com seu dedo indicador e com o mesmo 
bisturi faça uma incisão horizontal na cartilagem cricóide e abra-a 
com uma pinça Kelly em posição vertical. 
Antonio Henrique Riquelme 
 AULA 1- VIA AÉREA 
 
5. Insira uma cânula TQT ou um TOT número 7 na abertura da pinça 
Kelly e gire-a em posição vertical e complete a inserção do tubo 
com direção caudal e infle o cuff com 10 a 15 ml. 
Complicações: hemorragia, falso trajeto e enfisema subcutâneo. 
2- Traqueostomia : Procedimento de difícil execução e lento, que exige um 
socorrista com treinamento cirúrgico avançado. Raramente é indicado no 
âmbito da emergência sem planejamento.

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